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ENSINO FUNDAMENTAL II INSTITUTO DOM DE EDUCAR Aluno(a): __________________________________________________ Prof.(a): _________________________________ Série (Ano): _______ Disciplina: ___________________ Data: ___/___/___ Unidade: _____ Cris Xavier Redação 7° I VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM· Este instrumento terá como objetivo verificar a aprendizagem referente a: Tipos textuais e texto narrativo · Esta avaliação consta 10 questões; · O valor atribuído será de 3,5; · Preencha corretamente o cabeçalho e devolva a avaliação para o e-mail cxmattos.jeq@domdeeducar.com apenas no último horário. Evite ocupar a aula de um outro professor para responder a prova. Você tem dois horários para conclui-la Pode consultar matérias; · Não será permitido envio de fotos, apenas em edição de word ou na própria página do e-mail; · As questões objetivas deverão ter uma rápida justificativa. · Serão anuladas questões respondidas iguais a de outro colega. A prova é bem pessoal e subjetiva. Questão 1) Leia o texto a seguir e responda às questões de 01 a 05 . As enchentes de minha infância Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo. Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes. BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed.Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157. Responda de acordo com o texto. 01- O texto as enchentes de minha infância é narrativo, descritivo ou dissertativo? Justifique. (0,3) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 02- O narrador diz que invejava os que moravam do outro lado da rua. Qual a razão dessa inveja? (0,3) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 03- Por que, para o narrador, a enchente virava uma festa? (0,3) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 04- A que fato se refere o trecho "aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim"? (0,2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 05- Na leitura da crônica, surpreende o fato de a enchente encantar o narrador. Você costuma se encantar com algum fenômeno natural? Descreva em poucas palavras uma experiência de encantamento diante de alguma manifestação da natureza. (0,4) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Leia o texto abaixo para responder as questões de 06 a Ozymandias Conheci um viajante de antiga terra que disse: – Duas pernas destroncadas, pétreas, estão no deserto. Perto delas, soterra a areia meia face despedaçada, cujo lábio firme e poderio de olhar, frio, diz que seu escultor bem lhe leu as paixões que sobrevivem, nas meras coisas sem vida, à mão que zombou e ao coração que nutriu. E no pedestal tais palavras aparecem: \"Meu nome é Ozymandias, o rei dos reis: Vejam minhas obras, ó fortes – desesperem-se!\" Nada resta: junto à ruína decadente e colossal, de ilimitada aridez, areias, lisas e sós, ao longe se estendem. "Ozymandias", de Percy Bysshe Shelley. Tradução de Tomaz Amorim Izabel. 06- O poema "Ozymandias", de Percy Shelley, é um poema narrativo, cujo narrador conta uma história que foi contada para ela por outra pessoa. Quem é a pessoa que conta a história ao narrador? (0,2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 07- O que essa pessoa encontrou no deserto? (0,2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 08- Quem foi Ozymandias? E qual o desfecho da sua história? (0,2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Leia o texto a seguir e responda às questões: João e o pé de feijão Era uma vez um menino chamado João, que vivia com sua mãe longe da cidade. Um dia, a mãe de João disse: "Joãozinho, acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda nossa vaquinha". João foi e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão. "Com estas sementes de feijão jamais passarão fome." João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela. Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa. Ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto, quando uma mulher enorme surgiu e o agarrou: "O que faz aqui menino? Será meu escravo. Mas o gigante não pode saber, por isso vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo.". O gigante chegou e sentou-se à mesa, comeu e depois ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente despertando o gigante. Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João deslizou pelo tronco do pé de feijão, o qual cortou deixando o gigante preso nas alturas. Uma História para cada dia do ano. Ed. Brasileitura. p. 64. 09- Com base na leitura do texto, responda: a) Por que esse texto pode ser considerado narrativo? (0.2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b) Qual é a personagem principal da história? (0.2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ c) Por que a mãe de João ficou furiosa com ele? (0.2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ d) O que aconteceu depois que a mãe de João jogou as sementes de feijão no quintal? (0.2) __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Observe o texto para responder a questão 09 e 10 Mauricio de Sousa O texto apresentado é uma história em quadrinhos que utiliza elementos de qual outro gênero textual? (0,3) a) Romance contemporâneo. b) Texto não ficcional. c) Texto jornalístico. d) Conto de fadas. 10- Identifica-se o balão de fala do narrador porque (0,3) a) este não indica a fala de uma personagem. b) este emite sua opinião pessoal sobre a situação. c) narrador e personagens interagem verbalmente. d) personagens têm consciência da narração da história.
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