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Política monetária expansionista é o nome que se dá ao conjunto de práticas que têm como objetivo aumentar a liquidez de moeda na economia e reduzir os juros. Portanto, ela tem como meta estimular o consumo e a retomada da economia. A política monetária expansiva se dá através do uso dos instrumentos de política monetária. São 3 os principais instrumentos: \ Open market; \ Depósito compulsório; \ Redesconto. A política monetária restritiva engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. Seus instrumentos são: \ Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a liquidez da economia. \ Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais, sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma diminuição na liquidez. \ Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de pagamento e da liquidez da economia. https://www.sunoresearch.com.br/artigos/instrumentos-de-politica-monetaria/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/instrumentos-de-politica-monetaria/ É o mercado aberto onde os bancos realizam operações de compra e venda de títulos públicos federais Assim, o Governo pode atuar nesse mercado, através do Banco Central, comprando e vendendo títulos públicos federais. Vale mencionar que este é o instrumento mais ágil e eficaz e, por isso, normalmente gera impactos no curto prazo. Quando o governo compra títulos, eles estão inserindo moeda na economia, e assim incentivando a política expansionista. O oposto ocorre quando há a venda de títulos. Ao ser efetuada a venda, é retirada moeda da economia e trocada em forma de títulos. Por isso, a venda é utilizada para reduzir a liquidez de uma economia, e faz parte da política restritiva. Através do Tesouro Direto, é possível comprar os títulos vendidos pelo Tesouro Nacional. A taxa de redesconto é uma espécie de empréstimo do Banco Central para as instituições financeiras. O Banco Central, por essa razão, é conhecido como o “banco dos bancos”. Caso elas estejam em situação de baixa liquidez em determinado momento, ele pode apresentar um caráter punitivo, sendo cobrado dos bancos uma taxa acima da utilizada no mercado. Já caso o empréstimo seja feito utilizando-se uma taxa inferior à do mercado, este empréstimo possui um caráter estimulante. Ele pode ainda ser realizado com uma taxa igual à cobrada no mercado. Por se tratar de um empréstimo do Banco Central aos demais bancos, que por sua vez emprestam às pessoas e empresas, uma elevação do redesconto é associada à política monetária expansionista. Enquanto sua redução é associada à política monetária restricionista. Já que, através da redução desta taxa, diminui-se a quantidade de moeda disponível em uma economia. https://www.sunoresearch.com.br/artigos/taxa-de-redesconto/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/taxa-de-redesconto/ O depósito compulsório é o recolhimento, pelos bancos, de um percentual sobre os valores depositados de acordo com a política do Banco Central. Portanto, pode ser encarado de certa forma como o oposto do redesconto. Enquanto o último trata-se de um empréstimo do Banco Central aos bancos, este pode ser encarado como uma taxa que os bancos pagam ao Banco Central. Neste sentido, o recolhimento pode ser feito em moeda ou em títulos públicos federais. Assim sendo, quanto maior a taxa de depósito compulsório, menos recursos os bancos possuem para emprestar e, por consequência, menos dinheiro circulará na economia. Ou seja, o depósito compulsório limita a quantidade de recursos que os bancos podem fornecer. Por isto, o seu aumento faz parte de uma política monetária contracionista. Enquanto que a sua redução faz parte de uma política monetária expansionista. Política cambial é um conjunto de ações exercidas pelo Banco Central destinadas a equilibrar o funcionamento da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle das operações cambiais. Nem sempre um país obtém sucesso em suas políticas econômicas, ou por não dar a devida atenção às mesmas ou por motivos externos ao próprio país. A taxa de câmbio é o preço da moeda nacional em relação às outras moedas que circulam no exterior. O valor da moeda nacional pode valorizar ou desvalorizar em relação às outras opções de moedas por motivos diversos, que geralmente se devem a fatores macroeconômicos. Desse modo, podemos dizer que a política cambial é uma ferramenta utilizada pelo Banco Central Brasileiro (BACEN) que tem o objetivo de adotar taxas de câmbio razoáveis dentro da economia. Essa política tem como o seu objetivo principal manter um equilíbrio entre a entrada e https://www.sunoresearch.com.br/artigos/deposito-compulsorio/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/deposito-compulsorio/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/bacen/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/bacen/ A taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira em relação ao valor que a moeda nacional tem. Ou seja, ela determina quanto precisamos ter para comprar o dinheiro de outro país. Na prática, para ficar ainda mais fácil de entender, você já deve ter visto por aí quando dizem que o dólar está custando um determinado valor de reais. O câmbio é essa relação de quantos reais são necessários para adquirir um dólar — ou qualquer outra moeda. Além disso, ela também está ligada a negociações comerciais e transações de troca entre os países. Contudo, vale destacar que esse preço não é o mesmo para operações de compra e venda de moeda, o que chamamos de câmbio comercial. E ainda temos o câmbio turismo, para viagens ao exterior. \ Fixo →O câmbio fixo é determinado pela autoridade monetária de um país — aqui no Brasil, é o Banco Central — e, como o nome sugere, ele não se altera. Os principais motivos para que esse regime seja colocado em prática é a tentativa de estabilizar o valor da moeda, evitar a alta da inflação e eliminar o risco cambial, que pode gerar perdas substanciais em negociações importantes. \ Flutuante → Nesse regime, o governo não interfere diretamente e deixa que o próprio mercado estabeleça o câmbio, e isso é feito com base na oferta da lei e da procura. Contudo, podem existir casos em que o Banco Central venha a atuar a fim de evitar grandes oscilações ou mesmo influenciar as taxas de câmbio. \ Atrelado → Aqui, a autoridade monetária interfere no câmbio. Contudo, essa influência é feita exclusivamente para manter as variações das taxas dentro de um limite mínimo e máximo. Esse intervalo é conhecido no mercado como banda cambial. Porém, para que ele seja colocado em prática, é necessário que essa autoridade mantenha reservas internacionais que sejam suficientes para efetuar a compra e a venda de moeda, mesmo que o país esteja passando por alguma crise econômica. \ https://blog.magnetis.com.br/banco-central/ + R$; - US$; - Exp.; +Imp.; -Taxa de câmbio O real fica mais forte e o dólar menos forte. As exportações ficam prejudicadas já que a exportação precisa de mais dólar e ao importar menos dólar. real está mais fraco que o dólar. O estrangeiro precisa de menos dólares para comprar