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FACULDADE EDUFOR CURSO: FISIOTERAPIA/ 5°P ALUNA: WELLEN AÇUCENA DOS ANJOS SILVA FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA E DESPORTIVA LUXAÇÂO DO OMBRO TRABALHO DE 30% PROFª : TALITA MEDEIROS SÃO LUIS/ MA 2020 A luxação do ombro é a lesão na qual ocorre perda do contato e congruência entre às duas superfícies articulares glenoumeral (cabeça do úmero e a cavidade glenóide ), ocorre em ambos os ombros e pode ser classificada em luxação anterior posterior e inferior, a direção na qual ocorre o deslizamento da cabeça do úmero, podendo ser total ou subluxação quando não se perde o contato total. O ombro é composto por três ossos, sendo eles omoplata, úmero e a clavícula. Habitualmente quando se fala em luxação do ombro estamos nos referindo aquela que atinge a articulação glenoumeral mas não somente nessa articulação, no entanto, o ombro também inclui mais duas articulações acessórias ,ocorrendo a luxação dá acromioclavicular ou luxação esternoclavicular. Dependendo da gravidade da luxação, ela pode ser classificada em, grau 1 distensão, grau 2 parcial ou grau 3 ruptura total. São geralmente ocasionados por um trauma repentino resultante de um impacto ou queda, colocando uma força excessiva que acaba empurrando o osso e por consequência colocando anormalmente. Também ocorre o fato de quê a cada luxação, os ligamentos podem ser danificados ou se afrouxar, tornando mais fácil um novo deslocamento as condições genéticas também podem ser propícias a terem luxações. Os sinais e os sintomas para identificar luxação do ombro são as dores intensa e o aparecimento de deformidade, e o desaparecimento do contorno deltoideo arredondado. A princípio é feito análise do histórico do paciente e exames físicos, e neurovascular antes e depois do posicionamento correto do osso, sendo que tem que levar em consideração a chance de que o dano a está estrutura pode ocorrer no momento da lesão e no reposicionamento, pelo médico ortopedista, que antes do reposicionamento ira realizar exames auxiliares, como, radiografias, tomografia axial computadorizada para confirmar a posição da cabeça e existência da lesão óssea associada e a ressonância magnética para melhor estudar as lesões de partes moles. Alguns testes específicos são usados para identificar luxações no ombro; Teste de apreensão anterior: é indicado para avaliar suspeitas de luxações e subluxação anterior da articulação do ombro. A positividade do teste é caracterizada pela percepção de que a luxação vai ocorrer, com paciente demostrando expressão de apreensão. Teste de gaveta anterior e posterior; é indicado para avaliar o deslocamento da cabeça do úmero em relação a cavidade glenóide. É positivo tem presença da dor, crepitações com o aumento ou diminuição da translação da cabeça do úmero. Sinal do sulco; é indicado para avaliar instabilidade interior da articulação glenoumeral, verifica-se um aumento no espaço da articulação glenoumeral, indicando instabilidade inferior. O tratamento inicial é feito o reposicionamento do osso deslocado por um profissional capacitado, se a lesão não necessitar de cirurgia isso ira depender da severidade da lesão. E importante efetuar a mobilização do ombro em adução e rotação interna por um período de três semanas, geralmente não a necessidade de tomar medicações, só em casos de extrema dor. Posteriormente as três semanas deve-se iniciar o tratamento fisioterapêutico. O tratamento fisioterapêutico é iniciado a principio na primeira semana, imobilizar, reduzir a dor e a inflamação do ombro, que deve estar imobilizado com um sling, e é feita a realização de exercícios do punho e mão, com a aplicação de gelo para diminuir o inchaço. Logo depois dessa fase é importante iniciar a mobilização do ombro, fazer exercícios de mobilidade, até onde o paciente suportar, evitar movimentos combinados de abdução, o uso de sling ainda se faz necessário. Na terceira fase do tratamento, é importante iniciar os exercícios de reforço muscular estático, sempre evitando abdução é rotação externa dando continuidade com os exercícios de mobilidade. tentando realizar os movimentos de amplitude completa sem os ling. Logo depois progredindo para tentar igualar a força de ambos os ombros, mantendo a mobilidade completa, aplicando exercícios de reforço muscular dinâmico, dando continuidade com exercícios de mobilidade em toda a amplitude de movimento, reintroduzindo gradualmente atividades com exercícios de treino sem contato e lentamente aumentando o grau de exigência dos exercícios, dependendo do feedback do paciente. REFERÊNCIAS INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil). Luxações. Santa Catarina: Equipe INBRAEP, 28 de julho de 2020. Disponível em: https://inbraep.com.br/publicacoes/luxacoes/. Acesso em: 25 de setembro de 2020. Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/blair_art8.htm https://inbraep.com.br/publicacoes/luxacoes/ http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/blair_art8.htm
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