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Unid 2 4 - Tipos textuais - a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas

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Revisão técnica
Talita da Silva Campos
Mestre em Letras — Linguística
Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147
F981 Fundamentos da Língua Portuguesa / Asafe Cortina... [et al.] ; 
[revisão técnica : Talita da Silva Campos]. – Porto Alegre : 
SAGAH, 2018.
438 p. : il. ; 22,5 cm
ISBN 978-85-9502-406-9
1. Língua Portuguesa. 2. Linguística. I. Cortina, Asafe. II. 
Título.
 
CDU 81’22
Tipos textuais – a estrutura 
das dissertações expositivas 
e argumentativas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar a estrutura esperada de um texto preponderantemente 
dissertativo.
 � Reconhecer e elaborar sequências dissertativas na construção de 
gêneros variados.
 � Desenvolver estruturas textuais dissertativas (expositivas e argumentativas).
Introdução
O tipo textual dissertativo se caracteriza pela exposição de uma ideia, 
pela defesa de um ponto de vista ou, ainda, pelo questionamento acerca 
de determinado assunto. Neste texto, você vai se dedicar ao exame 
dessas sequências discursivas. Assim, vai buscar, como produtor e leitor, 
compreender e aplicar melhor os pressupostos que as regem.
A estrutura de um texto preponderantemente 
dissertativo
Se você buscar uma definição de dicionário, vai ver que dissertação é definida 
como discorrer, falar, argumentar, discursar, explicar sobre um tema proposto, 
defender um ponto de vista ou informar.
Tanto o tipo textual argumentativo quanto o expositivo são, geralmente, 
dissertativos quando o autor escreve sobre determinado tema, conceituando e 
expondo todo o conhecimento que possui sobre ele. O intuito desses textos é, 
por meio de uma análise objetiva dos fatos, fazer com que o leitor considere 
as informações coerentes.
Para Costa (2005, p. 182), “[...] a dissertação estaria ligada à representação 
do pensamento e do raciocínio, uma realidade mais complexa e sua exploração 
didática é, normalmente, prevista para os níveis de ensino mais avançados, 
especialmente para o ensino médio.”.
A seguir, você pode ver as partes em que se divide a estrutura da dissertação.
 � Introdução: é a parte que apresenta a tese, o ponto de vista ou a pre-
missa. Esses elementos são pistas que conduzem o leitor à dedução da 
abordagem apresentada na tese. 
 � Desenvolvimento: é o corpo do texto, no qual se apresentam os fatos 
e exemplos que constituem os argumentos do autor para convencer o 
leitor do seu ponto de vista. 
 � Conclusão: trata-se do desfecho. Ao retomar a tese, apresenta uma 
reflexão final.
Nos tipos textuais descritos por autores como Marcuschi (2002), não há um tipo disser-
tativo. O que existe são os tipos argumentativos e expositivos, e ambos, geralmente, são 
dissertativos. Além disso, há o gênero textual dissertação, que é bastante trabalhado 
nas escolas e aparece em provas de vestibular, por exemplo.
Estruturas textuais dissertativas
O texto dissertativo-argumentativo também é conhecido como opinativo. Ele 
desenvolve ideias por meio de estratégias argumentativas, de modo a convencer 
o interlocutor. A estrutura dos textos de tipo argumentativo é dividida em três 
partes, como você pode ver a seguir.
 � Ideia principal: é a parte em que se apresenta a introdução. 
 � Desenvolvimento: expõe os argumentos e aspectos que o tema envolve.
 � Conclusão: é uma síntese da posição assumida. Nos textos desse tipo, 
você vai encontrar posicionamentos pessoais, exposição de ideias e 
defesa de um ponto de vista. 
Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas2
Já o texto dissertativo-expositivo tem a finalidade de apresentar informações 
acerca de um fato ou objeto, enumerando características com linguagem clara 
e concisa. O interlocutor conceitua e expõe um tema. Para isso, usa todo o 
seu conhecimento sobre o assunto, de maneira impessoal, sem julgamento de 
valor e sem o propósito de convencer o leitor. 
Para saber mais sobre o processo, leia o texto “O gênero textual dissertação: Um caso 
de referenciação anafórica” (VIANA FILHO, 2006).
Sequências dissertativas na construção de 
gêneros variados
As sequências discursivas dissertativas-argumentativas possuem como caracte-
rísticas o uso de estratégias argumentativas e o convencimento do interlocutor. 
Os gêneros textuais que fazem uso da estrutura argumentativa são: ensaio, 
carta argumentativa, dissertação argumentativa, editorial, texto de opinião, 
diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de reclamação, carta de solicitação, 
debate regrado, assembleia, discurso de defesa (advocacia), resenha crítica, 
artigo de opinião ou assinado, editorial e ensaio.
As sequências expositivas têm como características a conceituação e a trans-
missão de informações de forma objetiva. Elas se concretizam em gêneros como 
reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário, texto expositivo em 
livro didático, conferência, palestra, entrevista com especialista, texto explicativo, 
tomada de notas, resumo de textos, resenha, relatório científico e relatório oral de 
experiências. As exposições orais ou escritas entre professores e alunos numa sala 
de aula, os livros e as fontes de consulta são exemplos de sequências expositivas. 
A seguir, veja as sequências dissertativas usadas na construção de gêneros.
Exemplo 1: texto opinativo
Vale a pena investir em prevenção para evitar o bullying
Quando uma pessoa se sente prejudicada pelo ato de outra, uma das 
formas de ser compensada é por uma indenização financeira, conseguida 
através do Poder Judiciário. Indenizar quer dizer reparar.
3Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas
Têm certas coisas que dificilmente vão ser reparadas pelo dinheiro, 
principalmente quando dizem respeito à esfera moral.
Todo mundo já ouviu falar do bullying, que, apesar de ser um fenômeno 
antigo e permear todos os tipos de relações sociais, parece algo moderno 
e que se restringe à relação entre alunos de uma escola.
Bullying é um termo usado para descrever a vitimização de uma pessoa 
por outra, com o intuito de demonstrar seu poder. Pode variar de ofensas 
verbais até atos físicos violentos.
A vítima geralmente tem características pessoais mais frágeis, como, 
por exemplo, ser tímido ou apresentar algum aspecto físico marcante.
Em Belo Horizonte, um jovem foi condenado a pagar a uma antiga 
colega de classe o montante de R$ 8 mil por ter, segundo dizem, prati-
cado o bullying.
Há dois anos, colocou-lhe apelidos e fez insinuações maldosas. O 
juiz considerou que para tudo há um limite. Para os pais do rapaz, suas 
atitudes não passaram de brincadeira.
A garota também não interpretou assim e recorreu à escola, que 
disse ter tomado atitudes para mudar o comportamento do aluno, como 
transferi-lo de sala e repreendê-lo. Porém, as ofensas continuaram, sendo 
necessária a interferência da Justiça.
Um ato agressivo realmente não pode passar desapercebido. Não 
acredito que a indenização vá cicatrizar a ferida de um ou transformar 
a conduta do outro. Apenas servirá para que o sofrimento da garota 
seja vingado e o comportamento do rapaz punido (a punição será para 
seus pais).
Mudança efetiva
Esse tipo de violência tem acontecido muito em ambiente escolar. Há 
versões modernas como o cyberbullying, que são agressões via internet 
ou celular. Reprimi-lo, como a escola e a Justiça tentaram fazer, terá pouca 
chance de provocar uma transformação. Na verdade, a repressão impede 
uma mudança efetiva.
Apesar de esses atos serem frequentes, pouco espaço tem existido 
nas escolas para reflexão, havendo apenas ações repressivas quando 
eles vêm à tona. Ora, o ser humano tem um lado agressivo e negá-lo ou 
colocá-lo no fundo de um poço não impedirá sua manifestação. Pelo 
contrário, poderá dar-lhe forças.
As ações escolares para combater o bullying devem ser no sentido 
de preveni-lo, onde mais que seguir uma conduta, o aluno possa dar 
sentido a ela, considerando a si e ao outro parte do mundo. QuandoTipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas4
algo é questionado e pensado, propicia a tomada de consciência de sua 
dimensão e importância. O outro poderá ser visto como alguém que 
também tem sentimentos.
Um trabalho nesse sentido deve fazer parte do dia a dia de uma 
escola e envolver a família dos alunos. Muito do que somos e como nos 
expressamos tem sua origem lá. É necessário que ambos ajudem os jovens 
a se construir como pessoas, não só no que aprendem, mas como agem.
Provavelmente a indenização não servirá de reparação para nada no 
caso do acontecimento mineiro. Porém, não deixa de ter a função de 
consolo para a vítima e sua família. Para outros possíveis casos, vale a 
pena investir na prevenção. (MATURANO, 2010).
O texto de opinião que você acabou de ler no Exemplo 1 é uma dissertação 
argumentativa. Nela, a psicóloga e psicopedagoga Ana Cássia Maturano 
(2010) argumenta sobre a importância da prevenção contra o bullying. Há, 
por exemplo, nos três primeiros parágrafos, a introdução do tema, que pode 
ser entendido na seguinte frase: “Todo mundo já ouviu falar do bullying, 
que, apesar de ser um fenômeno antigo e permear todos os tipos de relações 
sociais, parece algo moderno e que se restringe à relação entre alunos de uma 
escola.”. Depois, no desenvolvimento, a profissional argumenta, a partir de 
um caso em escola, que repreensão não tem bons resultados: “Reprimi-lo, 
como a escola e a Justiça tentaram fazer, terá pouca chance de provocar uma 
transformação. Na verdade, a repressão impede uma mudança efetiva.”. Ao 
final, conclui dizendo que vale a pena investir na prevenção, como no trecho 
a seguir: “Provavelmente a indenização não servirá de reparação para nada no 
caso do acontecimento mineiro. Porém, não deixa de ter a função de consolo 
para a vítima e sua família. Para outros possíveis casos, vale a pena investir 
na prevenção.” (MATURANO, 2010).
Exemplo 2: trecho de reportagem
Após sofrer bullying na escola por querer estudar insetos, garota 
de oito anos vira coautora de artigo acadêmico
Um ano depois, o bullying que uma garota sofreu na escola por querer 
estudar insetos virou pesquisa científica, da qual ela é coautora, com 
apenas oito anos. Sophia Spencer vive no Canadá e, segundo a mãe, 
Nicole, ama insetos e quer um dia virar entomologista, nome dado aos 
biólogos que estudam os insetos em seus vários aspectos. A paixão da 
menina, porém, não era bem recebida pelos colegas de escola, e a mãe, 
5Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas
depois de tentar de várias maneiras incentivar o hobby da filha para que 
ela não desistisse dele, decidiu pedir ajuda.
Era agosto de 2016 quando a Sociedade de Entimologistas do Canadá 
recebeu uma carta de Nicole com um pedido: ‘Se alguém pudesse talvez 
conversar com ela mesmo por cinco minutos, ou alguém que não se 
importaria de trocar cartas com ela, eu agradeceria muito. Quero que 
ela ouça de um especialista que ela não é esquisita ou estranha (como 
as crianças a chamam) por amar insetos e bichos’.
Os entimologistas decidiram, então, usar seu perfil no Twitter para 
pedir o e-mail de outros pesquisadores e pesquisadoras interessados 
em ajudar a mãe de Sophia a apoiar a vontade da menina de seguir 
uma área científica.
A ideia viralizou com a hashtag #BugsR4Girls (‘insetos são para meninas’, 
em tradução livre). ‘Uma garotinha que ama insetos está sofrendo bullying 
e precisa do nosso apoio. Mandem seu e-mail por DM e nós conectamos 
vocês’, dizia o tuíte, que foi compartilhado mais de mil vezes: [...]
Muitas pessoas decidiram ajudar, inclusive mulheres que, durante a 
infância, eram como Sophia e acabaram seguindo carreira científica na 
área [...] (G1, 2017).
No Exemplo 2, você leu uma reportagem que conta a história de uma menina 
que sofria bullying por gostar de estudar insetos (G1, 2017). Na introdução do 
texto, o leitor conhece Sophia: “Sophia Spencer vive no Canadá e, segundo 
a mãe, Nicole, ama insetos e quer um dia virar entomologista, nome dado 
aos biólogos que estudam os insetos em seus vários aspectos.”. Além disso, 
o leitor descobre o que aconteceu com ela: “A paixão da menina, porém, não 
era bem recebida pelos colegas de escola, e a mãe, depois de tentar de várias 
maneiras incentivar o hobby da filha para que ela não desistisse dele, decidiu 
pedir ajuda.”. Em seguida, no desenvolvimento do texto, é possível saber o 
que ocorreu após a mãe pedir ajuda para a Sociedade de Entimologistas: “Os 
entimologistas decidiram, então, usar seu perfil no Twitter para pedir o e-mail 
de outros pesquisadores e pesquisadoras interessados em ajudar a mãe de 
Sophia a apoiar a vontade da menina de seguir uma área científica.”. Ao final, 
há a conclusão do texto, em que aparece um dos desfechos do caso: “Muitas 
pessoas decidiram ajudar, inclusive mulheres que, durante a infância, eram 
como Sophia e acabaram seguindo carreira científica na área.” (G1, 2017).
Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas6
Você pode aprender a construir uma dissertação 
argumentativa assistindo ao vídeo disponível no link 
ou no código a seguir (BRASIL, 2016).
https://goo.gl/4RZ62P
1. “No Brasil, há muitos brasis. Em várias 
localidades, encontramos culturas 
e comportamentos diferentes. 
No Nordeste, encontramos uma 
cultura animada e festiva; no Sul, 
pessoas mais contidas; no Centro-
Oeste, pessoas de personalidade 
forte. São essas diferenças que 
compõem o nosso país.”
Este parágrafo foi organizado 
seguindo o princípio: 
a) temporal.
b) causal.
c) enumeração.
d) confronto.
e) espacial.
2. Leia os dois parágrafos a seguir, 
que tematizam a pena de morte, 
e assinale a alternativa correta.
Parágrafo 1:
Sentença judicial de condenação à 
morte por algum crime grave como 
homicídio ou traição à pátria, a pena 
de morte, também denominada 
pena capital, é adotada em alguns 
países do mundo, com diferentes 
formas de encarar o processo. 
Em alguns países, de cultura mais 
tradicional, é a própria família que 
arca com as despesas do condenado, 
sendo obrigada, inclusive, a pagar 
o custo da sua morte. Em outros, 
cujos costumes são menos rígidos, 
o governo custeia o condenado e 
prevê uma pena sem sofrimentos. Tal 
procedimento já fez parte do código 
penal brasileiro, mas foi prescrito 
em 1830 e abolido em 1890. 
Parágrafo 2:
Tendo sido adotada em alguns 
países do mundo como forma de 
inibir a violência e a criminalidade, a 
pena de morte, segundo pesquisas 
recentes, não tem se mostrado 
efetiva em seu principal objetivo. 
Isso se deve, principalmente, a 
três motivos: o primeiro deles é 
que é um sistema antigo, falido, 
inadequado à tecnologia do mundo 
moderno; o fato de ser um método 
injusto, sujeito a erros fatais é o 
segundo ponto; e por último, mas 
talvez o mais importante, é que se 
trata de um sistema incoerente, 
7Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas
uma vez que usa da maior das 
violências – tirar a vida humana 
– para defendê-la. 
a) O parágrafo 1 é expositivo, 
uma vez que utiliza evidências, 
mas não defende uma tese.
b) Os dois parágrafos são 
dissertativo-argumentativos.
c) Pode-se verificar uma 
organização de ideias por meio 
de enumeração no parágrafo 1.
d) No parágrafo 2, a definição/
explicitação foi utilizada para 
organização dos argumentos.
e) Em ambos os parágrafos, 
é utilizada a estratégia 
de organização de ideias 
por tempo/espaço.
3. Aos estudarmos as formas de 
organização de um texto, analisamos 
que, dependendo da proposta, 
podemos optar por uma ou 
outra forma de ordenação. Dado, 
pois, o tema “Violência”, muitas 
delimitações podem ser adotadas 
para o desenvolvimento de uma 
dissertação. Assinale a opção em 
que o tipo de ordenação textual 
esteja adequado à delimitação 
proposta para o texto. 
a) Uma comparação entre a 
violência urbana e a rural = 
Organização por enumeração.
b) Identificação das causas 
da violência no Brasil= 
Organização por contraste.
c) A evolução da violência urbana 
= Organização temporal.
d) Violência: o que é e como 
ocorre? = Organização 
por exemplificação.
e) As consequências da violência 
no Brasil = Organização espacial.
4. As dissertações expositiva ou 
argumentativa podem constituir 
inúmeros gêneros textuais, 
dependendo da necessidade de 
quem fala ou escreve. Dos objetivos 
comunicacionais relacionados a 
seguir, aponte a opção em que a 
relação entre tal objetivo e o gênero 
textual esteja INCORRETA. 
a) Carlos é jornalista de uma 
revista e precisa produzir um 
texto no qual ele se posicione 
e comente a reportagem 
de capa. Carlos precisa fazer 
um artigo de opinião.
b) Juca Borges é editor-chefe de 
um jornal e precisa apresentar 
o exemplar do dia a seu leitor. 
Juca fará uma crônica.
c) Maria Flor é professora doutora 
em Filosofia e precisa produzir 
um texto a ser veiculado em 
uma revista científica, no qual 
ela discuta sobre a concepção 
de Ética na Política Brasileira. 
Maria fará um ensaio.
d) Jonas Filho é estudante de ensino 
médio e está se preparando 
para o vestibular, no qual ele 
terá de construir um texto que 
ateste a sua capacidade de 
desenvolver um tema de maneira 
argumentativa, posicionando-se 
e organizando-o com 
introdução, desenvolvimento 
e conclusão. Jonas terá de 
fazer um texto dissertativo-
argumentativo escolar.
e) “Mário Prata é advogado e 
tem de elaborar um texto 
dirigido ao Juiz, no qual ele 
apresente, dentre outros 
elementos, os motivos iniciais 
de um pedido. Mário Prata 
fará uma petição inicial.” 
Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas8
BRASIL. Ministério da Educação. Hora do Enem: programa 65 - o esporte como fer-
ramenta de inclusão social no Brasil. Brasília, DF: TV Escola, 2016. 1 vídeo. Disponível 
em: <https://tvescola.mec.gov.br/tve/video/hora-do-enem-programa-65-o-esporte-
-como-ferramenta-de-inclusao-social-no-brasil>. Acesso em: 16 nov. 2017.
COSTA, I. B. Gêneros textuais e tradição escolar. Revista Letras, Curitiba, v. 66, p. 177-
189, maio/ago. 2005.
G1. Após sofrer bullying na escola por querer estudar insetos, garota de oito anos 
vira co-autora de artigo acadêmico. G1, Rio de Janeiro, 21 set. 2017. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/apos-sofrer-bullying-na-escola-por-querer-
-estudar-insetos-garota-de-oito-anos-vira-co-autora-de-artigo-academico.ghtml>. 
Acesso em: 16 nov. 2017.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; 
MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
MATURANO, A. C. Opinião: vale a pena investir em prevenção para evitar o bullying. 
G1, São Paulo, 27 maio 2010. Disponível em: <http://g1.globo.com/educacao/noti-
cia/2010/05/opiniao-vale-pena-investir-em-prevencao-para-evitar-o-bullying.html>. 
Acesso em: 16 nov. 2017.
VIANA FILHO, D. F. O gênero textual dissertação: um caso de referenciação anafórica. 
2006. Dissertação (Mestrado)–Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2006. 
Leitura recomendada
TRAVAGLIA, L. C. Sobre a possível existência de subtipos. In: CONGRESSO INTERNACIONAL 
DA ABRALIN, 6., 2009, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRALIN, 2009. p. 2632–2641.
5. Os termos que identificam 
corretamente a organização 
do parágrafo seguinte 
pelo contraste são:
A educação brasileira vive, hoje, 
um paradoxo. É o que podemos 
chamar de inversão de valores: nas 
faculdades públicas, que deveriam 
receber alunos com dificuldades 
financeiras, vê-se o oposto, alunos 
das classes abastadas. Enquanto isso, 
o jovem pobre fica se esforçando 
para pagar seu ensino ou, 
então, fica sem ele. 
a) Paradoxo, valores, dificuldades, 
enquanto isso.
b) Paradoxo, valores, 
oposto, ou então.
c) Inversão, oposto, 
enquanto isso, ensino.
d) Inversão, valores, oposto, ensino.
e) Paradoxo, inversão, 
oposto, enquanto isso.
9Tipos textuais – a estrutura das dissertações expositivas e argumentativas
 
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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