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5-CONSTRUÇÃO DOS PARÁGRAFOS

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CURSO DE EXTENSÃO DE REDAÇÃO.
PROFESSORA: PATRÍCIA BORDONI. 
CONSTRUÇÃO DOS PARÁGRAFOS E ESTRUTURA PADRÃO.
No cotidiano, as pessoas expoem pontos de vista, defendem ideias, questionam diversos assuntos, seja oralmente, seja por meio da escrita, procurando convencer o interlocutor ou leitor de seu ponto de vista. Para isso é importante a organização das ideias na elaboração de um texto coeso e coerente. Também se deve observar a definição do tema, articulação adequada entre os parágrafos e a estruturação do texto em partes relacionadas entre si. 
Título-Indica o assunto e individualiza o texto. Localiza-se antes do primeiro parágrafo.   
Tema- É a ideia núcleo do texto que permite discutir mais de uma posição sobre o mesmo assunto. Localiza-se, em geral na introdução e convencionou-se a chamar de Tópico frasal. 
Parágrafo- É uma unidade de texto de tamanho variável em que, a partir de uma ideia principal, desenvolvem-se ideias secundárias relacionadas entre si. É indicado pela mudança de linha e por um pequeno espaço deixado na margem esquerda do texto. 
Estrutura padrão- A estrutura padrão de um texto dissertativo, como vocês já sabem, compreende três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
INTRODUÇÃO 
A dissertação deriva de uma determinada tese — tomada de posição diante de um tema (ideia-núcleo do texto) —, que será desenvolvida nos parágrafos seguintes. 
Como a tese, em geral, é apresentada logo na introdução e continua a ser trabalhada ao longo do texto, identificá-la ajuda a perceber a coerência do que se está lendo e a não perder de vista o fio condutor. 
Na introdução, o autor do texto dissertativo (o argumentador) pode fazer uma pergunta para o leitor, que será respondida no desenvolvimento, ou apresentar um exemplo do assunto a ser analisado.Um único parágrafo.
DESENVOLVIMENTO 
Nessa parte, os argumentos necessários para defender e justificar a tese proposta na introdução devem ser inseridos com coerência e coesão. Há uma seleção de aspectos ou detalhes particulares que ampliam e explicam a idéia-núcleo do texto de forma ordenada. 
Geralmente, utiliza-se um parágrafo para cada argumento. No entanto, essa não é uma regra obrigatória. Podem ser desenvolvidos tantos parágrafos quantos forem necessários para que a tese seja bem apresentada. 
Em geral comprova-se o que foi abordado na introdução, incluem-se dados, informações e argumentos para expor o ponto de vista e converge-se para a conclusão.
CONCLUSÃO -Em um único paragráfo
Nessa última parte, retoma-se a ideia núcleo apresentada na introdução e desenvolvida no texto. Recapitulam-se as ideias do desenvolvimento, dando alinhamento aos argumentos expostos no decorrer do texto. A conclusão de uma dissertação pode ser uma síntese das ideias presentes no desenvolvimento ou apresentar uma nova solução para o problema propostos, podendo até mesmo surpreender o leitor com algo inusitado.
Exemplo 1:
CERCO A PICHAÇÃO 
 Embora pautado pela ideia correta de frear a impunidade, o projeto de combate à pichação da Prefeitura de São Paulo peca por ser essencialmente calcado na repressão aos infratores. O cerne da proposta, ainda em fase de elaboração, é a discutível determinação de que a família de cada pichador apanhado em flagrante ficaria obrigada a pagar ao município o montante despendido para limpar o local. Além disso, os autores teriam de remover seus rabiscos dos muros pichados.
 Não há dúvida de que todo tipo de vandalismo praticado contra o patrimônio público e privado deve ser punido com rigor exemplar. A pichação constitui uma agressão intolerável, além de ser um fator de degradação do já bastante inóspito espaço urbano de São Paulo. Ademais, pichar e conspurcar edifício público são crimes previstos em lei.
 Um plano para enfrentar o problema, porém, precisaria reconhecer a pichação como um fenômeno complexo, que também demanda medidas socioeducativas. Os grupos ou gangues que se reúnem em torno dessa atividade são, em sua maioria, compostos por jovens de baixa renda que buscam canais de expressão e algum grau de notoriedade, deixando suas marcas na paisagem da cidade.
 A experiência tem demonstrado que medidas repressivas, embora eficazes em alguns casos, são insuficientes. Outras soluções devem e podem auxiliar na tentativa de banir essa prática. Na gestão passada já houve iniciativas positivas -algumas realizadas em parceria com organizações não-governamentais- que buscavam oferecer aos pichadores novas possibilidades, como educação voltada para a arte e o desenho gráfico, além da demarcação de espaços para a grafitagem.
 A prefeitura nada teria a perder se ampliasse e intensificasse ações dessa natureza em seus esforços para combater a praga da pichação e estimular o respeito pela cidade.
COMPREENDENDO...
CERCO A PICHAÇÃO (TÍTULO)
Embora pautado pela ideia correta de frear a impunidade, o projeto de combate à pichação da Prefeitura de São Paulo peca por ser essencialmente calcado na repressão aos infratores. (TEMA OU TÓPICO FRASAL). 
4 PARÁGRAFOS.
 Embora pautado pela ideia correta de frear a impunidade, o projeto de combate à pichação da Prefeitura de São Paulo peca por ser essencialmente calcado na repressão aos infratores. O cerne da proposta, ainda em fase de elaboração, é a discutível determinação de que a família de cada pichador apanhado em flagrante ficaria obrigada a pagar ao município o montante despendido para limpar o local. Além disso, os autores teriam de remover seus rabiscos dos muros pichados. (INTRODUÇÃO)
 Não há dúvida de que todo tipo de vandalismo praticado contra o patrimônio público e privado deve ser punido com rigor exemplar. A pichação constitui uma agressão intolerável, além de ser um fator de degradação do já bastante inóspito espaço urbano de São Paulo. Ademais, pichar e conspurcar edifício público são crimes previstos em lei. (DESENVOLVIMENTO I)
 Um plano para enfrentar o problema, porém, precisaria reconhecer a pichação como um fenômeno complexo, que também demanda medidas socioeducativas. Os grupos ou gangues que se reúnem em torno dessa atividade são, em sua maioria, compostos por jovens de baixa renda que buscam canais de expressão e algum grau de notoriedade, deixando suas marcas na paisagem da cidade. (DESENVOLVIMENTO II)
 A experiência tem demonstrado que medidas repressivas, embora eficazes em alguns casos, são insuficientes. Outras soluções devem e podem auxiliar na tentativa de banir essa prática. Na gestão passada já houve iniciativas positivas -algumas realizadas em parceria com organizações não-governamentais- que buscavam oferecer aos pichadores novas possibilidades, como educação voltada para a arte e o desenho gráfico, além da demarcação de espaços para a grafitagem. (DESENVOLVIMENTO III)
 A prefeitura nada teria a perder se ampliasse e intensificasse ações dessa natureza em seus esforços para combater a praga da pichação e estimular o respeito pela cidade. (CONCLUSÃO)
Exemplo 2:
UMA COISA DE CADA VEZ
 Crianças parecem ganhar de 10 a 0 dos adultos em termos de velocidade para aprender coisas novas. Diga-lhes uma palavra nova uma única vez e ela entra permanentemente para o vocabulário infantil. Ensine às crianças uma língua estrangeira e elas a falarão sem sotaque. Coloque-as ao piano e elas aprenderão, com mais facilidade do que qualquer a adulto, a dedilhar uma melodia. Ou não?
 Para alguns estudiosos do aprendizado motor, é um engano considerar a capacidade infantil de aprendizado universalmente superior à dos adultos. Em vez de ter um cérebro indiscriminadamente mais “lento” para o aprendizado, a desvantagem dos adultos pode estar em um efeito bem específico: interferência de tarefas.
 Se tentarem aprender uma, e apenas uma, tarefa motora, como um dedilhado ao piano, adultos e crianças mostrarão a mesma velocidade de melhora – e os adultos, em geral, terão melhor desempenho. Se, no entanto, tentarem aprender cinco dedilhados diferentes ao mesmo tempo, ou apenas dois, as crianças aprenderãoigualmente bem – mas os adultos terão dificuldade para se lembrar até do primeiro dedilhado. Isso é a interferência entre tarefas: a tentativa de um segundo aprendizado simultâneo perturba o primeiro, e o adulto acaba não aprendendo nenhum dos dedilhados, não porque seja intrinsecamente mais lento, e sim porque seu aprendizado é sujeito a interferências.
 Faz sentido que o aprendizado das crianças seja imune a interferências entre tarefas. O mundo traz muito mais novidades para o cérebro de uma criança do que para o de um adulto, e essas são registradas por um cérebro infantil abundante em matéria-prima como um caderno de muitas páginas, capaz, portanto, de fazer anotações em várias frentes ao mesmo tempo. Finda a adolescência, a matéria-prima ainda está lá, mas o caderno de entrada, agora com uma página, somente anota uma novidade de cada vez.
 Isso não quer dizer que o adulto não consegue mais aprender nem que tem mais dificuldade do que as crianças. Pode precisar ir aos poucos, mas o cérebro adulto também chega lá. Não aprendemos mais cinco músicas novas ao mesmo tempo, mas deem-nos algumas horas para estudarmos uma só e o resultado pode ser um concerto que nenhuma criança tocará. Temos algo valioso em nosso cérebro que as crianças estão apenas adquirindo: a bagagem de vários anos de vida. E continuamos acumulando mais, talvez até tão bem quanto as crianças – desde que seja uma coisa de cada vez.
Suzana Herculano Houzel, neurocientista, é professora da UFRJ e autora de “Sexo, Drogas e Rock’n Roll & Chocolate, e de “o Cérebro Nosso de Cada Dia” (ed. Vieira e Lent) (FONTE: http://www.suzanaherculanohouzel.com/na-mdia/, acessado em 07/08/2007. Texto publicado na Folha de S. Paulo.)
Agora é com você!
1) A seguir há alguns temas. Escreva um título para cada um deles.
a) É importante para todo indivíduo a conquista de um título profissional, a fim de que ele possa luta por um emprego, em igualdade de condições, com outros pretendentes. 
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b) O avanço da informática criou uma nova geração de computadores, mexendo com a cabeça das pessoas e com o seu estilo de vida. 
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c) Muito se tem discutido sobre a influência dos meios de comunicação no comportamento das crianças, sobretudo a da televisão, apontando-se aspectos tanto negativos como positivos.
________________________________________________________________
2) Agora, escreva o tema que poderia estar relacionado a cada título. 
 a) As mulheres no mercado de trabalho.
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 b) A convivência do homem com a natureza.
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c)O comportamento das pessoas diante dos programas da televisão. 
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3) Escolhido um tema, cada parágrafo abordará um aspecto desse mesmo tema. Usando a linguagem da arquitetura, podemos dizer que se trata de uma “planta” do texto: um planejamento do que se quer expor, das ideias mais importantes.
Exemplos de temas:
Tema - Adolescência: fase de transição
Tema - A relação entre homens e animais

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