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Escola da Exegese (inicio do séc. XIX – França) Surgiu como consequência do código civil napoleônico de 1804, após a Revolução Francesa. Influenciado também pelas correntes do Iluminismo, principalmente a racionalista. Em que houve uma redução do jurídico ao legal: ao legalismo, por meio do código escrito e positivado (ápice do positivismo). A fixação do direito na forma escrita, traz precisão, segurança e consciência de limites, para os legisladores e juízes da época. Assim sendo: Principal fonte do direito: a lei; O direito começa assumir um caráter tecnicista e sistemático; Leitura dos códigos; Separação entre fato e direito. Escola Histórica (inicio do séc. XVII e começo do séc. XIX – Alemanha) Ela se rebelou a ideia de um direito natural, já que para essa escola o direito foi formado de forma gradual (costumes de cada sociedade). Para Savigny, não existe um direito universal, eterno e imutável, pois cada povo reflete a sua cultura. Assim sendo: O direito seria um produto histórico que sofre mudanças (fatos sociais); Um processo histórico que acontece de forma espontânea e gradativa (temporal), assim como a linguagem; Para Savigny: o direito é um organismo vivo, em transformação (como ciência); Fontes das leis: vida em sociedade; Método: histórico, lógico, gramatical e sistemático. Jurisprudência dos Conceitos (inicio do séc. XIX) Na jurisprudência dos conceitos observa-se uma aproximação com a escola da exegese, mas com algumas particularidades. Essa aproximação se deve a recorrer do uso de textos estatuários (o código), voltado para os legisladores, juízes, que se atem sem uma interpretação. Enquanto na jurisprudência dos conceitos o papel de destaque vai para os estudiosos, “o erudito” que busca uma interpretação pelo método. Diferencia-se também da escola histórica que é oposta ao positivismo e ao jusnaturalismo. Para Punchta, a ciência do direito deveria realizar uma “genealogia dos conceitos”, propõe uma pirâmide estruturada de forma lógica. Em que o conhecimento jurídico se vale da estrutura ascendente e descendente, analisa se aqui um nexo de proposições que estão no contexto da pirâmide. Pirâmide conceitual: Procedimento de analise do conceito mais geral para os mais específicos (particular) e vice-versa; Interpretação da lei para se chegar a uma decisão consiste em etapas metodológicas; Método: analise dos conceitos da lei: quebrada em conceitos mais simples.
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