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APOSTILA DE ANATO E FISIO I (1)

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INTRODUÇÃO
Níveis de organização: Átomo → Molécula → Organelas → Célula → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismo → População → Comunidade → Ecossistema → Biosfera. 
Os níveis de organização vão do menor para a maior, na ordem acima. O ser humano é um organismo, dividido em sistemas: Esquelético, articular, muscular, tegumentar, digestivo, respiratório, circulatório, linfático, nervoso, reprodutor (feminino e masculino) e urinário.
TERMINOLOGIA ANATÔMICA
Cortes:
Transversal ou horizontal: divide o corpo em superior e inferior.
Frontal: divide o corpo em anterior e superior.
Sagital: divide o corpo em laterais esquerda e direita.
Planos/Faces:
Anterior: é a frente do corpo.
Posterior: é a parte de trás do corpo.
Lateral: para os lados Esquerdo e Direito do corpo.
Medial: para o centro do corpo, linha média.
Proximal: para o centro do corpo.
Distal: para as extremidades do corpo.
SISTEMA ESQUELÉTICO
É constituído de por ossos, cartilagens, ligamentos e tendões. Tem como funções: 
· Dar sustentação ao organismo. O tecido ósseo é o mais rígido do nosso corpo, e tentar manter-se ereto, em postura, seria difícil apenas com músculos, órgãos e pele.
· Proteger alguns órgãos internos. Ex. as costelas protegem órgãos torácicos como coração e pulmão.
· Auxiliar nos movimentos. As articulações são as “dobradiças” do nosso corpo, que permite melhor movimentação. Já imaginou andar sem poder dobrar os joelhos, como seria difícil? 
· Produzir células do tecido sanguíneo: É na medula que as células sanguíneas são produzidas.
· Armazenar minerais e até gorduras: os ossos, por exemplo, retém 98-99% do cálcio do nosso corpo.
São 206 ossos no corpo humano, que podem ser classificados quanto à sua forma:
· Os ossos longos apresentam o comprimento maior que a largura e a espessura. Exemplos: o fêmur (o osso da coxa), o úmero (o osso do braço) e a tíbia (um dos ossos da perna).
· Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e espessura quase iguais. Exemplos: a patela, popularmente chamada de “rótula” (osso do joelho), os ossos do carpo (alguns dos ossos da mão) e do tarso (alguns dos ossos do pé). 
· Os ossos chatos ou laminares são finos e achatados. Exemplos: a escápula, osso situado na região do ombro, as costelas e os ossos do crânio.
· Cabeça
· Tronco
Além das vértebras cervicais (7), torácicas (12), lombar (5), Sacra (5) e cócci (4), também há no tronco outros ossos. São eles:
· A clavícula, que forma a “saboneteira”.
· A escápula, posterior.
· O Esterno, na parte frontal.
· As costelas, que são 12 pares, sendo 7 denominadas verdadeiras, por se ligarem direto com o esterno, e 5 pares denominados falsos.
SISTEMA ARTICULAR
As “juntas” são o local onde dois ossos se tocam. Algumas são fixas (ex.: crânio), onde os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas os ossos são móveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos, estas são denominadas articulações.
As articulações do corpo humano são responsáveis por muitos movimentos que realizamos uma vez que conecta os ossos do esqueleto humano uns ao outros e às cartilagens, como acontece nos joelhos, cotovelos, punhos, tornozelos, ombros, etc.
As articulações permitem movimentos diferentes. Exemplo, a articulação do joelho permite movimento de dobradiça, apenas pra frente e pra trás, como uma porta. Enquanto a articulação do ombro permite movimento giratório.
Cuidados com o esqueleto e as articulações
· Mantenha sempre a postura correta ao andar, sentar-se ou ficar de pé. Ao sentar, mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no sofá, e a articulação do joelho a 90°.
· Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de um lado do corpo. Isso vale para quando estiver levando, por exemplo, uma mochila cheia de cadernos e livros.
· Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites adequados; o excesso de peso pode acarretar vários problemas, como sobrecarga na coluna vertebral.
· Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar os ossos ou sofrer deslocamentos nas articulações.
· Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de especialistas.
· Pegue sol, pois é fonte de vitamina D, que auxilia a absorção de Fe e Ca, essenciais para os ossos. Importante: antes das 10h e depois das 16h, com uso de filtro solar.
Patologias osteoarticulares: há inúmeros desvios na coluna vertebral, como escoliose, onde curvatura lateralizada ou em S; lordose, que é a acentuação da curvatura lombar; cifose, que é a acentuação da curvatura cervical. Além de artrite, artrose, osteoporose, raquitismo, “reumatismo”, tumores ósseos, etc. 
SISTEMA MUSCULAR
Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa.
Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, saltar, nadar, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestivo, promover a circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar, etc. Além dos movimentos, os músculos auxiliam na manutenção da postura, estabilização do corpo, proteção aos ossos. A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculo, sob a regulação do sistema nervoso.
No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou fusiformes (como os do braço).
Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano:
· Músculo estriado cardíaco: é o músculo do coração, chamado miocárdio.
· Músculo não estriado (músculo liso): são aqueles que funcionam sem que queiramos, como a musculatura do intestino.
· Músculo estriado esquelético: são os músculos que funcionam por nosso estímulo, como os da perna.
 
 
Além de outros musculos, como esternocleidomastóide, escalenos anterior, medio e posterior (no pescoço), gluteo máximo, médio e mínimo (no glúteo), entre outros. 
A fadiga muscular: Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido lático no músculo. Após um período de repouso, o ácido lático “queima”.
A construção muscular acontece a partir de exercícios específicos para grupamentos musculares, repetições suficientes, intensidade considerável e ingestão de nutrientes adequados. O principal nutriente para a construção muscular são as proteínas. O que não significa dizer que gorduras, etc., não se façam necesserários.
Para aplicação de medicamentos via intramuscular, as opções são:
· Deltóide (no braço): até 3mL
· Vasto lateral da coxa: até 4 mL
· Gluteo: até 5 mL
· Vacinas não são mais aplicadas no glúteo.
Aplicação: traçar uma cruz na nádega de escolha, aplicar no quadrante superior e externo, exataemente com o espaço de três dedos do ponto central da cruz.
SISTEMA TEGUMENTAR
O Sistema Tegumentar envolve a pele e seus anexos, que são unhas, pêlos, cabelos, algumas glândulas (sebáceas, sudoríparas e mamárias), e receptores sensoriais. A pele é o maior órgão do corpo humano. Cobre entre 1,5 e 2 m² e contribui com um sexto (mais de 15%) do peso corpóreo total. São funções do tegumento:
· Proteção do corpo contra o meio ambiente, abrasões, perda de líquido, substâncias nocivas e microrganismos invasores.
· Regulação da temperatura corporal, através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos.
· Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas.
· Participa da eliminação de resíduos, agindo como sistema excretor também.
· Armazena água e gordura nas suas células.
A pele é dividida em camadas, e esta divisão pode ser de duas formas:
1. Epiderme, Derme e Hipoderme.
2. Epiderme e Derme, apenas.
Isto porque na segunda forma, a hipoderme não é considerada “pele” pela sua composição, mas um tecido subcutâneo, ou seja, abaixoda pele. Nesta última camada em que se administram vacinas ou medicamentos via subcutânea.
1. Epiderme
Formada por Tecido Epitelial, cujos estratos têm diferentes formatos e funções. Esta camada é avascularizada, ou seja, sem vascularização. 
As células são originadas na camada mais interna e, à medida que envelhecem, sofrem modificações morfológicas (forma) e nucleares. Essas modificações definem “de que estrato deve ser essa célula”.
São as camadas da epiderme (ou os estratos): Córnea, E. Lúcido, E. Granuloso, E. Espinhoso e E. Basal.
 
2. Derme
É formada por tecido conjuntivo e nela estão localizados fibras proteicas, as terminações nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos, folículos pilosos e as glândulas. 
As fibras de colágeno e elastina conferem resistência e elasticidade à pele. As fibras da derme não são substituídas com a idade e as pessoas mais idosas apresentam mais flacidez.
É mais espessa na superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral mais que na medial dos membros. Nas pálpebras, escroto e pênis é excessivamente fina e delicada.
O tecido conjuntivo se dispõe em duas camadas: papilar (superficial) e reticular (mais profunda). A camada papilar possui numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas. A camada reticular é constituída por tecido conjuntivo mais denso. Nas camadas mais profundas da camada reticular encontram-se glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos do pêlo e pequenos acúmulos de células.
3. Hipoderme
Ou tecido subcutâneo ou tecido adiposo subcutâneo. Ele é formado essencialmente pelo tecido adiposo e tecido conjuntivo frouxo. Funções: fixar a pele e isolar o corpo de mudanças extremas no meio ambiente.
“Esse tecido não faz parte da pele, mas representa a região de união da pele com outros órgãos.”
Poucas áreas do corpo não possuem esse tecido; nestes locais, a pele está fixada diretamente no osso. Ex. nas articulações e dos dedos, a pele apresenta dobras e é enrugada porque está aderida ao osso. 
Os anexos:
1. UNHAS
São estruturas achatadas, elásticas, de textura córnea, aplicadas sobre a superfície dorsal das falanges distais. As unhas são compostas por células bastante compactadas e ricas em queratina dura. 
Cada unha está implantada por uma porção chamada raiz em um sulco da pele; a porção exposta é denominada corpo e a extremidade distal, borda livre. Lúnula: nessa parte o tecido não está firmemente aderido ao tecido conjuntivo, mas apenas em contato com o mesmo; por isso esta porção da unha é esbranquiçada. Eponíquio: cutícula. Hiponíquio: base da unha, na parte mais distal.
Doenças das Unhas:
· Traumatismo nas unhas: causam pontos esbranquiçados na base das unhas;
· Unhas encravadas: pelo uso de muitos sapatos apertados ou batidas dos dedos;
· Hemorragia subungueais são causadas pelos vasos sanguíneos das unhas e deixam manchas arroxeadas nas unhas;
· Micoses que causam inchaços e deformidades.
2. PÊLOS
São estruturas compostas por duas partes: raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que se projeta da superfície). A haste do pêlo consiste, de dentro para fora, de: medula (apenas em pelos mais grossos), córtex (células alongadas com pigmentos) e cutícula (camada mais externa). 
A cor dos pêlos é determinada pela quantidade de melanina produzida, quanto mais pigmento houver mais escuro será o cabelo.
Eles são formados de queratina e células mortas queratinizadas (que produziam a queratina), que quando compactadas/achatadas, produzem os cabelos. Eles crescem em estruturas denominadas folículos pilosos. 
Correlacionado aos folículos pilosos há um conjunto de pequeninos feixes de fibras musculares lisas involuntárias, denominadas eretores dos pelos. Emergem da camada superficial da derme e se inserem no folículo. Colocam-se do lado para onde o pêlo se inclina, e pela sua ação diminuem a obliquidade do folículo, tornando-o reto.
3. GLÂNDULAS
· Glândulas Sudoríparas: responsável pela liberação do suor (fluido corporal constituído de água e íons de sódio, potássio e cloreto, entre outros elementos) através de poros na superfície da pele. O suor libera substâncias tóxicas do corpo e regula a temperatura corporal. São muito abundantes na palma das mãos e planta dos pés. 
· Glândulas Sebáceas: são bolsas que secretam o sebo (substância oleosa) junto aos folículos pilosos para lubrificar e proteger a pele dos mamíferos. São encontradas principalmente no rosto e couro cabeludo, mas não há glândulas sebáceas na planta dos pés e nas mãos. O sebo é formado por lipídios e outras substâncias.
Doenças dos pelos e das glândulas:
· Hirsutismo: aumento de pelos em áreas específicas do corpo humano. 
· Hiperidrose é um estado onde o corpo produz um volume de suor desproporcional às necessidades fisiológicas.
SISTEMA CIRCULATORIO
Composto por: coração, artérias, veias, arteríolas, vênulas, capilares sanguíneos e sangue.
CORAÇÃO: órgão de musculatura estriada cardíaca (miocárdio), revestido externamente por uma membrana (pericárdio) e internamente (endocárdio), localizado na caixa torácica, com posição central, levemente deslocada para a esquerda, com massa média de 300-400g. 
Formado por 4 cavidades: átrios esquerdo e direito (superiores) e ventrículos esquerdo e direito (inferiores). Nele, há válvulas que conectam átrios e ventrículos, denominadas atrioventriculares (AV). A válvula AV direita chama-se tricúspide e a AV esquerda chama-se bicúspide ou mitral. Há também válvulas que conectam os ventrículos às artérias: semilunares aórtica e pulmonar.
VASOS SANGUÍNEOS: ampla rede de órgãos tubulares, por onde o sangue circula por todo o corpo. Os vasos recebem diferentes nomes de acordo com o calibre e função (aferente e eferente). Artérias: vaso por onde passa o sangue que sai do coração, transportado para o corpo, cuja musculatura da parede é mais espessa e elástica. Veias: vaso por onde passa o sangue de todo o corpo de volta para o coração, cuja musculatura da parede é mais fina e menos elástica. Capilares: ramificações microscópicas das artérias (arteríolas) e veias (vênulas), compostas por uma camada finíssima de células, possibilitando troca de substâncias do sangue para as céls e vice-versa.
SANGUE: tecido líquido produzido pela medula óssea vermelha, responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo. 
Chama-se sangue arterial, após hematose nos alvéolos pulmonares. Este sangue é rico em oxigênio, pobre em gás carbônico, de cor vermelho vivo e esguicha. 
E sangue venoso, quando transporta gás carbônico, já pobre em oxigênio, de cor vermelho escuro, não esguicha. 
A composição do sangue:
· 50-66% de Plasma: composto por 93% de água e 7% de O2, CO2, proteínas, glicose, vitamina, sais minerais, lipídios, uréia, hormônios, enzimas, etc. 
· Plaquetas: ou trombócitos, são fragmentos celulares formados a partir de megacariócitos da medula, com forma discóide e diâmetro variável entre 2 e 4μm, que realizam a coagulação sanguínea e reparam a parede dos vasos sanguíneos. Equivale a <1% do sangue e vivem por ±10 dias. Aumento: trombocitose. Diminuição: trompocitopenia.
· Eritrócitos: são as hemácias ou glóbulos vermelhos. Duram ±120 dias e carream O2 e CO2. São discóides, bicôncavas, com 7-8 µm (micrômetros). São 42-47% do volume de sangue. As hemácias transportam a hemoglobina em seu citoplasma, pigmento responsável pelo transporte de gás para os tecidos. Fazem hematose. Seu aumento: policemia ou poliglobulia. Sua diminuição: anemia ou hipoglobulia. 
Hemoglobina: Pigmento constituído por Fe (o que lhe confere cor avermelhada) + globina (proteína simples). 
· Leucócitos: ou glóbulos brancos, variam de formas, tamanhos e funções, ±6 µm. Protegem o organismo contra invasão de microorganismos, possuem a propriedade de atravessar os capilares sanguíneos (diapedese), deslocando-se para diferentes tecidos, onde fagocitam microrganismos ou corpos estranhos quando presentes. São 1% do volume sanguíneo.
A circulação sanguínea:
O coração possui dois tiposde movimentos: a sístole, que é a contração ventricular em que o sangue é bombeado para o corpo através das artérias a cada batida do coração; e a diástole, que é o relaxamento ventricular, quando o coração se enche de sangue.
Circulação sistêmica leva o sangue rico em O2 do ventrículo esquerdo para todas as partes do corpo, pela artéria aorta e seus ramos, que é onde ocorrem as trocas de nutrientes. O sangue, agora pobre em O2, retorna ao coração por meio das veias cavas superior e inferior, é lançado diretamente no átrio direito e segue para o ventrículo direito.
Na circulação pulmonar, o sangue pobre em oxigênio encontrado no ventrículo direito é bombeado pela artéria pulmonar para os pulmões, onde ocorre a hematose, tornando-se oxigenado. O sangue é, então, transportado ao átrio esquerdo pela veia pulmonar. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Funções: troca gasosa; aquecimento, umidificação e filtragem do ar; equilíbrio do pH do sangue; produção dos sons que emitimos.
O Sistema Respiratório é constituído pelas Via Aérea Superior (VAS) e Via Aérea Inferior (VAI). VAS é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. VAI consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
As camadas da pleura e os músculos (diafragma, reto abdominais) também fazem parte do trato respiratório inferior. 
Descrição:
· Narinas: por onde entra o ar no trato respiratório.
· Cavidades nasais: revestidas por mucosa que secretora de muco, separadas pelo septo nasal. Os pêlos e o muco filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a cavidade nasal contém células receptoras para o olfato. Neste trajeto o ar é filtrado, umidificado e aquecido.
· Faringe: comunica-se com a boca e as fossas nasais.
· Laringe: é um tubo de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, que conecta a faringe à traqueia. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. Ou seja: a laringe atua como passagem para o ar durante a respiração; produz som através de suas cordas vocais, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de caixa de voz); impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias (como a traqueia).
· Traquéia: é um tubo de 10 a 12,5 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, constituído por ± 20 anéis cartilagíneos. Ela se situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita. Internamente, é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, e o epitélio é ciliado, facilitando a expulsão de mucosidades e corpos estranhos. Inferiormente se bifurca, e esta bifurcação é acentuada pela carina da traqueia.
· Brônquios: são os ramos da bifurcação da traqueia, esquerdo e direito. Penetram os pulmões através do hilo. Estes, que ligam a traqueia ao pulmão são os Brônquios Principais. Eles se subdividem em Brônquios Lobares, que se subdividem em Brônquios Segmentares.
· Pulmões: são vísceras esponjosas, com ± 25cm de altura e 700g cada. Encontram-se do diafragma até pouco acima da clavícula, justapostos às costelas. Cada pulmão tem uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice e uma base. 
O pulmão direito é mais espesso, mais largo, e um pouco mais curto (pois neste lado, o diafragma é mais alto para acomodar o fígado). É constituído por três lobos divididos por duas fissuras: uma fissura oblíqua que separa lobo inferior dos lobos médio e superior e uma fissura horizontal, que separa o lobo superior do lobo médio. O pulmão esquerdo tem uma concavidade chamada incisura cardíaca, e divide-se em lobo superior e inferior pela fissura oblíqua.
Os pulmões são envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. A membrana na superfície externa de cada pulmão é denominada Pleura Visceral, e a que reveste a parede da cavidade torácica é chamada Pleura Parietal. O espaço entre elas denomina-se cavidade pleural. 
Hilo: formado por um conjunto de estruturas que chegam e saem dele, onde temos: os Brônquios Principais, Artérias e Veias Pulmonares, Artérias e Veias Bronquiais e Vasos Linfáticos.
· Bronquíolos: porções menores resultantes das subdivisões dos brônquios, cujas paredes contêm músculo liso e não possuem cartilagem. Os bronquíolos propriamente ditos penetram no lóbulo pulmonar e ramificam-se, formando os bronquíolos terminais, que originam os bronquíolos respiratórios. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. 
Os bronquíolos continuam a se ramificar, e dão origem a minúsculos túbulos denominados Ductos Alveolares, que originam os Sacos alveolares. 
· Alvéolos: porções menores do saco alveolar, que são sáculos de ar microscópicos com forma de uva, que constituem o final das vias respiratórias. Um capilar pulmonar envolve cada alvéolo. A função dos Alvéolos é trocar oxigênio e dióxido de carbono através da membrana capilar alvéolo-pulmonar.
SISTEMA DIGESTÓRIO
O trato gastrintestinal (TGI) é um tubo oco e sinuoso, de 10 a 12 metros de comprimento que se estende da cavidade bucal ao ânus. As estruturas do TGI incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus. Os órgãos digestores acessórios são os Dentes, a Língua, as Glândulas Salivares, o Fígado, Vesícula Biliar e o Pâncreas.
O tubo digestório divide-se em: alto, médio e baixo:
· Tubo digestório alto: boca, faringe e esôfago.
· Tubo digestório médio: estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
· Tubo digestório baixo: intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o reto).
Órgãos e suas funções:
BOCA: porta de entrada dos alimentos no TGI. É uma cavidade forrada por mucosa, por onde os alimentos passam pelo primeiro processo de digestão. 
DENTES: faz o rompimento físico dos alimentos, pela mastigação. São 20 de leite, na infância, e 32 permanentes sendo: 4 incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares. Principais partes: raiz e coroa.
LÍNGUA: auxilia na mastigação e na deglutição dos alimentos. Sentir gosto dos alimentos por suas papilas gustativas também é sua função.
GLÂNDULAS SALIVARES: produzem a saliva, que umidifica o alimento e têm ação enzimática: ptialina (amilase salivar). Assim, na passagem dos alimentos pela boca, a ptialina começa a atuar sobre o amido (encontrado na batata, farinha de trigo, arroz) transformando-o em moléculas menores de maltose.
FARINGE: é um tubo que se comunica com as vias respiratória e digestória. Dividida em três partes: nasal (Nasofaringe), oral (Orofaringe) e laríngea (Laringofaringe). O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, pela epiglote. O “sininho” da garganta chama-se úvula.
ESÔFAGO: Mede ± 25 cm de comprimento, e é formado por três porções: cervical, torácica e abdominal. É um conduto musculoso, que vai espremendo os alimentos e levando-os em direção ao estômago, através de ondas de contrações repetidas, conhecidas como peristaltismo ou movimentos peristálticos. A passagem do alimento sólido, ou semissólido, da boca para o estômago leva 4 – 8 segundos; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago.
ESTÔMAGO: é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, funciona como um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. Situa-se no abdome, abaixo do diafragma e superior ao duodeno, anterior ao pâncreas e parcialmente coberto pelas costelas, e entre o fígado e o baço. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome. Divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia, Fundo, Corpo, Piloro.
A mucosa gástrica é coberta por uma camada de muco, que a protege de agressões dosuco gástrico. Seu pH é ±2. Em casos de desequilíbrio nessa proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o surgimento de feridas (úlcera gástrica). O estômago produz o Suco gástrico = solução aquosa, + sais + enzimas + ácido clorídrico, que atua na digestão por um processo chamado quimificação, que dura de 2h a 4h, transformando o bolo alimentar em quimo, uma massa semi-líquida, branca, espumosa e ácida. O estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que abre e fecha, permitindo que, em pequenas porções, o quimo chegue ao intestino delgado.
INTESTINO DELGADO: mede ±7m de comprimento, é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras projeções, denominadas vilosidades e microvilosidades, que aumentam a área para digestão e absorção, juntamente com as pregas circulares. Tem a função de segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a glicose, aminoácidos, glicerol, etc. O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
No intestino delgado, as secreções lançadas sobre o quimo o transformam em quilo (substância branca e alcalina). Estas secreções são: 
· Bile – produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. É lançada no duodeno pelo ducto colédoco. Não contém enzimas digestivas, mas os sais biliares e o bicarbonato de sódio emulsificam (quebram) as gorduras, transformando-as de gotas à microgotículas. Isso facilita a ação das enzimas pancreáticas sobre os lipídios.
· Suco pancreático – de pH alcalino, é produzido pelo pâncreas, lançado pelo ducto pancreático. Possui várias enzimas: tripsina (digere proteínas), lipase (quebra os lipídios) e amilase (amido). 
· Suco entérico – produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas: enteroquinases (transforma o tripsinogênio em tripsina), peptidases (finalizam a digestão de proteínas) e carboidrases (digestão de dissacarídeos).
INTESTINO GROSSO: mede ± 1,5m de comprimento e 6cm de diâmetro. É local de absorção de água (tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas) e sais minerais, de armazenamento e de eliminação dos resíduos digestivos. Divide-se em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente, transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto. 
Para facilitar a passagem do bolo fecal, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a fim de lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação. As fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo TGI. Elas formam uma porcentagem significativa da massa fecal, sendo importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a formação das fezes.
ÂNUS: por onde são eliminadas as fezes. O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer.
Algumas bactérias intestinais decompõem resíduos de alimentos e produzem vitaminas (a vitamina K e algumas vitaminas do complexo B), que são aproveitadas pelo organismo. Nessas atividades, as bactérias produzem gases – parte deles é absorvida pelas paredes intestinais e outra é eliminada pelo ânus.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Conjunto de moléculas, células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para defender o organismo contra a ação de agentes estranhos ou contra a transformação maligna de células.
Defender do quê?
· Agentes infecciosos − função fisiológica do sistema imune;
· Células cancerígenas;
· Órgãos transplantados;
· Células e tecidos próprios: autoimunidade.
Mas não é só isso; ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica.
São vários os fatores capazes de modificar o comportamento do sistema imunológico, como a idade, os fatores genéticos, metabólicos, ambientais, anatômicos, fisiológicos, nutricionais e microbiológicos.
Sistema Imune fraco: não dá conta do recado, pré-dispõe a infecções, alergias, tumores, etc. Sistema Imune hiperativo: ataca os próprios tecidos. Sistema Imune em equilíbrio: eficiente contra agentes nocivos. 
Órgãos linfoides primários: medula óssea e timo. 
· Medula óssea: é um tecido esponjoso que preenche o interior dos ossos (fêmur, ossos do quadril, coluna vertebral, esterno, clavícula, tíbia), cuja função é produzir as células progenitoras, capazes de se diferenciar em quaisquer células sanguíneas. O processo de produção das células do sangue chama-se hematopoiese, que origina dois tecidos: linfoide (linfócitos T e B) e mieloide (hemácias, leucócitos e plaquetas). Nela, se maturam os Linfócitos B.
· Timo: com 20 a 50g (5 a 15g no idoso), situa-se na porção superior do mediastino anterior. Limita-se, superiormente com a traquéia, lateralmente com os pulmões, e inferior e posteriormente com o coração. Sua cor é variável: vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e, depois, amarelada. O timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e os linfonodos. Principal função: maturação dos linfócitos T. 
Órgãos linfoides secundários:
· Vasos linfáticos: têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células, chamado linfa. A linfa é transportada em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (nódulos/ gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
NÓDULOS LINFÁTICOS: são pequenas glândulas que filtram a linfa. Seu tamanho varia da cabeça de alfinete a uma avelã. Sua cor varia do vermelho ao esbranquiçado. Encontram-se isolados ou agrupados (em estações linfonodais) em diferentes regiões do corpo (no pescoço, nas axilas, na virilha, acima da clavícula, etc.). Apresentam um hilo. tllu
Quando bactérias, vírus e células anormais ou doentes atravessam os canais linfáticos, são parados no nódulo, onde ficam armazenados glóbulos brancos do sangue, responsáveis por matar organismos invasores. Os nódulos linfáticos incham em resposta à presença de infecção nessas áreas. Por ex.: os gânglios linfáticos do pescoço podem ficar inchados em resposta a uma infecção respiratória superior, como o resfriado comum.
· BAÇO: situa-se abaixo do diafragma, é mole, de consistência muito friável, altamente vascularizado e de uma coloração púrpura escura. O baço é um órgão linfoide apesar de não filtrar linfa, e sim o sangue. Funções: reserva de sangue, em caso de uma hemorragia intensa; remoção de céls “velhas” do sangue; preparação de uma nova hemoglobina a partir do Fe liberado pelas destruídas; “filtrar o sangue”.
Possui muitos macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Região onde os Linfócitos entram em contato com Antígenos circulantes sanguíneos.
CÉLULAS 
AGRANULÓCITOS: não possui grânulos não citoplasma.
· Linfócitos B: produzidos e maturados na medula óssea vermelha. Reconhecem ‘corpos estranhos’, entram em contato com esses corpos, produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam sua destruição. 
· Linfócitos T: reconhece e destrói células anormais do corpo (ex. células infectadas ou tumores). Diferenciam-se em duas classes: CD8+ que mata as células infectadas, e as CD4+ que se relaciona com a ativação dos linfócitos B e macrófagos.
· Monócitos: realizam diapedese e caem nos tecidos, onde se desenvolvem em macrófagos, células de alto poder fagocitário, podendo ingerir até 100 bactérias antes deles morrerem, o que os tornam importantes na eliminação de tecidos necrosados. Podem ser encontrado emmaior número em regiões de focos infecciosos.
GRANULÓCITOS: possui grânulos no citoplasma. 
· Eosinófilos: Aumentam em resposta a estímulos imunológicos como, por exemplo, nos processos alérgicos, além de estarem aumentados nas infestações parasitárias. Fagocitam o complexo antígeno-anticorpo. 
· Basófilos: Produzem heparina e histamina, a fim de combater alergias e inflamações. São menos numerosos.
· Neutrófilo: têm capacidade de sair dos vasos sanguíneos intactos (diapedese) e grande atividade fagocitária de organismos invasores. Aumentam de número em processos infecciosos. Muitos são destruídos ao fagocitar bactérias, sendo chamados de corpúsculos de pus ou piócitos. Os bastões são os neutrófilos que acabaram de ser produzidos para vencerem a infecção e os segmentados são os mais antigos.
INFECÇÕES
Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema. Pode conter microrganismos que, ao passar pelos filtros dos gânglios linfáticos e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”.
A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.

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