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CITOLOGIA

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CITOLOGIA
Subtitle
Robertis e Hib (2006, p. 1): “a célula é a unidade estrutural e funcional fundamental dos seres vivos, assim como o átomo é a unidade fundamental das estruturas químicas. Se, por algum meio, a organização celular for destruída, a Função da célula também será alterada”.
A célula é organizada, ela é delimitada por uma membrana contendo uma pequena massa de protoplasma (citoplasma e núcleo). O citoplasma e o núcleo não só apresentam funções distintas, como também trabalham juntos para manter a viabilidade da célula e contribuir para a sobrevivência do organismo.
TEORIA DA CÉLULA
O termo “célula” só surgiu em 1665, quando o cientista inglês Robert Hooke publicou a obra Micrographia. Contudo, foi em 1663 que Hooke iniciou suas pesquisas, com o intuito de descobrir o que fazia da cortiça um material tão leve e flutuante. Por meio de cortes bem finos da cortiça, foi possível visualizar, nas lentes de aumento do microscópio, que ela é formada por um grande número de cavidades preenchidas por ar. Ele chamou cada cavidade oca de cell. 
A Citologia teve início com a invenção do microscópio, aparelho capaz de fazer objetos pequenos parecerem muito maiores. Por esse motivo, tornaramse imprescindíveis para a visualização das células. A maioria das células possui diâmetro que varia entre 1 a 100 μm e o ser humano tem a capacidade de visualizar a olho nu somente objetos de aproximadamente 200 μm de tamanho.
Existem dois tipos básicos de microscópios: ÓPTICOS E ELETRÔNICOS.
Um microscópio óptico apresenta um poder de resolução de aproximadamente 0,2 μm, tornando possível visualizar tamanho e formas celulares e também algumas estruturas celulares internas.
O microscópio óptico é formado basicamente por duas regiões, uma mecânica e uma região óptica. A mecânica exerce a função de suporte e controle do componente óptico, enquanto que essa é constituída por um sistema de lentes
O microscópio eletrônico de transmissão possui maior poder de resolução que o microscópio óptico. Dessa forma, é possível visualizar a ultraestrutura celular e a matriz extracelular
COMPONENTES QUÍMICOS DAS CÉLULAS
Os componentes químicos das células são classificados em:
● Inorgânicos – água e minerais.
● Orgânicos – ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e proteínas
ÁGUA
A água dissolve uma enorme quantidade de tipos de substâncias, sendo conhecida como um dos melhores solventes. Sua principal função é o transporte de substâncias e é pelo constante movimento das moléculas em solução que a água auxilia na ocorrência de reações químicas, ou seja, no metabolismo da célula.
Além disso, através da transpiração, mantém-se a temperatura de animais e plantas terrestres, pois a evaporação de água na superfície do corpo retira o excesso de calor.
SAIS MINERAIS
Os sais minerais ocorrem como constituintes da estrutura esquelética dos seres vivos ou, ainda, dissolvidos em água. Não podem ser produzidos pelos seres vivos, por isso a importância de se manter uma dieta balanceada, pois, apesar de presentes em quantidades mínimas, são importantes como reguladores da atividade celular (reações enzimáticas).
Ácidos Nucleicos
Os ácidos nucleicos são definidos como polímeros (moléculas grandes com unidades que se repetem) de nucleotídeos. São os ácidos nucleicos que codificam e traduzem informações, que determinam as estruturas da enorme variedade de proteínas dos organismos
Dois tipos de ácidos nucleicos são encontrados nos organismos, ácido ribonucleico – RNA, que está relacionado com a síntese de proteínas. E o segundo é o ácido desoxirribonucleico – DNA, molécula portadora da mensagem genética.
CARBOIDRATOS
Além de ser um dos constituintes estruturais importantes das membranas celulares, o carboidrato é uma das principais fontes de energia para a célula. Há três classes de carboidratos, que são divididos de acordo com os tamanhos. São os monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos.
Os monossacarídeos apresentam estrutura simples, são facilmente transportados para todas as partes do corpo e são utilizados como fonte de energia.
Os monossacarídeos apresentam somente uma unidade formadora dos carboidratos. 
A partir dos monossacarídeos são formadas as demais classes. Os quatro tipos de monossacarídeos diferem no número de átomos de carbono que cada molécula possui. Podem ser trioses (três átomos), tetroses (quatro átomos), pentoses (cinco átomos) e hexoses (seis átomos). Pentoses e hexoses são considerados os principais monossacarídeos para o organismo.
A GLICOSE pode ser encontrada no mel e nas frutas, sendo utilizada em reações metabólicas celulares para a produção de energia (TORTORA, GRABOWSKI, 2006).
A FRUTOSE pode ser encontrada em frutas diversas, a galactose está presente no leite e ambos apresentam função energética
Os dissacarídeos são constituídos por dois monossacarídeos. Os principais exemplos de dissacarídeos são: maltose, lactose e sacarose. A maltose é formada por duas moléculas de glicose. Ela é uma substância de reserva dos vegetais, tem função energética e é a matéria-prima da cerveja. A lactose é formada pela glicose e pela galactose e está presente no leite e seus derivados. A sacarose é formada por uma molécula de glicose e uma de frutose e se encontra na cana-de-açúcar e nas frutas.
Os dissacarídeos apresentam duas unidades de carboidratos.
Polissacarídeos são formados por diversos monossacarídeos e, portanto, são os carboidratos mais complexos
A sacarose é encontrada no açúcar de cana e da beterraba, sendo formada pelos monossacarídeos glicose e frutose (TORTORA; GRABOWSKI, 2006).
Os polissacarídeos são importantes armazenadores de combustível. Além disso, pela insolubilidade em água, também atuam como elementos estruturais.
A polimerização da glicose forma os polissacarídeos mais importantes, são eles: amido, glicogênio e celulose. O amido é uma substância de reserva energética dos vegetais e é formado por dois polissacarídeos. O glicogênio é a reserva energética das células animais. A celulose é o principal constituinte da parede celular vegetal. 
Os POLISSACARÍDEOS são formados por muitos monossacarídeos. Como exemplos desses açúcares complexos temos: o amido, o glicogênio, a celulose e a quitina.
O amido é um material de reserva dos vegetais, sendo formado a partir da fotossíntese, cuja função principal é produzir energia para os vegetais. 
Em nossa alimentação as fontes mais utilizadas para obtenção do amido são o milho, a batata, o trigo, o aipim (mandioca) e o arroz
LIPÍDIOS
São bastante frequentes e podem ser encontrados em diversos locais, mas ocorrem com maior frequência nas membranas de plantas e animais. A mais importante característica dos lipídios é a sua baixa solubilidade em água.
Outra característica é a presença de uma região hidrofílica e também a presença das caudas hidrofóbicas na sua estrutura, fazendo com que a molécula de lipídio forme uma bicamada estável na membrana, ou seja, as membranas celulares são elásticas e resistentes, devido às fortes interações hidrofóbicas entre os grupos apolares dos fosfolipídios.
Os lipídios são divididos em: simples, compostos e esteroides. Entre os simples estão ceras, óleos e gorduras (glicerídeos). As ceras ajudam a evitar a perda de água pela superfície da planta.
PROTEÍNAS
As proteínas são combinações de 20 tipos de aminoácidos. Essa é a grande importância desse componente, pois esse número de aminoácidos permite várias combinações, ou seja, possibilita a formação de uma grande variedade de proteínas.
A sequência de aminoácidos especifica a estrutura tridimensional, que define a atividade biológica das moléculas proteicas. Campbell (2000) afirma que somente quando a proteína está na estrutura tridimensional correta é capaz de funcionar de modo eficiente.
Para Robertis e Hib (2006, p. 30) “o termo proteína (do grego, proteîon, proeminente) sugere que todas as funções básicas das células dependem de proteínas específicas. Podemos dizer que, sem as proteínas,não existiria vida; elas estão presentes em cada célula e em cada organela”.
CÉLULAS PROCARIÓTICAS E EUCARIÓTICAS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS
PROCARIÓTICAS
As células procarióticas são menores que as células eucarióticas e até mais simples em estrutura, mas são funcionalmente complexas.
Uma das características mais marcantes das células procarióticas é que elas não possuem o envoltório nuclear. Dessa forma, o cromossomo encontra-se disperso no nucleoide e fica em contato direto com o citosol.
Outra característica marcante é a ausência das organelas citoplasmáticas envolvidas por membranas, sendo assim, esses organismos possuem uma única membrana, chamada membrana plasmática. As mitocôndrias são um exemplo de organela ausente, mas enzimas associadas às suas membranas realizam funções parecidas às das mitocôndrias.
No interior da célula procariótica, o citoplasma é formado pelo nucleoide, polirribossomos e por grânulos diversos. As bactérias são envolvidas pela membrana plasmática, que é coberta por uma parede espessa e rígida, a parede bacteriana. Além da membrana e da parede, ainda existe uma terceira camada, conhecida por cápsula.
O nucleoide é a região onde está inserido o cromossomo da bactéria. Ela pode se apresentar na forma arredondada ou alongada, e uma única bactéria pode apresentar mais de um nucleoide. É possível também encontrar cromossomos menores localizados fora do nucleoide, que são denominados plasmídios.
A membrana plasmática das bactérias apresenta estrutura semelhante à da membrana plasmática das células eucarióticas. Moléculas receptoras, proteínas relacionadas com o transporte transmembrana e as moléculas da cadeia respiratória constituem essa membrana.
É através de invaginações na membrana que se formam os mesossomos. Junqueira e Carneiro (2005) afirmam que essas estruturas atuam no aumento de moléculas que participam de processos funcionais, como a respiração; participando, ainda, da formação dos septos e da parede.
A parede fica responsável por determinar a forma da célula e proteger contra a ruptura, possibilitando sua sobrevivência e multiplicação em meio hipotônico; protegendo contra a penetração de bacteriófagos (vírus que atacam as bactérias). Além disso, tem grande importância na divisão celular, originando o septo que separa as duas novas células durante a divisão celular
A cápsula de proteção atua, por exemplo, contra o dessecamento. Muitos procariotos não produzem essa cápsula e pode acontecer de alguns perderem a mesma, o que não interfere, pois não é essencial para a vida da célula. Junqueira e Carneiro (2005) afirmam que a cápsula é mais comum em bactérias patogênicas (pathos, doença, e genos, gerar), por essas apresentarem maior risco de fagocitose.
Na superfície da bactéria estão os flagelos e as fímbrias, o primeiro é responsável pelo movimento das bactérias. Não são todas as bactérias que possuem os flagelos, mas quando presentes, o comprimento geralmente é maior que o da célula. Já as fímbrias participam da transferência unidirecional de DNA entre células bacterianas.
As fímbrias são mais curtas e mais numerosas que os flagelos e, apesar de estarem associadas à realização de várias funções, não têm relação nenhuma com a mobilidade das bactérias
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CÉLULAS EUCARIÓTICAS
As células eucarióticas são usualmente maiores e estruturalmente mais complexas do que as células procarióticas. Embora algumas possam ser vistas a olho nu, geralmente seu tamanho varia entre 5 – 100 μm.
A compartimentalização é a principal característica das células eucarióticas ocorre por meio de membranas. Junqueira e Carneiro (2005, p. 3) fazem a seguinte comparação: “a célula eucarionte é como uma fábrica organizada em seções de montagem, pintura, embalagens etc. Além de aumentar a eficiência, a separação das atividades permite que as células eucariontes atinjam maior tamanho, sem prejuízo das suas funções”.
A partir do que Purves et al. (2005) descrevem e do quadro 5, ficará mais evidente a importância dessa característica das células eucarióticas, pois é da compartimentalização celular que as organelas derivam. No quadro a seguir você fará um breve estudo sobre as funções de algumas organelas.

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