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Fechamento SP5: Questões cabides: • Tipos de endoscopia e colonoscopia: Se introduzido pela boca atinge até o duodeno e se for introduzido pelo ânus pode ir até o íleo. Endoscopia digestiva baixa é a mesma coisa que colonoscopia e endoscopia digestiva alta é introduzido pela boca e vai até o duodeno. • Programa nacional de combate ao câncer colorretal: estava sendo montado, estão tentando configurar um programa, mas ainda não foi finalizado e colocado em prática. Estão analisando como foi feito em outros países para se espelhar. Esse programa ainda está no papel. Anatomia do pulmão: Anteriormente: Durante a inspiração é até a 10ª e expiração 8ª São separados um do outros pelo coração e mediastino, se um pulmão acabar colpsando o outro consegue trabalhar, são revestidos pelas pleuras visceral e parietal. Entre as pleuras há um espaço que fica o liquido pleural. Dividido em ápice, base, 3 lobos no direito divididos pela fissura obliqua e horizontal e 2 no esquerdo divido só pela fissura obliqua. Pleura parietal dividida em parte mediastinal que é contínua com a visceral, costal, diafragmática e a cúpula da pleura que cobre o ápice do pulmão. A fissura horizontal anteriormente está na altura da 4ª costela e se funde com a obliqua na 5ª. Fissura obliqua começa a partir do processo espinhoso 33 vai até a 6ª costela na linha hemiclavicular. A maioria dos acidentes infantis quando engole algo vai para o pulmão direito por que o brônquio direito é mais reto, alto, calibroso e curto. Segmentos broncopulmonares tem formato piramidal e são separados por tecido conjuntivo, são representados por números Bronquíolos terminais se dividem em bronquíolos microscópios que são os respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, os alvéolos que participam das trocas gasosas. Pneumócitos tipo 1 (mais numerosos) e tipo 2 (menos numerosos e secretam um liquido alveolar e mantem uma superfície húmida que inclui o surfactante que evita o colabamento dos alvéolos) Vascularização: vasos responsáveis por trocas gasosas e os que suprem o tecido do pulmão. Artérias pulmonares e veias pulmonares que são responsáveis pela troca gasosa. Os vasos responsáveis por suprir o pulmão é a artéria bronquiais esquerda e direita. CÂNCER DE PULMÃO: Epidemiologia: 2º mais comum entre homens e mulheres, tirando o de pele (não melanoma). Desde 1985 tem mais incidência e mortalidade no mundo todo. Ocorre mais em homens, mas as estatísticas estão mudando, pois as mulheres começaram a fumar mais. Estimativa de 2020 de 30000 novos casos no Brasil. Maior parte dos casos já estão em metástase quando descobertos. 15% dos canceres são de pequenas células, os outra 85% são de não pequenas células. 90% das pessoas com câncer de pulmão são fumantes, mas só 11% dos fumantes terão o câncer de pulmão (fatores genéticos). Fatores de risco: Radonio, metais, hidrocarbonetos aromáticos cíclicos, HIV, fibrose pulmonar pregressa, histórico familiar ( em relação a genética: RB e p53), tabagismo passivo e ativo, idade avançada (50 a 70 anos), poluição, infecções pulmonares de repetição, excesso ou falta de vitamina A e betacarotenos, uso de radioterapia prévia (mama e linfoma de Rodik). Um ex-fumante pode diminuir seu risco, mas ainda assim tem maior probabilidade comparado a uma pessoa que nunca fumou. • Carga tabágica: Tem influencia dentro dos fatores de risco. Calcula a exposição de um indivíduo ao tabagismo. É realizado pela multiplicação do número de maços fumados por dia pelo número de anos de tabagismo. Ex.: ao fumar 40 cigarros por dia (2 maços) por um período de 30 anos possui uma carga tabágica de 60 maços/ano (2x30). Existe um trabalho com equivalência quando se trata de outra formas (ex.: narguilé e charutos), apesar do calculo ser voltado ao cigarro. Fumante leve: menor que 20; Moderado: 20 a 39; Pesado: maior de 40 – maços por ano. Sinais e sintomas: Tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, piora da falta de ar, perda de peso e apetite, pneumonia recorrente e bronquite, sentir-se cansado ou fraco. Em fumantes é a tosse alterada. Relacionados a síndromes paraneoplásicas: ptose palpebral, síndrome a veia cava superior, síndrome de Cushing, hipercalemia, compressão do plexo braquial. – São complicações. 75% dos pacientes são sintomáticos durante o diagnóstico. A tosse sempre será o sinal mais predominante. Difícil detecção. Logo, é mais fácil de se diagnosticar quando estão mais agravados. Câncer Central: tosse, hemoptise, sibilo e estridor, dispneia, pneumonite pós-obstrutiva. Câncer Periférico: dor (comprometimento pleural ou da parede torácia), dispneia restritiva, sintomas de abcesso pulmonar. Atelectasia: esvaziamento dos alvéolos = não funcional. Os tumores podem também causar obstrução e compressão dos nervos. Metástase cerebral: náusea, déficit neurológico. Metástase óssea: compressão da medula, dor – exame da fosfatase alcalina (elevada). Metástase Fígado: anorexia, hepatomegalia, presença de massa a palpação. Tipos de câncer: De pequenas células: Tende a crescer e se disseminar mais rápido. Cerca de 70% dos pacientes já apresentam metástase (linfonodos e medula óssea). A tumoração começa, geralmente, pelas vias centrais e incialmente se infiltram pelas vias submucosas e invadem a luz brônquica. São pequenas células semelhantes a grãos de areia e apresentam grânulos neurosecretores. Resposta boa aos tratamentos, mas pode ter reincidência. Deve ser feita radioterapia profilática do SNC, pois os quimioterápicos tem dificuldade em atravessar a barreira hematocefálica. Está relacionado ao tabagismo. Tem o pior prognóstico. Variante: carcinoma de células pequenas combinado = células pequenas + qualquer outro componente das de não pequena célula. Perda do gene supressor p53 (mais ou menos 70% dos casos) e RB1 (quase 100% dos casos). Amplificação dos genes da família MYC. De não pequenas células: adenocarcinomas, carcinomas de grandes células, carcinoma espinocelular (ou células escamosas ou epidermoide), sarcomatoide (corresponde de 2 a 3%, normalmente são periféricos e nos lobos superiores, acometem os fumantes), adenoescamoide – estes 2 últimos são mais raros. Adenocarcinoma Nas células que revestem os alvéolos. Localização periférica e também atinge a pleura visceral. Normalmente em mulheres e não fumantes. Incidência de 40%. Tende a crescer mais lentamente se comparado aos outros tipos, porém tendem a apresentar metástases amplas e mais precoces. Lesão de aspecto translucido (muco). Imuno-histoquímica: positivo para TTF-1 e negativo para P63. Formas: localizado onde se tem apenas 1 nódulo, difuso ou micronodular e multifocal (pequenos nódulos e maior número). Tem subtipos: bronquíolo alveolar – parênquima pulmonar, nas regiões bronquíolo alveolares terminais = in situ. Por de localizar mais na periferia tem mais chance de ser encontrado no líquido pleural e no aspirado nodular transtorácico. Carcinoma de grandes células Incidência de 10%. Localização: qualquer parte do pulmão, mas com mais prevalência na periferia. Tende a se disseminar rapidamente (difícil tratamento). Tem subtipos: Carcinoma neuroendócrino de grandes células, semelhante ao câncer de pulmão de pequenas células. Tem o pior prognóstico. Associado a necrose. Mutações: p53 e pRB, além da superexpressão BCL2. Carcinoma espinocelular Se origina nas células epidermoides. Associado ao tabagismo, mais comum em homens. Localização: central, próximo aos brônquios, tem aumentado a ocorrência na periferia. Mutação: p53 (é mais comum nesse tipo), PBKN2, amplificação de FGFR1 (fator de crescimento), perda de expressão do RB (15% dos casos). De crescimento mais lento. Mais fácil de ser encontrado na endoscopia e histologia do escarro, mas de difícil determinação pelas diferentes morfologias. Fisiopatologia: Geral: Inativação pontual dos supressoresde tumor. Pode ser ocasionado por fator genético e ambientais: tabagismo, poluição do ar Há a epigenética: mutações que ocorrem sem a necessidade alterar a ordem dos nucleotídeos. Com as mutações há a mudança do epitélio, deve ocorrer de 10 a 20 mutações genéticas para a mudança. Lesões precursoras: displasia escamosa ou carcinoma in situ, hiperplasia adenomatosa atípica e hiperplasia de células neuroendócrinas pulmonares idiopáticas difusas. Não há como saber quais irão progredir ou não para um câncer. Mutação TP53 por conta de substâncias químicas carcinogênicas, ocorre uma conversão de guanina citosina, para timina e adenina, contribuindo para a proliferação celular. Necrose dos carcinomas está relacionada com a hemoptise (sintoma). Metástase: disseminação mais nas vias linfáticas e hematogênicas. Tirando o de células escamosas, os outros tipos vão para todas as partes do corpo. É uma manifestação mais oculta, com tratamento difícil Locais mais frequentes em tumores periféricos: fígado (30 a 50%), cérebro (20%), ossos (20%) e suprarrenais. Central: mediastino, pericárdico, vasos (VCS), nervos e esôfago. Linfonodos acometidos em tumor periférico: do hilo-pulmonar e mais tardiamente linfonodos cervicais e abdominais. Estadiamento e tratamento: Além do TNM, há o estadiamento fisiológico, com uma avaliação da capacidade do paciente de resistir aos tratamentos. Conforme o estadiamento, você vai adaptar o tratamento. Câncer de pulmão não pequenas células estadios I a III Estádio IV Neste estágio, se encaixam os pacientes com câncer de pulmão metastático, ou seja, aqueles que tem doença em outros órgãos além do pulmão. A principal finalidade do tratamento nessa fase é controlar a doença, mantendo a melhor qualidade de vida possível. Pacientes com doença avançada devem ser acompanhados por equipe multidisciplinar e multiprofissional para avaliação e monitoramento dos sintomas causados pela doença e também, os que são causados pela toxicidade dos tratamentos. Um estudo publicado em 2010, mostrou que pacientes com câncer de pulmão metastático avançado, que são encaminhados aos Cuidados Paliativos, logo no início do diagnóstico, e mantém acompanhamento conjunto com a oncologia clínica e equipe multiprofissional tiveram aumento na sobrevida. Há três grandes opções de tratamento sistêmico, isto é, aquele tratamento que atinge as células cancerosas pela via sanguínea: • Terapia-alvo • Quimioterapia • Imunoterapia Antes de iniciar o tratamento sistêmico, o oncologista irá solicitar exames que procuram verificar se estão presentes no tumor mutações específicas que permitem o uso de medicamentos mais direcionados, a chamada terapia-alvo. Como algumas dessas mutações funcionam como geradores independentes que ativam a proliferação das células cancerosas, seu bloqueio por meio da terapia-alvo tem por objetivo eliminar o maior número possível dessas células. Os exames que avaliam essas mutações são realizados em laboratórios de patologia especializados. As mutações mais importantes que interessam ao oncologista, devem ser pesquisadas em todos os tumores do subtipo adenocarcinoma e em alguns casos no subtipo escamoso principalmente, nos pacientes que nunca fumaram. Em pacientes selecionados, a quimioterapia, a terapia alvo e a imunoterapia podem prolongar a sobrevida sem sacrificar a qualidade de vida. Cirurgias: Lobectomia, segmentectomia. Se o paciente não tiver condições para cirurgia (DPOC grave, etc..) no estagio I faz uma radioterapia estereotáxica. Tratamento pequenas células: - Doença limitada: quimioterapia e combinação com radioterapia. Após o término da quimio, verá se o paciente tem uma boa resposta, fazendo uma radioterapia profilática. -Doença extensa: cura difícil, utiliza-se a imunoterapia e terapia alvo (VEGF-angiogênese no tumor, usa-se as drogas para impedir essas vias, restringindo). Prognóstico ->Prognóstico Depende do estadiamento, mas geralmente um bom prognóstico é de 5 anos. Mas devido a demora da procura no tratamento, alguns prognósticos são de 1 ano. Taxas de sobrevida para câncer de pulmão de não pequenas células Os dados abaixo estão baseados em pacientes diagnosticados com câncer de pulmão de não pequenas células entre 2009 e 2015. Taxas de sobrevida para câncer de pulmão de pequenas células Os dados abaixo estão baseados em pacientes diagnosticados com câncer de pulmão de pequenas células entre 2009 e 2015. Taxa de Sobrevida para Tumor Carcinoide de Pulmão Os carcinóides pulmonares são tumores raros, por isso é difícil obter estatísticas de sobrevida exatas e atualizadas para esses cânceres com base no estadiamento da doença Rastreamento e diagnóstico: Diagnóstico: Pode ser através da broncoscopia: biópsia do tecido. Exame do escarro, material do líquido pleural, punção transparietal. Testes genéticos para ver a sensibilidade para alguns fármacos vendo as mutações no EGFR e ALK. Broncofibroscopia:A endoscopia respiratória é um exame que permite, através de um aparelho com fibras óticas, a visualização interna do sistema respiratório, desde a laringe até os brônquios. Ressonância e citilografia óssea: ver metástases ósseas. Rastreamento: Não há evidências de que o rastreamento na população geral há mais benefícios que riscos, então não é recomendado. Estudos recentes mostraram a possibilidade de que a realização de tomografia de baixa dose de radiação em grandes fumantes (um maço por dia por 30 anos) e com idade acima de 55 anos possa reduzir a mortalidade por esse câncer. Problema é o alto custo. Entre 55 e 74 anos com maior que 30 maços-ano: TC (prevenção e prevenção) Complicações: Síndrome de Horner: em tumores periféricos, causando dor no ombro, braços, ptose palpebral, miose, anidrose, enoftamlia. Os sintomas ocorrem em decorrência da compressão pelo tumor do tronco simpático (gânglio estrelado e das cadeias simpáticas torácicas altas). Tumor de Pancoast: No ápice pulmonar, geralmente no câncer de células escamosas, compressão dos ramos inferiores do plexo braquial, dor em ombro e membro superior, parestesia, tosse e pode ou não estar relacionado com a síndrome de horner, exoftalmia. Síndrome da Veia Cava Superior: Tumor obstrui a veia cava superior. Sintomas: edema, circulação colateral, síncope, cefaleia, derrame pleural. Acontece quando o tumor é originado no lobo superior do pulmão direito. Políticas públicas: Programa Nacional de controle ao tabagismo (coordenado pelo INCA); Regulação de produtos de tabaco; Publicidade foi restrita; Dia mundial do combate ao câncer de pulmão (1º de agosto- é trabalhado bastante a questão de cuidados paliativos); Lei que proíbe o fumo em locais fechados (2015). Cuidados paliativos: Tratamento para diminuir o estresse da doença. Princípios: Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS, revista em 2002, “Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. O Cuidado Paliativo não se baseia em protocolos, mas sim em princípios. Não se fala mais em terminalidade, mas em doença que ameaça a vida. Indica-se o cuidado desde o diagnóstico, expandindo nosso campo de atuação. Não falaremos também em impossibilidade de cura, mas na possibilidade ou não de tratamento modificador da doença, desta forma afastando a ideia de “não ter mais nada a fazer”. Pela primeira vez, uma abordagem inclui a espiritualidade dentre as dimensões do ser humano. A família é lembrada, portanto assistida também após a morte do paciente, no período de luto. Os Cuidados Paliativos baseiam-se em conhecimentos inerentes às diversas especialidades,possibilidades de intervenção clínica e terapêutica nas diversas áreas de conhecimento da ciência médica e de conhecimentos específicos. A OMS em 1986 publicou princípios que regem a atuação da equipe multiprofissional de Cuidados Paliativos. Estes princípios foram reafirmados na sua revisão em 2002: Promover o alívio da dor e outros sintomas desagradáveis; Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida; Não acelerar nem adiar a morte; Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente; Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento da sua morte; Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e a enfrentar o luto (Nunca estamos completamente sós. O ser humano é por natureza um ser gregário. Todo o núcleo familiar e social do paciente também “adoece”. Segundo Dra. Maria Helena Pereira Franco, “a unidade de cuidados paciente-família se coloca como una e específica ao mesmo tempo. A célula de identidade do ser humano é a família, respeitadas todas as condições que fazem dela um universo cultural próprio, muitas vezes distante ou até mesmo alheio ao universo cultural dos profissionais da saúde”. A família, tanto a biológica como a adquirida (amigos, parceiros, etc.), pode e deve ser nossa parceira e colaboradora. Essas pessoas conhecem melhor do que nós o paciente, suas necessidades, suas peculiaridades, seus desejos e angústias, muitas vezes não verbalizados pelo próprio paciente. Da mesma forma, essas pessoas também sofrem e seu sofrimento deve ser acolhido e paliado); Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto (Na prática do cuidado ao paciente, frequentemente iremos nos deparar com inúmeros fatores que atuarão concomitantemente na modificação da resposta terapêutica medicamentosa, na evolução da própria doença e na relação com o paciente e a família. A integração sugerida pelo Cuidado Paliativo é uma forma de observarmos o paciente sob todas as suas dimensões e a importância de todos estes aspectos na composição do seu perfil para elaborarmos uma proposta de abordagem. Ignorar qualquer dessas dimensões significará uma avaliação incompleta e consequentemente uma abordagem menos efetiva e eficaz dos sintomas. O sujeito da ação é sempre o paciente, respeitado na sua autonomia. Incluir a família no processo do cuidar compreende estender o cuidado no luto, que pode e deve ser realizado por toda a equipe e não somente pelo psicólogo. A equipe multiprofissional com seus múltiplos “olhares” e percepção individual pode realizar este trabalho de forma abrangente); Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença; Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes. Parte física: sintomas como dor, perda de apetite. Parte emocional: depressão, medo, ansiedade, encaminhado para grupos de apoio. Leva o aspecto psicossocial da pessoa, incluindo até a questão de religião. No SUS: A resolução nº 41, publicada em 23 de novembro de 2018 pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial, oficializa o uso dos cuidados paliativos em todos os hospitais públicos do Brasil e torna a prática uma política de saúde. Programa para doentes incuráveis: sem a quimio e radio, pacientes com prognóstico inferior a 6 meses. Níveis: I - Atenção Básica: ordenadora da rede e coordenadora do cuidado, será responsável por acompanhar os usuários com doenças ameaçadoras de vida em seu território, prevalecendo o cuidado longitudinal, ofertado pelas equipes de atenção básica, conjuntamente com o Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF-AB), com a retaguarda dos demais pontos da rede de atenção sempre que necessária; II - Atenção Domiciliar: as equipes de atenção domiciliar, cuja modalidade será definida a partir da intensidade do cuidado, observando-se o plano terapêutico singular, deverão contribuir para que o domicílio esteja preparado e seja o principal locus de cuidado no período de terminalidade de vida, sempre que desejado e possível. Será indicada para pessoas que necessitarem de cuidados paliativos em situação de restrição ao leito ou ao domicílio, sempre que esta for considerada a oferta de cuidado mais oportuna. III - Atenção Ambulatorial: deverá ser estruturada para atender as demandas em cuidados paliativos proveniente de outros pontos de atenção da rede; IV - Urgência e Emergência: os serviços prestarão cuidados no alívio dos sintomas agudizados, focados no conforto e na dignidade da pessoa, de acordo com as melhores práticas e evidências disponíveis; e V - Atenção Hospitalar: voltada para o controle de sintomas que não sejam passíveis de controle em outro nível de assistência.
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