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Aula 12 EXAME PREVENTIVO DO CÂNCER DE COLO UTERINO

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Profª Ruth Kelly
 É um teste realizado para detectar alterações nas
células do colo do útero.
 Este exame também pode ser chamado de esfregaço
cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical.
 O nome "Papanicolaou" é uma homenagem ao
patologista grego Georges Papanicolaou, que criou o
método no início do século.
 Seu principal objetivo detectar células cancerosas
no colo do útero que causam câncer;
 Além do CCU, o exame pode também diagnosticar
inflamações ou infecções vaginais e infecções
sexualmente transmissíveis (IST’s) como HPV,
candidíase, gonorreia entre outras;
 Os exames de Papanicolau identificam pré- câncer e
câncer, mas não fornecem o diagnóstico final. Se
alterações anormais forem identificadas, o colo do útero
geralmente é examinado com ampliação de imagem.
Isso é chamado de colposcopia.
 Deve ser aos 25 anos de idade para mulheres que já
tiveram atividade sexual;
 Os exames devem seguir até os 64 anos e serem
interrompidos quando, após essa idade, as mulheres
tiverem pelo menos 2 exames negativos consecutivos
nos últimos 5 anos.
 Mulheres grávidas também podem se submeter ao 
exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê.
 1. Identificação da paciente: nome, idade, estado civil,
naturalidade, profissão, telefone e endereço.
 2. Antecedentes: doenças da infância, cirurgias
prévias, obesidade, uso de álcool, cigarro, drogas ou
outros medicamentos, hipertensão, diabetes.
 3. Antecedentes familiares: história de CCU, CA de
mama, outras neoplasias, diabetes, hipertensão,
patologias de tireoide, osteoporose.
4. Antecedentes gineco-
obstétricos:
 Inicio das relações 
sexuais;
 Menopausa; 
 Data da última 
menstruação (DUM);
 Regularidades dos ciclos 
menstruais.;
 Número média de dias;
 História obstétrica;
 Vida sexual;
 Dispareunia;
 Sangramentos pós-
coital;
 Queixas mamárias e 
urinárias;
 Tratamentos 
ginecológicos prévios
Exame físico
1.Completo, com especial atenção ao abdome, à PA, ao
peso e altura e impressões gerais.
2.Exame de mamas
3.Exame pélvico
4.Posição: litotómica/ginecológica. Paciente despida,
coberta com avental de abertura posterior e lençol para
cobrir parcialmente o abdome e membros inferiores.
Exame físico 
Materiais necessários 
 Espéculo
 Lâmina com uma 
extremidade fosca
 Espátula de Ayre
 Escova endocervical
 Par de luvas para 
procedimentos
 Pinça de Cheron
 Fixador apropriado
 Tubetes
 Gaze
 Formulário de requisição 
do exame
 Lápis preto nº 2
 Recipiente para 
acondicionamento dos 
tubetes, sendo preferível 
caixas de madeira ou 
plástico
 Lençol para cobrir a 
paciente ou avental
CONSULTÓRIO
 Mesa ginecológica (há mulheres que se sentem mais 
confortáveis sem o uso das perneiras)
 Escada de dois degraus
 Mesa auxiliar
 Foco de luz com cabo flexível
 Biombo ou local reservado para troca de roupa
 Cesto de lixo
 Balde com solução desincrostante em caso de instrumental 
não descartável
 Faça uma consulta de enfermagem: pergunte se há queixas,
duração das mesmas, histórico gineco-obstétrico, uso
contracepção ou terapia de reposição hormonal, situações
de violência, DUM, status vacinal (não só do HPV;
abordagem oportunística é tudo!!!), comorbidades, dúvidas
sobre o procedimento, histórico de patologia cervical...
 Muitas destas informações serão úteis para seu plano de
cuidados durante e após a coleta.
 Não se esqueça de registar sistematicamente a anamnese,
exame físico, intercorrências/achados na coleta, pactuação
de entrega dos resultados e suas prescrições.
 O ideal seria um registro sistematizado, constando de
histórico e com base em diagnósticos de Enfermagem e
resultados esperados.
 Solicitar à paciente que esvazie a bexiga;
 Fornecer um avental e disponibilizar local reservado para troca de roupa;
 Solicitar que se deite na mesa, auxiliando-a a posicionar-se 
adequadamente para o exame;
 Cobrir a paciente com o lençol;
 Colocar as luvas;
 Acomodar a lâmina, já identificada, na mesa de apoio para receber o 
material colhido;
 Deixar o tubete com álcool a 95%/ fixador próximo à lâmina já 
identificada;
 Verificar a existência de lesões suspeitas na vulva e vagina. Em caso 
positivo, lembrar de fazer o encaminhamento adequado ao final do 
exame;
 Escolher o espéculo mais adequado ao tamanho da vagina da paciente;
1. Exame da vulva e do períneo:
Inspeção:
 Distribuição e características dos pelos;
 Secreção exteriorizada;
 Condiloma e outras lesões cutâneas;
 Integralidade ou não do hímen;
 Tamanho dos pequenos lábios e clitóris;
 Região anal.
 Avisar à paciente. Introduz-se o espéculo na vagina
(introito vaginal) em sentido oblíquo, e gira para o
sentido transversal. Não se deve lubrificar;
 Abrir o espéculo e procura-se individualizar o colo
uterino e avaliar o trofismo e pregueamento da mucosa
vaginal, as secreções, as lesões da mucosa,
condilomas, pólipos, cistos de retenção e ectopia.
 Avaliação do conteúdo vaginal
Em mulheres grávidas:
 A coleta do exame citopalológico é realizada somente 
com a “espátula de Ayres”(coleta da ectocérvice);
 Não precisa usar a escola Campos da Paz;
 “Lâmina de vidro” previamente identificada;
 Esfoliação da superfície externa colo (ectocérvice) com
a “espátula de Ayre”. Introduzir o braço alongado da
espátula no canal endocervical e a parte côncava raspa
a mucosa da ectocérvice e faz rotação completa (360º);
 Esfregaço é disposto com fina espessura na lâmina;
 Fazer a rotação com a escovinha endocervival “tipo
campos da paz” na endocérvice;
 Esfregaço também é disposto com fina espessura na
lâmina.
 A fixação do esfregaço deve ser procedida
imediatamente após a coleta, sem nenhuma espera.
 Visa conservar o material colhido, mantendo as
características originais das células, preservando-as do
dessecamento que impossibilitará a leitura do exame.
São três as formas usadas de fixação:
 Álcool a 95%: A lâmina com material deve ser submersa no álcool
a 95%, em tubete de boca larga, lá permanecendo até a chegada
ao laboratório;
 Propinilglicol: Borrifar a lâmina com fixador, spray ou aerosol, a
uma distância de até 20cm. Cobrir totalmente o esfregaço.
Acomode-o em estojo adequado e fechado.
 Polietilenoglicol: Pingar 3 ou 4 gotas da solução fixadora sobre o
material, que deverá ser completamente coberto pelo líquido.
Deixar secar ao ar livre, em posição horizontal, até a formação de
uma película leitosa e opaca na sua superfície. Feche o tubete
imediatamente após a colocação da lamina e enrole no mesmo a
requisição do exame, devidamente preenchida, prendendo com
uma liga.
 Fechar o espéculo;
 Retirá-lo delicadamente;
 Inspecionar a vulva e o períneo;
 Retirar as luvas;
 Auxiliar a paciente a descer da mesa;
 Solicitar que ela se troque;
 Avisar a paciente que um pequeno sangramento poderá ocorrer 
após a coleta;
 Orientar a paciente para que venha receber o resultado do 
exame, conforme a rotina da unidade de saúde.
Nomenclatura citopatológica e histopatológica utilizada desde o início do uso do exame 
citopatológico para o diagnóstico das lesões cervicais e suas equivalências
Atenção!!!
Quando o resultado do citopatológico apresenta
esfregaços normais, somente com células escamosas,
recomenda-se a repetição com intervalo de um ano, e,
após dois exames normais consecutivos, o intervalo
poderá ser de três anos, desde que empregada técnica
correta para coleta do material, assim como a fixação do
material na lâmina.
Procedimento:
 Limpar o colo uterino com algodão seco;
 Pincelar o colo uterino e fundo de saco vaginal com 
solução de ácido acético a 5%(coagulação protéica);
 Esperar 2 minutos e pesquisar atentamente a presença 
de lesões acetobrancas;
 Teste sensível e pouco específico;
 Detecta lesões sugestivas de HPV.
 Teste de Schiller um exame de diagnóstico que consiste
em colorir a região interna da vagina e do colo doútero
com uma solução iodada, afim de observar a
integridade do epitélio desta região;
 Serve para delimitar o local da vagina e do colo uterino 
doente.
Procedimentos: 
 Embebe-se bola de algodão com a solução de lugol e
molha o colo.
 Verifica-se as alterações da mucosa do colo uterino
devido ao grau de impregnação das células com a
solução de lugol.
 O epitélio escamoso imaturo e metaplásico fixam pouco
lugol.
 Epitélio anormal não capta a substância.
 Resultados:
1.Schiller positivo (iodo negativo)- Área não captou a 
substância lugol (Resultado anormal).
 O teste de Schiller positivo significa que foram
encontradas alterações celulares na região interna da
vagina, podendo sugerir a presença de um câncer.
 Nem sempre o resultado significa que a paciente tem
um câncer.
 Outras lesões que podem gerar um teste de Schiller
positivo são alterações benignas, como um DIU mal
colocado ou alguma inflamação.
 O médico deverá solicitar outros exames
complementares, como a colposcopia e biópsia das
células não coradas, a fim de determinar com exatidão
qual é a lesão e qual a sua gravidade.
2.Schiller negativo(iodo positivo)- Área captou a 
substância lugol (Resultado normal).
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres [recurso 
eletrônico] / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa –Brasília : 
Ministério da Saúde, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção 
Primária nº 29.Rastreamento. Brasilia-DF, 2010.
Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/linha_tempo_cab29.pdf
BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância em 
Saúde. Brasília-DF, 2016. 1ª edição atualizada Disponível em: 
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/25/GVS-online.pdf
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de 
Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de 
Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. –2. ed. rev. atual. –Rio de Janeiro: INCA, 
2016. 
(http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/diretrizes_rastreamento_cancer_colo_utero_2016_3.p
df)
DUNCAN, B. B. et al.Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em 
evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 1976p.
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/linha_tempo_cab29.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/25/GVS-online.pdf
http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/diretrizes_rastreamento_cancer_colo_utero_2016_3.pdf

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