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Relatório APO - Biologia Molecular 2020 2

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Relatório APO de 
Biologia Molecular 2020.2 
EXTRAÇÃO DE DNA GENÔMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Drielle Rocha Leite Data: 13 de set de 2020 
Matrícula: 17212020026 
Polo: Nova Friburgo 
Mediadora Presencial: Tatiana de Araújo 
Introdução 
Existem dois tipos de ácidos nucléicos presentes na natureza, o DNA (ácido 
desoxiribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico). Em sua estrutura primária, os ácidos 
nucléicos (DNA e RNA) podem ser vistos como uma cadeia linear composta de 
unidades químicas simples, denominados nucleotídeos. Um nucleotídeo é um 
composto químico que possui três partes: um grupo fosfato, uma pentose (molécula de 
açúcar com cinco carbonos) e uma base nitrogenada. Nas moléculas de DNA a 
pentose é uma desoxirribose enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma 
ribose. A base nitrogenada caracteriza cada um dos nucleotídeos, e são elas: a 
adenina (A), a guanina (G), a citosina (C), a timina (T) e a uracila (U). As duas 
primeiras são chamadas de purinas e as três últimas chamadas de pirimidinas. No DNA 
são encontradas as bases A, G, C e T, já no RNA encontra-se as bases A, G, C e U 
(ao invés da base T). 
 
Há algumas poucas diferenças entre o DNA e o RNA, por exemplo: o RNA é formado 
por uma fita simples, enquanto que o DNA é formado por uma fita dupla; a pentose do 
RNA é a ribose, enquanto no DNA é a desoxirribose; e o RNA possui Uracila ao invés 
de Timina. Essas diferenças fazem com que o DNA seja mais estável que o RNA. 
 
Para realizar a extração de RNA de forma adequada, é necessária a limpeza e 
esterilização das vidrarias e do uso de reagentes fortes para inibir a enzima RNAse, 
pois como este nucleotídeo apresenta apenas uma fita simples, ele se torna mais 
instável e pode ser facilmente degradado por essa enzima, que pode ocorrer em 
diversas superfícies. Já o DNA dispensa o uso de reagentes fortes para inibição de 
enzimas, sendo exigido apenas critérios de limpeza e esterilização das vidrarias a 
serem utilizadas. 
 
 
 
 
 
Objetivo 
Extrair e observar as estruturas de DNA de tecidos vegetais em aspecto fibroso 
 
 
 
Materiais utilizados 
● Detergente de cozinha neutro; 
● Álcool; 
● Sal de cozinha (NaCl); 
● Copos descartáveis de 50mL; 
● Recipiente para macerar o tecido; 
● Colheres de chá descartáveis; 
● Bastão de vidro; 
● Pano multiuso (“Perfex”); 
● Funil; 
● Tecidos vegetais - banana, morango ou kiwi. 
 
 
 
Metodologia 
1º passo​: Preparar a solução de extração. 
No copo de 50mL, coloque duas colheres de chá bem cheias de detergente, meia 
colher de chá de sal de cozinha e acrescente água até completar o volume do copo. 
Misture bem até que todos os ingredientes sejam dissolvidos completamente. 
 
2º passo​: Maceração do tecido vegetal. 
Corte um pedaço do tecido vegetal escolhido e macere até formar uma massa 
homogênea. 
Na maceração do tecido, as células presentes neles são quebradas, mas alguns 
materiais celulares, bem como proteínas, membranas e parede celular ainda 
permanecem íntegros, sendo necessária a adição da solução de extração. 
 
3º passo​: Adição da solução de extração ao material macerado. 
Adicione a solução de extração ao material macerado até que a mistura apresente uma 
consistência rala. Continue macerando bem devagar por, aproximadamente, mais 2 
minutos para que o DNA entre em solução. 
A solução de extração contém reagentes responsáveis pela solubilização do DNA. 
Durante esse processo de mistura do tecido com a solução, ocorre a interação do 
detergente presente na solução com as membranas, fazendo com que fique exposto 
todo o conteúdo celular. A solução desfaz também as interações do DNA com as 
proteínas que auxiliam em seu enovelamento, tornando o DNA linear e com suas 
cargas negativas expostas. A força de repulsão causada por essa carga será 
“controlada” pelo sal, que tem papel tamponante nessa solução. 
Em seguida, filtre o material com o auxílio do pano “Perfex” e o funil. Colete a parte 
aquosa e adicione duas vezes o volume correspondente de álcool para obter o DNA. 
O álcool faz ligações com as moléculas de água, e já que o DNA é insolúvel em álcool, 
acaba se precipitando acima da coluna de água e álcool, em forma de um grumo 
esbranquiçado, que pode ser retirado com o bastão de vidro para estudo. 
Retire o grumo que se precipitou com o auxílio do bastão de vidro. 
 
 
 
Discussão 
A extração de ácidos nucléicos utiliza uma solução de extração, composta por 
detergente, sal e água, que exige alguns critérios de limpeza e esterilização das 
vidrarias a serem utilizadas. Quando a extração for de RNA, além desses critérios de 
limpeza, é necessário a aplicação de um reagente para inibir a ação da enzima RNAse, 
pois a fita simples do RNA fica muito instável e vulnerável a ação dessa enzima que 
pode ser encontrada em inúmeras superfícies. O processo desse tipo de extração se 
resume em maceração do tecido que se pretende obter o ácido nucléico, adição da 
solução de extração e mistura até que ocorra a incorporação do tecido macerado à 
solução, separação do líquido resultante dos restos de tecido, e adição de álcool para 
que ocorra a precipitação do ácido nucléico em sua forma linear. 
 
A eletroforese em gel de agarose é uma técnica de separação de moléculas que 
envolve a migração de partículas no gel durante a aplicação de uma diferença de 
potencial. As moléculas são separadas de acordo com o seu tamanho. As moléculas 
de menor massa irão migrar mais rapidamente que as moléculas de maior massa. Em 
alguns casos, o formato das moléculas também influencia, pois algumas terão maior 
facilidade para migrar pelo gel. Para análise de RNA, o gel deverá conter um agente 
desnaturante para corrigir a tendência das estruturas secundárias em interferir no 
padrão de corrida. 
 
 
Conclusão 
O processo de extração do DNA se resume na maceração do tecido que se pretende 
obter o ácido nucléico, adição da solução de extração e mistura até que ocorra a 
incorporação do tecido macerado à solução, separação do líquido resultante dos restos 
de tecido, e adição de álcool para que ocorra a precipitação do ácido nucléico em sua 
forma linear. A solução observada nada mais é do que a cromatina (DNA + proteínas 
histonas). 
 
 
Referência: 
1. SILVEIRA, Vanildo; FERNANDES, Leandro; MUSSI, Vinicius. ​Roteiro para 
elaboração do relatório da Atividade Presencial Obrigatória - Extração de 
DNA genômico​. Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, 2020. 2 p. 
2. SILVEIRA, Vanildo; FERNANDES, Leandro; MUSSI, Vinicius. ​Instruções para 
APO - Extração de DNA genômico​. Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, 
2020. 2 p. 
3. FERREIRA, Beatriz. ​Estudo dos ácidos nucléicos​. Rio de Janeiro: Campos 
dos Goytacazes, 2020. 7 p.

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