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MODELO Reclamação Trabalhista

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EGRÉGIO JUÍZO DA ____VARA DO TRABALHO DE RIBEIRÃO PRETO, 
ESTADO DE SÃO PAULO 
 
Petição Inicial 
 
 
 
 
FERNANDA, brasileira, faxineira, portadora do RG n.______, 
inscrita no CPF/MF sob o n.______, residente e domiciliada na Rua dos Desempregados, 
n. 01, nesta cidade de Ribeirão Preto - SP, por intermédio do seu procurador judicial 
adiante subscrito (instrumento de mandato incluso), vem com as reverências de estilo, 
com fulcro no artigo 840, parágrafos da CLT, promover RECLAMAÇÃO 
TRABALHISTA em desfavor de LIMPA TUDO ltda, pessoa jurídica de direito 
privado, inscrita no CNPJ sob nº_____, com sede no endereço _______; e MUNICÍPIO 
DE RIBEIRÃO PRETO, pessoa jurídica de direito público, nos termos dos substratos 
fáticos e jurídicos a seguir: 
 
1. GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
 
O Reclamante declara-se hipossuficiente na forma da lei 
(conforme Declaração de Hipossuficiência juntada nos autos). Com base no artigo 5º, 
XXXV, da Constituição Federal e 790, § 3, da CLT, pede-se a concessão dos auspícios 
da justiça gratuita. 
 
2. DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
Consta em CTPS que a Reclamante foi contratada como faxineira 
em tomadora de serviços. O contrato de emprego se iniciou em 01/01/2018 e Fernanda 
sempre prestou os serviços numa das escolas do Município de Ribeirão Preto, com 
jornada de trabalho de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 18h00, com 30 minutos para 
intervalo. 
Durante a vigência do contrato de emprego, a reclamante recebia 
a quantia de R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais) por mês como salário. 
Em 15/04/2020 a empregadora a dispensou sem justa causa, sem 
aviso prévio e, sem baixa em sua CTPS, consequentemente, sem que receba as verbas 
rescisórias. Além do mais, comprova-se que não houve recolhimento do FGTS pelo 
empregador. 
 
3. CAUSA DE PEDIR 
 
3.1 Da não anotação de baixa na CTPS. Retificação. 
De acordo com o artigo 477, da CLT, é dever do empregador 
realizar a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado, e pagar 
todas as verbas rescisórias que lhe são devidas, caso contrário, responde com multa. 
“Art. 477. Na extinção do contrato de 
trabalho, o empregador deverá proceder à 
anotação na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social, comunicar a dispensa 
aos órgãos competentes e realizar o 
pagamento das verbas rescisórias no prazo 
e na forma estabelecidos neste artigo.” 
 
Em flagrante fraude aos preceitos trabalhistas consolidados e 
previdenciários a reclamada não registrou corretamente a baixa do contrato de trabalho 
na CTPS da reclamante, devendo então ser a CTPS devidamente retificada na forma do 
pedido e por estar em desacordo com o estatuto pelos artigos 29 e 41 da CLT, devendo 
ser oficiado inclusive aos órgãos competentes, para aplicação da multa contida no artigo 
8 e 48 da referida norma, requerendo-se, ainda, em face da irregularidade apontada, a 
expedição de ofícios ao DRT, CEF, E INSS, para tomada das devidas providências. 
 
3.2 Da responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços 
 
 
No que se refere a responsabilidade subsidiária da empresa 
tomadora de serviços, a Súmula nº 331 do TST, estabelece a relação entre a empresa 
tomadora e a terceirizada, diante às obrigações trabalhistas que devem ser cumpridas pelo 
empregador. Vejamos: 
“Ementa: RECURSO DE REVISTA -
CABIMENTO. RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DO TOMADOR DE 
SERVIÇOS. SÚMULA 331, IV, DO 
TST. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
SIMULTÂNEA A VÁRIOS TOMADORES. 1.1. 
Nos termos da Súmula 331, IV, do TST, "o 
inadimplemento das obrigações trabalhistas, por 
parte do empregador, implica a responsabilidade 
subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas 
obrigações, desde que haja participado da relação 
processual e conste também do título executivo 
judicial". 
 
Entende-se, portanto, que uma tomadora que contrata os serviços 
de uma terceirizada, passa a responder, subsidiariamente, pelas obrigações trabalhistas 
desta, conforme prevê a Ler da Terceirização, Lei nº 13.429, de 31 de março de 2017: 
“Art. 9º O contrato celebrado pela empresa de 
trabalho temporário e a tomadora de serviços será 
por escrito, ficará à disposição da autoridade 
fiscalizadora no estabelecimento da tomadora de 
serviços e conterá: 
§ 1º É responsabilidade da empresa contratante 
garantir as condições de segurança, higiene e 
salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho 
for realizado em suas dependências ou em local por 
ela designado.” 
 
Outrossim, importante salientar o art. 10, §7 da mesma lei, que 
reforça a responsabilidade subsidiária da tomadora considerando as obrigações 
trabalhistas da empresa terceirizada para com seus funcionários. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=recurso%20de%20revista&ref=topify-link
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=cabimento&ref=topify-link
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=s%C3%BAmula%20331%2C%20iv%2C%20do%20tst&ref=topify-link
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=s%C3%BAmula%20331%2C%20iv%2C%20do%20tst&ref=topify-link
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20servi%C3%A7os%20simult%C3%A2nea%20a%20v%C3%A1rios%20tomadores&ref=topify-link
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20servi%C3%A7os%20simult%C3%A2nea%20a%20v%C3%A1rios%20tomadores&ref=topify-link
“§ 7º A contratante é subsidiariamente responsável 
pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em 
que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento 
das contribuições previdenciárias observará o 
disposto no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 
1991.” 
 
Desta forma, de nada vale a justificativa dada pela tomadora, que 
mesmo ciente dos acontecimentos não tomou providências e se limitou a justificar que a 
responsabilidade era da empresa terceirizada. A responsabilidade deve recair 
solidariamente à tomadora de serviços, que tem obrigação legal de cumprir com os 
encargos trabalhistas, e com o recolhimento das contribuições previdenciárias da 
Reclamante. 
 
 
3.3 Das horas extras 
A jornada de trabalho da Reclamante era das 8h00 às 18h00 horas, 
com 30 minutos para intervalo, de segunda a sexta-feira. Totalizando 50 horas de labor 
por semana, perfazendo 6 horas de labor extraordinário por semana. 
O artigo 71 da CLT, limita a jornada de trabalho a oito horas 
diárias, 44 horas semanais. 
 Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja 
duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a 
concessão de um intervalo para repouso ou 
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) 
hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em 
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
 
Neste mesmo artigo encontra-se a penalidade pela não concessão 
ou concessão parcial do intervalo intrajornada, qual seja imposto sob a Reclamada: 
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do 
intervalo intrajornada mínimo, para repouso e 
alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica 
o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do 
período suprimido, com acréscimo de 50% 
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração 
da hora normal de trabalho. 
 
Tendo isso em vista, pede-se o pagamento das 34 horas extras 
(mensal), com o adicional legal 50%, e reflexos salariais nos termos da Lei nº 12.506/11. 
 
 
3.4 Da ausência do equipamento de proteção individual (EPI) – Adicional de 
Insalubridade 
A Reclamante durante o exercício das atividades laborais, tinha 
como dever higienizar banheiros existentes no prédio da escola, duas vezes ao dia, além 
de coletar o lixo de todas as lixeiras do local, tendo contato habitual com fezes e urina 
humanas, bem como produtos de limpeza, sem utilização de EPI (equipamento de 
proteção individual) adequado. 
O art. 166 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), diz 
respeito ao Equipamento de Proteção Individual (EPI). Vejamos: 
“Art.166 - A empresa é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, equipamento de 
proteção individual adequado ao risco e em perfeito 
estado de conservação e funcionamento, sempre que 
as medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes e danos à 
saúde dos empregados.” 
Como foi aludido, a parte Reclamada não cumpriu com seu dever 
de fornecer à parte Reclamante o equipamento de proteção individual adequado, 
colocando a saúde desta em risco, expondo-a a agentes nocivos. 
Diante o exposto, a Reclamante é credora do adicional de 
insalubridade no seu grau máximo de insalubridade (40%), conforme Súmula nº 448 do 
TST: 
ATIVIDADE INSALUBRE. CARACTERIZAÇÃO. 
PREVISÃO NA NORMA REGULAMENTADORA 
Nº 15 DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO 
TRABALHO Nº 3.214/78. INSTALAÇÕES 
SANITÁRIAS. (conversão da Orientação 
Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1 com nova redação do 
item II) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 
e 23.05.2014. 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio 
de laudo pericial para que o empregado tenha direito 
ao respectivo adicional, sendo necessária a 
classificação da atividade insalubre na relação oficial 
elaborada pelo Ministério do Trabalho. 
II – A higienização de instalações sanitárias de uso 
público ou coletivo de grande circulação, e a 
respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à 
limpeza em residências e escritórios, enseja o 
pagamento de adicional de insalubridade em grau 
máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 
da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta e 
industrialização de lixo urbano. 
 
 
3.5 Das verbas rescisórias 
 
A Reclamante não recebeu nenhuma verba devida em decorrência 
da rescisão contratual. A mesma, recebia um salário fixo mensal no valor de R$ 2.200,00 
(dois mil e duzentos reais). Destarte, são devidas todas as verbas rescisórias abaixo 
pleiteadas observando-se correção monetária e os juros legais, incorporando-se todas as 
verbas de natureza salarial, tudo a ser apurado em regular liquidação de sentença. 
 
a) Saldo de salário 
Conforme prevê os artigos 459, §1º, e 463 à 465 da CLT, o salário 
deve ser pago até o quinto dia útil do mês subsequente, em dinheiro, cheque, ou depósito 
em conta bancária. 
Levando em conta que o fechamento o mês de trabalho na 
empresa Reclamada era sempre no dia 30, a Reclamante trabalhou 15 dias no período em 
que ocorreu a ruptura do contrato de trabalho, fazendo jus ao saldo salarial relativo ao 
período trabalhado, totalizando preliminarmente o valor de R$_______. 
 
b) Aviso prévio indenizado 
Conforme disposto a Reclamante foi dispensada sem justa causa, 
sem que o empregador tenha lhe concedido o cumprimento do aviso prévio, previsto na 
Lei nº 12.506/2011, a mesma tem direito ao pagamento da indenização correspondente 
ao período, em conformidade com o § 1º do art. 487 da Consolidação das Leis do 
Trabalho, posto que: 
 “a falta do aviso prévio por parte do empregador dá 
ao empregado o direito aos salários correspondentes 
ao prazo do aviso, garantida sempre a integração 
desse período no seu tempo de serviço”. 
 
Logo, a Reclamante é credora da referida verba acima pleiteada 
na proporção de 30 dias + 6 dias conforme dispositivo da Lei nº12.506/2011 com base na 
sua última remuneração, ou seja, a quantia de R$______. 
 
c) 13º salário proporcional 
A Reclamante tem direito ao recebimento da gratificação natalina 
instituída pela Lei 4.090/62, de forma proporcional, uma vez que sua incidência é devida 
em todos os casos onde ocorre a ruptura do contrato de trabalho. 
O pacto laboral firmado entre as partes teve início em 01/01/2018, 
porém, se valendo do direito potestativo de resilição unilateral do contrato de trabalho a 
Reclamada dispensou sem justa causa a Autora em 15/04/2020, sem que lhe fosse quitado 
o título acima pugnado. 
Assim sendo, tem a Autora direito ao recebimento de 13º salário, 
proporcional ao período trabalhado de 4 meses + projeção de aviso prévio indenizado = 
(4/12 avos), conforme prescrito no art. 3º da Lei n. 4.090/62. 
Face ao exposto requer a Vossa Excelência a condenação sob este 
título, totalizando o valor preliminar de RS ________ 
 
d) Férias vencidas e proporcionais + 1/3 constitucional 
 
A reclamante tem direito a receber as férias vencidas dos anos 
trabalhados (2018/2020), bem como o período incompleto de férias referente ao início do 
último ano trabalhado (04/12), acrescido do terço constitucional. 
Tendo em vista que “salvo na hipótese de dispensa do empregado 
por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da 
remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 
(doze) meses” (Súmula 171 do TST), assim, a Autora é credora deste título totalizando 
no valor de R$_______. 
 
e) Multa do artigo 477 da CLT 
A Reclamante não recebeu as verbas rescisórias no prazo do 
parágrafo 6º, do artigo 477 da CLT, sendo devida, portanto, a indenização prevista no 
parágrafo 8º do mesmo dispositivo legal, equivalente a 1 (um) salário, ou seja, R$ ______. 
 
f) Multa do artigo 467 da CLT 
Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo 
controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar 
ao trabalhador nos termos do artigo 467 da CLT, à data do comparecimento à Justiça do 
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 
cinquenta por cento. 
Destarte, requer desde já, havendo parte incontroversa quanto as 
rescisórias, que a Reclamada as pague em primeira audiência, sob pena de multa de 50%. 
 
 
g) FGTS + 40% 
Como a iniciativa do rompimento do vínculo empregatício foi da 
Reclamada e a dispensa foi sem justa causa, a Reclamante tem direito ao recebimento 
sobre os valores nunca depositados, mais a multa de 40% sobre as diferenças do FGTS 
devido, de acordo com o § 1º do art. 18 da Lei n. 8.036/90, a seguir transcrito: 
 
Art. 18. (...) 
§ 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem 
justa causa, depositará este, na conta vinculada do 
trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta 
por cento do montante de todos os depósitos 
realizados na conta vinculada durante a vigência do 
contrato de trabalho, atualizados monetariamente e 
acrescidos dos respectivos juros. 
 
Por tanto, é direito da Reclamante os depósitos fundiários, nunca 
depositados, de todo o período contratual, mais a multa de 40%. Totalizando o valor de 
R$ _____. 
 
 
4. HONORÁRIOS ADVOCÁTICIOS 
A Reclamante é apontada como hipossuficiente perante a lei, não 
podendo, portanto, arcar com os ônus processuais sem que estes resultem em prejuízo do 
próprio sustento. 
Desta maneira, diante dos termos do Art. 791-A da referida CLT, 
não há o que se falar em sucumbência recíproca, prevista no §3º e 4º do referido artigo, 
em vista à insuficiência econômica da Reclamante. 
Entretanto, cabe a condenação à Reclamada, nos termos do já 
mencionado Art., aos honorários sucumbenciais. Por fim, requer que a Reclamada seja 
condenada ao pagamento de 15% de honorários advocatícios sucumbenciais em favor do 
patrono da parte Reclamante. 
 
5. DOS PEDIDOS 
 
Ante o exposto, requer da Vossa Excelência. 
 
5.1 Justiça Gratuita 
5.2 Retificação da CTPS 
5.3 Reconhecimento da responsabilidade subsidiária da 
empresa tomadora de serviços 
5.4 O pagamento das horas extras, com adicional legal e 
reflexos.......R$_________ 
5.5 Adicional de Insalubridade de 40%..........R$ _________ 
5.6 O pagamento do saldo de salário.......R$ _______ 
5.7 O pagamento aviso prévio indenizado.........R$ ______ 
5.8 O pagamento do 13º salário proporcional.......R$ _______. 
5.9 O pagamento das Férias vencidas e proporcionais + 1/3 
constitucional.......R$________. 
5.10 Aplicação e pagamento da multa do artigo 477 da 
CLT.....R$ _______. 
5.11 Aplicação da multado artigo 467 da CLT...... R$ _______ 
5.12 O pagamento do FGTS mais multa de 40%, correspondente 
ao valor de ....... R$________. 
5.13 O pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais 
de 15%.....R$_________ 
 
Com efeito, a Reclamante requer a notificação da Reclamada 
para, se quiser, contestar a presente Reclamatória Trabalhista, sob pena de revelia e 
confissão, e, no final que seja julgada procedente, condenando no pagamento das verbas 
pleiteadas, honorários advocatícios e custas. 
 
Protesta-se provar o alegado por todos os meios de prova, 
especialmente juntada de documentos, depoimento pessoal e testemunhal e pericial. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ _________. 
 
Termos em que, pede-se e espera-se deferimento. 
 
13 de setembro de 2020, Ribeirão Preto/ SP. 
 
Advogado (a) 
OAB/SP nº ____

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