Buscar

Resumo - Imunologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rafaela Pamplona 
Imunologia Básica 
 
 é definida como a resistência a doenças, mais 
especificamente às doenças infecciosas. O conjunto de células, tecidos e 
moléculas que medeiam a resistência às infecções é chamado de 
, e a reação coordenada dessas células e moléculas aos 
microrganismos infecciosos é conhecida como . 
Ou seja, é a resposta que o organismo desenvolve contra infecções por 
patógenos potenciais. 
♥ A função fisiológica mais importante do sistema imunológico é prevenir 
as infecções e erradicar as infecções estabelecidas 
A principal função do sistema imune é defender o nosso organismo 
principalmente contra microrganismos patogênicos e tumores. Mas 
substâncias estranhas também podem desencadear respostas 
imunológicas mesmo não sendo infecciosas. 
 
 
 
A imunologia é a ciência que estuda os eventos celulares e moleculares 
que ocorrem antes, durante e depois da resposta imunológica. 
A normal consiste em: 
• Reconhecer o patógeno ou o material estranho com a finalidade 
de eliminá-los 
• Ativar o sistema imunológico inato (inespecífico) e o sistema 
imunológico adaptativo (específico). 
Se o sistema imunológico tiver uma e confundir o próprio 
corpo com algo não próprio, ele pode atacar os tecidos do próprio 
organismo, causando uma , como artrite 
reumatoide, tireoidite de Hashimoto ou lúpus eritematoso sistêmico. 
Os distúrbios do sistema imunológico ocorrem quando: 
• O organismo gera uma resposta imunológica contra si mesmo – 
 
• O organismo não consegue gerar respostas imunológicas 
apropriadas contra os microrganismos que o invadem – 
• O corpo gera uma resposta imunológica excessiva a antígenos 
muitas vezes inofensivos e prejudica tecidos normais – 
 
Termos Importantes: 
• Antigeno: partícula ou molécula capaz de deflagrar a produção de 
anticorpos reconhecer e assim estimular uma resposta imunológica 
• Anticorpo ou imunoglobulina: são proteínas produzidas por glóbulos 
brancos chamados linfócitos B, que se ligam fortemente ao antígeno, 
marcando o invasor para ser atacado ou neutralizando. 
• Patógeno: agentes infecciosos que podem causar doenças e danos 
aos tecidos. Agente específico causado de doença. 
• Imunidade celular: relaciona-se a atividade de linfócitos T citotóxicos 
(CD8) contra agentes intracelulares, atuam destruindo a célula afetada. 
• Imunidade humoral: relaciona-se a anticorpos (linfócito B) que iram agir 
fora da célula.
• Agentes quimiotáxicos (ou quimiocinas) são substâncias que atraem os 
neutrófilos até o local, ajudando no movimento em direção ao agente 
agressor. 
• Granuloma é uma reação inflamatória e se forma com o objetivo de 
conter o agente agressor, uma vez que não consegue eliminá-lo. Com 
isso, inúmeras células são recrutadas para o local onde o agente agressor 
está. 
 
Tipos de Resposta Imune 
 
 
 
O sistema imunológico tem as suas respostas e funções divididas em 
imunidade natural (ou inata) e imunidade adquirida (ou adaptativa). 
Os mecanismos da são responsáveis pela defesa 
imediata contra as infecções. Alguns mecanismos (barreiras epiteliais) 
previnem as infecções e outros mecanismos (fagócitos, células natural 
killer [NK] e o sistema do complemento) eliminam os microrganismos. A 
resposta imediata e não seletiva da imunidade inata impossibilita a 
formação da memoria imunológica. 
A se desenvolve mais tarde, sendo 
mediada pelos linfócitos Te B, que produzem uma resposta seletiva. Os 
linfócitos B se diferenciam em células de memória, que ao entrar em 
 
Rafaela Pamplona 
contato novamente com o antigeno sofre expansão clonal. (= expansão 
clonal: Refere-se a um aumento no número de células que expressam 
receptores idênticos para o antígeno e assim pertencem a um clone). 
Quanto mais vezes ocorrer contato com o antigeno maior será a resposta. 
 
Resposta Inespecífica Resposta Específica 
1º Linha de Defesa 2º Linha de Defesa 3º Linha de Defesa 
Barreiras Naturais Inflamação Imunidade Celular 
Pele e mucosas Células fagocitárias Linfócitos T 
Secreções Subs. Antimicrobianas Imunidade Humoral 
Flora normal Febre Linfócitos B 
Peristaltismo Anticorpos 
 
 
 
► Imunidade Inata – resposta não específica 
Também chamada de imunidade natural ou imunidade nativa. 
As células e moléculas responsáveis pela imunidade inata formam o 
Sistema Imunológico Inato que inclui as barreiras anatômicas físicas e 
as barreiras químicas da pele e mucosas, assim como suas 
principais células, como as células fagocitárias, células dendríticas, células 
NK (único tipo de linfócito que faz parte da imunidade inata), proteínas do 
sangue, citocinas, entre outros. 
Diferencia-se da adaptativa (específica) por não depender do 
reconhecimento de antígenos específicos e por não promover memória 
imunológica ou tolerância. 
É adquirida ao nascimento com a colonização da pele e mucosas 
(colonização primaria), pois são áreas em direto contato com o meio 
externo, sendo formada por microrganismos que vivem em simbiose. Essa 
exposição de diferentes tecidos do hospedeiro com o meio externo 
determinam a composição da microbiota indígena, sendo importante para 
a manutenção da saúde por impedir a colonização por microrganismos 
agressores (patógeno). 
 
Componentes da Imunidade Inata 
Incluem células epiteliais, as células sentinelas em tecidos (macrófagos, 
células dendríticas e outros), células NK e uma série de proteínas 
plasmáticas. 
1º Linha de Defesa 2º Linha de Defesa 
Pele Histamina 
Secreções (lágrima, saliva) Heparina 
Mucosas Fagócitos 
 Inflamação 
 Febre 
 
A º são as : responsáveis por 
impedir que o microrganismo consiga atingir regiões mais internas e 
desenvolva doenças. Essas barreiras são compostas por três diferentes 
tipos: 
• Barreira mecânica: é representada pela pele íntegra e composta pela 
epiderme, rica em queratina e impede a entrada de microrganismos 
diversos. Os cílios e mucos nasais também são exemplos de barreira 
mecânica, que auxiliam a filtrar o ar, fazendo com que os microrganismos 
fiquem aderidos a estes cílios e muco, e impedindo que entrem no corpo. 
• Barreira microbiológica: é representada pela microbiota intestinal, 
estomacal, pulmonar, genital, superfície da pele e entre outras, que agem 
por exclusão competitiva, impedindo que agentes patogênicos se liguem 
aos receptores, impedindo que eles se multipliquem e acarretem doenças. 
• Barreira química: é caracterizada por enzimas presentes na saliva, 
lágrimas e secreções nasais. Os ácidos graxos presentes no suor e suco 
gástrico, impedem que os microrganismos consigam atingir regiões alvo 
para desencadear doença por possuírem pH ácido. 
A resposta imune inata possui dois tipos principais de respostas: 
 , e seus mecanismos de defesa estão 
presentes antes mesmo da infecção e têm capacidade de responder a 
ela com rapidez, não necessitando de contato prévio com moléculas 
imunogênicas ou agentes agressores, apresentando a característica 
importante de não se alterar qualitativa ou quantitativamente após o 
contato com esses estímulos (= sem memória). 
A º são as é o conjunto de 
células com capacidade de detectar, por meio de receptores sensíveis, 
os produtos de microrganismos e estimular o contra-ataque. Estão 
presentes diversos tipos de glóbulos brancos: 
• Os fagócitos identificam, ingerem e destroem os patógenos – 
macrófagos, neutrófilos, monócitos e células dendríticas. 
• Células Natural Killer (NK) – são formadas prontas para reconhecer 
e matar as células cancerígenas e células infectadas por certos vírus. 
• Glóbulos brancos (como basófilos e eosinófilos) liberam substâncias 
envolvidas em inflamações, como citocinas e em reações alérgicas, 
como a histamina. Algumas destas células conseguem destruir 
invasores diretamente. 
 
Rafaela Pamplona 
A imunidade natural é uma resposta rápida e estereotipada a um número 
grande, mas limitado, de estímulos e os seus principais mecanismossão 
, liberação de mediadores inflamatórios, ativação do 
, síntese de proteínas de fase aguda, quimiocinas e citocinas. 
Para realizar tais funções, a imunidade natural conta com macrófagos, 
neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer (NK) como células 
efetoras. 
 
Células de Defesa 
) são as células que compõem o sistema 
imunitário. Eles são responsáveis por atacar e destruir agentes causadores 
de infecções. Há vários tipos de leucócitos, entre ele os macrófagos, que 
englobam, digerem e destroem os microrganismos invasores por 
fagocitose, e os linfócitos, células que produzem os anticorpos. 
Obs.: Como o recém nascido está saindo de um ambiente estéril para 
um ambiente rico em microrganismos a dosagem total de leucócitos é 
cerca de 20.000l/mm3 de sangue, isso se deve ao fato de o recém nascido 
não ter a imunidade adquirida desenvolvida e sua única linha de defesa ser 
inespecífica 
O aumento de leucócitos (leucocitose) está relacionado a infecções 
bacterianas, virais, protozoários e processos inflamatórios. Já a diminuição 
de leucócitos (leucopenia) ocorre quando a baixa do sistema imune, 
corticoides, desnutrição e algumas infecções virais. 
Características: 
- Grupo diversificado de células de defesa presentes no sangue, linfa, 
tecidos 
- Os leucócitos deixam os capilares 
por diapedese passando entre as 
células endoteliais, para penetrar no 
tecido conjuntivo, atravessando os 
vasos capilares 
- Migram para os locais de agressão atraídos por quimiotaxia 
Os leucócitos se diferenciam de uma célula precursora única (célula tronco 
hematopoiética) presente na medula óssea. 
 
 
 participam do sistema inato: 
~ Fagócitos mononucleares: monócitos (sangue) e macrófagos 
(tecido) 
~ Fagócitos polimorfonucleares: neutrófilos e eosinófilos 
~ Basófilos (sangue) e Mastócitos (tecido) 
 
 
Sistema fagocitário mononuclear tem capacidade de fagocitar partículas, 
degradá-las e expressá-las na membrana. Além de realizar fagocitose e 
opsonização, os macrófagos podem apresentar efeito citotóxico sobre 
células tumorais. 
→ : presentes no sangue, são células apresentadoras de 
antígenos (CAA), com papel de reconhecer vírus e bactérias e ativar o 
sistema imune. 
→ presentes no tecido e de grande poder fagocítico 
derivadas dos monócitos. Dentre suas principais funções na imunidade 
destaca-se: Apresentação de antígenos (MHC-II); Células de limpeza; 
Produção de citocinas inflamatórias e regulatórias. Podem ser encontradas: 
no SNC (Micróglia); no Fígado (Células de Kupffer); na pele (Células de 
Langherans); no Pulmão (Macrófagos Pulmonares). 
 
Granulócitos Agranulócitos 
Neutrófilo Linfócito 
Eosinófilo Monócito 
Basófilo 
 
Do sistema granulócito polimorfonucleares fazem parte as células que têm 
como características comuns: a presença de grânulos no citoplasma, que 
apresentam diferentes afinidades por corantes ácidos e básicos, e um 
núcleo multilobulado ou segmentado. Presentes no sangue e nas mucosas 
→ : núcleo irregular sem divisão em lóbulos e grânulos com 
afinidade por corantes básicos (cor azul-violeta). Sua principal função é a 
liberação de diferentes mediadores, como a histamina (associada à 
heparina), os leucotrienos, as prostaglandinas e serotonina. O basófilo é 
uma célula típica do sangue, sendo o a célula que exerce 
funções similares às do basófilo nas mucosas e no tecido conjuntivo. 
→ : núcleo segmentado em 2 a 5 lóbulos e grânulos que 
não tem afinidade seletiva para corantes básicos ou ácidos. São, portanto, 
células inflamatórias que chegam mais rapidamente ao local. É a 
classificação leucocitária mais populosa, tem como funções: Fagocitose; 
Liberação de Mediadores (mieloperoxidase, fosfatase ácida e alcalina, 
colagenase e citocinas). 
 
Fagócitos Mononucleares Fagócitos Polimorfonucleares 
Monócitos (sangue) Neutrófilos 
Macrófagos (tecido) Eosinófilos 
 
Rafaela Pamplona 
→ : núcleo bilobulado e grânulos que tem afinidade por 
corantes ácidos, como a eosina (cor avermelhada), tem como principal 
função: Proteína Básica Principal (MBP); Peroxidase Eosinofílica; muito 
presentes em processos alérgicos em infecções parasitárias. Sua função 
principal é a realização de mecanismo denominado citotoxicidade celular 
dependente de anticorpos (ADCC), mecanismo da imunidade inata. 
→ : são de natureza linfoide, mas não 
tem a especificidade dos linfócitos T e B, não fazendo parte então da 
resposta imune adquirida, mas sim, da resposta inata. Tem como funções 
a lise de células infectadas por vírus, de células tumorais; citotoxicidade 
celular dependente do anticorpo. Essa citotoxicidade se dá por meio do 
mecanismo da ADCC (= citotoxicidade mediada por células dependente 
de anticorpos) em que, devido a sua baixa capacidade de fagocitose, há a 
liberação de mediadores celulares, ocorrendo uma fagocitose frustrada 
(uma vez que ela tenta fagocitar, mas por não conseguir, libera esses 
mediadores químicos). Esse processo ocorre quando o antígeno se liga 
ao anticorpo. 
 
Resumo: 
• Neutrófilos – contra microrganismos extracelulares. (bactéria e fungo) 
- Bastonetes: neutrófilo jovem – infecções agudas 
- Segmentados: neutrófilo maduro – infecções crônicas 
• Mastócitos – tecido, alergia (+) e parasitologia 
• Basófilos – sangue, alergia (+) e parasitologia 
• Eosinófilos – parasitose (+) e alergia 
• Linfócito NK – citotóxico, levando a célula alvo a morte 
 
Maturação de Macrófagos e Células Dendríticas 
 
 
Macrófago: diferenciam-se a partir dos monócitos (células maiores). 
São células apresentadoras de antígenos (CAA) 
Funções: fagocitose de antígenos particulados, apresentação de antígenos 
para linfócitos T. Possuem diversas denominações, de acordo com o local: 
Micróglia (SNC), Células de Kupffer (fígado), Células intramesangiais 
(glomérulos do rim), Histiócitos (macrófagos subcutâneos), Macrófagos em 
geral (presentes no linfonodo, baço, outros tecidos). 
 
→ : são as CAA mais importantes na ativação de 
células Th naive (linfócitos inativos) e desempenham grande papel na 
resposta imune inata contra as infecções e na ligação entre imunidade 
inata e adquirida; 
- Possui longas projeções membranosas e capacidade fagocítica, e são 
amplamente distribuídas nos tecidos linfóides, no epitélio das mucosas e 
parênquima dos orgãos; 
- Expressam receptores que reconhecem moléculas produzidas pelos 
microrganismos e respondem com a produção de citocinas; 
- Em resposta a ativação por patógenos tornam-se móveis, migram para 
os gânglios linfáticos e apresentam os antígenos aos linfócitos T. 
Importante: células apresentadoras de antigeno (CAA ou APCs): 
Célula dendrítica, macrófago e linfócito B 
O macrófago fagocita a bactéria, no interior do macrófago (CAA) ela é 
processada. Forma o fagossomo que se liga ao lisossomo, formando o 
fagolisossomo com a função de digerir a estrutura bacteriana. A partir 
desse momento, a célula libera citocinas que iram realizar quimiotaxia, ou 
seja, atrair outras células de defesa (neutrófilos, monócitos etc.) para o 
local com a finalidade de eliminar a bactéria. Além disso, os macrófagos 
também ativam os linfócitos T que ativam linfócitos B e T. 
 
Neutrófilos 
Polimorfonucleares, multilobulado e granulares 
Mais abundante no sangue (62% dos leucócitos circulantes) 
Resposta rápida a estímulos quimiotáticos (é a primeira célula a chegar no 
local) 
São estímulos das citocinas, mediadores químicos, que recrutam 
mais células de defesa, induzindo o processo infamatório 
Fagocitose de partículas opsonizadas 
 
É a neutralização da bactéria por anticorpos 
Quando o organismo reconhece a bactéria, induz o sistema imune a 
produzir anticorpos que envolvem e neutralizam a bactéria, evitando que 
ela se prolifere e cause danos tecidual, facilitando a fagocitose pelo 
neutrófilo. 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Eosinófilos 
Núcleo bilobulado com muitosgrânulos citoplasmáticos 
2 a 5% dos leucócitos sanguíneos em indivíduos saudáveis 
Funções: Liberação de grânulos citoplasmáticos contra microrganismos 
maiores, que não podem ser fagocitados (vermes), ou seja, fazem a 
digestão no meio extracelular. 
Participação em reação alérgica. 
 
Basófilos e Mastócitos 
0,2% dos leucócitos no sangue 
Mastócitos (tecidos) e basófilos (sangue) 
Concentram-se do tecido conjuntivo pulmonar – risco de coagulação 
Funções: Degranulação e liberação de histamina (mediador da inflamação) 
e heparina (anticoagulante) 
 
Fagócitos 
- Compreendem as células fagocitárias, como os monócitos, macrófagos 
e neutrófilos polimorfonucleares e eosinófilos 
- Ligam-se aos microrganismos, englobam estes agentes e os destroem 
através de sistemas de reconhecimento inespecíficos 
- Localizam-se no sangue, fluidos corporais, nos tecidos. 
- São móveis, atraídos por quimiotaxia (citocinese toxinas bacterianas). 
Funções: Fagocitose; Produção de citocinas (recrutamento de células de 
defesa e reparo tecidual); Apresentação de antígenos para células do 
sistema imune específico (realizada apenas pelos fagócitos 
mononucleares: macrófagos). 
 
Fases do Mecanismo de Fagocitose 
1) Ligação de receptores gerais presentes no macrófago que reconhecem 
grupos de invasores/agressores; 
2) Englobamento do material através de pseudópodes que os fagócitos 
lançam para apreender o agente agressor; 
3) O patógeno é apreendido no interior do fagossomo; 
4) Fusão do fagossomo aos lisossomos contendo diversas proteases 
envolvidas na destruição do agente agressor (fagolisossomo). 
 
Falhas da Fagocitose – Microrganismos Resistentes a fagocitose 
1) Produção de leucocidinas por alguns microrganismos que destroem os 
fagócitos (Staphylococcus aureus) 
2) Persistência nos fagócitos (Mycobacterium tuberculosis) 
3) Formação de cápsula que inibe a fagocitose (Streptococcus 
pneumoniae) 
 
 
 
 
 
Inflamação em Resposta a um Microrganismo Agressor 
Oferece células e moléculas efetoras adicionais aos sítios de infecção para 
aumentar a morte dos microrganismos invasores. 
Proporciona uma barreira física, na forma de coagulação microvascular, 
para prevenir a propagação da infecção 
Promove o reparo dos tecidos lesados. 
Respostas Inflamatórias: caracterizado por dor, rubor, calor e edema. 
1) Fagocitose dos microrganismos por macrófagos presentes nos tecidos; 
2) Secreção de citocinas que atraem os neutrófilos (quimiotaxia) -
neutrófilos são os maiores auxiliadores no processo de destruição através 
da fagocitose; 
3) Liberam citocinas e quimiocinas no local da infecção, que causam 
dilatação dos pequenos vasos sanguíneos locais e alterações na parede 
das células endoteliais. Assim, aumentam a permeabilidade vascular e 
atraem outras células de defesa favorecendo a migração de leucócitos 
para os tecidos, e acúmulo de líquido tecidual (substâncias mediadoras da 
inflamação), provocando dor e atração de células de defesa. 
 
 
Febre 
Aumento da temperatura normal corpórea (36 – 38ºC) de 1 a 1,5 ºC 
• Fatores exógenos: toxinas bacterianas 
• Fatores endógenos: citocinas liberadas por macrófagos 
Temperatura corpórea elevada: 
Inibe crescimento de patógenos 
Acelera ação de fagócitos 
Acelera a resposta de Anticorpos 
Dano tecidual 
Obs.: crianças possuem maior quantidade de água na composição 
corporal, e devido ao seu alto calor específico, a elevação da temperatura 
é mantida por mais tempo, maior risco de convulsão. 
 
Rafaela Pamplona 
Sistema Complemento 
Cerca de 20 proteínas séricas produzidas no fígado com função de 
controlar o processo inflamatório 
Produzem reação em cascata, com cada componente agindo 
sequencialmente sobre os outros, levando ao aparecimento de peptídeos 
líticos (= proteínas que causam a lise em células infectadas) com 
capacidade intrínseca de lisar as membranas celulares de muitos 
microrganismos 
É útil para avaliar doenças reumáticas, se há presença de processo 
inflamatório agudo Ex.: artrite reumatoide, lúpus. 
Os produtos do sistema complemento liberados na reação de cascata 
atraem fagócitos (quimiotaxia) 
Promovem também aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade 
vascular (= induz o processo inflamatório) 
Opsonização dos microrganismos para internalização pelos fagócitos. 
 
 
► Imunidade Adquirida – resposta específica 
A resposta Imune Adaptativa representa a ° : 
1) Ativada pelo reconhecimento de antígenos específicos 
2) Composta por linfócitos T e B ( ), anticorpos 
3) Resulta em memória celular 
 
Linhagem Linfocítica – pertencente ao Sistema Imune Específico 
• Linfócitos T ou células T – desenvolvem-se a partir de seus precursores 
no timo 
• Linfócitos B ou células B – diferenciam-se no fígado fetal e na medula 
óssea, nos adultos 
Quando ativado produz plasmócitos, que são as células 
responsáveis pela produção de anticorpos. 
• Linfócitos Exterminadores Naturais – não expressam receptores de 
antígenos em suas membranas diferindo das células B e T por não 
participar do sistema imune adaptativo (específico) 
 
 
Linfócitos 
- São as principais células da imunidade adquirida; 
- Únicas células que expressam receptores de antígenos cada qual com 
uma especificidade distinta para diferentes determinantes antigênicos; 
- Repertório de receptores gerados a partir de recombinação gênica 
realizada durante a maturação das células. 
• Subtipos – diferem nas suas funções e em seus produtos proteicos 
(citocinas), mas possuem morfologia similar 
~ Linfócitos B: produção de anticorpos, que agem em 
microrganismos extracelular 
~ Linfócitos T: mediadores da imunidade celular (TCD4 + auxiliar e 
TCD8 + citotóxico) 
Células Natural Killers (NK) 
- Tipo de linfócito 
- Função efetora semelhante a TCD8 + 
- Diferente dos linfócitos T e B os seus receptores não são recombinados 
somaticamente – importante na imunidade inata 
 
 
Tipos de Imunidade Adquirida 
→ Imunidade : os linfócitos B secretam 
anticorpos, os quais previnem infecções por microrganismos 
extracelulares e os eliminam. 
Esse sistema possui especificidade para moléculas distintas e, devido 
à memória imunológica, sua resposta é mais intensa e eficaz contra 
exposições repetidas ao mesmo patógeno. 
Para serem capazes de reconhecer invasores, as células T precisam de 
ajuda das células chamadas células apresentadoras de antígenos (como 
células dendríticas. Estas células ingerem os invasores ou decompõem-
nos em fragmentos. 
→ Imunidade : os linfócitos T auxiliares ativam os 
macrófagos para que destruam os microrganismo fagocitados ou linfócitos 
T citolíticos que destroem diretamente as células infectadas 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
Resposta humoral: o microrganismo extracelular vai ativar a resposta 
de linfócitos B, o qual se diferencia em plasmócito e produz anticorpos. Os 
anticorpos agem neutralizando o microrganismo (= opsonização). Após a 
opsonização outra células de defesa conseguem atuar iniciando o 
processo de fagocitose do complexo antigeno-anticorpo, eliminando o 
microrganismo. 
 
Resposta celular: microrganismo fagocitado permanece dentro do 
macrófago sem ser degradado ou a célula está infectada por vírus. O 
macrófago, então, apresenta as proteínas do microrganismo aos linfócitos 
T auxiliar (CD4), que induz a ativação do macrófago para realização da 
degradação. Além disso, o linfócito T também é sinalizado sobre o 
microrganismo intracelular, com isso ele ativa os linfócitos T citotóxico 
(CD8), que age na célula infectada induzindo a apoptose (= morte 
programada). 
Obs.: linfócito TCD4 atuam aumentando a resposta imunológica inata 
quanto na ativação da resposta imunológica adquirida. 
Os linfócitos TC4 são destruídos nos indivíduos portadores do HIV, que 
com o tempo ficam imunodeprimidos. 
 
 
 
 
 
Fases da Resposta Imunológica Adquirida 
 
 
O linfócito T naivee o linfócito B naive fazem o reconhecimento do 
antigeno e sofre expansão clonal, que aumenta o número de linfócitos. 
Uma parte se diferencia em plasmócito para a produção de anticorpos, 
outra parte permanece no organismo como célula sobrevivente. Esses 
linfócitos permanentes atuam como células de memória, para caso haja 
um novo contato com o mesmo microrganismo a resposta imune seja 
ainda mais rápida. 
 
Tipos de Imunidade 
→ : produzida a partir de infecções clínicas leves inapetentes, 
transmitida pelo aleitamento materno ou via placentária 
→ : decorrente da administração de vacinas, soros e 
imunoglobulinas 
→ estimula o sistema imunológico através do contato com 
microrganismos vivos atenuados, microrganismos mortos, frações 
antigênicas do agente agressor ou toxinas 
→ : soros e imunoglobulinas que não depende da reação imune 
do indivíduo 
 
Rafaela Pamplona 
Imunidade Ativa Imunidade Passiva 
Natural (doenças) Natural (transplacentária) 
Artificial (vacinação) Artificial (soros) 
 
Imunidade Passiva X Imunidade Ativa 
 
 
Especificidade, Memória e Contração 
 
 
 
→ : quanto o indiviudo recebe o 
antigeno pela primeira vez, o tempo para a produção de anticorpos é 
maior e a quantidade de anticorpos produzidos é menor, comparando-se 
com o que ocorre na resposta secundária. 
→ quando o individuo recebe o 
mesmo antigeno pela segunda vez, o tempo para a produção de 
anticorpos é menor e a quantidade de anticorpos produzidos é maior, 
compando-se com o que ocorre na resposta primária. 
 
Principais características respostas imunes adquiridas 
 
Correlação com Hemograma 
Exame de triagem que auxilia no direcionamento da conduta 
Avaliação manual e automatizada 
Avaliar quanti e qualitativamente 
os elementos figurados 
Baixo custo 
Leucograma 
Eritrograma 
Plaquetograma 
 
 
 
Eritrograma 
Hemoglobina – se estiver baixa representa anemia. O tipo de anemia é 
definido pelo VCM, HCM, CHCM, RDW. 
Leucograma 
- Número total de glóbulos brancos e sua contagem diferencial no sangue 
periférico 
- Interpretação criteriosa 
- Baixa sensibilidade e especificidade (pode dar falso negativo devido ao 
tempo da resposta imunológica e não indica qual tipo de bactéria, por 
exemplo) 
- Considerar contexto clínico 
- Variação: idade, sexo, raça, temperatura, doenças subjacentes, uso de 
medicamentos 
~ Recém-nascido até 1º mês de vida – predomínio de neutrófilos. 
~ Raça negra – redução 20% dos leucócitos totais 
Obs.: se houver divergência entre os valores absolutos (/ml) e os 
valores relativos (%), o valor absoluto que deve ser levado em 
consideração. 
→ Conceitos Importantes: 
• : resposta da fase aguda de várias doenças 
~ Processos infecciosos e inflamatórios 
~ Leucemias 
• : resulta de maior consumo, menor produção ou menor 
sobrevida intravascular 
~ Associada a variedade de infecções, em geral, virais. 
Comum em arboviroses: dengue, zika e chicungunha 
 
 
Rafaela Pamplona 
Neutrófilos 
 
A maturação dos neutrófilos se dá na ordem: pró-mielócitos, mielócitos, 
meta-mielócitos, bastões (bastonetes) e segmentados (neutrófilos 
maduros). Quando os neutrófilos circulantes não conseguem controlar 
uma infecção bacteriana, a medula óssea pode começar a liberar formas 
 da linhagem mieloide na circulação sanguínea. Quando este 
fenômeno é evidenciado no leucograma (glóbulos brancos – hemograma), 
diz-se que há um "desvio à esquerda" ("à esquerda" na ordem de 
maturação dos neutrófilos). 
Obs.: Os bastonetes podem ser encontrados na corrente sanguínea e 
não ser patológico. 
 
- Função de quimiotaxia e fagocitose 
- Representam a 1º linha de defesa contra infecções bacterianas 
→ Alterações 
• : aumento do número de neutrófilos no 
sangue periférico, por aumento na produção de: 
~ : neutrófilos jovens – Quando há o 
aumento no número de bastonetes na corrente sanguínea indica maior 
presença de células imaturas, representando infecção aguda. 
~ : neutrófilos maduros – infecção bacteriana crônica 
A soma de bastonetes e segmentados deve ser igual ao número de 
neutrófilos total, se estiver diferente houve erro no laboratório. 
• Neutrofilia relativa: é um aumento do percentual de leucócitos que são 
compostos por neutrófilos 
• Neutrofilia absoluta: é um aumento no número absoluto de neutrófilos 
no sangue 
• Desvio a esquerda: aumento no número de bastonetes = infecção aguda 
Hipersegmentação: aumento no número de segmentados = infecção 
crônica 
Na prática clínica a neutrofilia está relacionada a microrganismo 
extracelular (bactéria, fungo e processos inflamatórios) 
Infecções bacterianas: meningite, pneumonia, apendicite, peritonite, 
amigdalite, endocardite, artrite etc. Em processos inflamatórios: infarto 
• é a diminuição do número absoluto 
de neutrófilos. Deve ser sempre interpretada com cautela, considerando-
se a contagem global de neutrófilos (bastonetes + segmentados). É um 
achado frequente no lúpus eritematoso sistêmico e na artrite reumatoide 
com esplenomegalia e nas hepatopatias crônicas. 
 
Obs.: Neutrófilos Linfócitos 
Infecção extracelular 
bactéria e fungo 
↑ = neutrofilia ↓ = linfopenia 
Infecção intracelular 
Vírus e protozoários 
↓ = neutropenia ↑ = linfocitose 
Arboviroses, AIDS ↓ = neutropenia ↓ = linfopenia 
 
Linfócitos 
A maturação dos linfócitos se dá na ordem: 
linfoblasto, prolinfócito, linfócito médio, 
linfócito pequeno e plasmócito. No sangue, 
é possível encontrar as três últimas. 
Os linfócitos vivem longamente (meses), 
circulam no sangue e na linfa, e localizam-
se por prazo variável nos órgãos linfoides, 
onde podem ativar-se e proliferar em 
resposta a estímulos imunológicos. 
Linfócitos ativados têm cromatina frouxa, 
nucléolos perceptíveis e citoplasma amplo 
e basófilo; quando vistos no sangue, são ditos linfócitos atípicos ou virócitos. 
Da proliferação terminal de linfócitos B originam-se os plasmócitos, células 
especializadas na síntese de imunoglobulinas. Linfócitos ativados e 
plasmócitos surgem no sangue em respostas imunológicas, principalmente 
a viroses. 
→ Alterações 
• : aumento do número de linfócitos absoluto no sangue, 
relacionado a microrganismos intracelulares 
- Infecções por protozoários: toxoplasmose aguda 
- Doença Linfoproliferativa (problemas na medula) 
- Também pode estar relacionada a infecções bacterianas que 
cursam no meio intracelular: coqueluche, sífilis e tuberculose. 
• : é uma resposta passageira à ativação 
do eixo hipófise/suprarrenal, daí a razão de ocorrer no estresse de 
qualquer origem, junto com eosinopenia. A linfopenia é acompanhante da 
neutrofilia das doenças inflamatórias/infecciosas graves. Há significado 
clínico quando relacionado ao acompanhamento: pós-radioterapia, uso de 
drogas imunossupressoras, lúpus, HIV.
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Eosinófilos 
- Importante na mediação de processos inflamatórios associados a 
parasitoses e alergias 
~ Defesa contra parasitas metazoários helmínticos 
~ Certos distúrbios cutâneos alérgicos 
~ Neoplasias 
→ Alterações 
• : comum em parasitoses e alergias 
• : relaciona-se a estímulos do eixo hipófise-suprarrenal, 
desde estresse cotidiano a infecções agudas e imunossupressores. 
 
Basófilo 
- Representam 0,5% do total de leucócitos 
- Produzem diversos mediadores inflamatórios, entre eles a histamina 
- Preceptores de IgE na membrana citoplasmática 
→ Alterações 
• : síndromes mieloproliferativas, 
• : sem interesse clínico, porque o valor de referência já é 
zero. 
Monócitos 
São células apresentadoras de antígenos que circulam brevemente no 
sangue e exercem suas funções nos tecidos, onde se localizam 
duradouramente como macrófagos fixos. 
- Participam da fagocitose de células mortas, senescentes, corpos 
estranhos 
- Regulação da função de outras células 
- Processamento e apresentação de antígenos 
- Reação inflamatória 
- Destruição de microrganismos e célulastumorais 
→ Alterações 
• : acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios. É 
mais tardia e persiste na convalescência. Endocardite subaguda, 
tuberculose, brucelose, leishmaniose. 
• : anemia aplástica ou aplasia medular 
 
Esquema Células do Sangue 
 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Células, Órgãos e Tecidos do Sistema Imunológico 
Existem três tipos principais de células ativamente envolvidas no sistema 
imune: células T, células B e fagócitos. 
Os linfócitos são envolvidos nos mecanismos de defesa específicos, 
enquanto os fagócitos correspondem as defesas inatas. 
Todas as células imunes têm origem a partir de células hematopoiéticas 
(células na medula óssea). A célula pluripotente pode diferenciar-se em 
células progenitoras multipotentes de linhagem mieloide e linhagem linfoide 
que, em seguida, dão origem a diferentes tipos de células. 
 
► Hierarquia e Diferenciação das Células-Tronco 
Hematopoiéticas 
 
CTH-LP: Células-tronco hematopoéticas de longa duração; 
CTH-CP: Células-tronco hematopoéticas de curta duração; 
PMC: Progenitor mieloide comum; 
PLC: Progenitor linfoide comum; 
PME: Progenitor megacariocítico/eritrocítico; 
PGM: Progenitor granulocítico/macrofágico. 
• Progenitoras mieloides são precursores de granulócitos, macrófagos e 
células dendríticas. 
• Progenitores linfoides darão origem as células T, B e natural killers 
A maturação de linfócitos T ocorre no timo, enquanto dos linfócitos B 
amadurecem na medula óssea. Os linfócitos são células responsáveis pelo 
reconhecimento específico de antígenos. Existem dois tipos de linfócitos 
T: TCD4 (auxiliar) e as TCD8 (citotóxico) 
Obs.: A determinação entre as linhagens é feita por citocinas, estimulo 
exógeno. 
► Maturação e Destino dos Linfócitos T e B 
 
 
 
Os linfócitos T e B produzidos pelos órgãos linfoides primários, migram 
através da circulação para os tecidos linfoides secundários. Possuem 
moléculas de superfície que reconhecem antígenos livres ou na superfície 
de CAA. 
 
 
 
 
 
► Tecidos Linfoides 
Classificados em primários e secundários 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
→ representam o local onde ocorrem as principais fases de 
amadurecimento dos linfócitos. O timo e a medula óssea são tecidos 
primários, pois é o local onde amadurecem os linfócitos T e B 
respectivamente. Os tecidos primários não formam células ativas na 
resposta imune, formam até o estágio de pró-linfócitos. 
 
 
 
→ são os que participam efetivamente da resposta imune, 
fazem parte os órgãos encapsulados (linfonodos e o baço), tecido linfoide 
difuso (tecidos associados às mucosas) e a medula óssea. As células 
presentes nos tecidos secundários tiveram origem nos tecidos primários, 
que migraram através da circulação e atingiram o tecido. 
Tecidos Primários Tecidos Secundários 
Medula e Timo Bago e Linfonodos 
Produz e Madura Armazena e Ativa 
 
Pontos de controle: pontos de seleção e triagem dos linfócitos. Quando 
um linfócito não passa por algum dos pontos de controle, sofre morte 
celular (apoptose). 
Seleção positiva e negativa – teste de reconhecimento de antígeno 
próprio 
• Positiva: reconhecimento fraco ou não reconhecimento → 
• Negativa: reconhecimento forte → (rearranjo 
dos receptores) 
 
 
Medula Óssea 
Medula óssea vermelha: 
• Localiza-se no osso esponjoso 
ou diáfise de jovens. 
• Função: formação de eritrócitos, 
leucócitos e megacariócitos 
(formam as plaquetas). 
Importante para investigar a 
presença de células imaturas na 
corrente sanguínea, indicando 
infecções. 
 
Timo 
A maturação de linfócitos T ocorre no timo 
Há a presença de células epiteliais não linfoides dispersas por todo o timo, 
de macrófagos e células dendríticas mieloides (derivadas da medula óssea) 
e linfoides (derivadas de precursores de linfócitos T). 
Obs.: células T são timo dependentes. Obrigatoriamente, os linfócitos T 
devem passar pelo Timo para que haja a maturação. “T de Timo” 
 
 
Baço 
Principal local para a de microrganismos 
(revestidos por anticorpos). 
• Indivíduos sem baço são extremamente sensíveis a bactérias 
encapsuladas e devem tomar vacinas, principalmente contra S. 
pneumoniae, pois o individuo tem a função de reconhecimento bacteriano 
diminuída. 
• Possui grande quantidade de macrófagos. 
O baço possui duas polpas, que são constituídas por tecido mole: 
→ armazenamento e ativação de células de defesa. 
Os linfócitos T virgens, produzidos na medula, são armazenados nessa 
região. Faz parte do sistema que combate as infecções (sistema 
imunológico 
→ : hemacaterese = destruição de hemácias 
velhas ou com defeito 
 
Rafaela Pamplona 
Sistema Linfático 
Sistema paralelo ao circulatório, constituído por 
uma vasta rede de capilares e vasos semelhantes 
às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por 
todo o corpo. 
• Recolhe o líquido tissular que não retornou aos 
capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-
o à circulação sanguínea. 
• É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos. 
Formado por gânglios linfáticos (linfonodos ou 
nódulos linfáticos), tonsilas Palatinas (amígdalas), adenoides, apêndice, placa 
de Peyer, baço e timo 
 
 
Gânglios Linfáticos 
São pequenos agregados nodulares de tecido robusto em linfócitos, 
situados ao longo dos vasos linfáticos ao longo de todo o corpo. É o local 
onde é iniciada a resposta imune adquirida aos antígenos transportados 
pela linfa. 
 
Linfonodos 
Em certas partes do corpo, o tecido linfático se localiza sob superfícies 
mucosas, na forma de agregados diferente dos gânglios. Localizados na 
orofaringe (tonsilas palatinas), nasofaringe (adenoides), placas de Peyer 
do intestino delgado e apêndice. 
É um dos mecanismos de defesa do corpo contra a propagação de 
infecção e de câncer, responsável pela filtragem da linfa. 
Quando a linfa passa pelos linfonodos, as CAA localizadas nos linfonodos 
podem identificar os antígenos dos patógenos que possam ter entrado 
nos tecidos. Além disso, as células dendríticas capturam os antígenos 
dos microrganismos do epitélio e outros tecidos e os transportam para 
os linfonodos. O resultado deste processo de captura e transporte de 
antígenos é que os antígenos dos microrganismos que entram através 
do epitélio ou que colonizam os tecidos se concentram nos linfonodos 
que drenam a região, podendo deixar o linfonodo hipertrofiado (inchado) 
e dolorido, chamado de íngua. 
Antígeno e Anticorpos 
Pontos chave 
Os anticorpos contêm quatro polipeptídios: duas cadeias pesadas idênticas 
(entre si) em uma formação “Y” e duas cadeias leves idênticas (para si) no 
exterior da parte superior da porção “Y”. 
Cada anticorpo possui uma região variável única, que é responsável pela 
detecção e especificidade do antígeno. 
Existem cinco classes de anticorpos, cada um utilizado pelo organismo sob 
diferentes condições, incluindo IgM, IgG, IgA, IgD e IgE; 
(Ig significa imunoglobulina.) 
IgA, segregados no leite, lágrimas e mucosas, são os anticorpos mais 
numerosos produzidos; 
Dentro do corpo, as IgG circulantes são as mais abundantes. 
 
Termos chave 
→ : não são células, são moléculas de 
glicoproteína no soro sanguíneo que responde à invasão por antígenos 
estranhos e que protegem o hospedeiro removendo agentes 
patogênicos. 
→ substâncias presentes no microrganismo capazes de ser 
reconhecido pelo sistema imune. 
→ : linfócito que produz anticorpos 
→ a parte de uma biomolécula (como uma proteína) que é 
alvo de uma resposta imune; A parte do antígeno reconhecida pelo 
sistema imunológico 
 
► Conceitos Gerais 
Os anticorpos são imunoglobulinas, que são moléculas responsáveis por 
se ligarem a antígenos e desencadearem respostas imunológicas. 
• Os anticorpos que se ligarem a antígenos presentes na membrana do 
agente agressor como bactérias, irão promover uma resposta contra o 
microrganismo através da sinalização para os leucócitos. 
•Os anticorpos podem se ligar a antígenos livres, como toxinas e, nesse 
caso, os anticorpos se ligarão e irão neutralizar a toxina. 
 
 
 
Rafaela Pamplona 
Quando os linfócitos virgens são ativados por antígenos, eles proliferam, 
gerando milhares de células descendentes clonadas, todas com a mesma 
especificidade antigênica. Este processo, chamado expansão clonal, 
aumenta rapidamente o número de células específicas para o antígeno 
encontrado, permitindo que alguns linfócitos específicos ao antígeno 
assumam sua função de defesa, e garante que a imunidade adaptativa 
acompanhe a rápida proliferação dos microrganismos. 
Com o aumento do número de linfócitos, uma parte se diferencia em 
plasmócito para a produção de anticorpos. Os anticorpos são secretados 
na circulação e nos líquidos das mucosas, neutralizando e eliminando os 
microrganismos e as toxinas microbianas presentes fora da célula do 
hospedeiro. A função mais importante dos anticorpos é impedir que 
patógenos presentes nas mucosas e no sangue tenham acesso e 
colonizem as células e os tecidos conjuntivos do hospedeiro. Assim, os 
anticorpos evitam que as infecções se estabeleçam. A outra parte dos 
linfócitos permanece no organismo como célula sobrevivente. Esses 
linfócitos permanentes atuam como células de memória, para caso haja 
um novo contato com o mesmo microrganismo a resposta imune seja 
ainda mais rápida. 
 
► Estrutura Molecular dos Anticorpos 
Os anticorpos são imunoglobulinas, mas nem todas as imunoglobulinas são 
anticorpos. 
• Os anticorpos são glicoproteínas produzidas pelos plasmócitos, células 
derivadas dos linfócitos B. 
• Há duas cadeias leves e duas cadeias pesadas 
~ Pontes dissulfeto intercadeia – As cadeias pesada e leve e as duas 
cadeias pesadas são mantidas juntas por pontes dissulfeto intercadeia 
e por interações não covalentes. O número de pontes dissulfeto varia 
entre as diferentes moléculas de imunoglobulinas 
~ Pontes dissulfeto intracadeia – Dentro de cada uma das cadeias 
polipeptídicas há também pontes dissulfeto intracadeia. 
As ligações entre as duas cisteínas do anticorpo há formação de uma 
dobradiça, chamada de domínio Ig. 
• Há duas extremidades nos anticorpos: 
Carboxiterminal 
Aminoterminal: Região Fab – região hipervariável, contém o sitio de 
ligação a antígenos do anticorpo. 
 
 
 
 
As cadeias leves dos anticorpos apresentam número pequeno de 
aminoácidos, enquanto as cadeias pesadas apresentam grande número 
de aminoácidos. 
• O domínio Ig será o sítio de ligação dos antígenos. 
• Os anticorpos apresentam uma região angulada denominada Fab e uma 
região mais reta chamada Fc. 
→ – região hipervariável, contém o sitio de ligação a 
antígenos do anticorpo. É a região que permite que os anticorpos se 
moldem para permitir sua ligação a diversos tipos de antígenos. 
→ – região constante das cadeias pesadas que não sofrem 
variação, é a região que o sistema imunológico reconhece, 
responsável por disparar a resposta contra o antigeno. Ou seja, são 
regiões que não irão variar de acordo com o tipo de antígeno e sim 
de acordo com o tipo de anticorpo. 
 
 
►Tipos de Anticorpos 
Os anticorpos irão variar entre si de acordo com a composição da cadeia 
pesada., apresentando 5 isótipos de anticorpos, que serão determinados 
pela do anticorpo 
 
 Imunoglobulina A – IgA Secreções 
Imunoglobulina D – IgD Ativar linfócitos B 
Imunoglobulina E – IgE Alergia e algumas parasitoses 
Imunoglobulina G – IgG Infecção aguda 
Imunoglobulina M – IgM Infecção crônica (convalescência) 
 
Rafaela Pamplona 
♥ Doenças infecto contagiosas – Relação IgG e IgM 
IgM IgG Significado Clínico 
- + Contato prévio com memória celular 
- - Sem contato prévio, sem memória 
+ - Início da infecção 
+ + Possível período de convalescência ou infeção crônica 
 
 
Imunoglobulina A 
• Possui 2 subtipos: IgA1 e IgA2. 
• A cadeia pesada da IgA é a cadeia alfa. 
• Está presente entre 15% a 20% no nosso plasma. 
• Apresentam características de monômeros, dímeros ou trímeros. 
• Responsáveis pela defesa e imunidade das mucosas: oral, vagina, bexiga 
e outras. 
• Além das mucosas, está presente na saliva e no . 
 
IgA secretora: 
- Baixa indução da resposta inflamatória (baixa capacidade de ativação do 
complemento) 
- Cadeia J (liga 2 moléculas monoméricas de IgA, tornando-as dimérica) 
- Componente secretor: origem das células epiteliais, protege contra a 
pepsina, ácido clorídrico, conseguindo passar pelo trato gastrointestinal 
- Transporte de IgA através das mucosas e glândulas 
 
Imunoglobulina D 
• Nenhum subtipo. 
• A cadeia pesada da IgD é a cadeia Delta. 
• Está presente aproximadamente entre 0.25% e 1% no nosso plasma. 
• Apresenta característica de monômero. 
• Não se conhece sua 
função específica, mas 
sabe-se que é o 
receptor antigênico de 
 inativa. 
Imunoglobulina E 
• Nenhum subtipo. 
• Está presente aproximadamente entre 1% e 3% no nosso plasma. 
• A cadeia pesada da IgE é a cadeia Épsilon. 
• Apresenta característica de monômeros. 
• Responsável pela 
 
 
Asma Brônquica 
 
 
Imunoglobulina G 
Apresenta 4 subtipos: IgG1 –IgG4. 
• A cadeia pesada da IgG é a cadeia Gama. 
• Está presente aproximadamente entre 70% e 75%. 
• É a única transplacentária. 
• Apresenta característica de monômeros. 
• Apresenta vários efeitos no sistema imune e é responsável por 
combater vários antígenos, como toxinas. 
 
Rafaela Pamplona 
 
 
Imunoglobulina M 
• Nenhum subtipo. 
• Apresenta 3 domínios de cadeia pesada 
• Está presente aproximadamente 5% a 
10% no nosso plasma. 
• Apresenta característica de Pentâmeros. 
• São capazes de ativar o sistema 
complemento e eliminar agentes 
infecciosos, além disso apresenta uma valência significativa por ser capaz 
de se ligar a muitos antígenos. 
 
 
 
► Sistema Complemento 
 
♥ IgG e IgM ativam a via clássica 
É necessária a presença de anticorpos para a ativação da via clássica 
do sistema complemento, sendo possível chegar na via comum 
formando MAC. O complexo de ataque a membrana (MAC) forma um 
poro que perfura a membrana do microrganismo ou da célula infectada, 
quebrando o equilibro osmótico ao permitir a entrada excessiva de água, 
com isso a célula sofre lise e induz o processo inflamatório. 
As 3 vias de ativação convergem para uma via comum quando a C3 
convertase cliva o componente C3 em C3a e C3b. 
Ac = anticorpo; 
Ag = antígeno; 
C1-INH = inibidor de C1; 
MAC = complexo de ataque à membrana; 
MASP = protease serina associada a MBL; 
MBL = lectina ligante de manose. A barra superior indica a ativação. 
 
► Resposta Imune Adaptativa Primária e Secundária 
 
 Resposta Primária Resposta Secundária 
Ocorrência 
1º contato com o 
antigeno 
A partir do 2º contato 
com o antigeno 
Imunoglobulinas 
predominantes 
IgM 
IgD (superfície de 
Linf. B) 
IgA 
IgE 
IgG (principalmente) 
Características 
principais 
Lenta e intensa 
Rápida, intensa e 
específica 
 
► Propriedades dos Anticorpos 
→ : como os antígenos são 
macromoléculas, não se faz necessário reconhecer toda a proteína e sim 
somente uma porção desse antígeno, chamada de epítopo ou 
determinante antigênico. 
 
 
 
→ Reconhecimento antigênico: para que ocorra, são indispensáveis 
alguns fatores: especificidade, diversidade, valência e avidez. 
a) é a capacidade do anticorpo se ligar ao antígeno 
específico, possibilita o diagnóstico clínico. 
 
Rafaela Pamplona 
b) é o repertório de anticorpos em nosso organismo. Há 
vários tipos de antígenos e pode haver 1017 tipos de anticorpos distintos. 
 
c) : é a quantidade de antígenos com que o anticorpo se liga. 
Cada porção da região variável pode se ligar a um tipo de antígeno, 
podendo haver a ligação do anticorpo a dois (bivalente) ou vários tipos de 
antígenos ao mesmo tempo (polivalente). 
d) : é a afinidade que o anticorpo tem pelo antígeno. O anticorpopode sofrer modificações na porção variável para reconhecer mais 
especificamente e com maior força o antígeno. 
Relacionada a resposta secundária: quanto maior o número de exposição 
ao microrganismo mais forte a avidez. 
 
 
►Antígenos 
É toda a estrutura molecular, que interage com um anticorpo. 
Toda molécula pode ser um antígeno, pois o que é próprio de um 
organismo pode não ser próprio de outro. 
→ moléculas que ativam os linfócitos interagindo com os 
receptores dos linfócitos T ou B. Podem ser componentes de 
microrganismos ou componentes dos tecidos próprios. 
 
→ é a capacidade que uma substância tem de 
induzir resposta imune humoral e/ou celular: 
Células B + antígeno → células B efetoras + células B memória 
 
(Células Plasmáticas) 
 
Células T + antígeno → células T efetoras + células T de memória 
 
(por exemplo: LTC, TH) 
 
► Fatores que Influenciam a Imunogenicidade 
Ou sejam, fatores que influenciam o antigeno causar resposta imune (ser 
imunógeno). 
Ser capaz de reconhecer bactérias, produtos bacterianos, fungos, 
parasitas e vírus, como imunógenos a fim de proteger contra doença 
infecciosa: 
• Macromoléculas de um agente infeccioso: 
- Proteínas 
- Polissacarídeos 
- Lipídeos 
- Ácidos nucleicos 
• Para imunidade mediada por células, principalmente para linfócitos T 
- Proteínas, lipídeos e glicolipídeos 
- Não são diretamente reconhecidas 
 
► Contribuição do Imunógeno para Imunogenicidade 
 
 
A Imunogenicidade é determinada em parte por 4 propriedades do 
imunógeno: 
~ Ser estranho 
~ Peso molecular 
~ Composição química e complexidade 
~ Capacidade de ser processado e apresentado 
→ parte do antígeno que 
entra em contato direto com o sítio ligante de Ag do Ac. 
→ antígenos que apresentam múltiplos 
epítopos (distintos ou idênticos). 
→ estruturas mais simples (em geral de baixo peso molecular) 
que podem ser reconhecidos pela resposta imune, porém não são 
capazes de induzir resposta específica por si só. 
 
 
Rafaela Pamplona 
► Tipos de Determinantes Antigênicos 
 
 
 
→ : reconhecimento depende da conformação do 
antígeno. Caso ocorra a desnaturação do antígeno, o anticorpo não 
consegue reconhecer o mesmo. 
→ : reconhecimento depende da sequência do antígeno. Caso 
ocorra a desnaturação do antígeno, o anticorpo ainda assim consegue 
reconhecer o mesmo. 
→ : reconhecimento depende de uma modificação 
proteolítica do antígeno.

Outros materiais