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Prévia do material em texto

Anatomia Humana do 
Aparelho Locomotor
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Me. Luciana Buriozi
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Sistema Articular
• Conceito;
• Tipos de Articulações;
• Principais Movimentos;
• Classificação Funcional das Articulações Sinoviais;
• Classificação Morfológica das Articulações.
• Entender que o sistema articular ou artrologia é o estudo baseado na união das estruturas 
relacionadas ao esqueleto – ossos e cartilagens;
• Estudar os três tipos de articulações: fi brosas, cartilagíneas e sinoviais;
• Saber quais movimentos são gerados por determinado tipo de articulações;
• Saber que as geradoras de maiores movimentos são as articulações sinoviais;
• Conhecer os elementos que formam, viabilizam, adaptam estruturas, protegem e limitam 
os movimentos articulares;
• Preparar-se para disciplinas que necessitarão de amplo conhecimento anatômico básico;
• Qualifi car-se para as práticas clínicas.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Sistema Articular
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Sistema Articular
Conceito 
É o estudo das articulações ou junturas, promovendo a união entre ossos, 
ossos e cartilagem e cartilagem e cartilagem. As articulações são classificadas 
através do tipo de tecido que se interpõe entre as superfícies rígidas do esqueleto.
Tipos de Articulações
• Fibrosas: são articulações com movimento praticamente nulo, o tecido con-
junto fibroso está interposto entre as superfícies ósseas articuladas. Na região 
do crânio as articulações fibrosas são chamadas de suturas, nos membros cha-
mamos de sindesmoses e a articulação dento-alveolar é chamada de gonfose:
 » Suturas: são articulações fibrosas encontradas exclusivamente no crânio, 
acompanham a morfologia da região óssea articulada:
 » Plana: morfologia linear. Exemplo: sutura internasal;
Figura 1
Fonte: adaptada de Heidegger, 2006, p. 4
8
9
 » Serratil: morfologia serreadas. Exemplo: sutura sagital;
Figura 2
Fonte: adaptada de Heidegger, 2006
 » Escamosa: as superfícies ósseas que se sobrepõem. Exemplo: sutura escamosa;
Figura 3
Fonte: adaptada de Heidegger, 2006
9
UNIDADE Sistema Articular
 » Esquindilese: através de uma saliência óssea outro osso se encaixa. Exem-
plo: sutura esfenovomeral.
Figura 4
Fonte: adaptada de Heidegger, 2006, p. 12
Importante!
As suturas em recém-nascidos são maiores devido ao maior espaçamento entre os ossos, 
ou seja, apresentam maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso, denominado fonta-
nelas, popularmente conhecido como moleiras. As fontanelas favorecem no momento 
do parto, diminui a dimensão do crânio pela sobreposição dos ossos. Nos idosos, as sutu-
ras tendem a sofrer o processo de ossificação, o que chamamos de sinostose.
Você Sabia?
 » Sindesmoses: são articulações entre ossos que estão mais distantes, apresen-
ta-se na forma de ligamentos, os movimentos são limitados e estão fora do crâ-
nio. Exempos de sindesmose tibiofibular distal e sindesmose radioulnar distal:
 » Membrana interóssea: os ossos apresentam-se distantes, há uma lâmina 
de tecido conjuntivo interposto, permitindo um pequeno movimento, são 
localizadas no antebraço e na perna.
10
11
Figura 5
Fonte: adaptadas de Heidegger, 2006
 » Gonfose: é a articulação dento-alveolar, com movimento mínimo.
Figura 6
Fonte: adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 2 88
11
UNIDADE Sistema Articular
• Cartilagíneas: o tecido interposto entre as extremidades ósseas será cartila-
gem. Porém, há dois tipos de cartilagem: hialina e fibrocartilagem. As artiula-
ções de cartilagem hialina, geralmente são temporárias e determinam o cres-
cimento ósseo, exemplificados através das cartilagens epifisiais, responsáveis 
pelo crescimento longitudinal dos ossos longos. Articulações de fibrocartila-
gem geralmente são articulações permanentes, ou seja, a cartilagem não será 
substituída por tecido ósseo, não sofrerá sinostose.
Qual análise algumas especialidades médicas realizam para avaliar a compatibilidade entre 
a idade cronológica e a idade óssea da criança?Ex
pl
or
 » Sincondrose: articulações constituídas por cartilagem hialina, geralmente 
temporárias, que determinam crescimento ósseo em comprimento. Exem-
plos são as lâminas epifisiais sem mobilidade. A sincondrose costocondral a 
cartilagem hialina não sofrerá sinostose;
 » Sínfises: são articulações com pouca mobilidade onde localizamos fibrocar-
tilagem, entre os corpos das vértebras e entre os ossos do quadril na sua 
porção mais anterior, denominamos respectivamente de sínfise intervertebral 
e sínfise púbica.
Figura 7
Fonte: Adaptada de Lorosa, 2018
• Sinoviais: Nas articulações sinoviais encontramos amplitude de movimento, 
o que une os ossos é uma cápsula articular, revestida externamente por uma 
camada fibrosa e internamente revestida por membrana sinovial, responsável 
pela produção do líquido sinovial. A membrana sinovial fica voltada para a 
cavidade articular, que corresponde ao espaço existente no interior da articu-
lação, preenchido pelo líquido sinovial. As superfícies ósseas intracapsulares 
são revestidas por uma delgada camada de cartilagem chamada de superfície 
articular, evitando o desgaste dos ossos.
 Elementos como cápsula articular, cavidade articular, líquido sinovial e super-
fície articular são elementos característicos das articulações sinoviais, ou seja, 
12
13
encontraremos em qualquer articulação sinovial. No entanto, algumas arti-
culações sinoviais necessitam de componentes articulares acessórios que as 
protejam, adaptem melhor as superfícies articulares e limitem os movimentos. 
Os elementos acessórios como menisco ou disco articular, formados por fibro-
cartilagem, atuam como coxim amortecedor entre as superfícies articulares; 
meniscos são encontrados em articulações do joelho e disco articular, encon-
tramos também na articulação temporomandibular e articulação esternoclavi-
cular, o que os diferem é a forma que acompanha a morfologia dos ossos que 
os interpõem, protegendo e adaptando as superfícies articulares, ligamentos 
fibrosos sobre a cápsula são ligamentos capsulares; internamente são ligamen-
tos intracapsulares; externamente são ligamentos extracapsularesque atuam 
como limitadores de movimentos exagerados, impedindo lesões articulares.
Figura 8
Fonte: Adaptada de De Graaff, 2003
Importante!
Os estalidos das articulações são normais quando se movimentam, devido ao súbito 
aumento do volume e diminuição da pressão do líquido sinovial, causando um vácuo 
parcial dentro da articulação. Quando o líquido é deslocado bate contra a superfície arti-
cular, de modo que bolhas de ar estouram e o som de estalido é ouvido.
Você Sabia?
13
UNIDADE Sistema Articular
Principais Movimentos
Flexão e Extensão
São relacionados dois segmentos, sendo um fixo e o outro móvel. Na flexão há uma 
diminuição do ângulo no sentido do segmento móvel e direção ao segmento fixo, ou 
seja, uma aproximação – na extensão há aumento do ângulo entre os segmentos.
Figura 9
Fonte: Adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 297
Adução e Abdução
Os segmentos estão relacionados ao plano mediano. Na abdução o segmento se 
afasta do plano mediano. Na adução o segmento se aproxima do plano mediano.
Figura 10
Fonte: Adaptada de Van De Graaff e Kent, 2003, p. 208
14
15
Rotação
O movimento gira em torno do eixo longitudinal. Quando a face anterior do 
antebraço gira medialmente temos o movimento de pronação; se a face anterior do 
antebraço rotaciona lateralmente, o movimento é de supinação.
Figura 11
Fonte: Adaptada de Tortora e Nielsen, 2013
Circundução
São os movimentos combinados de adução, extensão, abdução e flexão.
Figura 12
Fonte: Adaptado de Tortora e Nielsen, 2013
Classificação Funcional das Articulações Sinoviais
• Monoaxiais: realizam movimentos em torno de um eixo. Exemplo: articulação 
úmero-ulnar e articulação interfalângica (movimentos: flexão e extensão);
• Biaxiais: realizam movimentos em torno de dois eixos. Exemplo: articulação 
do punho (movimentos: flexão e extensão; adução e abdução);
• Triaxiais: realizam movimentos em torno de três eixos. Exemplos: articulações do 
ombro e do quadril (movimentos: flexão e extensão/adução e abdução/rotação);
• Não axiais: não realiza movimento em torno de qualquer eixo, o movimento é 
apenas o de deslizamento. Exemplo: articulações intercarpais.
15
UNIDADE Sistema Articular
Classificação Morfológica das Articulações
• Plana: o movimento realizado é de deslizamento, as superfícies articulares são 
planas ou levemente abauladas e se sobrepõem. Exemplo: articulação intercar-
pais e intertarsais;
Figura 13
Fonte: adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 293
• Trocoide: movimento de rotação em torno de um eixo, uma das faces dessa arti-
culação tem o formato de roda (trochos). Exemplo: articulação radioulnal proximal;
Figura 14
Fonte: adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 293
16
17
• Selar: a face articular tem o formato de sela, ou seja, uma face articular é côn-
cava, a outra face articular é convexa. Exemplo: articulação carpo-metacarpal 
do polegar;
Figura 15
Fonte: Adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 293
• Condilar: as superfícies articulares têm formato convexo oval (elíptico) que se 
articula com a superfície oval côncava. Exemplo: Articulação Temporomandi-
bular (ATM), bilateral (bicondilar);
Figura 16 – Vista lateral do crânio mostrando a ATM
Fonte: Adaptado de Alves e Cândido, 2016
17
UNIDADE Sistema Articular
• Esferoidea: uma das superfícies articulares é uma esfera. Exemplo: articulação 
do ombro e do quadril.
Figura 17
Fonte: Adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 293
• Gínglimo ou dobradiça: é o tipo mais comum das articulações sinoviais, onde 
o tipo de movimento é apenas a flexão e extensão; nas superfícies articulares 
uma é côncava e a outra é convexa. Exemplo: articulação umeroulnar.
Figura 18
Fonte: adaptada de Tortora e Nielsen, 2013, p. 293
18
19
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Atlas de Anatomia Humana
HEIDEGGER, W. Atlas de Anatomia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2006.
https://bit.ly/2nbvSHg
Princípios de anatomia humana – entorses e seus tratamentos
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de anatomia humana – entorses e 
seus tratamentos. 12. ed. [S.l.: s.n., 20--a]. p. 287.
https://bit.ly/2m9SBn7
Princípios de anatomia humana – articulações, articulações cartilagíneas
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de anatomia humana – articulações, 
articulações cartilagíneas. 12. ed. [S.l.: s.n., 20--b]. p. 289.
https://bit.ly/2m9SBn7
Princípios de anatomia humana – movimentos especiais
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de anatomia humana – movimentos 
especiais. 12. ed. [S.l.: s.n., 20--c]. p. 299.
https://bit.ly/2m9SBn7
19
UNIDADE Sistema Articular
Referências
ALVES, N.; CÂNDIDO, P. L. Anatomia para o curso de Odontologia geral e 
específica. 4. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2019. Disponível em: <https://integrada.
minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730389>. Acesso em: 24 set. 2019.
HEIDEGGER, W. Atlas de Anatomia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guana-
bara Koogan, 2006. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/978-85-277-2162-2>. Acesso em: 24 set. 2019.
LAROSA, P. R. R. Anatomia humana: texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanaba-
ra Koogan, 2018. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788527730082>. Acesso em: 24 set. 2019.
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para 
a clínica. Trad. Claudia Lucia Caetano de Araujo. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2018. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.
com.br/#/books/978-85-277-2585-9>. Acesso em: 24 set. 2019.
TORTORA, G. J.; NIELSEN, M. T. Princípios de anatomia humana – movimen-
tos especiais. 12. ed. [S.l.: s.n., 20--]. Disponível em: <https://integrada.minhabi-
blioteca.com.br/#/books/978-85-277-2301-5>. Acesso em: 24 set. 2019.
VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. Trad. Nader Wafae. Barueri, SP: 
Manole, 2003. Disponível em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/
books/9788520452677>. Acesso em: 24 set. 2019.
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