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05 - História e Geografia de AL

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História e Geografia de Alagoas CONCURSO 2017
 
 
A história de Alagoas se inicia antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses, quando o atual território do 
estado era povoado pelos índios caetés. A costa do atual Estado de Alagoas, reconhecida desde as primeiras 
expedições portuguesas, desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo 
de pau-brasil (Caesalpinia echinata). 
 
Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534), integrava a Capitania de Pernambuco, e a sua 
ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545), às margens do rio São Francisco, pelo donatário Duarte 
Coelho Pereira, que incentivou a fundação de engenhos na região. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da 
Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes, entre os quais o Bispo D. Pero Fernandes Sardinha, pelos Caeté 
(1556), o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa 
portuguesa. Ao se iniciar o século XVII, além da lavoura de cana-de-açúcar, a região de Alagoas era expressiva 
produtora regional de farinha de mandioca, tabaco, gado e peixe seco, consumidos na Capitania de Pernambuco. 
Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654), o seu litoral se tornou palco de violentos combates, enquanto 
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que, nas serras de seu interior, se multiplicaram os quilombos, com os africanos evadidos dos engenhos de 
Pernambuco e da Bahia. Palmares, o mais famoso, chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu. Constituiu-
se em a Comarca de Alagoas em 1711, e foi desmembrado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro 
de 1817), em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. O seu primeiro governador, Sebastião 
Francisco de Melo e Póvoas, assumiu a função a 22 de janeiro de 1819. 
 
Durante o Brasil Império (1822-1889), sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e 
a Cabanagem (1835-1840). A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de 
Alagoas (hoje Marechal Deodoro), para a vila de Maceió, então elevada a cidade. 
 
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que 
assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e 
Floriano Peixoto, nasceram no estado. 
Primeiros habitantes 
Por volta do século XVI, o litoral do atual estado de Alagoas foi invadido por povos de língua tupi procedentes 
amazônicos. Eles expulsaram os antigos habitantes, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior 
do continente. No século 16, quando os primeiros europeus chegaram ao litoral de Alagoas, ele era habitado pela 
nação tupi dos caetés. 
Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores portugueses, por 
ocasião da viagem de Américo Vespúcio, em 1501. Embora não haja referência àquele porto, excelente para a 
acolhida de navios, como a expedição vinha do norte para o sul, cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato 
com a terra alagoana. A 29 de setembro, Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel, no território 
percorrido; a 4 de outubro, denominou São Francisco o rio então descoberto, hoje limite de Alagoas com Sergipe 
 
Sem sombra de dúvida, nas décadas seguintes, os franceses andaram pela costa alagoana, no tráfico do pau-brasil 
com os nativos dos arredores. Até hoje, o porto do Francês documenta a presença, ali, daquele povo. 
 
Duarte Coelho, primeiro donatário da capitania de Pernambuco, realizou uma excursão ao sul; não há documentos 
que a comprove, mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a fundação de 
Penedo, às margens do rio São Francisco. 
 
Em 1556, voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha, quando seu navio naufragou 
defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés, uma das numerosas 
tribos indígenas então existentes na região. Perdura a crença popular de que a ira divina secou e esterilizou todo o 
chão manchado pelo sangue do religioso. Para vingá-lo, Jerônimo de Albuquerque comandou uma expedição 
guerreira contra os caetés, destruindo-os quase completamente[10] e escravizando os sobreviventes. 
 
Em 1570, uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho, comandada por Cristóvão Lins, explorou o norte de 
Alagoas, onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos, dos quais subsistem dois, o Buenos Aires e o Escurial. Neste 
último repousou, em 1601, o corsário inglês Anthony Knivet, que viajara por terra após fugir da Bahia, onde estivera 
prisioneiro dos portugueses. 
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No princípio do século XVII, Penedo, Porto Calvo e Alagoas já eram freguesias, admitindo-se que tais títulos lhes 
tivessem sido conferidos ainda no século anterior. Foram vilas, porém, em 1636. Repousando a economia regional 
na atividade açucareira, tornaram-se os engenhos de açúcar os núcleos principais da ocupação da terra. A partir de 
1630, Alagoas, atingida pela invasão holandesa, teve povoados, igrejas e engenhos incendiados e saqueados. 
 
Os portugueses reagiram duramente. Batidos por sucessivos reveses, os holandeses já desanimavam, pensando em 
retirar-se, quando para eles se passa o mameluco Domingos Fernandes Calabar, de Porto Calvo. Grande conhecedor 
do terreno, orientou os holandeses em uma nova expedição a Alagoas. Os invasores aportaram à Barra Grande, de 
onde passaram a vários pontos, sempre com bom êxito. Em Santa Luzia do Norte, a população, prevenida, ofereceu 
resistência. Após encarniçada peleja, os holandeses recuaram e retornaram a Recife. Mas, caindo em seu poder o 
arraial do Bom Jesus, entre Recife e Olinda, obtiveram várias vitórias. 
 
Alagoas, Penedo e Porto Calvo: eis os pontos principais onde se trava a luta em terras alagoanas.Por fim, os 
portugueses retomaram Porto Calvo e aprisionaram Calabar, que morreu na forca em 1635. Clara Camarão, uma 
porto-calvense de sangue indígena, também se salientou na luta contra os holandeses. Acompanhou o marido, o 
índio Filipe Camarão, em quase todos os lances e arregimentou outras mulheres, tomando-lhes a frente. 
Por volta de 1641, afirmava um chefe holandês estar quase despovoada a região. Maurício de Nassau pensou em 
repovoá-la, mas o projeto não foi adiante. Na época também se produzia fumo em Alagoas, considerado de 
excelente qualidade o de Barra Grande. Em 1645, a população participou da reação nacionalista, integrando-se na 
luta sob o comando de Cristóvão Lins, neto e homônimo do primeiro povoador de Porto Calvo. Expulsos os 
holandeses do território alagoano, em setembro de 1645, prossegue a população em sua luta contra eles, já agora, 
todavia, em território pernambucano. 
 
Em fins do século XVII intensificam-se as lutas contra os quilombos negros reunidos nos Palmares. Frustradas as 
primeiras tentativas de Domingos Jorge Velho, sobretudo em 1692, dois anos depois o quilombo é derrotado, com o 
ataque simultâneo de três colunas: uma, dos paulistas de Domingos Jorge; outra, de pernambucanos, sob o 
comando de Bernardo Vieira de Melo; e a terceira, de alagoanos, comandados por Sebastião Dias. Palmares 
começara a formar-se ainda nos fins do século XVI, e resistiu a sucessivos ataques durante quase um século. 
Um dos maiores redutos de escravos foragidos do Brasil colonial, Palmares ocupava inicialmente a vasta área que se 
estendia, coberta de palmeiras, do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. A superfície do quilombo, 
progressivamente reduzida com o passar do tempo, concentrar-se-ia, em fins do século XVII, na ainda extensa região 
delimitada pelas vilas de Una e Serinhaém, em Pernambuco, e Porto Calvo, Alagoas e São Francisco (Penedo), em 
Alagoas. Os escravos haviam organizadono reduto um verdadeiro estado, segundo os moldes africanos, com o 
quilombo constituído de povoações diversas (mocambos), pelo menos 11, governadas por oligarcas, sob a chefia 
suprema do rei Ganga-Zumba. A partir de 1667, amiudaram-se as entradas contra os negros, a princípio com a 
finalidade de recapturá-los, em seguida com a de conquistar as terras de que se haviam apoderado. As investidas do 
sargento-mor Manuel Lopes (1675) e de Fernão Carrilho (1677) seriam desastrosas para os quilombolas, obrigados a 
aceitar a paz em condições desfavoráveis. Apesar desse revés, a luta prosseguiria, liderada por Zumbi, sobrinho de 
Ganga-Zumba, contra cujas hostes aguerridas, em seguida a uma primeira expedição punitiva, em 1679, e a 
diferentes entradas sem maiores consequências, se voltaria finalmente o bandeirante paulista Domingos Jorge 
Velho, para tanto contratado pelo governador de Pernambuco, João da Cunha Souto Maior. Nos primeiros meses de 
1694, aliado a destacamentos alagoanos e pernambucanos, sob o comando, respectivamente, de Sebastião Dias e 
Bernardo Vieira de Melo, Velho liquidaria a derradeira resistência do quilombo. Zumbi lograria escapar, 
arregimentando novos combatentes, mas, traído, ver-se-ia envolvido por forças inimigas, com cerca de vinte de seus 
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homens, perecendo em luta, a 20 de novembro de 1695. Desaparecia, após mais de sessenta anos, o quilombo dos 
Palmares, "o maior protesto ao despotismo que uma raça infeliz traçou à face do mundo", no dizer de Craveiro 
Costa. 
Já então apresentavam as Alagoas indícios de prosperidade e desenvolvimento, quer do ponto de vista econômico, 
quer do cultural. Sua principal riqueza era o açúcar, sendo além disso produzidos, embora em menor escala, 
mandioca, fumo e milho; couros, peles e pau-brasil eram exportados. As matas abundantes forneciam madeira para 
a construção de naus. Nos conventos de Penedo e das Alagoas os franciscanos mantinham cursos e publicavam 
sermões e poesias. Tudo isso justificou o ato régio de 9 de outubro de 1710, criando a comarca das Alagoas, que 
somente se instalou em 1711. Daí em diante, a organização judiciária restringia o arbítrio feudal dos senhores, e até 
o dos representantes da metrópole. A comarca desenvolvia-se. Já em 1730 o governador de Pernambuco, propondo 
a el-rei a extinção da decadente capitania da Paraíba, assinalava a prosperidade de Alagoas, com seus quase 
cinquenta engenhos, dez freguesias, e apreciável renda para o erário real. Ao lado do açúcar, incrementou-se a 
cultura do algodão. Seu cultivo foi introduzido na década de 1770; em 1778, já se exportavam para Lisboa amostras 
de algodão tecido nas Alagoas. Em Penedo e Porto Calvo, fabricava-se pano ordinário, para uso, sobretudo, de 
escravos. Em 1754, frei João de Santa Ângela publicou, em Lisboa, seu livro de sermões e poesias; é a primeira obra 
de um alagoano. A população crescia, distribuindo-se em várias atividades. Um cômputo demográfico mandado 
realizar em 1816 pelo ouvidor Antônio Ferreira Batalha registrava uma população de 89.589 pessoas. 
Três anos depois, em 1819, novo recenseamento acusou uma população de 111 973 pessoas. Contavam-se, então, 
na província, oito vilas. Alagoas já se constituíra capitania independente da de Pernambuco, criada pelo alvará de 16 
de setembro de 1817. A repercussão da Revolução Pernambucana desse ano contribuiu para facilitar o processo de 
emancipação. O ouvidor Batalha foi o principal mentor da gente alagoana. Aproveitando-se da situação e infringindo 
as próprias leis régias, desmembrou a comarca da jurisdição de Pernambuco e nela constituiu um governo 
provisório. Esses atos foram suficientes para abrir caminhos que levaram D. João a sancionar o desmembramento 
Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, governador nomeado, só assumiu o governo a 22 de janeiro de 1819. 
 
Acentuou-se a partir de então o surto de prosperidade de Alagoas. Em 17 de agosto de 1831 apareceu o Íris 
Alagoense, primeiro jornal publicado na província, assim considerada a partir da independência do Brasil e 
organização do império. É certo que os primeiros anos de independência não foram fáceis. Uma sequência de 
movimentos abalou a vida provincial: em 1824, a Confederação do Equador; em 1832-1835, a Cabanada; em 1844, a 
rebelião conhecida como Lisos e Cabeludos; em 1849, a repercussão da revolução praieira. 
Em 1839 a capital, então situada na velha cidade das Alagoas, foi transferida para a vila de Maceió, localizada à 
beira-mar, no caminho entre o norte, o centro e o sul da província. No processo de mudança defrontaram-se as duas 
facções políticas mais importantes, uma chefiada pelo mais tarde visconde de Sinimbu, outra pelo juiz Tavares 
Bastos, pai do futuro pensador Tavares Bastos, nascido, aliás, nesse ano de 1839. Naquele momento a província 
possuía oito vilas. Desde 1835 funcionava a assembleia provincial. 
 
No governo da província sucediam-se os presidentes nomeados pelo imperador, nem sempre interessados pelos 
destinos da terra, outras vezes envolvidos por lutas partidárias. A província, contudo, progredia. No campo da 
economia, vale salientar a fundação, em 1857, da primeira fábrica alagoana de tecidos, a Companhia União 
Mercantil, no distrito de Fernão Velho. Idealizou-a o barão de Jaraguá, contribuindo dessa forma para o fomento da 
economia regional. Trinta anos mais tarde, fundou-se a Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos, que em 15 de 
outubro de 1888 se instalou em Rio Largo. Seguiu-se a esta, em 30 de setembro de 1892, a fundação da Companhia 
Progresso Alagoano, em Cachoeira. Dessa atividade têxtil surgiram, com grande prestígio nacional, as toalhas da 
Alagoana. 
 
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O ensino recebeu incentivo com a instalação em 1849, do Liceu Alagoano, destinado ao nível médio; é hoje o Colégio 
Estadual de Alagoas. O ensino primário, já beneficiado em 1864 pelo estabelecimento de uma escola normal, hoje 
funcionando sob a denominação de Instituto de Educação, recebeu expressivo impulso com a criação de novas 
escolas. Com a fundação, em 1869, do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano, hoje Instituto Histórico e 
Geográfico de Alagoas, desenvolveram-se os estudos históricos e geográficos. Do final do império ao início da 
república, incrementou-se o movimento para a construção de engenhos centrais e aperfeiçoamento técnico da 
fabricação de açúcar, o que iria dar origem às usinas, a primeira delas constituída, todavia, já no período 
republicano. 
 
Os movimentos abolicionista e republicano dos últimos anos da monarquia atingiriam a província, o primeiro deles 
através da Sociedade Libertadora Alagoana e dos jornais Gutenberg e Lincoln. A campanha abolicionista mobilizou a 
intelectualidade alagoana, sem entretanto chegar aos excessos da violência. Professores e jornalistas atraíram a 
mocidade para a campanha, e após a abolição, em 1888, foi um mestre como Francisco Domingues da Silva que teve 
a iniciativa da criação de um instituto de ensino profissional, destinado aos filhos dos ex-escravos. 
Em 1839 a capital, então situada na velha cidade das Alagoas, foi transferida para a vila de Maceió, localizada à 
beira-mar, no caminho entre o norte, o centro e o sul da província. No processo de mudança defrontaram-se as duas 
facções políticas mais importantes, uma chefiada pelo mais tarde visconde de Sinimbu, outra pelo juiz Tavares 
Bastos, pai do futuro pensador Tavares Bastos, nascido, aliás, nesse ano de 1839. Naquele momento a província 
possuía oito vilas. Desde 1835 funcionava a assembleia provincial. 
 
No governo da província sucediam-se os presidentes nomeados pelo imperador, nem sempre interessados pelos 
destinos da terra, outras vezes envolvidos por lutas partidárias. A província, contudo, progredia. No campo da 
economia, vale salientar a fundação, em 1857, da primeira fábrica alagoana de tecidos, a Companhia União 
Mercantil, no distrito de Fernão Velho. Idealizou-ao barão de Jaraguá, contribuindo dessa forma para o fomento da 
economia regional. Trinta anos mais tarde, fundou-se a Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos, que em 15 de 
outubro de 1888 se instalou em Rio Largo. Seguiu-se a esta, em 30 de setembro de 1892, a fundação da Companhia 
Progresso Alagoano, em Cachoeira. Dessa atividade têxtil surgiram, com grande prestígio nacional, as toalhas da 
Alagoana. 
 
O ensino recebeu incentivo com a instalação em 1849, do Liceu Alagoano, destinado ao nível médio; é hoje o Colégio 
Estadual de Alagoas. O ensino primário, já beneficiado em 1864 pelo estabelecimento de uma escola normal, hoje 
funcionando sob a denominação de Instituto de Educação, recebeu expressivo impulso com a criação de novas 
escolas. Com a fundação, em 1869, do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano, hoje Instituto Histórico e 
Geográfico de Alagoas, desenvolveram-se os estudos históricos e geográficos. Do final do império ao início da 
república, incrementou-se o movimento para a construção de engenhos centrais e aperfeiçoamento técnico da 
fabricação de açúcar, o que iria dar origem às usinas, a primeira delas constituída, todavia, já no período 
republicano. 
 
Os movimentos abolicionista e republicano dos últimos anos da monarquia atingiriam a província, o primeiro deles 
através da Sociedade Libertadora Alagoana e dos jornais Gutenberg e Lincoln. A campanha abolicionista mobilizou a 
intelectualidade alagoana, sem entretanto chegar aos excessos da violência. Professores e jornalistas atraíram a 
mocidade para a campanha, e após a abolição, em 1888, foi um mestre como Francisco Domingues da Silva que teve 
a iniciativa da criação de um instituto de ensino profissional, destinado aos filhos dos ex-escravos. 
Até 1930, o Partido Democrata manteve a situação, através dos governadores que sucederam a Clodoaldo. Cada um 
deles deu uma contribuição para o progresso do estado. Abriram-se estradas de rodagem em direção ao norte e ao 
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centro, e posteriormente o trecho de Atalaia e a Palmeira dos Índios, estrada de penetração para a zona sertaneja; 
construíram-se grupos escolares em quase todos os municípios; Maceió renovou-se com a abertura de ruas e 
avenidas; combateu-se a criminalidade, principalmente com o movimento contra o banditismo, que culminaria, em 
1938, com o extermínio do grupo de Lampião; promoveram-se pesquisas petrolíferas. As sucessões políticas 
praticamente se fizeram sem luta, pois quase sempre predominava o candidato único, oriundo do Partido 
Democrata. 
 
Com a vitória da revolução de outubro de 1930, também sem luta armada no estado, iniciou-se o sistema de 
interventores (com breve interrupção entre 1935 e 1937) até 1947, quando a redemocratização do país propiciou a 
promulgação de uma nova constituição para o estado. O chamado período das interventorias foi igualmente 
fecundo, malgrado a falta de continuidade nas administrações, quase sempre de curtos períodos. Nesse período, 
entre outros fatos marcantes destacaram-se os trabalhos de pesquisa do petróleo; a construção do porto de Maceió, 
inaugurado em 1940; o incremento das atividades econômicas, sobretudo com a diversificação da produção agrícola 
e a implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens, constituindo-se a cooperativa de laticínios para a 
produção de leite, manteiga e queijo; o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. Tal 
desenvolvimento possibilitou que, no período da segunda guerra mundial, Alagoas contribuísse, de maneira efetiva, 
para o abastecimento de estados vizinhos, sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra. Constituiu-se, 
com a criação da usina Caeté, a primeira cooperativa de plantadores de cana. 
 
As atividades intelectuais também se desenvolveram, não apenas com o Instituto Histórico, mas ainda com a criação 
da Academia Alagoana de Letras, em 1919, e a formação de centros literários de jovens como a Academia dos Dez 
Unidos, o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos. Em 1931, fundou-se a Faculdade de 
Direito, e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas. Depois, essas duas faculdades, mais as de odontologia, 
medicina, engenharia e serviço social, uniram-se para formar a Universidade Federal de Alagoas. 
 
As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. Quando da tentativa de impeachment do governador 
Muniz Falcão, em 1957, um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado Humberto Mendes, sogro 
do governador. E em toda a segunda metade do século XX manteve-se a tensão política, enquanto os ganhos 
oriundos do sal-gema, do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população. 
 
Em 1979, o ex-governador Arnon de Melo, então senador, conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho 
Fernando Afonso Collor de Melo, para prefeito de Maceió. Em 1988, um acordo entre Collor, já então governador, e 
as usinas de açúcar e álcool, principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado, 
permitiu que estas reduzissem sua carga tributária. A queda de receita agravou a histórica crise social e econômica 
do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma intervenção não oficial em 1997. Depois 
de nomeado um novo secretário de Fazenda, o governador Divaldo Suruagy se afastou, cedendo o posto ao vice-
governador. 
 
Século XXI 
Após o escândalo que levou Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal do Brasil, em 2007,[51] 
seu filho, Renan Filho (PMDB), foi eleito prefeito de Murici, em outubro de 2008.[52] O prefeito de Maceió, Cícero 
Almeida (PP), foi reeleito com 81,49% dos votos. 
 
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Em setembro de 2008, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Antonio Albuquerque (PT do B), foi 
destituído do cargo. Ele foi o principal suspeito do desvio de R$ 280 milhões do poder legislativo, investigado na 
Operação Taturana. Catorze deputados foram indiciados.[56] O deputado Fernando Toledo (PSDB) assumiu a 
presidência da Casa. Em julho de 2009, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, 
determinou que oito dos 14 deputados retornassem à Assembleia, entre eles Antonio Albuquerque. 
 
Em outubro de 2010, Teotônio Vilela Filho (PSDB) foi reeleito governador no primeiro turno, com 52,74% dos votos 
contra o seu adversário, o candidato Ronaldo Lessa (PDT). 
 
Em outubro de 2014, Renan Calheiros Filho (PMDB-AL) foi eleito, no primeiro turno, governador do estado de 
Alagoas com mais de 52,16% dos votos válidos. 
 
Geografia 
Cerca de 86% do território alagoano se encontra abaixo de 300m de altitude, e 61% abaixo de 200m. Apenas um por 
cento fica acima de 600m. Cinco unidades compõem o quadro morfológico: 
a baixada litorânea, com extensos areais (praias e restingas) dominados por elevações de topo plano (tabuleiros 
areníticos); 
uma faixa de colinas e morros argilosos, imediatamente a oeste, com solos espessos e relativamente ricos; 
o pediplano, ocupando todo o interior, com solos ricos, porém rasos, e uma topografia levemente ondulada, da qual 
despontam as serras de Mata Grande e Água Branca,no extremo oeste do estado; 
a encosta meridional do planalto da Borborema,no centro-norte, parte mais elevada de Alagoas; 
e planícies aluviais (várzeas), ao longo dos rios, inclusive o delta e a várzea do baixo São Francisco (margem 
esquerda), com solos anualmente renovados por cheias periódicas. 
A rede hidrográfica do estado é constituída por rios que correm diretamente para o oceano Atlântico (como, por 
exemplo, o Camaragibe, o Mundaú, o Paraíba do Meio e o Coruripe) e por rios que deságuam no São Francisco 
(como o Marituba, o Traipu, o Ipanema, o Capiá e o Moxotó). 
 
Três tipos de cobertura vegetal, em grande medida modificados pela ação do homem,mrevestiam o território 
alagoano: a floresta tropical na porção úmida do estado (microrregião da mata alagoana);o agreste, vegetação de 
transição para um clima mais seco, no centro; e a caatinga, no oeste. Toda a metade oriental do estado possui clima 
do tipo As, de Köppen, quente (médias anuais superiores a 24 °C), com chuvas de outono-inverno relativamente 
abundantes (mais de 1 400 milímetros). No interior dominam condições semiáridas, clima BSh, caindo a pluviosidade 
abaixo de 1 000 milímetros; essa região está incluída no chamado Polígono das Secas. As estações do ano são 
perfeitamente definidas pela periodicidade das chuvas. O verão tem início em setembro e termina em fevereiro e o 
"inverno" começa aproximadamente em março, terminando em agosto. A temperatura não sofre grandes 
oscilações, variando, no litoral, entre 22,5 e 28 °C, e no sertão, entre 17 e 33 °C. 
 
O estado encontra-se com 44,36% de seu território dentro do polígono das secas, segundo dados da Organização das 
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). 
 
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Demografia 
Cor/Raça Porcentagem 
Brancos 36% 
Negros 3% 
Pardos 59% 
 
A população branca do estado é descendente em sua grande parte de portugueses. Os pardos são compostos da 
mistura entre negros, índios e brancos. Os índios não apareceram na pesquisa, embora haja presença indígena no 
interior do estado. Os autodeclarados negros perfazem o menor grupo étnico alagoano. Atualmente, um expressivo 
número de estrangeiros, principalmente da Itália, Portugal, Espanha e Inglaterra, tem procurado residência em 
Alagoas, estabelecendo-se principalmente na região litorânea, atraídos pelas belezas naturais.[carece de fontes] 
 
De acordo com um estudo genético de 2013, a composição genética da população de Alagoas é 54,7% europeia, 
26,6% africana e 18,7% ameríndia. 
As pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos representam 40,3% do total da população; os habitantes na faixa etária de 
15 a 59 anos respondem por 53,3% do total e aqueles de 60 anos ou mais representam apenas 6,4% da população. 
Um total de 58,3% da população vive nas zonas urbanas, enquanto 41,7% encontram-se na zona rural. A população 
de mulheres corresponde a 51,2% do total de habitantes e os homens somam 48,8%. O índice de mortalidade do 
Estado é de 6,2 por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 66 óbitos antes de 
completar um ano de idade, para cada mil crianças nascidas vivas. [carece de fontes] 
 
Alagoas apresenta o menor IDH do Brasil: 0,677, equivalente ao IDH do Gabão, 119º do mundo. As cidades do Litoral 
e o centro do estado apresentam IDH médio, que varia de 0,551 a 0,750. Enquanto as cidades do oeste, mais 
conhecido como "sertão", apresentam IDH baixo, que varia de 0,460 a 0,560. 
Municípios mais populosos de Alagoas 
(estimativa 2016 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[83] 
 
Maceió 
Posição Localidade Mesorregião Pop. Posição Localidade Mesorregião Pop. 
 
 
1 Maceió Leste 1 013 416 11 
Mal. 
Deodoro 
Leste 51 427 
 
2 Arapiraca Agreste 235 416 12 
Santana do 
Ipanema 
Sertão 50 006 
 
3 Rio Largo Leste 75 688 13 Atalaia Leste 47 854 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Branco_(caucasiano)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Negros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pardos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Brasileiro_de_Geografia_e_Estat%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas#cite_note-IBGE_Pop_2014-83
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macei%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_munic%C3%ADpios_de_Alagoas_por_popula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_mesorregi%C3%B5es_de_Alagoas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macei%C3%B3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marechal_Deodoro_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arapiraca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Agreste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santana_do_Ipanema
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sert%C3%A3o_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Largo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atalaia_(Alagoas)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Centro_de_Macei%C3%B3.jpg
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Arapiraca 
4 
Palmeira 
dos Índios 
Agreste 74 201 14 
Teotônio 
Vilela 
Leste 44 221 
 
5 
União dos 
Palmares 
Leste 66 254 15 
Girau do 
Ponciano 
Agreste 40 324 
 
6 Penedo Leste 65 351 16 Pilar Leste 35 541 
 
7 
São Miguel 
dos 
Campos 
Leste 61 187 17 
São Luís 
do 
Quitunde 
Leste 34 645 
 
8 Coruripe Leste 58 016 18 
São 
Sebastião 
Agreste 34 124 
 
9 
Campo 
Alegre 
Leste 56 541 19 
São José 
da Tapera 
Sertão 32 216 
 
10 
Delmiro 
Gouveia 
Sertão 53 046 20 
Olho 
d'Água das 
Flores 
Sertão 29 748 
 
 
Religiões 
Estado 
Católico
s (%) 
Evangélicos/Protestante
s (%) 
Espírita
s (%) 
Afro-
brasileir
a (%) 
Outra
s (%) 
Sem 
Religiã
o (%) 
Religiõe
s 
asiáticas 
(%) 
 Alagoa
s 
72,2% 15,9% 0,5% 0,1% 1,5% 9,7% 0,1% 
 
Economia 
Setor primário 
Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado, encontram-se o abacaxi, o coco, a cana-de-açúcar, o 
feijão, o fumo, a mandioca, o algodão,o arroz e o milho. O estado Alagoas é o maior produtor de cana-de-açúcar do 
nordeste e um dos maiores produtores de açúcar do mundo, A Rússia é seu maior comprador, 75% do açúcar 
consumido na Rússia é alagoano. 
 
Na pecuária, destacam-se as criações de aves, equinos, bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. 
 
Existem, também, no estado, reservas minerais de sal-gema. Alagoas é o maior produtor de gás natural do Brasil 
ALGÁS, além do petróleo já mencionado. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arapiraca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Palmeira_dos_%C3%8Dndios
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Agreste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teot%C3%B4nio_Vilela_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_dos_Palmares
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Girau_do_Ponciano
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Penedo_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilar_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_dos_Campos
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https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Lu%C3%ADs_do_Quitunde
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Coruripe
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https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Sebasti%C3%A3o_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Agreste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Alegre_(Alagoas)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Leste_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jos%C3%A9_da_Tapera
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sert%C3%A3o_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Delmiro_Gouveiahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Delmiro_Gouveia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sert%C3%A3o_Alagoano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_d%27%C3%81gua_das_Flores
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Arapiraca392.jpg
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Setor secundário 
A atividade industrial tem, como subsetores predominantes, o químico, a produção de açúcar e álcool, de cimento, e 
o processamento de alimentos. Ultimamente tem crescido bastante a instalação de novas indústrias em Alagoas (em 
apenas 1 ano chegaram 12). 
Atualmente, as empresas que se instalam em Alagoas estão em um franco desenvolvimento, caracterizando um 
estado sólido para investimento na região Nordeste. 
A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45 por cento. As outras atividades 
que possuem contribuição significativa são o turismo, com 23%, a indústria alimentícia, com 20% e a de química e 
mineração, com 12%. 
Setor terciário 
Nos últimos anos, Alagoas se destaca por ser um dos estados mais procurados no Brasil pelos turistas, inclusive 
estrangeiros vindos sobretudo da Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e Argentina. O turismo tem crescido 
nas praias do estado com a chegada de brasileiros e também de estrangeiros, graças a melhorias no aeroporto de 
Maceió e na infraestrutura hoteleira. O litoral norte, especialmente Maragogi e Japaratinga tem recebido nos 
últimos anos grandes empreendimentos de resorts. Segundo a maior companhia de viagens da América Latina CVC, 
Maceió é a terceira capital mais procurada do Brasil. 
 
Exportações 
O estado do Alagoas tem uma pauta de exportação bastante concentrada tendo, em 2012, negociado com o 
exterior, principalmente açúcar in natura (91,45%) e álcool etílico (7,47%). 
Transportes 
O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares está localizado na Região Metropolitana de Maceió, entre a capital e 
a cidade de Rio Largo e é um dos maiores (tamanho do terminal de passageiros) aeroportos do Nordeste. 
Foi o desenvolvimento econômico e comercial do Porto de Jaraguá, próximo às margens da lagoa Mundaú, chamada 
maçaio, que fez surgir uma grande povoação que recebeu o nome de Maceió. O Porto de Jaraguá é considerado um 
"porto natural" que facilita o atracamento de embarcações, por onde os produtos mais exportados na época da 
colonização foram açúcar, fumo, coco e especiarias. E, hoje, o porto de Maceió é o 3º principal do nordeste, e o 8º 
do Brasil. 
Planos do Governo federal pretendem ampliar o espaço para navios cargueiros e os cruzeiros que sempre atracam 
na cidade. 
Cultura 
Os destinos mais procurados atualmente são: Maceió, Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Piaçabuçu, 
Marechal Deodoro e Penedo, esse último tem um grande potencial turístico e histórico. Além dos festejos de Bom 
Jesus dos Navegantes que começam de 8 a 15 janeiro com balsas que atravessam desde Alagoas até Sergipe e 
voltam a Penedo, depois em terra começam os fogos sinalizando a chegada das embarcações e assim as festas com 
os shows de bandas musicais. 
 
Outros pontos visados pelos turistas são as praias do estado. Dentre as mais procuradas estão: Praia de Pajuçara, 
Praia de Ipioca, Praia da Sereia e Praia de Cruz das Almas, todas em Maceió. Além disso, um dos destinos mais 
procurados na cidade são: Mercado do Artesanato, Museu Pierre Chalita, Museu Théo Brandão de Antropologia e 
Folclore e Museu do Esporte. 
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Outros locais procurados pelos turistas incluem: Passeio às Galés, em Maragogi, Igreja de Nossa Senhora do 
Livramento, Ecopark, Foz do Rio São Francisco, Mirante da Praia do Gunga, Museu da Imagem e do Som, Catedral 
Metropolitana, Teatro Deodoro e Mirante, ambos em Maceió. 
 
Outras cidades que recebem intensa movimentação turística são: Cajueiro, Quebrângulo, Santana do Ipanema, 
Santana do Mundaú, São Miguel dos Campos, Satuba, Taquarana, União dos Palmares, Viçosa, Paripueira, Boca da 
Mata, Barra de Santo Antônio, Branquinha, Capela, Lagoa da Canoa, Delmiro Gouveia, Olivença, Olho d'Água das 
Flores, Murici, Maravilha e Coruripe. 
 
O clima de Alagoas é o Tropical Atlântico, em virtude de sua posição entre os trópicos e próximo ao mar. Enquanto 
no Leste Alagoano, as chuvas são mais regulares, no Sertão Alagoano, o índice pluviométrico é baixo, tornando a 
região muito seca. Assim, o clima do estado pode ser dividido em: úmido (Maceió e extremo norte), subúmido 
(leste) e semiárido (centro e oeste). Por sua localização, a amplitude térmica média alagoana fica em torno dos 6ºC 
com temperaturas entre 21ºC e 27ºC. 
Ao todo, quatro sistemas meteorológicos atuam sobre o estado: a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), 
responsável pelas chuvas nos meses de março e abril; os Sistemas Frontais (SF), geradores das chuvas frontais que 
advêm do Atlântico Sul; os Alísios de Sudeste e Nordeste, que provocam chuvas no inverno e pouco avançam em 
direção ao interior do continente; e as ondas de leste, nuvens que se movem no Oceano Atlântico. 
As proximidades de Maceió e o litoral norte do estado podem ser classificadas pelo clima tropical chuvoso, com 
verão seco e inverno úmido. As temperaturas ficam entre 23ºC e 28ºC na região. As chuvas nesta área se 
concentram no inverno, registrando índices de precipitação entre 1800 e 2000 mm. 
No restante da faixa litorânea, especialmente no sul do estado, o clima é quente e úmido. As temperaturas médias 
oscilam entre 20ºC e 25ºC, mas chegam a registrar índices inferiores a 18ºC. No outono, mais precisamente de abril 
a junho, as chuvas são mais frequentes. O índice pluviométrico chega a atingir 1800 mm na região, com ventos de 
sudeste. Nos demais meses do ano, os ventos tendem a soprar no sentido leste-nordeste. 
Por outro lado, nas encostas do Planalto da Borborema, as temperaturas são mais amenas, variando entre 21ºC e 
23ºC. Nesta região que compreende uma faixa entre os municípios de Ibateguara e Quebrangulo, registram-se 
elevadas altitudes e a presença constante dos ventos de Sudeste que sopram no norte do estado. Esta porção mais 
alta de Alagoas serve como uma barreira topográfica, fazendo com que os ventos alísios ascendam, se resfriem e 
provoquem chuvas. Os índices de pluviosidade na região ficam entre 800 mm e 1300 mm. 
No centro-oeste do estado, o clima seco e quente mantém as temperaturas médias entre 17ºC e 33ºC. No centro, 
mais precisamente no Agreste Alagoano, a precipitação varia entre 600 mm e 900 mm. Já o Sertão Alagoano é 
marcado por ser a porção mais seca de Alagoas. A média pluviométrica anual na região fica entre 400 e 600 mm. Às 
margens do rio São Francisco, no extremo oeste do estado, o clima semiárido se intensifica com índices registrando 
menos de 400 mm de chuva ao ano. A exceção se dá entre os municípios de Inhapi, Mata Grande e Água Branca, 
onde a altitude mais elevada permite um índice pluviométrico maior, podendo ultrapassar os 1000 mm. 
Entre 1991 e 2012, Alagoas registrou 594 casos de estiagem e seca, especialmente na porção oeste do território. 
Major Isidoro e Senador Rui Palmeira foram os municípios de maior ocorrência (16 registros cada). Em virtude da 
forte seca, 36 municípios do estado decretaram situação de emergência no início do ano de 2015, todos localizados 
entre o Agreste e o Sertão Alagoano. 
Informações sobre a Geografia de Alagoas 
Localização Geográfica: região Nordeste 
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Limites geográficos: Pernambuco (Norte e Noroeste); Sergipe (Sul); Bahia (Sudoeste); e o oceano Atlântico 
(Leste). 
Área: 27.767,661 km² 
Fronteiras com os seguintes estados: Pernambuco, Bahia e Sergipe. 
Clima: tropical (costa) e semi-árido (interior). 
Relevo: planícei litorânea, planalto (norte) e depressão (centro). 
Vegetação: mangues litorâneos,floresta tropical, e caatiga (semi-árido) 
Praias principais: praia do Gunga, praia de Pajuçara e Praia dos Sete Coqueiros, Guaxuma, Ipioca, Ponta Verde, 
Pontal da Barra, praia de Cruz das Almas. 
Ponto mais alto: Serra Santa Cruz (844 metros) 
Cidades mais populosas: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios e Rio Largo. 
Principais recursos naturais: petróleo, gás natural e sal-gema. 
Principais rios: Ipanema, Moxotó Mundaú, Paraíba do Meio e São Francisco. 
Principais problemas ambientais: Poluição do ar na capital (Maceió), erosão do solo, poluição de rios e 
córregos.

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