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Situação de cárie no Brasil: S B BRASIL 2003 SB BRASIL 2010 05 ANOS Cariados=2,8 Cariados=2,3 12 ANOS CPO-D= 2,8 CPO-S=2,1 S/ CÁRIE 31% 44% ADOLESCENTES CPO-D=6,1 CPO-D=4,2 Redução de 26% no número de lesões cariosas desde 2003 Polarização da cárie dentária: Tendência à estabilização dos níveis de cárie (anos 90 minoria suscetível ou grupo de polarização Estratégias preventivas tradicionais parecem não ter força suficiente para garantir o mesmo resultado para todos os indivíduos Conceito: A cárie dentária é uma doença dependente do biofilme dental e da exposição frequente a açúcar, que silenciosa e progressivamente, dissolve os minerais dentais ¨” (tenuta, chedid e cury, 2012) Etiologia: Cárie da primeira infância: Aparecimento súbito Evolução rápida Afeta dentes na sequência de erupção Nível sócio econômico Doenças associadas Consumo exagerado de sacarose Mamadeiras noturnas Má higiene oral Transmissão precoce? Cárie da primeira infância definida pela presença de uma ou mais superfícies cariadas (com ou sem cavidades), perdidas (por cárie) ou restauradas em qualquer dente decíduo em uma criança até 5 anos Cárie severa na infância ocorrência de qualquer sinal de cárie em crianças menores de 3 anos Cárie da severa infância: O leite materno é um fator de risco para o desenvolvimento da cárie? Diagnóstico: Atividade de cárie: É a velocidade com que a dentição é destruída pela cárie Risco de cárie: Descreve até que ponto uma pessoa, em determinada época, corre o risco de desenvolver lesões cariosas Probabilidade do aparecimento de novas lesões em um determinado período Cárie dentária Layara Aquino Risco de progressão de lesões já existentes para estágios mais severos CARIOGRAMA Fatores etiológicos primários Ilustra risco de cárie Avaliação não matemática Não substitui o profissional COMO? Avaliação clínica de fatores associados ao risco de cárie; Avaliação subjetiva feita pelo clínico; classificação em alta, média e baixo risco FATORES ASSOCIADOS AO RISCO DE CÁRIE, QUAL A FORÇA DA EVIDÊNCIA? Crianças maiores de 5 anos Experiência passada de cárie: Cavidades; presença de lesão de cárie até 3 anos; ingestão de líquido açucarado durante a noite; amamentação prolongada; condição sistêmica Uso de dentifrício não fluoretado ou de baixa concentração Dentes em erupção (primeiros molares permamenetes) Dentes com hipomineralização / hipoplasia Algumas condições sistêmicas Ingestão frequente de sacarose Contagem s. Mutans Higiene oral Capacidade tampão/ fluxo salivar Nível socioeconômico Proposta para prática clínica 1 FATOR: ALTO RISCO: Retorno em 4 meses 2 FATORES: ALTO RISCO: Retorno em 12 meses 1 FATOR: MÉDIO RISCO: Retorno em 8 meses NENHUM FATOR: BAIXO RISCO AVALIAÇÃO DO RISCO INDIVIDUAL DO PACIENTE: Trabalhar com fatores críticos; tempo de retorno; O risco do paciente é dinâmico, portanto, a avaliação é feita na primeira visita do paciente e refeita durante os retornos de forma periódica ANAMNESE: História médica História odontológica Dieta Hábitos de higiene EXAME INTRAORAL: História passada de cárie (CEO-D CPO-D) Quantidade de placa Quantidade, qualidade, localização da placa Condições gengivais e periodontais Nichos de retenção de placa Localização e características das lesões cariosas Qualidade do tratamento anterior Alterações de cor, translucidez, brilho e textura Atividade de cárie Controle e redução da atividade: ICDAS: o ICDAS possibilita os processos de detecção, avaliação, diagnóstico e monitoramento das lesões cariosas, bem como o planejamento de um tratamento abrangente da doença cárie centrado no paciente (PITTS 2012) Mancha branca Ativa Opaca Rugosa Inativa Brilhante Lisa ICDAS Estágios Hígido Estágio inicial Estágio estabelecido Estágio avançado ICDAS termos Hígido Primeira alteração visual no esmalte Mudança visual distinta no esmalte Cavitação localizada apenas em esmalte Sombreamento da dentina subjacente Cavitação em esmalte com exposição de dentina Cavitação extensa exposição de dentina ICDAS códigos 0 1 2 3 4 5 6 ICDAS atividade Elemento sadio ATIVA: Esmalte com opacidade, esbranquiçado, amarelado, perda de brilho e rugosidaade e leve sondagem. Área de estagnação de placa INATIVA: Esmalte esbranquiçado, amarronzado ou escurecido, com aspecto brilhante, duro e liso à leve sondagem. Fora de regiões de acúmulo de placa Provavelmente ativa ATIVA: Cavidade mostrando o fundo tecido amolecido à sondagem INATIVA: Cavidade mostrando ao fundo aspecto brilhante e duro à sondagem TRATAMENTO S/tratamento O Tratamento das lesões vai depender da atividade ou não da lesão, geralmente quando estão ativas e estão localizadas apenas em esmalte é optado pelo tratamento não restaurador, em dentina (4, 5, 6) irá depender tanto de atividade quanto histórico do paciente. ODONTOLOGIA MINIMAMENTE INVASIVA: NÃO INVASIVA: Controle de dieta, de biofilme e da mineralização MICRO INVASIVA: Selamento e infiltrantes INVASIVA: Tratamento restaurador MISTA: Tratamento não restaurador; Hall Technique; Critérios para o tratamento restaurador: Sintomas de dor pulpar Comprometimento estético Fracasso nas tentativas anteriores de deter a lesão Cárie secundária ativa envolvendo a dentina Prejuízo da oclusão ou função Problemas associados a um defeito no contorno do dente ou restauração Saúde dos tecidos periodontais prejudicada Exame/ diagnóstico Cárie ativa presente TTO: OHO; OD; SELANTE Há necessidade de restaurar? Sim Restauraçã o Não Nada Cárie atia ausente Existe risco de lesão Sim medidas de prevenção Não Nada
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