avaliação - medicina legal

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ATIVIDADE AVALIATIVA
1. Do que se trata o período de putrefação do corpo? Quais as fases existentes nesse período?
A putrefação nada mais é do que o período que decomposição de um corpo morto, e de acordo com a ICARD, esse período se inicia assim que cessa a vida. 
Esse período se divide em 4 fases, quais são:
- Fase de coloração: Nessa fase começam a aparecer manchas esverdeadas na região abdominal. Essa fase se inicia geralmente entre 18 e 24 horas após a morte, tendo uma duração aproximada de 7 a doze dias.
- Período Gasoso: Nessa fase os gases produzidos pela putrefação começam a infiltrar o tecido subcutâneo e as cavidades corporais, causando modificações progressivas na fisionomia e forma externa do corpo. Essa fase tem uma duração aproximada de duas semanas.
- Período Coliquativo: Esse é o período em que as larvas da fauna cadavérica começam a agir com mais intensidade, causando um amolecimento e desintegração dos tecidos, liquidificando, inclusive, alguns órgãos. Essa fase tem uma duração aproximada de 8 a 10 meses.
- Período de Esqueletização: Ao final do período coliquativo, todo o líquido que se formou seca e se desfaz como pó. Além da fase anterior ter contribuído para essa fase, também há contribuições externas, como a ação da fauna que destrói por completo os tecidos corporais restantes, até que restam apenas cabelos, ossos e dentes. Essa fase tem uma duração aproximada de 2 a 3 anos.
2. Qual a diferença entre os fenômenos abióticos imediatos para os mediatos?
Os fenômenos abióticos imediatos são sinais emitidos pelo corpo que indicam uma possibilidade de morte, como por exemplo: parada cardíaca, perda de consciência, perda de sensibilidade, entre outros. 
Já os fenômenos abióticos mediatos são sinais, também emitidos pelo corpo, porém indicam a certeza de morte, como por exemplo: espasmos cadavéricos, rigidez cadavérica, resfriamento do corpo, entre outros. 
3. Quais os tipos de morte são encaminhadas para o instituto médico legal? Como é realizada uma autópsia? Descreva o procedimento.
A lei 8.501/92 prevê que os corpos encaminhados para o IML são aqueles em que há indícios de resultado de ação criminosa, normalmente relatado como morte violenta. São enviados também para o IML os corpos que foram resultado de morte natural onde faltou assistência médica ou por doença sem explicação e ainda quando a morte foi resultado de uma doença rara que necessita de estudos mais aprofundados. 
O primeiro passo em uma autópsia é a identificação do corpo, o médico legista procura por sinais como marcas de nascença, tatuagens, furos decorrentes de bala, outros tipos de lesões externas ou cicatrizes. Em seguida é feita a abertura do corpo do indivíduo, essa abertura é feita na região torácica, e a depender do que se procura ou do que o médico legista considerar mais apropriado, pode ser feita em forma de Y, T ou I. Ao abrir a caixa torácica, todos os órgãos são examinados minuciosamente, em busca da causa da morte do indivíduo, após o exame os órgãos são colocados novamente na cavidade torácica. Posteriormente, o médico corta o couro cabeludo para fazer a remoção do cérebro, o cérebro é então fatiado e depois reinserido no corpo. Depois disso todo o corpo é devidamente fechado e o médico legista emite um relatório descrevendo todas as coisas encontradas na análise feita. 
4. A resposta correta é a letra E. O projétil de arma de fogo é considerado um objeto perfurocontundente.
5. Qual a diferença entre morte agônica e morte aparente?
Na morte aparente as funções vitais do corpo parecem não estar mais presentes, podendo ocorrer em consequência de uma doença ou até mesmo de alguma substância que simula a morte, como foi o caso de Julieta no famoso clássico literário Romeu e Julieta de William Shakespeare. 
A morte agônica é aquela que causa bastante sofrimento ao indivíduo, podendo ser causada por uma doença como câncer por exemplo. Normalmente essa morte é caracterizada por ser um processo lento, que vai de uma quadro mais simples para um mais grave.