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No Brasil

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No Brasil, a primeira escola de serviço social nasceu no final da década de 1930, quando o país iniciou o processo de industrialização e urbanização. Nas décadas de 1940 e 1950, o povo reconheceu a importância do setor e ele foi regulamentado pela Lei 3.252, de 1957. Com a transformação da sociedade brasileira, o setor passou por mudanças e exige uma nova regulamentação: a Lei nº 8.662 / 93. Também em 1993, o Serviço Social formulou um novo "Código de Ética" que expressa projetos profissionais contemporâneos dedicados à democracia e ao acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos. A prática profissional também é pautada pelos princípios e direitos consagrados na Constituição de 1988, a legislação complementar relativa às políticas sociais e aos direitos da população. Não deve haver discriminação no atendimento profissional.
O serviço social é uma profissão intervencionista que visa reduzir as disparidades sociais. Por meio da pesquisa e análise da realidade social, os assistentes sociais desempenham um papel na formulação, implementação e avaliação de serviços, planos e políticas sociais destinadas a salvaguardar, defender e expandir os direitos humanos e a justiça social. São considerados assistentes sociais os profissionais que frequentam a Escola Superior de Serviço Social (reconhecida pelo Ministério da Educação) e estão inscritos no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) do estado em que atuam. A profissão é regida pela Lei Federal 8.662 / 1993, que determina seus poderes e atribuições.
O trabalho dos assistentes sociais é realizado em instituições públicas e privadas. Eles são encontrados trabalhando em diversos ministérios, prefeituras, prefeituras, governos estaduais, empresas privadas, hospitais, escolas, creches, secretarias de saúde, centros comunitários, movimentos sociais de defesa dos direitos das mulheres, classe trabalhadora, adolescentes e crianças. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros (LGBT), negros, indígenas e em organizações não governamentais, universidades públicas e privadas e escolas técnicas. Eles também podem trabalhar com outras categorias: profissionais em psicologia, educação, enfermagem, direito e outras áreas. Ressalta-se que durante o período de atendimento individual, os assistentes sociais devem zelar pelo sigilo das pessoas que atendem.
Em 15 de maio de 1962 foi estabelecido o Decreto nº 994.62, que regulamentou o setor e criou comitês federais e regionais para comemorar o Dia do Assistente Social. No entanto, a profissão foi reconhecida por lei e a lei nº 3.252 foi aprovada em 27 de agosto de 1957. Somente em 15 de maio os conselhos federal e regional de assistentes sociais formularam instrumentos normativos e de fiscalização. Hoje é a Lei nº 8.662 - Comissões Federais e Regionais de Assistência Social, editada em 8 de junho de 1993.
Número de assistentes sociais no Brasil
O Brasil tem hoje aproximadamente 120 mil profissionais com registro nos 25 Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) e 2 Seccionais de Base Estadual. É o segundo país no mundo em quantitativo de assistentes sociais, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. 
 
Perfil da categoria de assistentes sociais?
	De acordo com a pesquisa “Assistentes Sociais no Brasil”, realizada em 2005 pelo CFESS, a profissão é composta majoritariamente por mulheres (pouco mais de 90%). O estudo confirma a tendência de inserção do serviço social em instituições de natureza pública, com quase 80% da categoria ativa trabalhando nessa esfera. A saúde, a assistência social e a previdência social são as áreas que mais empregam profissionais.  
Piso salarial da categoria
Assistentes sociais ainda não têm um piso salarial, mas possuem uma Tabela de Honorários Profissionais, que determina o valor da hora técnica, fixando o valor mínimo a ser cobrado, e serve de parâmetro para prestação dos serviços profissionais que trabalham sem qualquer vínculo empregatício, vínculo estatutário ou de natureza assemelhada.
De acordo com dados do Salariômetro, do Governo de São Paulo, e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a média salarial da categoria é de R$2.000,00, embora existam projetos de lei na Câmara dos Deputados reivindicando um piso em torno de R$4.000,00. A jornada semanal de trabalho da assistente social deve ser de, no máximo, 30 horas, de acordo com a Lei 8.662/1993.
Exigências para exercer a profissão de assistente social:
Possuir diploma de curso de graduação em Serviço Social
O diploma deve ser expedido por estabelecimento de ensino superior, sendo que o curso dede ser, oficialmente reconhecido; 
O diploma deve estar registrado no órgão competente;
Possuir registro no Conselho Regional de Serviço Social que tenha jurisdição sobre a área de atuação do interessado, mediante o cumprimento dos requisitos especificados anteriormente
Conceito de Autarquia na administração pública
Autarquia na administração pública (ou em direito administrativo) é uma entidade autônoma, auxiliar e descentralizada da administração pública, porém fiscalizada e tutelada pelo Estado, com patrimônio formado com recursos próprios, cuja finalidade é executar serviços que interessam a coletividade ou de natureza estatal.
No Brasil são exemplos de autarquia os institutos de previdência como o INSS e outros como o INCRA.
O que fazem os Assistentes Sociais?
Analisam, elaboram, coordenam e executam planos, programas e projetos para viabilizar os direitos da população e seu acesso às políticas sociais, como a saúde, a educação, a previdência social, a habitação, a assistência social e a cultura. 
Analisam as condições de vida da população e orientam as pessoas ou grupos sobre como ter informações, acessar direitos e serviços para atender às suas necessidades sociais. 
Assistentes sociais elaboram também laudos, pareceres e estudos sociais e realizam avaliações, analisando documentos e estudos técnicos e coletando dados e pesquisas.
Aptidões para um Assistente Social
É preciso gostar e saber se relacionar com pessoas, ter sentimento comunitário além de ter capacidade de argumentar e transmitir idéias.    
Quem escolhe essa carreira deve estar preparado para encarar a dura realidade de um país com tantas desigualdades sociais como é o nosso. Crianças abandonadas, mendigos ao relento, doentes em busca de uma vaga num leito hospitalar, idosos na fila da previdência social, consumo de drogas, alcoolismo - a lista dos desafios a enfrentar é enorme.
Qual a diferença entre serviço social, assistente social, assistência social e assistencialismo? 
Serviço social: é a profissão de nível superior regulamentada pela Lei 8.662/1993. 
Assistente social: profissional com graduação em Serviço Social (em curso reconhecido pelo MEC) e registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) do estado em que trabalha. 
Assistência social: política pública prevista na Constituição Federal e direito de cidadãos e cidadãs, assim como a saúde, a educação, a previdência social etc. É regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), constituindo-se como uma das áreas de trabalho de assistentes sociais. 
Assistencialismo: forma de oferta de um serviço por meio de uma doação, favor, boa vontade ou interesse de alguém e não como um direito. 
A profissão é regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e seus respectivos Conselhos Regionais (CRESS). "É preciso deixar claro que o Serviço Social não existe para te ajudar e sim para garantir seus direitos". 
Áreas de Atuação
Saúde 
    Participar de campanhas públicas de prevenção de doenças endêmicas e epidêmicas e do combate ao alcoolismo e às drogas. Prestar assistência a pacientes e seus familiares.
Educação 
    Criar e implementar programas de bolsa de estudo e auxílio financeiro, assim como selecionar os estudantes beneficiários.
    O Estado é o principal empregador. Contratados por órgãos governamentais, os profissionais vão trabalhar em prefeituras, escolas, creches, hospitais, penitenciárias, varas de justiça da criança e da família, além de outros serviços
comunitários. 
Assistência à criança e ao adolescente Desenvolver e implantar projetos de apoio à educação e acompanhamento de crianças e jovens carentes.
· Na Justiça, nas varas de família, deve acompanhar os processos que envolvem crianças e adolescentes em situação de risco social, de adoção e de disputa de guarda.
· Nas empresas privadas, o campo de ação é na área de recursos humanos, para a seleção e treinamento de pessoal, benefícios e acidentes do trabalho., ou gestora de projetos sociais. Organizar e executar programas educativos de saúde, lazer e segurança no trabalho.
Entre os principais campos de atuação profissional de um assistente social estão
· Redes de serviços sociais do governo
· Hospitais
· Escolas/creches
· Centros de convivência
· Administrações municipais, estaduais e federais
· Serviços de proteção judiciária
· Conselhos de direitos e de gestão
· Movimentos sociais
Significado do símbolo de Serviço Social
Turmalina Verde: Pedra Brasileira singela por excelência, ninguém procura falsificá-la. Simboliza a esperança e a sinceridade.
Estrela dos Reis Magos: Lembra num mesmo facho, a suprema caridade do Redentor e o elevado ideal dos Reis Magos que, segundo e na renúncia dos próprios bens e comodidade encontrou a LUZ. Simboliza o espírito de fraternidade universal e de sacrifício pelo bem dos homens.
Balança com a Tocha: Exprime o caráter da justiça social; mais moral que jurídica, à punição do que erro, preferindo a redenção. Simboliza que pelo amor e pela verdade tudo pode ser removido.
Políticas e legislações? (2º e 3º slides)
Conclusão
Exigências para exercer a profissão de assistente social:
Possuir diploma de curso de graduação em Serviço Social
· O diploma deve ser expedido por estabelecimento de ensino superior, sendo que o curso dede ser, oficialmente reconhecido; 
· O diploma deve estar registrado no órgão competente;
· Possuir registro no Conselho Regional de Serviço Social que tenha jurisdição sobre a área de atuação do interessado, mediante o cumprimento dos requisitos especificados anteriormente
Formação e capacitação
· A formação acadêmica, teórica e prática, obtida numa graduação de Serviço Social, fornecem os subsídios para o profissional lidar com o processo de viabilização de direitos e mecanismos para exercê-los, capacitando-o a perceber nuances e detalhes necessários não só para a aplicação técnica dos instrumentos que lhes são próprios, mas que fundamenta a correta interpretação dos dados e das relações sociais postas no cotidiano da profissão.
Resultados da atuação profissional
Os resultados da atividade profissional do assistente social devem ser precisos e objetivos, de tal forma que outras pessoas possam compreender o processo de análise realizado, bem como os critérios para as conclusões ali chegadas.
Especificidade do trabalho do Assistente Social
Ressalte-se, ainda, que da mesma forma que o assistente social se insurge, não raras vezes, contra outros profissionais que invadem as suas atribuições privativas, não pode, de outra sorte, invadir áreas de conhecimento que não são de sua atribuição profissional, eis que não se inserem no seu processo de formação e que não constam das Diretrizes Curriculares do Serviço Social como áreas de conhecimento pertinentes a sua atividade.
Serviço Social não é terapia
Ao atuar nas diferentes expressões da questão social, o/a assistente social, sintonizado com o projeto ético-político profissional, não deve abstrair os indivíduos da complexidade das relações sociais em que estão inseridos, em suas dimensões objetivas e subjetivas. Também não pode atuar sobre matéria que não diz respeito às particularidades da profissão. A atuação com realização de terapias é atribuição de um profissional especializado para tal fim e exige um modo de intervenção na subjetividade prenhe de conseqüências práticas na vida dos indivíduos. Diferentes profissionais atuam sobre as condições materiais e subjetivas dos indivíduos, mas cada profissão busca objetivar finalidades compatíveis com suas atribuições privativas, competências e habilidades.
A Resolução CFESS 569/2010, de 25 de 
março de 2010,
 Dispõe sobre “a VEDAÇÃO da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social”, assegura os direitos dos usuários que devem ser atendidos por profissionais qualificados teórico-metodológica/política e eticamente em matéria do Serviço Social. E também contribui para assegurar direitos do/a assistente social que não podem realizar nem se responsabilizar por atuações que demandam conhecimentos específicos para os quais não estão devidamente habilitados no âmbito de sua formação – Serviço Social. O Conselho Federal de Serviço Social, no uso legal de suas atribuições, reafirma o projeto ético-político profissional como uma conquista coletiva da categoria profissional. 
Referências bibliográficas
http://www.cfess.org.br/visualizar/menu/local/perguntas-frequentes

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