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04 - SISTEMAS DE TRANSPORTE I - Hierarquização viária

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1
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
SISTEMAS DE TRANSPORTE I
AULA 04
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE CARATINGA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
2
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
3
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
PLANEJAMENTO DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA
• Compatibilizar volumes de tráfego que utilizam as
vias públicas com a capacidade dessas em suportar
tais volumes;
• Viabilizar uma rede eficiente de circulação;
- Observar características geométricas das vias;
- Alterações na circulação vigente;
- Reordenar fluxos de tráfego ou promover
alterações na geometria das vias.
4
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
n
te
:
re
v
is
ta
4
R
o
d
as
Publicidade, 1.962
5
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
• a oferta à circulação de veículos é
fornecida pelo sistema viário de uma
cidade ou região
• o sistema viário é resultado da
aplicação de medidas urbanísticas de
uma cidade ou região, resultantes do
planejamento urbano, determinado
por seu plano diretor
6
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
• o sistema viário deve ser um dos
instrumentos para permitir a mobilidade da
população com conforto, rapidez e
segurança
• o plano diretor de uma cidade deve ser
pensado em conjunto com o planejamento
de transportes – portanto, ambos devem ser
associados
• não é racional tentar acompanhar o
crescimento da frota expandindo o sistema
viário
7
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
Quatro Rodas, jan.62
8
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
• entre outros elementos, o
plano
cidade
diretor
deve
da
conter
uma
as
regras de uso e ocupação
do solo
• o município deve ter um
tratamento legal para a
permissão da construção
de Polos Geradores de
Tráfego – PGTs (Denatran 2001)
fonte: Denatran
9
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
exemplo de desenho urbano: Paris
10
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
Plano de
avenidas do
prefeito de
São Paulo,
Prestes
Maia, 1935
11
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
Plano de vias expressas para a cidade de São Paulo, 1972
12
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
n
te
:
F
o
lh
a
d
e
S
.
P
au
lo
Planejamento da oferta
Plano de vias expressas para a cidade de São Paulo, 2011
13
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Planejamento da oferta
fonte: O Estado de S. Paulo
Exemplo de conflito de
interesses envolvendo o
planejamento urbano, a
Engenharia de Tráfego e os
moradores (comunidade),
empreendedores (grupos
e prefeituraeconômicos)
(poder público)
14
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
n
te
:
F
o
lh
a
d
e
S
.
P
au
lo
,
1
.j
u
l.
1
3
Planejamento da oferta
A aplicação intensiva de tecnologia (incluindo o ITS)
permitirá o planejamento de cidades que minimizem a
necessidade de deslocamento por transporte individual
(são as chamadas “smart cities”)
15
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
PLANEJAMENTO DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA
Rede viária funcional
↕
Definir hierarquização viária
↓
Significa definir funções básicas para cada via
Importante:
• Vias: papéis distintos;
• Operam de forma integrada;
• Atendem demandas do tráfego e demais necessidades urbanas.
16
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Analogia: sistema circulatório humano
e sistema viário
A fig. retrata o sistema circulatório do corpo humano. Em vermelho, as artérias por onde circula 
o sangue arterial e, em azul, as veias por onde circula o sangue venoso. Algumas veias e 
artérias são estruturais para o sistema, sendo mais grossas e suportando maior volume de 
sangue para diferentes órgãos e partes do corpo. 
17
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
 Existem aspectos básicos que devem ser atendidos na definição da
hierarquização funcional do sistema viário de uma área ou cidade:
◼ atribuição de uma função prioritária a cada trecho da via (acesso,
circulação ou deslocamento); resultando na classificação das
vias em locais, coletoras, arteriais (expressas, ...).
◼ prover um sistema contínuo e com transição gradativa (sistema
expresso/arterial, alimentação por coletoras, acessadas por
locais, ...), balanceado em termos de capacidade (por corredores
e rotas principais).
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
18
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
 A hierarquização deve permitir que a função atribuída a
cada via possa ser efetivamente cumprida, ou seja
permitindo a máxima eficiência de deslocamento pelas
vias expressas e arteriais; facilitando a circulação e
transição para o sistema arterial nas vias coletoras;
preservando o ambiente urbano e facilitando o acesso ao
uso do solo e às coletoras para as vias locais.
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
19
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
O princípio da hierarquização funcional das vias
Em um sistema viário, as vias recebem diferentes tipos de 
classificação e possibilidade de intervenção. As principais
funções das vias em um ambiente urbano são:
• deslocamentos de longa distância
• ligação entre os bairros
• circulação nos bairros
• acesso às moradias
20
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) – Artigo 60
As vias são classificadas a partir de suas características
funcionais e físicas:
:
I – Vias urbanas:
• Via de trânsito rápido (expressas);
• Via arterial;
• Via coletora;
• Via local.
II – Vias rurais:
• Rodovia - via rural pavimentada.
• automóveis e camionetas - 110 km/h;
• ônibus e micro-ônibus - 90 km/h;
• demais veículos – 80 km/h;
• Estrada - via rural não pavimentada - 60 km/h
Além destas, há vias para atendimento a demandas bem específicas,
como ciclovias e vias destinadas ao tráfego exclusivo de pedestres.
21
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Segundo o CTB (Anexo I e art. 61):
• expressas (ou de trânsito rápido) – aquela
caracterizada por acessos especiais com
Classificação das vias
trânsito livre, sem intersecções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem
travessia de pedestres em nível (velocidade
máxima = 80 km/h)
80
Km/h
22
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Fortes restrições de acessibilidade:
- Às áreas adjacentes;
- Atividades que comprometam a fluidez.
VIAS EXPRESSAS
Classificação das vias
23
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Livre de interferências laterais de veículos e
pedestres;
• Sem interseções, semaforizadas ou não, pontos de
ônibus, táxi ou carga e descarga;
• Sem áreas para estacionamento;
• A conexão com sistema viário da cidade é
realizadas pelas vias de serviço ou coletoras.
VIAS EXPRESSAS
Classificação das vias
24
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Transposição do tráfego:
- Veicular: viadutos e trincheiras;
- Pedestres: passagens subterrâneas ou aéreas.
• Os bairros e equipamentos urbanos nas
proximidades, via de regra, apresentam problemas
de acessibilidade;
• Segregam áreas urbanizadas mais que leito de rio;
•“Tráfego de passagem” (tráfego que não se destina
a determinado bairro ou região, ou mesmo não se
destina àquela cidade.
VIAS EXPRESSAS
Classificação das vias
25
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Especificações gerais:
• Malha de vias
arteriais: ~ 8 km
(distâncias umas das
outras);
• Pistas separadas;
• Mínimo de 2 faixas de
tráfego por sentido;
• Área de acostamento;
• Separador das pistas:
barreira física, de modo
a impedir travessia
irregular de pedestres.
• Velocidade máxima:
80 km/h
VIAS EXPRESSAS
Classificaçãodas vias
26
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• arteriais - aquela caracterizada por intersecções
em nível, geralmente controlada por semáforo,
com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias
secundárias e locais, possibilitando o trânsito
entre as regiões da cidade (velocidade máxima
= 60 km/h)
Classificação das vias
60
Km/h
27
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
em detrimento da• Prioridade à fluidez
acessibilidade;
• Operam como corredores de transporte:
- Estrutura básica da rede de transporte público (por
elas passa a maioria das linhas de ônibus de uma
cidade/regiões de um município).
• Interligam PGTs (Pólos Geradores de Tráfego);
• “Tráfego de passagem”;
• Integradas ao sistema viário urbano existente;
• Razoável nível de acessibilidade às áreas
adjacentes;
VIAS ARTERIAIS
Classificação das vias
28
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
VIAS ARTERIAIS
Classificação das vias
29
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Proibição de estacionamento;
• Operações de embarque e desembarque de
pessoas e mercadorias limitadas;
• Pontos de ônibus em baias apropriadas, recuadas;
• Carga e descarga:
- Horários específicos;
- Fora dos picos;
- Camionetas ou caminhões de médio porte.
• Reduzido número de interseções com
possibilidade de conversão à esquerda;
• Cuidados: pontos para travessia de pedestres
(faixas de pedestres semaforizadas e passarelas).
VIAS ARTERIAIS
Classificação das vias
30
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Conversão à esquerda
VIAS ARTERIAIS
Classificação das vias
31
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Malha de vias arteriais: ~ 1 km (distâncias umas
das outras);
• Pistas separadas;
• Mínimo de 2 faixas de tráfego por sentido de
tráfego;
• Canteiro central;
• Segurança: ciclistas e pedestres.
• Velocidade máxima: 60 km/h.
VIAS ARTERIAIS (Recomendações)
Classificação das vias
32
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Existência de vias arteriais sem capacidade
compatível com volumes de tráfego que precisam
atender (avanço da urbanização).
de• É geralmente impossível a introdução
alterações profundas nas suas características.
•Transferir, parcialmente, tráfego de passagem
dessas vias para outras devidamente projetadas e
construídas para atuarem como arteriais.
VIAS ARTERIAIS (Considerações)
Classificação das vias
33
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• coletoras – aquela destinada a coletar e
distribuir o trânsito que tenha necessidade de
entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou
arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade (velocidade máxima = 40 km/h)
Classificação das vias
40
Km/h
34
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Vias coletoras e locais;
acessibilidade na• Compromisso prioritário:
circulação;
• Conforto e segurança dos pedestres.
• “A vida das cidades acontece em torno das vias
coletoras e locais”;
• Redes de vias coletoras interligam sistemas
arteriais às vias locais, canalizando tráfego dos
corredores de transporte para áreas residenciais.
VIAS COLETORAS
Classificação das vias
35
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
VIAS COLETORAS
Classificação das vias
36
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Vias dos bairros;
• Normalmente as de
melhor condição de
traçado e
pavimentação;
• Utilização pelo
transporte público;
• Infraestrutura de
comércio e serviços
do bairro.
VIAS COLETORAS
Classificação das vias
37
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Estacionamento: pelo menos em um dos lados:
acessibilidade e segurança;
• Velocidade máxima 40 km/h;
• Não há necessidade de baias para ônibus;
• Embarque e desembarque de passageiros junto às
calçadas;
• Mão dupla e em binários conforme volumes e
capacidade;
• Vias coletoras distantes ~ 400 metros.
VIAS COLETORAS (Recomendações)
Classificação das vias
38
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
30
Km/h
• locais – aquela caracterizada por intersecções em
nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso
local ou a áreas restritas (velocidade máxima = 30
km/h)
Classificação das vias
39
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Volumes relativamente baixos;
• Inexistência de tráfego de atravessamento
(passagem);
• Plena acessibilidade às casas e edifícios
adjacentes;
• Oferta de estacionamento;
• Condicionada por limitações da via (características
físicas).
VIAS LOCAIS
Classificação das vias
40
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• Operar
preferencialmente
em mão dupla;
• Mão única:
- Áreas muito
verticalizadas;
- Vias que não
apresentam um
mínimo de 2
faixas de tráfego;
• Velocidade:
30 km/h.
VIAS LOCAIS
Classificação das vias
41
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Obstáculo na zona
de cruzamento:
descontinuidade da
circulação em vias
locais.
• Elimina tráfego de passagem (atravessamento),
contribuindo para cumprir papel de vias voltadas
para a acessibilidade.
VIAS LOCAIS
Classificação das vias
42
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Supressão do
cruzamento de vias
locais: ligações
diagonais entre
passeios.
• Elimina tráfego de passagem, sendo as vias
voltadas essencialmente para a acessibilidade.
VIAS LOCAIS
Classificação das vias
43
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
VIAS DE USO RESTRITO
• Destinadas a atender demandas específicas:
- Ciclovias;
- Vias destinadas ao tráfego exclusivo de
pedestres;
↓
Circulação de pedestres e bicicletas
Classificação das vias
44
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Classificação das vias
CTB, art. 61
foto antiga da
Av.
(São
Rebouças
Paulo),
uma via arterial,
que na época
estava com
regulamentação
de velocidade
máxima de 70
km/h
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via 
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou 
inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior. 
45
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Classificação das vias
A hierarquia das vias e a classificação viária correspondente
46
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Classificação das vias
A hierarquia das vias e a classificação viária correspondente
47
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Classificação das vias
• dos 15 mil km que formam o sistema viário
principal da cidade de São Paulo, 80% são de
vias locais (12.200 km)
• as coletoras representam 13% (1.985 km)
• o restante (7%) pode ser considerado como
de vias arteriais, uma vez que o sistema
expresso não chega a 100 km
Dados da cidade de São Paulo:
48
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Representação
esquemática da 
hierarquia das
vias
fonte: Cepam - Centro de Estudos e 
Pesquisas de Administração 
Municipal
49
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Hierarquização Viária: estrutura de um sistema
hierarquizado de vias
50
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
FLUIDEZ versus ACESSIBILIDADE
Vias expressas
Vias arteriais
Vias coletoras
Vias locais
X
www.perkons.com.br/arquivos/curiosidades/hierarquia.gif
51
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
CRUZAMENTO DE VIAS HIERARQUIZADAS
• NÃO existem interseções em nível ao longo de
via expressa;
arteriais: sinalização• Interseção de duas
semafórica.
• Ciclos de duas fases (permitindo, comumente,
apenas os movimentos em frente e à direita);
• Havendo limitação do sistema viário: semáforos
programados para conversões à esquerda.
52
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
CRUZAMENTO DE VIAS HIERARQUIZADAS
• Arteriais com coletoras: semaforizadas, na
medida do possível, ciclos de duas fases (ciclode
60 segundos);
• Semáforos nas interseções de vias coletoras;
• Projetos de novos bairros:
- Interseções entre arteriais, arteriais e coletoras,
e entre duas coletoras: sinalização estatigráfica,
inicialmente.
53
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Lo
ca
l
CRUZAMENTO DE VIAS HIERARQUIZADAS
• NÃO devem existir cruzamentos de vias locais
com arteriais.
arterial Canteiro central
Evitar tráfego de passagem: eliminar
possibilidade de atravessamento de arterial. Cada
segmento de via local: início e/ou término na
arterial.
54
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Lo
ca
l
CRUZAMENTO DE VIAS HIERARQUIZADAS
• Tráfego disciplinado apenas com sinalização
estatigráfica.
tráfego deEntroncamento deslocado: inibe
atravessamento junto à coletora.
coletora
55
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
CRUZAMENTO DE VIAS HIERARQUIZADAS
• Interseções de vias locais:
- NÃO há necessidade de sinalização específica.
- Regra geral: veículo trafegando pela direita tem
prioridade de passagem.
HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA
56
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Hierarquia das vias – exemplo –São Paulo
Expressa
Arterial
Coletora Local
57
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
TRAÇADO URBANO DO BAIRRO BOM PASTOR!
•Bom Pastor é um bairro planejado de Juiz de Fora , suas ruas apresentam, em
sua grande maioria, um traçado orthogonal constituído por uma avenida central
(Avenida Dr. José Procópio Teixeira) que se constitui como uma via arterial
secundária em sua conformação clássica! Paralela a essa avenida, há uma via
coletora principal (Rua Senador Salgado Filho) que, juntamente com a
avenida principal, direciona os fluxos dos automóveis às demais
vias locais principais, dentro dos parâmetros urbanísticos preconizados
a essas categorias.!
58
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Princípios da hierarquização funcional
O sistema viário deve ser balanceado em
termos de capacidade, com transição
gradativa entre suas vias e contínuo em
sua função
59
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Princípios da hierarquização funcional
• balanceado – capacidade compatível com a
demanda
• os desbalanceamentos entre oferta e
demanda provocam os congestionamentos,
que fazem com que os motoristas busquem
rotas alternativas, utilizando-se para isso,
eventualmente, de vias com funções
inadequadas para isso
60
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Princípios da hierarquização funcional
• transição gradativa – os deslocamentos
devem ser efetuados em vias que atendam
a organização funcional
• por exemplo, a saída de um sistema
expresso deve se dar por vias arteriais.
Antes de se chegar ao sistema viário local,
o tráfego dessas arteriais deve ser
distribuído por vias coletoras
61
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Exemplo de desobediência aos princípios de
hierarquização (transição gradativa): a ligação
viária Túnel Ayrton Senna/Sena Madureira/Ricardo
Jafet (vias expressa/arteriais, todas com 3 faixas) é
interrompida pelo trecho das vias Mons. Manuel
Vicente e Maurício Klabin, coletoras, esta última
com 2 faixas
Princípios da hierarquização funcional
62
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Proposta de projeto viário para resolver o
problema citado no slide anterior (fonte: PMSP)
Princípios da hierarquização funcional
63
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Princípios da hierarquização funcional
• contínuo – transição suave entre as
funções (sem gargalos)
• ao sair de uma via e adentrar em uma
outra, de função distinta, esta última deve
atender ao fluxo que a ela se destina,
sem gerar perturbações na corrente de
tráfego ou apresentar gargalos
64
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
(descontinuidade). Interfere na medida da
demanda das seções posteriores
Exemplo: acesso
da Radial Leste
para a Ligação
Leste-Oeste, em
S. Paulo: a
descontinuidade
no número de
faixas formava
um gargalo
Princípios da hierarquização funcional
Gargalo é a seção crítica de uma via ou trecho de
via onde ocorre a restrição de capacidade
65
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
princípio da continuidade foi aplicado,
regularizando-se a seção da via com barreiras de
concreto
Princípios da hierarquização funcional
Vista da correção do gargalo da Radial Leste: o
66
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Variável de oferta veicular
• Variável de oferta – Capacidade (C)
• Capacidade de tráfego = máximo fluxo que
pode normalmente atravessar uma seção ou
trecho de via, nas condições existentes de
tráfego, geometria e controle, em um
determinado período (unidade de C = veíc/h)
C = Fluxo máximo = Fmáx
67
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Alguns fatores que podem afetar a oferta viária
• geometria da via – número de faixas, largura,
rampa, curvatura, valetas
• tipo de pavimento – aderência, composição
68
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Alguns fatores que podem afetar a oferta viária
• controle do tráfego – sinalização (semáforo;
parada obrigatória)
• aleatoriedade – chuva, acidentes
• movimentos do tráfego – entrelaçamentos
69
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Exemplos de entrelaçamento
TRECHO DE ENTRELAÇAMENTO: quando a trajetória dos veículos
de duas ou mais correntes independentes se combinam
(convergência), formando uma corrente única (trecho de
entrelaçamento) e logo se separam (divergência).
70
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Exemplos de entrelaçamento
Eixo Av. Dr.
Arnaldo, São
Paulo/Consola
ção: o
movimento
dos ônibus em
diagonal
restringe a
capacidade da
via (nesta foto
e na seguinte)
71
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Exemplos de
entrelaçamento
72
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
to
:
A
u
to
b
an
Exemplos de entrelaçamento
Em interligações viárias em forma de trevo, caso os
volumes de tráfego sejam altos, pode ocorrer interferência
na fluidez devido ao entrelaçamento dos movimentos
das alças.
73
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
to
:A
u
to
b
an
Exemplos de entrelaçamento
Exemplo de interligação de rodovias cujo
traçado elimina os efeitos do entrelaçamento
74
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
fo
to
:
A
u
to
b
an
Exemplos de entrelaçamento
Exemplo de interligação de rodovias usada no Rodoanel
(São Paulo) que elimina os efeitos do entrelaçamento
através de um arranjo geométrico complexo
75
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
• alteração de circulação
• regulamentação de estacionamento
• melhorias nas condições do controle semafórico
• melhorias do pavimento
• faixas reversíveis
Ações de Engenharia que podem interferir na
capacidade de uma via
76
2019
Sistemas de Transporte I
Professor José Nelson
Faixa reversível: medida operacional para
aumento no número de faixas (maior oferta)
foto e vídeo: CET
Ações de Engenharia que podem interferir na
capacidade de uma via
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A largura das faixas e a capacidade:
• valor de referência de capacidade para via
semaforizada = 1.800 veíc/h, por faixa, de 3,5 m de
largura, plana, bem pavimentada, com tempo
bom;
• esse valor é decorrente de vários fatores,
incluindo as condições de dirigibilidade
(espaçamento do veículo à frente, poder de
frenagem etc)
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1
o
sem
estre
d
e
2
0
1
6
fonte: 4 Rodas, mar.11
Outra possibilidade em
teste, usando o ITS
“Intelligent Transport
Systems” ou “Sistemas
Inteligentes de Transporte”:
comboios de veículos, no
qual o líder assume o
controle de todos os
integrantes,interconectados
eletronicamente, gerando
economia e reduzindo o
desgaste dos motoristas .
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1
0
,5
m
1
0
,5
m
1
o
sem
estre
d
e
2
0
1
6
Redução na largura das faixas (no exemplo, reduzindo-
-se de 3,5 para 2,5 m, há um acréscimo de uma faixa)
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• a largura de 2,5 m é a mínima para uma faixa,
conforme Resolução 236/07 do Contran
fonte: Resolução 236/07 do Contran – Manual Brasileiro de Sinalização –
Volume IV – Sinalização Horizontal, Cap. 5
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• a providência de se reduzir a largura das faixas
deve ser reservada para casos críticos de falta de
capacidade, pois traz desconfortos aos motoristas
• outra recomendação importante é utilizar a redução
na largura somente nas aproximações semafóricas, pois
em trechos longos existe dificuldade por parte
dos motoristas em manter os veículos em faixas
estreitas.
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Redução na largura das faixas
1
4
3
2
1
2 3
O rebalizamento elevou de 3 para 4 o número de faixas, aumentando
a capacidade da via.
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Exemplo de outra medida operacional para
aumentar a oferta: liberação do uso do
acostamento em congestionamento, mediante
informação via Painel de Mensagens Variáveis -
PMV (outra aplicação do ITS)
Fonte: Traffic
Technology
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OBRIGADO!

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