Buscar

pdfslide net_caderno-de-atividade-fundamentos-filosoficos-da-educacao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CLIQUEAQUIPARA
VIRARAPÁGINA
Se
me
st
re
 2Pedagogia
Caderno de Atividades
Fundamentos Filosóficos
da Educação
FICHA TÉCNICA
Equipe de Gestão Editorial
Regina Cláudia Fiorin
Ana Cristina Ferreira
João Henrique Canella Fiório
Priscilla Ramos Capello
Análise de Processos
Juliana Cristina e Silva
Flávia Lopes
Revisão Textual
Alexia Galvão Alves
Giovana Valente Ferreira
Ingrid Favoretto
Julio Camillo
Luana Mercúrio
Diagramação
Célula de Inovação e Produção de Conteúdos
 
Caderno de Atividades 
Pedagogia
Disciplina 
Fundamentos Filosóficos da Educação
Coordenação do Curso 
 Prof. Msc. Lindolfo Anderson Martelli 
Autora 
Profª. Maria Cristina Mesquita Barbosa
Chanceler
Ana Maria Costa de Sousa
Reitora
Leocádia Aglaé Petry Leme
Pró-Reitor Administrativo
Antonio Fonseca de Carvalho
Pró-Reitor de Graduação
Eduardo de Oliveira Elias
Pró-Reitor de Extensão
Ivo Arcangêlo Vedrúsculo Busato
Pró-Reitora de Pesquisa e PósGraduação
Luciana Paes de Andrade
Realização:
Diretoria de Planejamento de EAD 
José Manuel Moran 
Barbara Campos
Diretoria de Desenvolvimento de EAD 
Thais Costa de Sousa
Gerência de Design Educacional
Rodolfo Pinelli
Gabriel Araújo
© 2013 Anhanguera Educacional
Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua 
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Como citar esse documento:
BARBOSA, Maria Cristina Mesquita. 
Fundamentos Filosóficos da Educação. 
Valinhos, 2012. p. 1-134. Disponível em: 
<www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 
02 jul. 2013.
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
6
Te
ma
 0
1
Fi
lo
so
fia
 e
 F
ilo
so
fia
 d
a 
Ed
uc
aç
ão
7
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna, Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• O universo da Educação, do Educando e Educador, e as finalidades do ato de educar. 
• Os campos do conhecimento humano que vão desde o senso comum até o saber filosófico, 
passando pelas formas míticas, artísticas e científicas de se conhecer.
• Os limites entre a Filosofia e a Filosofia da Educação, bem como o campo de conhecimento 
e de atuação das demais Ciências da Educação, entre as quais se encontra a Pedagogia.
8
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
Filosofia e Filosofia da Educação 
A compreensão dos vários tipos de conhecimento: mitológico, senso comum, científico, 
artístico e, principalmente, filosófico mostrará como o “olhar sobre a Educação”, área de 
reflexão da Filosofia da Educação, é de fundamental importância para a ação pedagógica 
(BARBOSA, 2000).
A prática docente acontece a partir de pressupostos que a sustentam. Para conhecê-los, 
serão avaliados o ato de educar e as ciências que auxiliam a Pedagogia em sua reflexão 
sobre a própria prática (BARBOSA, 2000).
Finalmente, para se analisar os aspectos considerados fundamentais para a formação de 
um educador, serão esboçadas algumas diretrizes sobre o que, atualmente, se espera 
deste profissional (BARBOSA, 2000).
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais são os conceitos básicos da disciplina Fundamentos Filosóficos da Educação?
• Quais são os pressupostos da prática docente?
• Que aspectos são relevantes para a formação do educador?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
9
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Acesse Club Cultura – Mafalda de Quino. 
Disponível em: <http://www.clubcultura.com/clubhumor/mafalda/index/nacimiento.htm>. 
Acesso em: maio de 2013. 
Quino, cartunista argentino, discípulo do filósofo espanhol Ortega y Gasset, revela seu 
“olhar filosófico” sobre a realidade a partir de seus personagens, principalmente por meio 
de Mafalda.
AGORAÉASUAVEZ
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
Ponto de Partida:
Antes de iniciar as atividades deste tema, 
realize o que se pede a seguir. 
• Escreva as cinco primeiras ideias que vêm 
à sua mente quando pensa em “Filosofia”.
• Escreva as cinco primeiras ideias que vêm 
à sua mente quando pensa em “Educação”.
Agora é com você! Responda às questões 
a seguir para conferir o que aprendeu!
RESPOSTA DISSERTATIVA
10
ÍNICIO
Questão 1:
 
Em sua obra Convite à Filosofia, Marilena 
Chauí (2000, p. 314-315 ) ressalta: 
Ao que parece, há uma grande 
diferença entre nossas certezas 
cotidianas e o conhecimento 
científico [...]. O sol se move em 
torno da Terra, que permanece 
imóvel. Quem duvidará disso, se 
diariamente vemos o sol nascer, 
percorrer o céu e se pôr? A aurora 
não é o seu começo e o crepúsculo, 
seu fim? . 
Identifique quais são os conhecimentos 
citados pela autora. Justifique sua resposta. 
Questão 2:
Explique em que consiste a “reflexão filosó-
fica” na concepção de Dermeval Saviani, 
abordando suas três características: ser 
radical, rigorosa e de conjunto.
Questão 3:
Segundo Aranha (2006, p. 25), 
cabe ao filósofo acompanhar reflexi-
va e criticamente a ação pedagógica 
de modo que promova a passagem 
de uma “educação assistemática” 
(guiada pelo senso comum) para 
uma educação sistematizada (alcan-
çada ao nível da consciência filosó-
fica).
 
Explique qual é a atividade reflexiva que 
permitirá essa passagem.
Questão 4:
(ENADE, 2008) Qual a contribuição da dis-
ciplina Filosofia da Educação para a forma-
ção do educador?
a) Atender à necessidade de organização 
do pensamento, com vistas a um melhor 
desempenho didático-pedagógico.
b) Dominar o conhecimento historicamente 
produzido pela humanidade, visando a uma 
cultura erudita.
c) Reunir informações sobre a existência 
humana para orientar a forma de organizar 
sua vida privada.
d) Contribuir para as soluções práticas exi-
gidas pelo cotidiano, auxiliando na elabora-
ção do planejamento escolar.
e) Ajudar o professor a identificar e inter-
rogar os valores que estão subjacentes à 
ação e às concepções do humano.
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
11
Questão 5:
 
No Livro-Texto (p. 37) é possível encontrar 
a seguinte afirmação: “o ponto de partida da 
pedagogia é sempre um problema apresen-
tado pela realidade educacional”. Segundo 
a autora, isso determina a especificidade da 
pedagogia. Explique essa especificidade.
Questão 6:
(ENADE, 2005) 
Entre o mestre e o aluno se esta-
belece uma relação de vontade a 
vontade: relação de dominação do 
mestre, que tivera por consequên-
cia uma relação inteiramente livre da 
inteligência do aluno com aquela do 
livro – inteligência do livro que era, 
também, a coisa comum, o laço inte-
lectual igualitário entre o mestre e o 
aluno. Esse dispositivo permitia des-
trinchar as categorias misturadas do 
ato pedagógico e definir exatamen-
te o embrutecimento explicador. Há 
embrutecimento quando uma inteli-
gência é subordinada a outra inteli-
gência. [...] Chamar-se-á emancipa-
ção à diferença conhecida e mantida 
entre as duas relações, o ato de uma 
inteligência que não obedece senão 
a ela mesma, ainda que a vontade 
obedeça a outra vontade (RANCIÈ-
RE, Jacques. O Mestre Ignorante. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2002. p. 
31-32)
A partir deste texto, pode-se concluir que:
a) A explicação está a serviço da emanci-
pação. 
b) O mestre emancipa os alunos.
c) Os alunos se emancipam coletivamente.
d) A escola é um espaço de manifestação 
plena da vontade.
e) Uma inteligência emancipada só obede-
ce a si própria.
Questão 7:
 
O que caracteriza o professor como “inte-
lectual transformador”?
Questão 8:
(Prova Professor EducaçãoBásica II de Fi-
losofia. Secretaria de Estado da Educação 
de São Paulo/SP-2009)
O preconceito é uma opinião sem 
julgamento. Assim em toda a ter-
ra inspiram-se às crianças todas as 
opiniões que se desejam antes que 
elas as possam julgar. Existem pre-
conceitos universais, necessários, e 
que representam a própria virtude. 
Por toda parte ensina-se às crianças 
reconhecer um Deus remunerador 
e vingador; a respeitar, a amar seu 
pai e sua mãe; a considerar o roubo 
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
12
ÍNICIO
como um crime, a mentira interes-
sada como um vício, antes que elas 
possam adivinhar o que vem a ser 
um vício e uma virtude. Há, pois, óti-
mos preconceitos: são os que o jul-
gamento ratifica quando se raciocina 
(VOLTAIRE, Dicionário Filosófico).
a) O preconceito é inútil, visto que lhe falta 
julgamento.
b) O julgamento não deve ratificar os pre-
conceitos.
c) Ensina-se às crianças somente os pre-
conceitos virtuosos e necessários.
d) O raciocínio deve julgar o valor das opi-
niões.
e) O raciocínio confirma os preconceitos en-
sinados às crianças.
Questão 9:
(Concurso Público nº 001/2008 – Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Municipal 
de São Caetano do Sul) Analise as afirma-
ções de Paulo Freire: 
I. Não há docência sem discência: quem 
ensina aprende ao ensinar e quem aprende 
ensina ao aprender.
II. Quando vivemos a autenticidade exigida 
pela prática de ensinar-aprender partici-
pamos de uma experiência total, diretiva, 
política, ideológica, gnosiológica, pedagógi-
ca, estética e ética.
III. Ensinar exige estética e ética porque a 
necessária promoção da ingenuidade à crit-
icidade não pode ser feita à distância delas.
IV. Ensinar exige estética e ética porque 
educar é substancialmente formar.
V. Transformar a experiência educativa em 
puro treinamento técnico é amesquinhar o 
que há de fundamentalmente humano no 
exercício educativo: o seu caráter formador.
Marque:
a) Se apenas forem verdadeiras as afirma-
ções I e II.
b) Se apenas forem verdadeiras as afirma-
ções I, II, III e IV.
c) Se apenas forem verdadeiras as afirma-
ções I, II, IV e V.
d) Se todas as afirmações forem verdadei-
ras.
e) Se todas as afirmações forem falsas.
Questão 10:
“Afinal, os professores seriam intelectuais 
transformadores ou apenas técnicos?” (Li-
vro-Texto, p. 49). Apresente a resposta da 
autora a esta questão e depois dê sua opi-
nião, justificando-a. 
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
13
FINALIZANDO
Você viu que as respostas para as atividades solicitadas, bem como para algumas de suas 
indagações a respeito de como se tornar um educador reflexivo que consiga produzir uma 
educação emancipadora, foram discutidas ao longo do desenvolvimento deste Tema.
GABARITO
Tema 1
Filosofia e Filosofia da Educação
Ponto de Partida: 
Sugestão de resposta: As que revelem o quanto de “senso comum” embasa o nosso 
pensamento cotidiano, para que depois se possa trabalhar com os vários tipos de 
conhecimento,partindo dos próprios conceitos formulados por eles.
Questão 01: 
Sugestão de resposta: A autora se refere à diferença existente entre Ciência e Senso 
Comum. A ciência se baseia na objetividade, no método e na verificabilidade. O senso 
comum se baseia em certezas cotidianas, em conhecimentos adquiridos pela experiência 
empírica primária (ver todos os dias o sol nascer e se pôr, por exemplo).
14
ÍNICIO
Questão 02:
Sugestão de resposta: A reflexão filosófica consiste em rever o próprio pensamento, o 
pensar o já pensado, colocar em questão – ou problematizar – o já conhecido. 
1. Radical: porque busca a explicitação dos fundamentos do pensar e do agir.
2. Rigorosa: porque exige a utilização de um método rigoroso que garanta uso da coerência 
e o exercício da crítica e 
3. De conjunto: pois examina as questões a partir da compreensão do todo, relacionando 
entre si todos os aspectos.
Questão 03:
Resposta esperada: Deverá trabalhar com as seguintes ideias: 
1. Análise do contexto vivido e da condição humana.
2. Valores culturais.
3. Pressupostos dos conhecimentos e métodos que podem ser utilizados para essa atividade 
reflexiva. 
Questão 04:
Alternativa E.
Questão 05:
Resposta esperada: O aluno deve abordar o fato a pedagogia recorrer às outras ciências 
para que essas contribuam com seus estudos da realidade educacional, mas não para 
delimitá-la ou subordiná-la. A pedagogia deve ser compreendida como uma Teoria Geral 
da Educação. 
GABARITO
15
Questão 06
Alternativa E.
Questão 07:
Resposta esperada: Trabalhar com as características do processo de mediação entre 
a sociedade e o indivíduo realizado pelo professor. Esse deverá ser um sujeito crítico, 
reflexivo, capaz de compreender o contexto social econômico e político em que vive, além 
de ser consciente das submissões a que estão sujeitas a sociedade e a Educação (como 
a Ideologia, por exemplo).
Questão 08: 
Alternativa B.
Questão 09: 
Alternativa D.
Questão 10: 
Resposta esperada: Segundo a autora, o professor deve conseguir unir esses dois mundos, 
transformando-se em um profissional reflexivo. Tal profissional deve dominar a técnica, que 
aplica sempre a partir do exercício da crítica e da reflexão.
GABARITO
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
18
Te
ma
 0
2
A 
D
im
en
sã
o 
C
ul
tu
ra
l d
a 
Ed
uc
aç
ão
: 
So
m
os
 o
s 
C
on
st
ru
to
re
s 
da
 N
os
sa
 H
um
an
id
ad
e
19
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna, Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos:
 
Nesta aula, você estudará:
• O desafio de uma proposta de educação orientada para a emancipação.
• Os conceitos de cultura, ideologia e alienação.
• A “educação para a cidadania” como contraideologia.
20
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
A Dimensão Cultural da Educação: 
Somos os Construtores da Nossa Humanidade
Para se conceituar Cultura, em sentido amplo, será utilizada a Antropologia, que diz ser 
cultural tudo o que não é natural e que tenha sido construído e significado pelo Homem na 
História. E, em sentido restrito, Cultura também pode ser entendida como o conjunto de 
obras produzidas pelo Homem, desde uma peça de confecção artesanal até as maiores 
manifestações da cultura de massa (BARBOSA, 2000).
A maneira de o humano perceber a realidade, de lhe atribuir valores e significados e, assim, 
construir sua humanização é afetada pela alienação e pela ideologia, que são processos 
históricos e políticos que direcionam seu “olhar” e seu entendimento. É fundamental para a 
construção da humanização que o educador identifique essa situação para se contrapor a 
ela (BARBOSA, 2000).
O processo histórico-cultural da humanização dos sujeitos humanos é interrompido quan-
do esse sujeito está imerso em uma situação de alienação ideológica, e a retomada deste 
processo de humanização ocorre a partir da educação emancipadora e cidadã (BARBOSA, 
2000).
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que é Cultura, tanto do ponto de vista antropológico quanto restrito?
• Em que medida os conceitos de alienação e ideologia influenciam o modo de significar a 
realidade?
• Que relação é possível estabelecer entre “educação para a cidadania” e contraideologia?
21
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Leia a poesia “Eu, Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade, refletindo com o poeta so-
bre alienação e ideologia.
Eu, Etiqueta
Carlos Drummond de Andrade
Em minha calça está grudado um nome 
Que não é meu de batismo ou decartório 
Um nome... estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
Que jamais pus na boca, nessa vida, 
Em minha camiseta, a marca de cigarro 
Que não fumo, até hoje não fumei. 
Minhas meias falam de produtos 
Que nunca experimentei 
Mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
De alguma coisa não provada 
Por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
Minha gravata e cinto e escova e pente, 
Meu copo, minha xícara, 
Minha toalha de banho e sabonete, 
Meu isso, meu aquilo. 
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
São mensagens, 
Letras falantes, 
Gritos visuais, 
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Agora sou anúncio 
Ora vulgar ora bizarro. 
Em língua nacional ou em qualquer língua 
(Qualquer principalmente.) 
E nisto me comparo, tiro glória 
De minha anulação. 
Não sou - vê lá - anúncio contratado. 
Eu é que mimosamente pago 
Para anunciar, para vender 
Em bares festas praias pérgulas piscinas, 
E bem à vista exibo esta etiqueta 
Global no corpo que desiste 
De ser veste e sandália de uma essência 
Tão viva, independente, 
Que moda ou suborno algum a compromete. 
Onde terei jogado fora 
Meu gosto e capacidade de escolher, 
Minhas idiossincrasias tão pessoais, 
Tão minhas que no rosto se espelhavam 
E cada gesto, cada olhar 
Cada vinco da roupa 
22
ÍNICIOLINKSIMPORTANTES
Costume, hábito, permência, 
Indispensabilidade, 
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
Escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É duro andar na moda, ainda que a moda 
Seja negar minha identidade, 
Trocá-la por mil, açambarcando 
Todas as marcas registradas, 
Todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
Eu que antes era e me sabia 
Tão diverso de outros, tão mim mesmo, 
Ser pensante sentinte e solitário 
Com outros seres diversos e conscientes 
De sua humana, invencível condição.
Sou gravado de forma universal, 
Saio da estamparia, não de casa, 
Da vitrine me tiram, recolocam, 
Objeto pulsante mas objeto 
Que se oferece como signo dos outros 
Objetos estáticos, tarifados. 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
De ser não eu, mas artigo industrial, 
Peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é Coisa. 
Eu sou a Coisa, coisamente.
Consulte o site do poeta mais “filósofo” do Brasil: Carlos Drummond de Andrade. 
Disponível em: <http://www.carlosdrummond.com.br/>. Acesso em: maio de 2013.
23
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
Ponto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
reflita previamente sobre a questão apre-
sentada a seguir. 
Para você, o que é Cultura e o que ela tem 
a ver com Educação?
Agora é com você! Responda às questões 
a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 1:
Considere as seguintes afirmações:
I. Cultura é pensamento e reflexão.
II. O homem culto pensa e pensar é o con-
trário de obedecer.
III. Mudando o verbo frequentemente usado 
para identificar os “cultos”, seria bom lem-
brar que o importante não é ter cultura, mas 
ser capaz de fazer cultura. 
IV. O que vale, afinal, é conceber a cultura 
como manifestação plural, um processo di-
nâmico, e a educação como o momento em 
que a herança e renovação se completam, 
a fim de criar o espaço possível de exercício 
da liberdade. 
Pode-se dizer que são verdadeiras:
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II, III, IV.
d) Todas são falsas.
e) Todas são verdadeiras.
Questão 2:
Explique a diferença entre Teoria e Ideolo-
gia (no sentido restrito) e como essa dife-
rença se reflete na prática humana.
Questão 3:
Complete as afirmações: 
A prática educativa torna-se ideológica 
quando se revela:
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
24
ÍNICIO
a) Na organização escolar: _____________
b) Nos textos didáticos: _______________
c) Nas disciplinas: ____________________
d) No trabalho do professor: _____________
Questão 4:
Explique o conceito de alienação, segundo 
Marx.
Questão 5:
 
Seria correto afirmar que a Ideologia, em 
sentido amplo, é necessária e positiva? 
Responda com um exemplo retirado dos 
versos da música “Ideologia”, de Cazuza.
Ideologia
Cazuza - Composição: Cazuza / Frejat
Questão 6:
Como um professor que mal prepara as 
aulas, que não lê um livro por ano, que 
vive insatisfeito com seu trabalho e o 
seu salário pode fazer desabrochar na 
criança o amor pela literatura, a paixão 
do saber, a ética do trabalho e o interes-
se pela política? (FREITAG apud ARA-
NHA, 2006, p. 22). 
As ações do professor descritas no texto de 
Bárbara Freitag se referem a uma situação 
de:
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...
Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
Ideologia!
Eu quero uma prá viver
Ideologia!
Eu quero uma prá viver..
Ideologia!
Prá viver
Ideologia!
Eu quero uma prá viver...
O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock ‘n’ 
roll
As festas do “Grand 
Monde”...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma prá viver
Ideologia!
Eu quero uma prá viver...
Prá viver...
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Eu vou pagar
A conta do analista
Prá nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..
Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...
Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma prá viver
Ideologia!
25
a) Professor sem escolaridade e desmotiva-
do.
b) Professor que enfrenta a violência em 
sala de aula.
c) Professor de escola pública.
d) Professor alienado pelo trabalho.
Questão 7:
 
Em que circunstâncias a organização 
escolar pode exercer um papel ideológico? 
(no máximo 10 linhas)
Questão 8:
(PROVÃO, 2002) O poder formador do li-
vro didático, bem como de outros meios 
de informação e comunicação, é tema de 
debate travado ao longo da história. Já du-
rante o Estado Novo, por exemplo, Felinto 
Müller afirmava no artigo “O Perigo da In-
filtração Vermelha nas Obras Educacionais 
da Infância” (1937) que os livros didáticos 
eram a “arma branca” dos bolchevistas e, 
em consequência, “verdadeiros elementos 
de desagregação nacional”. Essa posição 
expressava uma ideologia anticomunista. 
Uma vez que a crítica de uma ideologia po-
lítica sustenta-se em outra ideologia, cada 
qual considerada verdadeira por seus adep-
tos, os professores devem:
a) Ensinar técnicas de análise de textos 
e imagens que elucidem como os autores 
persuadem seus leitores.
b) Escolher os livros didáticos adequados à 
ideologia que defendem, neutralizando as 
outras.
c) Escolher os livros didáticos baseados nas 
qualidades técnicas que apresentam, pois 
assim garantirão o valor do material de en-
sino.
d) Escolher, junto aos pais dos alunos, os li-
vros didáticos a serem adotados, de modo a 
que estes expressem seus pontos de vista.
e) Produzir os livros didáticos adequados 
ao que pensam e às condições nas quais 
vivem seus alunos.
Questão 9:
(PROVÃO, 2002) Existem textos escolares 
sobre heróis nacionais que contêm narrati-
vas acerca de diferenciações raciais e étni-
cas. Quase sempre os alunos são levados 
a assimilá-los como simples informação, 
podendo ser produzidos sentimentos de in-
ferioridade, subordinação e de preconceito 
em relação ao papel histórico desempenha-
do por certos heróis. Admitindo que uma vi-
são multicultural e crítica requer a descons-
trução e uma nova leitura de tais textos, um 
currículo que se configure nesse sentidodeve, essencialmente, contemplar: 
RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
26
ÍNICIO
a) A difusão de informações sobre outras 
culturas e identidades, privilegiando as ca-
tegorias discriminadas.
b) A organização de atividades que cele-
brem, especificamente, datas significativas 
para cada grupo étnico e racial.
c) A análise das diferenças culturais quanto 
às representações desses heróis nacionais 
e de suas relações de poder.
d) A realização de atividades priorizando 
textos escolares que valorizem heróis das 
minorias.
e) A identificação e valorização dos heróis 
nacionais representativos dos grupos majo-
ritários.
Questão 10:
Os provérbios podem ter valor positivo 
quando expressam a sabedoria popular, 
mas, às vezes, revelam a aceitação passiva 
de “injustiças sociais”, tornando-se ideológi-
cos. Nos exemplos a seguir, assinale (P) se 
o provérbio possuir o valor positivo da sa-
bedoria popular ou (N), se possuir o valor 
negativo da Ideologia.
a) ( ) Feliz é quem só quer o que pode e só 
faz o que quer! 
b) ( ) A quem nada deseja nada falta. 
c) ( ) De grão em grão, a galinha enche o 
papo. 
d) ( ) Cada um por si e Deus por todos.
e) ( ) Cada macaco no seu galho.
f) ( ) O trabalho dignifica o homem. 
g) ( ) Igualdade, liberdade e fraternidade. 
h) ( ) Quem sabe pensar, manda. E quem 
não sabe pensar, executa e obedece.
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
27
FINALIZANDO
À primeira vista, este tema projeta uma visão otimista (o sujeito humano é o construtor da 
sua própria humanidade), porém, ao mesmo tempo, pessimista (ele é manipulado por meio 
da alienação e da ideologia). Mas o que se destaca é o papel esclarecedor da Educação, 
como o primeiro momento para a produção de mudanças.
GABARITO
Tema 2
A Dimensão Cultural da Educação: 
Somos os Construtores da Nossa Humanidade
Ponto de Partida: 
Resposta esperada:
1. A de “senso comum”. Cultura é TER conhecimento/erudição.
2. Quanto mais se é educado, mais se TEM cultura.
3. Educação entendida como quantidade de informações, tempo de escolaridade.
(Esses conceitos deverão ser retomados para que se reafirme a necessidade da passagem 
do entendimento do senso comum para o filosófico).
Questão 1: 
Alternativa D.
28
ÍNICIO
Questão 2: 
Resposta esperada: Teoria: saber que “liberta” e se traduz numa prática autônoma, 
emancipadora, transformadora. Ideologia – Saber que “esconde”, que “oculta” e se traduz 
numa prática de conformação, de conservação, de manutenção do status quo.
Questão 3: 
Respostas esperadas: 
a) Como excessivamente burocratizada.
b) Como meros transmissores de Conteúdos Neutros.
c) Desconectadas da realidade vivida. 
d) Rotineiro, alienado, reprodutor burocratizado de conteúdos, vazio de significados éticos 
e políticos. 
Questão 4: 
Resposta esperada: Relacionar o conceito com a prática de alienar-se ou, seja, transferir 
para outrem o que é seu. O aluno pode trabalhar de maneira geral o conceito ou relacionando-o 
aos momentos históricos da sociedade industrial ou pós-moderna.
Questão 5: 
Resposta esperada: Sim, é correto no sentido amplo de ideologia. É a segurança do saber 
do senso comum. São as “certezas” de que se alimenta o senso comum e que possibilitam 
ao ser humano a sensação de que tudo está em seu lugar, de que tudo está bem.
Questão 6: 
Alternativa D.
GABARITO
29
Questão 7: 
Resposta esperada: Quando estabelece uma rígida hierarquia entre exercício do 
autoritarismo e da disciplina estéril, com a excessiva burocratização e quando deixa de 
refletir sobre os objetivos que orientam sua ação.
Questão 8: 
Alternativa A.
Questão 9: 
Alternativa C.
Questão 10: 
Resposta esperada: Todos têm valor negativo – ideológico.
GABARITO
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
32
Te
ma
 0
3
Ti
po
s 
de
 E
du
ca
çã
o:
 In
fo
rm
al
, N
ão
 F
or
m
al
 e
 F
or
m
al
 
33
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna, Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• Os diferentes tipos de Educação: Informal, Não Formal e Formal.
• As diferentes formas de a Educação produzir a modelagem do comportamento e transmitir 
os valores de cada sociedade e época aos sujeitos do processo educativo.
• A instituição Escola.
34
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
Tipos de Educação: Informal, Não Formal e 
Formal 
Vários são os espaços educativos e os tipos de educação por eles proporcionados. O peda-
gogo deve entendê-los em suas especificidades para utilizá-los em sua prática educativa.
Para definir a Educação Formal, a Não Formal e a Informal será necessário e importante 
conhecer os aspectos que as distinguem e que as constituem (BARBOSA, 2000).
Em se tratando de Educação Informal, constata-se que, embora a família nuclear conjugal, 
a que conhecemos, esteja em processo de reinvenção e mudança, a força da educação por 
ela transmitida ainda é muito grande. Além de ser o espaço inicial da socialização humana, 
ela produziu a “ideia de infância” com todos os desdobramentos deste entendimento (BAR-
BOSA, 2000).
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que é Educação Informal, Não Formal e Formal? 
• Qual a importância específica de cada uma?
• Por que a Escola é por excelência o espaço da Educação Formal?
35
Ainda sobre a Educação Informal, os meios de comunicação de massa não têm menos 
força e importância, embora sejam constantemente questionados sobre sua controvertida 
função educativa (BARBOSA, 2000).
Não se pode deixar de lado a Escola como a conhecemos hoje para o entendimento desses 
vários tipos de Educação. Institucionalizada na Idade Moderna e considerada o espaço for-
mal institucional do processo educativo, a Escola também é questionada, atualmente, sobre 
suas reais possibilidades de realizar um trabalho com qualidade e, ao mesmo tempo, capaz 
de produzir transformações e de educar seres humanos emancipados (BARBOSA, 2000).
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
SITES:
• Leia o artigo: FISCHER, Rosa Maria Bueno. Pequena Miss Sunshine: para além de uma 
subjetividade exterior. Pro-Posições, v. 19, n. 2 (56), p. 47-57, maio/ago. 2008. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n2/a05v19n2.pdf>. Acesso em: maio de 
2013.
• Consulte o site: SciELO. É muito bom para realizar pesquisas acadêmicas, pois nele você 
encontra artigos dos mais respeitados pensadores da atualidade, que atuam nas diversas 
universidades brasileiras e internacionais.
Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: maio de 2013. 
36
ÍNICIO
VÍDEOS:
Assista ao filme: Pequena Miss Sunshine, dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris. 
Trata-se da “construção do rosto da infância” na sociedade dos meios de comunicação de 
massa e do consumo.
LINKSIMPORTANTES
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
Ponto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
reflita previamente sobre a questão apre-
sentada a seguir:
O que você pensa a respeito do papel edu-
cativo dos meios de comunicação de mas-
sa?
Agora é com você! Responda às ques-
tões a seguir para conferir o que apren-
deu!
Questão 1:
Justifique a seguinte afirmação de Barbosa 
(2000): “A Escola adquire cada vez mais um 
papel insubstituível como mediadora entre 
as novas gerações e a cultura acumulada”. 
Questão 2:
(Concurso Público nº 001/2008 – Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Municipalde São Caetano do Sul) Analise as afirma-
ções abaixo: 
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
37
RESPOSTA DISSERTATIVAI. É importante lembrar que não é apenas a 
criança que se desenvolve e se modifica no 
processo de interação que estabelece com 
outras pessoas. 
II. As pessoas também se constituem, se 
constroem e mudam a si mesmas e ao meio 
em que convivem.
III. Quando nasce um bebê, não nasce ape-
nas uma criança, nasce também uma mãe, 
um pai, um irmãozinho, uma avó, que vão 
constituir-se enquanto tais na interação com 
o novo membro da família.
IV. É impossível falar no desenvolvimento 
de uma só pessoa em separado de seu con-
texto social.
V. No desenvolvimento estão envolvidos 
múltiplos protagonistas, com necessidades 
próprias criadas em situações históricas es-
pecíficas.
VI. Todos participam ativamente no proces-
so de interação, construindo-se e constituin-
do-se nas interações que estabelecem com 
os outros.
São corretas as afirmações:
a) I, II, IV, V e VI, apenas.
b) I, II, III, IV, V e VI.
c) I, II e V, apenas.
d) III, IV e VI, apenas.
Questão 3:
Compare a Educação Formal com a Educa-
ção Não Formal.
Questão 4:
(ENADE, 2005) “A questão da cidadania, 
categoria histórica e de importância funda-
mental como princípio educativo, alargou 
seus horizontes de atuação nos anos 1980 
ao incorporar a problemática dos direitos 
coletivos e não apenas individuais.” (GOHN, 
Maria da Glória. Movimentos Sociais e Edu-
cação. São Paulo: Cortez, 2001. p. 112).
Essa afirmação pressupõe que a educação 
tem como um dos seus objetivos:
a) Alterar modos de agir, concepções e rep-
resentações na sociedade civil e política.
b) Privilegiar ações corporativas segundo o 
interesse de grupos envolvidos.
c) Propiciar movimentos educacionais para 
a manutenção da ordem vigente.
d) Construir e aprimorar canais de repre-
sentação para garantia do direito ao voto.
e) Implantar linhas e diretrizes no interior 
dos movimentos sociais.
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
38
ÍNICIO
Questão 5:
 
Explique porque a família diminuiu de ex-
tensão e teve várias de suas funções assu-
midas pela Escola e pelos meios de comu-
nicação de massa.
Questão 6:
Destaque e comente os aspectos positivos 
e negativos da mídia no processo educati-
vo. 
Questão 7:
 
Comente a seguinte afirmação: “A infân-
cia é uma invenção moderna” (PINO apud 
ARANHA, 2006, p. 106).
Questão 8:
(Concurso Público nº 001/2008 – Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Munici-
pal de São Caetano do Sul) A concepção de 
criança é uma noção historicamente cons-
truída e consequentemente vem mudando 
ao longo dos tempos. Analise as afirmações 
abaixo.
I. A criança, como todo ser humano, é um 
sujeito social e histórico.
II. A criança é profundamente marcada pelo 
meio social em que se desenvolve, mas 
também o marca.
III. A criança tem na família, biológica ou 
não, um ponto de referência fundamental, 
apesar da multiplicidade de interações so-
ciais que estabelece com outras instituições 
sociais.
IV. A criança possui uma natureza singu-
lar que a caracteriza como ser que sente e 
pensa o mundo de um jeito muito próprio.
V. A criança revela seu esforço para com-
preender o mundo em que vive, as relações 
contraditórias que presencia e, por meio 
das brincadeiras, explicita as condições de 
vida a que está submetida e seus anseios e 
desejos.
Marque:
a) Se apenas for falsa a afirmação III.
b) Se apenas for falsa a afirmação II.
c) Se nenhuma afirmação for falsa.
d) Se apenas forem falsas as afirmações III 
e IV.
e) Se apenas forem falsas as afirmações I 
e II.
Questão 9:
Comente as principais características da 
Educação Informal.
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
39
Questão 10:
Analise a seguinte afirmação de Maria da 
Glória Gohn (2001 apud ARANHA, 2006, 
p. 95): “Um dos pressupostos básicos da 
educação não formal é que a aprendizagem 
se dá por meio da prática social”. 
AGORAÉASUAVEZ
FINALIZANDO
Cada espaço educativo, cada tipo de Educação, tem sua força e importância. O educador 
não pode desconhecê-los, privilegiando o espaço escolar. Mas há que se refletir sobre as 
condições históricas em que esses tipos de ações educativas se inserem na atualidade e 
sobre as questões político-ideológicas que os sustentam.
RESPOSTA DISSERTATIVA
40
ÍNICIOGABARITO
Tema 3: 
Tipos de Educação: Informal, Não-Formal e 
Formal
Ponto de Partida:
Resposta esperada: Visão do “senso comum”: os meios de comunicação de massa são 
responsáveis, negativamente, pela violência existente atualmente; pela dissolução dos 
costumes e, positivamente, pela quantidade de informações transmitidas.
(Retomar, para indicar a necessidade dos fundamentos filosóficos e científicos para se 
repensar a função educativa dos meios de comunicação de massa na atualidade, uma vez 
que um educador não pode avaliar e analisar de forma simplista um fato desta dimensão.)
Questão 01:
Resposta esperada: Não se deve ter em relação à Escola um otimismo ingênuo (a Escola 
como salvadora) nem um pessimismo derrotista (a Escola não serve para mais nada). Mas 
a Escola ainda é o local apropriado para a crítica do saber constituído. Ela não repassa só 
conteúdos, mas valores morais, normas de conduta e maneiras de pensar.
Questão 02:
Alternativa B.
Questão 3: 
Resposta esperada: A educação formal é institucionalizada, controlada pelo Estado, se 
dá na Escola através de estrutura e organização de ensino sistematizado, dispostos em 
legislação. A educação não formal não possui exigências legais, mas resulta da ação de 
pessoas ou grupos que se aproximam com a intenção de educar, utilizando, inclusive, de 
recursos metodológicos (grupos de alfabetização de adultos; ONGS)
41
Questão 4: 
Alternativa A.
Questão 5: 
Resposta esperada: A partir da industrialização e da grande mudança ocorrida nas relações 
de gênero com a profissionalização da mulher, a extensão da família foi reduzida e as suas 
obrigações aos poucos mais restritas. Houve a desagregação de sua estrutura, a perda da 
autoridade paterna (inclusive financeira) e a capacidade cada vez menor de instruir e de 
transmitir valores.
Questão 6:
Resposta esperada: Deverá demonstrar a compreensão da mídia como resultado de um 
tipo de cultura, a de massa, e identificar os pontos negativos e positivos desta cultura para 
a Educação.
Questão 7:
Resposta esperada: Deverá demonstrar que o conceito de infância foi se delineando a partir 
do século XVII, vinculado com a nova organização política e sócio-econômica estabelecida 
com o Estado Moderno e com a Industrialização. Pode, também, ressaltar que existem 
diferente “rostos” da infância contemporaneamente. Enfim, o importante é que se entenda 
que a ideia de infância é uma construção. 
Questão 8:
Alternativa C.
GABARITO
42
ÍNICIO
Questão 9:
Resposta esperada: Caracteriza-se por não ser intencional ou organizada, mas casual e 
empírica, exercida a partir das vivências de modo espontâneo. 
Questão 10: 
Resposta esperada: É a experiência das pessoas em trabalhos coletivos que gera o 
aprendizado não formal; o conhecimento ocorre por meio da vivência de situações-problema 
e através de ações interativas, quando ocorre a troca das experiências sócio-culturais.
GABARITO
43
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
46
Te
ma
 0
4
Ed
uc
aç
ão
 e
 In
cl
us
ão
: a
 E
du
ca
çã
o 
Po
pu
la
r n
o 
B
ra
si
l 
e 
a 
Q
ue
st
ão
 F
em
in
in
a
47
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna,Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• A caracterização da escola formal, no momento de sua implantação, como elitista e dualista.
• Pressões histórico-sociais que ampliaram o universo dos sujeitos educativos, o que obrigou a 
escola a pensar a Educação popular.
• A educação popular.
48
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
Educação e Inclusão: a Educação Popular no 
Brasil e a Questão Feminina
O acesso à Escola, incluindo àqueles que se encontravam excluídos, foi sendo realizado 
vagarosamente ao longo da História, constituindo o que se chamou de Educação Popular 
(BARBOSA, 2000).
Este movimento de inclusão tem como um de seus principais ícones a chamada “inclu-
são de gênero”. Gênero é um conceito antropológico, em que o feminino e o masculino 
são entendidos do ponto de vista das diferenças culturais, e não apenas como diferenças 
biológico-sexuais.
Trata-se, portanto, não apenas de possibilitar às mulheres o acesso à Escola, mas de re-
pensar a ciência que sustenta as discriminações (BARBOSA, 2000).
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais são as mudanças históricas referente ao acesso à Escola?
• Como se caracterizavam os novos sujeitos educativos?
• Quais são as várias formas inclusivas de acesso à educação formal escolar?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
49
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
• DOMINGUES, Petrônio. Ações Afirmativas para Negros no Brasil: O Início de Uma Repa-
ração Histórica. Rev. Bras. Educ. [online], n. 29, p. 164-176, 2005. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
24782005000200013&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: maio de 2013.
• PIOVESAN, Flávia. Ações Afirmativas da Perspectiva dos direitos Humanos. Cad. Pesqui. 
[online], v. 35, n. 124, p. 43-55, 2005. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-
15742005000100004&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: maio de 2013.
AGORAÉASUAVEZ
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
Ponto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
faça o que se pede a seguir. 
Escreva sua opinião sobre cotas para negros 
e índios nas universidades brasileiras.
Agora é com você! Responda às questões 
a seguir para conferir o que aprendeu!
RESPOSTA DISSERTATIVA
50
ÍNICIO
Questão 1:
Explique o que você entende das seguintes 
palavras da autora do Livro-Texto (p. 128): 
“o que vimos até agora é que vivemos, no 
Brasil, uma história da educação marcada 
pela exclusão”.
Questão 2:
(Concurso Público nº 001/2008 – Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Municipal 
de São Caetano do Sul) Leia com atenção: 
Considerar que os alunos são diferentes 
entre si, implica propiciar uma educação 
baseada em condições de aprendizagem 
que respeitem suas necessidades e ritmos 
individuais, 
I. Porque uma vez valorizada a diversidade, 
não se terá mais a inquietação de responder 
sobre se alguém aprendeu como “o outro”, 
mas de observar e acompanhar curiosa-
mente o jeito sempre inusitado e mágico de 
cada um viver, de cada um vir-a-ser, no seu 
tempo e a seu tempo, cuidando, acolhendo, 
compartilhando diferentes jeitos de apren-
der.
II. Porque o respeito à diversidade exige, 
sobretudo, respeitar os diferentes saberes 
das muitas pessoas com quem convivemos 
e aceitar os nossos não saberes.
III. Porque não respeitar a diversidade é um 
desrespeito ao aluno e à sua identidade; 
revela uma ideologia elitista e autoritária da 
escola.
IV. Porque a escola é elitista entre outras 
coisas por só aceitar como válido o saber já 
montado, o saber pseudamente terminado.
Marque:
a) Se apenas as afirmações II, III e IV forem 
verdadeiras.
b) Se todas as afirmações forem verdadei-
ras.
c) Se apenas as afirmações I, III e IV forem 
verdadeiras.
d) Se apenas as afirmações I e II forem ver-
dadeiras.
Questão 3:
Segundo a autora do Livro-Texto, como de-
veria ser a Educação Popular?
Questão 4:
(Secretaria de Estado da Educação de São 
Paulo/SP. – Professor educação básica II 
de Filosofia) 
Um galo sozinho não tece uma ma-
nhã/ele precisará sempre de outros 
galos./De um que apanhe esse gri-
to que ele/e o lance a outro; de um 
outro galo /que apanhe o grito de 
um galo antes/e o lance a outro; e 
RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
51
de outros galos/que com muitos ou-
tros galos se cruzem/os fios de sol 
de seus gritos de galo,/ para que a 
manhã, desde uma teia tênue,/se vá 
tecendo, entre todos os galos (João 
Cabral de Melo Neto, “Tecendo a 
Manhã”).
Escolha uma palavra para conduzir a aula 
sobre o soneto acima:
a) Amizade.
b) Agitação.
c) Solidariedade.
d) Contemplação.
e) Lucidez.
Questão 5:
 
(Concurso Público Professor de Educa-
ção Infantil da Prefeitura Municipal de São 
Caetano do Sul) O movimento de inclusão 
social começou incipientemente na segun-
da metade dos anos 1980 nos países mais 
desenvolvidos, tomou impulso na década 
de 1990 também em países em desenvolvi-
mento e está se desenvolvendo fortemente 
neste início de século, envolvendo todos os 
países. Esse movimento tem por objetivo 
a construção de uma sociedade realmente 
para todos, sob a inspiração de novos 
princípios dentre os quais se destacam:
I. Direito de ser, estar e aprender.
II. Solidariedade humanitária.
III. Soberania político-social.
IV. Igual importância das minorias.
V. Autonomia e identidade.
VI. Cidadania com qualidade de vida.
VII. Valorização da diversidade humana.
VIII. Direito de pertencer.
IX. Celebração das diferenças.
Completam corretamente o enunciado os 
princípios da alternativa:
a) III, IV, VI, VII e IX apenas.
b) I, II, IV, V e VII apenas.
c) I, IV, VI, VIII e IX apenas.
d) II, IV, VI, VII, VIII e IX apenas.
Questão 6:
Explique a seguinte citação de Saviani (2003 
apud ARANHA, 2006, p. 132): “em vez de 
centrar a defesa da escola pública entre o 
ensino público e o privado cabe centrá-la na 
oposição entre o ensino de elite e educação 
popular”.
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
52
ÍNICIO
Questão 7:
 
(Secretaria de Estado da Educação de São 
Paulo/SP. Professor Educação Básica II de 
Filosofia) Recentemente foram instituídas 
políticas de ação afirmativa em vestibulares 
para ingresso em universidades públicas. 
Tais políticas servem prioritariamente para:
a) Reparar desigualdades em relação às 
oportunidades.
b) Tornar o exame mais fácil para todos.
c) Erradicar o racismo.
d) Evidenciar o racismo.
e) Aumentar o número de ingressos nas 
universidades.
Questão 8:
Explique quando e por que começou a 
preocupação com a escolarização no Brasil.
Questão 9:
(Secretaria de Estado da Educação de São 
Paulo/SP. Professor Educação Básica II de 
Filosofia) 
Se você pretende saber quem eu 
sou, eu posso lhe dizer // Entre no 
meu carro na estrada de Santos, e 
você vai me conhecer // Você vai 
pensar que eu não gosto nem mes-
mo de mim // E que, na minha idade, 
só a velocidade anda junto a mim // 
Só ando sozinho e no meu caminho 
o tempo é cada vez menor // Pre-
ciso de ajuda, por favor, me acuda, 
eu vivo muito só // E se acaso numa 
curva eu me lembro do meu mundo 
//Eu piso mais fundo corrijo num se-
gundo, não posso parar [...] (Roberto 
Carlos, As Curvas da Estrada de 
Santos).
Que condição existencial é evocada nesta 
canção de Roberto Carlos?
a) Consumismo juvenil, expresso pelo amor 
ao volante.
b) Solidão e saudade, por dirigir-se a um 
amor ausente.
c) Solidão e angústia, expressos com maior 
intensidade no sexto verso.
d) Pessimismo.
e) Desespero, beirando o suicídio no verso 
oitavo.
Questão 10:
(Tribunal de Contas do Tocantins, 2009) “A 
Síndrome de Williams”, também conhecida 
como “Síndrome Williams-Beuren”, é uma 
desordem genética que, talvez por ser rara, 
frequentemente nãoé diagnosticada. As cri-
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
53
anças portadoras da síndrome normalmente 
têm problemas de coordenação e equilíbrio, 
apresentando atraso psicomotor. Embora 
comecem a falar tarde, por volta dos 18 me-
ses, demonstram facilidade para aprender 
rimas e canções, apresentando muita sensi-
bilidade musical e concomitantemente boa 
memória auditiva. Seu desenvolvimento 
motor é mais lento. Demoram a andar e têm 
grande dificuldade em executar tarefas que 
requeiram coordenação motora, tais como 
cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, 
etc. (Internet: <www.sindromes.org> – com 
adaptações)
Com base nessas informações, considere 
a seguinte situação hipotética: Uma escola 
pública municipal de ensino fundamental, 
situada em determinado município do Es-
tado de Tocantins, recusou-se a matricular 
uma criança de nove anos portadora da sín-
drome de Williams. A escola argumentou 
que não dispunha de profissional qualificado 
para o ensino especializado em seu quadro 
docente e que a criança apresentava sinto-
mas muito acentuados em razão de não ter 
tido acesso à educação infantil, de ter pais 
analfabetos e de ser oriunda do meio rural, 
o que não permitiu o desenvolvimento cog-
nitivo da criança.
Considerando o texto e a situação hipotética 
apresentados e os PCN para a educação 
especial, estabelecidos nas DCN, assinale 
a opção correta.
a) Por se tratar de alunos com necessidades 
especiais, as abordagens de ensino a lhe 
serem aplicadas devem contemplar priori-
tariamente o atendimento de suas necessi-
dades especiais, de forma que os processos 
pedagógicos a serem desenvolvidos podem 
prescindir, neste caso, dos princípios políti-
cos do currículo, por ser tratar de indivíduo 
relativamente incapaz.
b) As atividades pedagógicas devem priori-
zar a busca da identidade do educando, o 
reconhecimento e a valorização das suas 
diferenças e potencialidades, bem como de 
suas necessidades educacionais especiais 
no processo de ensino e aprendizagem, 
como base para a constituição e ampliação 
de valores, atitudes, conhecimentos, habili-
dades e competências.
c) A terminalidade específica e a aceleração 
dos estudos não se aplicam ao caso apre-
sentado.
d) Devido à especificidade da educação es-
pecial, educandos com necessidades espe-
ciais não têm acesso às políticas de acesso 
e às de permanência, em virtude de já terem 
acesso às políticas especiais.
e) A educação especial é um direito público 
subjetivo em todos os subníveis da educa-
ção básica.
AGORAÉASUAVEZ
54
ÍNICIOFINALIZANDO
Neste tema você viu que a fim de superar o elitismo e se tornar inclusiva, a Escola precisa ser 
de boa qualidade e se preocupar com a transmissão de conteúdos. Isso porque nenhuma 
consciência crítica será possível se TODOS não tiverem acesso à herança cultural.
GABARITO
Tema 04: 
Educação e inclusão: a educação popular no 
Brasil e a questão feminina
Ponto de Partida: 
Resposta pessoal.
Questão 1: 
Resposta esperada: Genericamente fala-se em exclusão “do povo”, entendido como o 
segmento de baixa renda. Mas, a exclusão é mais extensa; historicamente foram excluídos 
da escola brasileira: deficientes em geral, mulheres, imigrantes, negros, índios.
Questão 2: 
Alternativa B.
55
Questão 3: 
Resposta esperada: Educação Universal, leiga, gratuita, promovida pelo Estado; oferecida 
de maneira não dualista em que o povo seria o sujeito do processo educativo e, finalmente 
– que socializasse o saber e popularizasse a cultura simbólica.
Questão 4: 
Alternativa C.
Questão 5: 
Alternativa D.
Questão 6: 
Resposta esperada: A educação é qualitativamente elitista (apresenta conteúdos 
desvinculados dos interesses populares) e quantitativamente também (porque é para 
poucos). Para superar o elitismo, a escola precisa ser de boa qualidade para TODOS, 
preocupando-se também com a transmissão de conteúdos de qualidade e com disciplinas 
que recuperem a memória coletiva. Escola de qualidade para todos.
Questão 7: 
Alternativa A.
Questão 8: 
Resposta esperada: No Brasil, essa preocupação começou após a I Guerra Mundial, 
acentuando-se a partir de 1930. Devido aos processos de industrialização e urbanização e 
de suas demandas.
Questão 9: 
Alternativa A.
Questão 10: 
Alternativa E.
GABARITO
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
58
Te
ma
 0
5
Pr
es
su
po
st
os
 F
ilo
só
fic
os
 d
a 
Ed
uc
aç
ão
: 
as
 C
on
ce
pç
õe
s 
A
nt
ro
po
ló
gi
ca
s 
e 
su
as
 
Ep
is
te
m
ol
og
ia
s
59
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna, Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• Três diferentes enfoques da Antropologia filosófica: o metafísico (o humano é essência); o 
científico (o humano é um ser natural); e o histórico-social (o humano é um ser prático que 
se constrói no coletivo e na história).
• A Axiologia filosófica e as concepções que dão suporte às teorias pedagógicas: o inatismo, 
o empirismo e o interacionismo.
60
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
Pressupostos Filosóficos da Educação: 
as Concepções Antropológicas e suas 
Epistemologias
Não se pode pensar em Educação sem que se reflita sobre as seguintes questões:
A primeira: Quem é o Homem1 que será educado?
Na história do Ocidente, desde a Grécia Antiga, quando foi pensado o primeiro Projeto 
Pedagógico (a Paideia), as respostas para esta questão foram buscadas na Filosofia.
1 O termo Homem será aqui usado em seu sentido filosófico de SER HUMANO, sem nenhuma 
conotação de gênero.
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais são as concepções de Homem da Filosofia Ocidental?
• Que epistemologias fundamentam as teorias pedagógicas atuais?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
61
A pergunta ainda hoje é a mesma. As respostas, porém, com o passar do tempo, foram 
se modificando. Apesar das diferenças, essas respostas podem ser agrupadas em três 
grandes concepções da filosofia ocidental sobre o Homem: a Essencialista, a Naturalista e 
a Histórico Social (BARBOSA, 2000)
A segunda: De onde vêm as ideias desse Homem? Como ele conhece e aprende?
Essas respostas também são muitas, mas, se agrupadas em torno do eixo da origem do 
conhecimento, podem agrupar-se em: Inatistas/Aprioristas; Empiristas; e Interacionista/
Construtivista, concepção esta que se apresenta como a superação dos dois primeiros 
polos (BARBOSA, 2000).
Como é na Escola que as situações formais de aprendizagem ocorrem, é preciso que o 
professor entenda que as teorias pedagógicas que adota se fundamentam em concepções 
antropológicas e epistemológicas, e somente a partir desta consciência sua prática se 
tornará Práxis (BARBOSA, 2000). 
LEITURAOBRIGATÓRIA
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Leia o Resumo: “As epistemologias do Professor”, de Fernando Becker. 
Disponível em: <http://www.fundepe.com/coloquiopiaget/brazil/pdf/FERNANDOBECKER.
pdf>. Acesso em: maio de 2013.
LINKSIMPORTANTES
62
ÍNICIO
RESPOSTA DISSERTATIVA
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
Ponto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
reflita previamente sobre as questões apre-
sentadas a seguir.
O que é para você o Homem? E o conheci-
mento?
Agora é com você! Responda às ques-
tões a seguir para conferir o que apren-
deu!
Questão 1:
Mostre a importância da Educação no pro-
cesso de humanização.
Questão 2:
O professor trabalha com o conheci-
mento e não fundamenta criticamentea matéria-prima do seu trabalho. É 
sujeito de uma epistemologia incon-
sciente e, com alta probabilidade, de 
uma epistemologia que não gostaria 
e não admitiria ser a sua (BECKER 
apud ARANHA, 2006, p. 167).
Comente esta afirmação.
Questão 3:
“Não é a consciência dos homens que de-
termina o seu ser: é o seu ser social que, 
inversamente, determina a sua consciência” 
(Marx apud ARANHA, 2006, p. 157). 
Comente esta afirmação de Marx, indicando 
a concepção antropológica que ele critica e 
a que defende nesta frase.
Questão 4:
Considere as seguintes afirmações:
I. Embora diferentes, os seres humanos têm 
uma natureza imutável, uma essência hu-
mana. Cabe ao professor a função de auxi-
liar no reconhecimento do que já existe em 
cada um de nós, afirmar a concepção natu-
ralista.
II. O fim da educação é desenvolver em 
cada indivíduo toda a perfeição de que ele é 
capaz e que já traz consigo desde que nas-
ce, conforme a concepção essencialista.
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
63
III. A ciência é a única forma de conheci-
mento possível de ser verdadeira, por isto 
a Educação também deve ser científica e 
deve utilizar técnicas e procedimentos pro-
gramados que levarão à aprendizagem, na 
concepção histórico-social.
IV. Ao recusar a metafísica essencialista e 
ao analisar o desenvolvimento da criança 
pela interação social, pelas relações com 
os outros e pela ação no mundo, as teorias 
construtivistas seguem a orientação antro-
pológica histórico-social. 
São corretas as afirmações:
a) I, III e IV.
b) II e IV.
c) Apenas IV.
d) Apenas I.
e) III e IV.
Questão 5:
 
(Vestibular UFRJ/2007) O que é empirismo?
Questão 6:
Explique por que é difícil para os professo-
res aplicar as teorias construtivistas em sala 
de aula.
Questão 7:
Identifique a Epistemologia que sustenta 
cada afirmação com: (I) Inatismo; (E) 
Empirismo; ou (C) Construtivismo.
Se perguntarmos a um professor o que ele 
considera importante para que seu aluno 
aprenda de fato, ele poderá dar as seguintes 
respostas:
a) ( ) É importante que o professor saiba 
transmitir bem o conhecimento acumulado 
na cultura a que pertence. 
b) ( ) O aluno precisa estudar bastante, 
treinando o suficiente para fixar o que 
aprendeu. 
c) ( ) O esforço do professor é irrelevante 
diante de alunos carentes, mal-alimentados, 
vindos de famílias sem tradição cultural.
d) ( ) O professor deve premiar quem 
trabalha bem e punir com nota baixa quem 
não se esforça.
e) ( ) O bom professor é capaz de despertar 
no aluno o gosto pelo estudo. 
f) ( ) O professor precisa saber qual é o 
estágio de desenvolvimento intelectual do 
aluno com o qual vai trabalhar, a fim de 
criar situações para que ele aprenda por si 
próprio.
g) ( ) O professor deve desenvolver as 
potencialidades que todo aluno tem.
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
64
ÍNICIO
Questão 8:
Considere as seguintes afirmações e 
indique as incorretas:
I. Para os aprioristas/inatistas o 
conhecimento é uma maneira de entrarmos 
em contato com a realidade. Não podemos 
saber se o que conhecemos é verdadeiro 
ou falso se não tivermos um critério seguro. 
E esse critério é inato, é a priori e está em 
nosso espírito.
II. Para os empiristas o conhecimento é 
uma maneira de entrarmos em contato com 
a realidade. Não podemos saber se o que 
conhecemos é verdadeiro ou falso se não 
tivermos um critério seguro. E esse critério 
é a posteriori, isto é, depois da observação 
e experimentação. 
III. Para os interacionistas/construtivistas o 
conhecimento é uma maneira de entrarmos 
em contato com a realidade. Não podemos 
saber se o que conhecemos é verdadeiro 
ou falso se não tivermos um critério seguro. 
Esse critério é dinâmico e resulta da 
interação entre os elementos opostos da 
própria realidade, por exemplo, Professor e 
Aluno.
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma delas.
Questão 9:
(Concurso Público nº 001/2008 - Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Municipal 
de São Caetano do Sul). Como cada um de 
nós chegou a ser o que é hoje? Responder 
essa pergunta é um desafio e implica ado-
tar uma explicação para o desenvolvimento 
humano a partir de algumas concepções, as 
quais podem ser exemplificadas com alguns 
ditados populares. Assim: “Pau que nasce 
torto não tem jeito, morre torto” ou “Filho de 
peixe, peixinho é”.
Complete a lacuna:
Esses ditados indicam uma visão _________ 
do desenvolvimento humano.
a) Construtivista.
b) Inatista.
c) Interacionista.
d) Empirista.
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
65
Questão 10:
(Concurso Público nº 001/2008 – Professor 
de Educação Infantil da Prefeitura Municipal 
de São Caetano do Sul) Analise as seguin-
tes “ideias”:
“O bebê é como uma folha de papel em 
branco”.
“A criança nasce sem características psico-
lógicas predeterminadas”. “A criança seria 
uma massa de argila a ser modelada”.
“A educação consiste em ‘condicionar’, ‘ma-
nipular’ o aluno, que é totalmente passivo, 
sendo seu comportamento modelado”.
Essas ideias expressam a concepção:
a) Interacionista.
b) Construtivista.
c) Inatista.
d) Empirista.
FINALIZANDO
Neste tema você viu que as concepções antropológicas e epistemológicas são determinantes 
para a escolha da Teoria Pedagógica, sobre a qual será construída a prática educativa. É 
preciso conhecê-las para que a prática não seja alienada e se torne práxis educativa.
AGORAÉASUAVEZ
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
66
ÍNICIOGABARITO
Tema 05: 
Pressupostos Filosóficos da educação: 
as concepções antropológicas e suas epistemologias
Ponto de Partida: 
Resposta Pessoal.
Questão 1: 
Resposta esperada: É através da Educação que o Homem sairá do mundo situado, limitado, 
o mundo da Necessidade para o mundo do possível, da liberdade, da Humanidade.
Questão 2: 
Resposta Esperada: O professor, por desconhecer os fundamentos epistemológicos da 
sua prática é alienado por ela. A pesquisa de Becker (Leitura Complementar) revela que a 
maior parte dos professores que se dizem Construtivistas são, na realidade, Empiristas.
Questão 3: 
Resposta esperada: Crítica ao Essencialismo/Metafísica e se revela Histórico Social.
Questão 4: 
Alternativa B.
Questão 5: 
Resposta esperada: O empirismo é uma filosofia que enfatiza o papel da experiência na 
aquisição e na justificação do conhecimento, minimizando o papel da razão humana. Para 
os empiristas, a própria razão humana é adquirida por meio da experiência. É empirista a 
ideia de que o ser humano, quando nasce, é uma espécie de tabula rasa, uma folha em 
branco. 
67
Questão 6: 
Resposta esperada: Após pesquisa, Becker constatou que a maioria dos professores, 
mesmo sem saber, trabalha com a epistemologia Empirista que é autoritária, o que se 
reflete na sala de aula, dificultando a implantação da teoria Construtivista.
O autoritarismo do empirismo produz a “arrogância didática” – “só o professor sabe”; o aluno é 
“tabula rasa” onde o professor depositará o seu próprio saber. Se não houver aprendizagem 
é “culpa do aluno” não há espaço para surpresas, criatividade e construtivismo.
Questão 7: 
Resposta esperada: a) E; b) E; c)E; d)E; e) I; f) C; g)I; g)C.
Questão 8: 
Alternativa E.
Questão 9: 
Alternativa B.
Questão 10: 
Alternativa D.
GABARITO
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
70
Te
ma
 0
6
Pr
es
su
po
st
os
 F
ilo
só
fic
os
 d
a 
Ed
uc
aç
ão
: 
Ét
ic
a,
 E
st
ét
ic
a 
e 
Po
lít
ic
a 
71
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna,Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• A axiologia filosófica.
• A Teoria dos Valores e os fundamentos da Educação Moral.
• A Estética filosófica e a necessidade da Educação do “sentir”.
72
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
Pressupostos Filosóficos da Educação: 
as Concepções Antropológicas e suas 
Epistemologias
As questões tratadas pela axiologia se referem aos vários tipos de valor: subjetivos, objetivos, 
particulares, universais, relativos.
Mas o que são valores? Para Morente (apud ARANHA, 2006, p. 172), valores não são, 
valores valem – são o resultado de uma situação vivida pelo Homem, diante da qual ele 
não fica indiferente. Não se trata de experiência apenas individual, mas, ao contrário, 
supõe a comunicação com os contemporâneos e também com os antepassados de quem 
“herdamos” os valores (BARBOSA, 2000).
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que são valores?
• Em que medida valores morais, éticos e políticos estão relacionados?
• Quais são os pressupostos axiológicos da práxis educativa?
73
Entre todos os valores, os que mais se refletem na vida dos sujeitos humanos são os que os 
levam a escolher entre o Bem e o Mal, o Certo e o Errado – são os valores morais. Ser um 
sujeito moral não significa obedecer passivamente às regras do grupo; daí porque não se 
fala em moral sem se falar em Liberdade (BARBOSA, 2000). Entretanto, como os valores 
resultam de uma construção histórico-social, também não se fala em Moral e Liberdade 
sem se referir tanto à Democracia quanto à Cidadania, e, portanto, à Política (BARBOSA, 
2000).
O Homem precisa da Educação para aprender a ser livre, cidadão e a construir uma vida 
moral, e a Educação Estética o ajudará muito nesta trajetória, pois o levará a conhecer o 
mundo e a si mesmo por meio não somente da racionalidade, mas também da sensibilidade 
(BARBOSA, 2000).
No mundo ocidental, onde o Humano faz escolhas, onde é educado e educa, é um “mundo 
capitalista”. O educador deve conhecer o capitalismo e seus fundamentos liberais, bem 
como sua oposição e seus fundamentos socialistas, pois ambos têm propostas educacionais 
que devem ser explicitadas (BARBOSA, 2000).
LEITURAOBRIGATÓRIA
74
ÍNICIOLINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
SITES:
Consulte: A Declaração dos Direitos Humanos. 
Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm>. 
Acesso em: maio de 2013. 
VÍDEOS:
Assista ao filme: Um Sonho de Liberdade, de Frank Darabont. Aproveite para observar, por 
meio da arte, escolhas e ações humanas.
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
AGORAÉASUAVEZ
75
RESPOSTA DISSERTATIVAPonto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
reflita previamente sobre a questão apre-
sentada a seguir. 
Como você entende a seguinte afirmação: 
“Todo professor é professor de moral”?
Agora é com você! Responda às ques-
tões a seguir para conferir o que apren-
deu!
Questão 1:
Comente a seguinte afirmação da autora do 
Livro-Texto: “o ato de valorar é uma tarefa 
humana e coletiva que nunca termina”.
Questão 2:
(Prova Professor Educação Básica II de Fi-
losofia. Secretaria de Estado da Educação 
de São Paulo/SP -2009) 
Chega-se à conclusão de que, ape-
sar do verniz vanguardista, Laços 
de família é uma novela muito mais 
conservadora do que parece. Seus 
temas polêmicos desaparecem no 
final: a garota de programa morre 
simbolicamente e renasce como 
uma esposa grávida e feliz, as vilãs 
se regeneram e, também, ficam 
grávidas, a protagonista escolhe um 
homem mais compatível com a sua 
idade e estilo de vida, o impotente se 
cura, os vilões morrem, as mulheres 
abrem mão da carreira profissional 
para se dedicarem aos maridos e 
filhos (Miriam Goldenberg, De Perto 
Ninguém é Normal, 2004, p. 121)
Segundo a autora, os traços conservadores 
da novela Laços de Família, de Manoel Car-
los, são:
a) Estéticos, por buscar para a novela um 
final feliz.
b) Éticos, por evitar temas como garotas de 
programa e problemas familiares.
c) Decorrentes de não tratar de temas éti-
cos polêmicos.
d) Inexistente.
e) Visíveis na moralização, ao final, segun-
do o modelo conservador de família.
Questão 3:
Explique por que Educação e Liberdade são 
inseparáveis. 
Questão 4:
(Prova Professor Educação Básica II de Fi-
losofia. Secretaria de Estado da Educação 
de São Paulo/SP - 2009)
Esclarecimento é a saída do homem 
de sua menoridade da qual ele 
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
RESPOSTA DISSERTATIVA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
76
ÍNICIO
próprio é culpado. A menoridade é 
a incapacidade de fazer uso de seu 
entendimento sem a direção de outro 
indivíduo. O homem é o próprio cul-
pado dessa menoridade se a causa 
dela não se encontra na falta de en-
tendimento, mas na falta de decisão 
e coragem de servir-se de si mesmo 
sem a direção de outrem. Sapere 
aude! Tem coragem de fazer uso 
de seu próprio entendimento, tal é 
o lema do Esclarecimento (Imman-
uel Kant, Que é “esclarecimento”? 
Tradução de F. Fernandes)
Que espécie de liberdade está diretamente 
envolvida com este texto?
a) Livre arbítrio.
b) Liberdade de ação.
c) Liberdade de pensamento.
d) Liberdade de escolher seus objetivos.
e) Espontaneidade.
Questão 5:
 
O que é o currículo oculto para Kohlberg? 
Qual é a proposta deste autor para superá-
-lo?
Questão 6:
Explique em que consiste a ideia de Auto-
nomia Moral para Durkheim e para Piaget.
Questão 7:
 
Comente a frase a seguir: “Não é exagero 
dizer que a postura estética ajuda a evitar 
as formas petrificadas rígidas e intransigen-
tes do moralismo ou do fanatismo político”.
Questão 8:
Comente a afirmação a seguir: Não existe 
educação neutra. Dê um exemplo.
Questão 9:
(Prova Professor Educação Básica II de Fi-
losofia. Secretaria de Estado da Educação 
de São Paulo/SP - 2009) 
O que me parece característica da 
forma de controle atual é o fato de 
que ele se exerce sobre cada indi-
víduo: um controle que nos fabrica, 
impondo-nos uma individualidade, 
uma identidade. (...) Dizendo de ou-
tro modo, eu não creio que a indivi-
dualização se oponha a poder, mas, 
pelo contrário, eu diria que nossa in-
dividualidade, a identidade obrigató-
ria de cada um é efeito e instrumento 
do poder, e o que este mais teme é 
a força e a violência dos grupos” (Mi-
chel Foucault, Ditos e Escritos, v. II).
Que fenômenos contemporâneos refletem 
tal individualização?
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
RESPOSTA DISSERTATIVA
77
1. A produção e o consumo de bens perso-
nalizados.
2. A proliferação de documentos de identi-
dade.
3. A criação de obras de arte únicas.
4. A proliferação de câmeras de vigilância 
no espaço público.
Escolha a alternativa que corresponde às 
afirmações verdadeiras:
a) 1 e 3.
b) 2 e 4.
c) 1 e 2.
d) 3 e 4.
e) 1 e 4.
Questão 10:
(ENADE, 2005) Marx, em uma de suas te-
ses, critica a visão que os materialistas an-
teriores a ele tinham dos fatores que influen-
ciam a formação do homem: 
A doutrina materialista segundo a 
qual os homens são produtos das 
circunstâncias e da educação e, por-
tanto, segundo a qual os homens 
transformados são produtos de ou-
tras circunstâncias de uma educa-
ção modificada, esquece que são 
precisamente os homens que trans-
formam as circunstâncias e que o 
próprio educador deve ser educado. 
Por isso, essa doutrina chega, ne-
cessariamente, a dividir a socieda-
de em duas partes, uma das quais 
é colocada acima da sociedade (...). 
A coincidência da modificação das 
circunstâncias com a atividade hu-
mana ou alteração de si próprio só 
pode ser apreendida e compreendi-
da racionalmente como práxis revo-
lucionária (MARX, K.; ENGELS, F. A 
Ideologia Alemã. SãoPaulo: HUCI-
TEC, 1986. p. 12).
De acordo com o enunciado nessa tese,
a) Não são as circunstâncias e a educação 
que determinam o homem, pois os homens 
estão inseridos em um desenvolvimento 
histórico-dialético das bases econômicas da 
sociedade que os determinam.
b) Para mudar as circunstâncias e a educa-
ção, é preciso dividir a sociedade em duas 
partes, uma formada pelos intelectuais or-
gânicos que lideram o processo revolucio-
nário e outra, que inclui a classe trabalha-
dora.
c) Pensar a mudança significa não dissociar 
a mudança das circunstâncias da mudança 
do homem, ou seja, a educação significa al-
terar a si próprio na prática transformadora.
d) A mudança das circunstâncias e da edu-
cação exige, em primeiro lugar, a educação 
dos educadores, pois somente educadores 
treinados e capacitados na doutrina marxis-
ta podem revolucionar o espírito da juven-
tude.
e) O dilema do homem consiste na impos-
sibilidade de ser verdadeiramente mudado, 
pois os educadores são infalivelmente ví-
timas da mesma educação e das mesmas 
circunstâncias às quais os educandos são 
submetidos.
INDIQUE A ALTERNATIVA CORRETA
AGORAÉASUAVEZ
78
ÍNICIOFINALIZANDO
Neste tema, você viu que todas as ações humanas refletem escolhas que, por sua vez, 
refletem valores situados e construídos sócio-historicamente.
O educador emancipador não pode deixar de refletir sobre esses pressupostos axiológicos 
que sustentam sua prática educativa.
GABARITO
Tema 6: 
Pressupostos Filosóficos da Educação: 
Ética, Estética e Política
Ponto de Partida: 
Resposta esperada: As mais diversas. O importante é ressaltar que as escolhas morais 
entrelaçam a vida do Homem, daí todo professor é de moral também.
Questão 1: 
Resposta esperada: A valoração depende da situação vivida, mas os valores não são sub-
jetivamente individualizados, o que levaria ao relativismo. Porém, resultam de comunicação 
(inclusive com o passado) e de construção histórico-social, daí sua relação com o jogo de 
poder político e econômico.
Questão 2: 
Alternativa E.
79
Questão 3: 
Resposta esperada: A liberdade é uma conquista humana que tem que ser APRENDIDA 
– via Educação.
Questão 4: 
Alternativa C.
Questão 5: 
Resposta esperada: Para Kohlberg: a) não há currículo específico para educação moral; 
b) O professor educa segundo princípios morais nem sempre explícitos e conscientes, re-
fletindo as suas posturas pessoais – este é o “Currículo Oculto”
Solução de Kohlberg: a) Treinar os professores, tornando-os conscientes de sua influência 
moral e da necessidade de usar qualquer aula para promover a evolução da consciência 
moral da heteronímia para a autonomia.
Questão 6: 
Resposta esperada: Para Durkheim – A Educação Moral é um processo de socialização. 
A autonomia moral consiste no reconhecimento pessoal da necessidade de se cumprir as 
normas morais da sociedade.
Para Piaget – A consciência moral resulta de uma evolução que começa na ANOMIA (au-
sência de Leis) passa pela HETERONOMIA (aceitação da Norma Externa) e atinge a AU-
TONOMIA (capacidade de autodeterminação que indica a superação da moral infantil)
Questão 7: 
Resposta esperada: Uma “imagem, ou som ou cor” sensibilizam muito mais do que muitas 
palavras. A arte tem poder transformador. Coloca em xeque a visão cotidiana e viciada pelo 
hábito. Propõe o que não é esperança, é subversão.
GABARITO
80
ÍNICIO
Questão 8: 
Resposta esperada: A Educação e a Escola refletem e estão comprometidas com o jogo 
de forças do poder político e econômico de cada época histórica, como por exemplo, no 
conteúdo de algumas disciplinas.
Questão 9: 
Alternativa E.
Questão 10:
Alternativa C.
GABARITO
81
seç
ões
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Seções
seç
ões Seções
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
GLOSSÁRIOLINKSIMPORTANTES
AGORAÉASUAVEZ
84
Te
ma
 0
7
A 
Pe
da
go
gi
a 
no
s 
Sé
cu
lo
s 
XV
III
 e
 X
IX
 e
 s
eu
s 
D
es
do
br
am
en
to
s 
A
tu
ai
s 
85
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
ÍNICIO
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Profª. Maria Cristina 
Mesquita Barbosa
Fundamentos 
Filosóficos da Educação
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro: Filosofia da Educação, da au-
tora Maria Lúcia de Arruda Aranha, Editora Moderna, Livro-Texto XXXX.
ROTEIRO DE ESTUDO:
Conteúdos
 
Nesta aula, você estudará:
• O século XVIII – Século das Luzes, do Iluminismo, da Ilustração – como referência quando 
se trata do rompimento entre a educação da escola tradicional e a pedagogia que surgiria 
depois. 
• O Iluminismo e a necessidade de uma Nova Escola: leiga e oferecida pelo Estado.
• A Nova Escola e seus fundamentos e metodologia nos postulados científicos das Ciências 
da Educação (Didática, Psicologia, entre outras).
86
ÍNICIO
LEITURAOBRIGATÓRIA
A Pedagogia nos Séculos XVIII e XIX e seus 
Desdobramentos Atuais
Os séculos XVIII e XIX caracterizaram-se por um período de grande “fermentação de ideias, 
muitas vezes contraditórias, que fecundaram o ideário pedagógico, com repercussões até 
nossos dias” (BARBOSA, 2000).
CONTEÚDOSEHABILIDADES
• Escola Universal.
• O movimento de contestação ao chamado “Domínio da Razão”, realizado por pensadores.
• A inauguração da Pedagogia do século XX.
Habilidades
 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais são as Pedagogias dos séculos XVIII E XIX?
• Qual é a importância dessas Pedagogias para o momento atual?
87
Para a construção de um grande painel onde esta fermentação de ideias esteja sintetizada, 
você estudará as Pedagogias de Rousseau; Kant; Pestalozzi; Hegel; Dewey; Anísio Teixeira; 
os pensadores Positivistas, sua contribuição para o entendimento científico da Educação 
e sua luta pelo ensino laico da Ciência nas escolas estatais (BARBOSA, 2000); Herbart 
(BARBOSA, 2000), reformando o método da escola tradicional e as críticas de Nietzsche 
(BARBOSA, 2000) à educação racionalista.
Com esse painel de ideias você se conscientizará sobre o quanto a prática educativa atual 
se fundamenta neste momento especial da reflexão pedagógica.
No decorrer do século XX, essas diversas teorias pedagógicas se transformaram em 
inúmeras experiências escolares efetivas, entre as quais: a Escola Nova, a Escola Tecnicista, 
implantada no Brasil, e a escola tradicional reavaliada e ainda mantida como modelo em 
inúmeras instituições escolares (BARBOSA, 2000).
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
VÍDEOS:
Assista ao filme: O Sorriso de Monalisa, de Mike Newell. Procure encontrar nele a crítica ao 
racionalismo feita pelos teóricos das pedagogias afetivas.
88
ÍNICIO
Instruções: 
Desenvolva as atividades propostas para este tema, objetivando a 
fixação dos conteúdos, bem como a avaliação de sua compreensão 
sobre o tema.
AGORAÉASUAVEZ
Ponto de Partida:
Antes de realizar as atividades deste tema, 
reflita previamente sobre a questão apre-
sentada a seguir. 
O que seria, para você, uma escola tradicional 
e uma escola não tradicional?
Agora é com você! Responda às ques-
tões a seguir para conferir o que apren-
deu!
Questão 1:
Quais são os eixos da concepção de educa-
ção dos iluministas?
Questão 2:
Explique por que se costuma dizer que Rous-
seau realizou uma Revolução Copernicana 
na Educação.
Questão 3:
(Prova Professor Educação Básica II de Fi-
losofia. Secretaria de Estado da Educação 
de São Paulo/SP - 2009) Na contracapa da 
primeira edição (1762) do Emílio, de Jean 
Jacques Rousseau, encontra-se uma ilus-
tração do artista Charles Joseph Dominique 
Eisen (1720-1778) que mostra Tésis, uma 
deusa da mitologia grega, mergulhando seu 
filho Aquiles nas águas do rio Estige para 
proporcionar-lhe invulnerabilidade.
A imagem faz alusão à posição de Rousseau 
de: 
a) Submeter os educandos a ritos de inicia-
ção de religiões naturais, que os fortaleçam 
física, emocional, mental e espiritualmente, 
conforme práticas frequentes no romantis-
mo francês.
b) Valorizar a mitologia, especialmente

Outros materiais