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Resumo de prótese total.
Conceito básico de PT é a substituição de um tecido perdido ou não formado.
Oclusão: compreende uma coordenação funcional, incluindo não só o ato mastigatório como também a
deglutição,respiração,fonação e postura: da mandíbula,linguá e osso hioide.
Fatores que levam a perda dentaria:
1- Carie dentaria: Uma cárie profunda que se estendeu até a raiz.
2- Doença periodontal: evolução da doença periodontal. O problema pode ocasionar perda óssea que, 
gradativamente, se não for controlada, acaba resultando na queda de um dente.
3- Traumatismo: Hábitos parafuncionais, como o bruxismo e o apertamento, podem facilitar a 
ocorrência de traumas que geram fraturas na raiz, ocasionando a perda dentária.
4- Processos patológicos: Genética. A anodontia é uma doença que pode passar de pai para filho e é 
capaz de afetar um ou mais dentes. "O paciente pode ter, por exemplo, o dente de leite e não ter o 
sucessor, o permanente", explica a profissional
5-Estética
Fatores fisiológicos básicos: 
-Oclusão dentaria
-Periodonto
-ATM
-Mecanismo neuromuscular
Anatomia protética
A base protética onde se adapta a PT, denomina-se área basal e se compõe de osso, recoberto por 
membrana mucosa, mucosa e submucosa.
Na submucosa encontra-se vasos sanguíneos que irrigam a superfície da fibromucosa gengival e as 
terminações nervosas, que dão conhecimento através do córtex cerebral de toda sessação no interior da 
cavidade bucal. 
-Suporte ósseo
quando existem rebordos planos é difícil obter uma PT retentiva e estável. Por isso é importante 
considerando que toda a terapêutica protética pode ter exito,sempre e quando a base óssea permanece 
intacta. 
-Osso maxilar
o suporte para a PT superior é dado pelos ossos maxilares direito e esquerdo e o osso palatino. Os 
processos palatinos unem no meio (sutura mediana). Os dois processos palatinos e a lamina horizontal 
do osso palatino, formam a base do palato duro, promovendo suporte para a PT superior.
Todos os outros ossos da face se agrupam ao seu redor. Compõem-se de duas camadas: a cortical e a 
esponjosa.
Ossos maxilares e palatinos: suporte para a PT superior é dado pelas hemi maxilas direita e esquerda e
pela lamina horizontal do osso palatino.
Abobada palatina ou palato duro: formado pelo palatino e processo alveolar residual recoberto por 
uma fibromucosa firmemente aderidas.
Rugosidade palatina: relevos e ajudam no posicionamento lingual.
Rafe palatina: deixa uma marca no palato me da referencia do centro da abobada.
Rafe pterigomaxilar: na abertura bucal está é empurrada para frente pela ação da mandíbula, caso a 
PT seja estendida além ,podem ocorrer traumatismo na mucosa e desalojamento da PT.
Forma dos processos alveolares residuais de acordo com a face oclusal:
-Ovoide (melhor, apresenta mais traços e isso leva a uma maior retenção e estabilidade)
- Triangular
-Quadrangular
https://www.sorrisologia.com.br/noticia/bruxismo-e-apertamento-dos-dentes-qual-e-a-diferenca_a3082/1
Tipos de palato:
1-Raso ou plano 
2-Semiplano ou medial ( o mais favorável pois é plano e apresenta relevo e uma maior profundidade o 
palato), apresenta vertentes.
3-Ogival apresenta vertentes
Prolongação
Frontal: processo frontal da maxila, unindo-se com o osso frontal.
Zigomática(malar): o processo zigomático do maxilar,faz união com o osso zigomático,alargando o 
corpo do osso.
Palatino: processo palatino é uma lamina horizontal articulando com a do lado oposto, formando a 
abobada palatina.
Alveolar: o processo alveolar da maxila esta dirigido para baixo,onde se alojam os dentes. O osso que 
rodeia a raiz de cada dente natural é o alvéolo, e o rebordo ósseo que sustenta os dentes é o rebordo 
alveolar. Apos a perda dos dentes é o processo alveolar que permanece recoberto por fibromucosa 
gengival,onde se dá a principal área suporte de PT.
Forames
Incisivo: encontra-se na abobada, sobre a linha mediana posterior aos incisivos centrais e entre eles. À 
medida que progride a reabsorção óssea, este forame se aproxima do rebordo ( próximo á superfície 
lingual do rebordo residual).
Palatino maior: são dois , o direito e o esquerdo próximos da área da tuberosidade.
Infra-orbitario: não esta diretamente associado ás considerações sobre moldagem, o mesmo 
acontecendo com o forame palatino menor.
Papila incisiva: elevação de tecido mole sobre o forame incisivo ,localiza-se a frente ou sobre o 
rebordo residual.
Seios maxilares:se ampliam ( tecido ósseo pode apresentar falhas).
Tuberosidades: o túber indica o termino ,pode sofrer aumento(fibroso ou ósseo) devido a perda precisa
dos molares inferiores.
Demanda correção cirúrgica se interferir como assentamento da PT. Limite a extensão distal da PT.
O túber extruído inviabiliza a PT.
Prova: limite posterior da PT ,se tiver extruído ( tocando o rebordo) não é possível confeccionar o 
PT.
Reabsorção óssea alveolar: processa-se ás expensas da tabua óssea externa, o que dará uma diferença 
de tamanho em relação ao osso mandibular. ( É CONCÊNTRICA OU CENTRÍPETA DE FORA PARA
DENTRO AS CUSTAS DA TABUA ÓSSEA VESTIBULAR).
Rebordo residual: a forma e o tamanho dos rebordos alveolares,mudam á medida que se perdem os 
dentes. Os alvéolos se enchem de osso novo ao redor, nas margens desses alvéolos,começa a reduzir-se.
Em principio,essa reabsorção é rápida ; mas com o tempo ela se torna mais lenta,porém contínua 
durante toda vida.
A tendencia do rebordo é reduzir de tamanho após a perda dos dentes,podendo chegar a falta da crista 
do rebordo sobre a mucosa, na forma de superfície lisa de osso cortical. Pode haver amplos canais 
nutritivos e espiculas ósseas agudas. Esta condição poderá causar dor como resultado da força da 
pressão da PT.
 Rebordo ou eminencia residual :
- Face ou Flanco palatino lingual ( região de palato)
- Face ou Flanco oclusal ( onde fica os dentes)
- Face ou Flanco vestibular
Zona principal de suporte: vai do rebordo residual posterior, cobrindo todo o lado visto por vestibular
direito e esquerdo. Recebe a carga mastigatória e capacidade de evitar reabsorção, áreas compreensivas
não sofrem tanta reabsorção.
Não passa o trígono retro molar,a forma deve acompanhar o rebordo alveolar residual.
Zona secundaria de suporte: abobada palatina. Garante suporte que o suporte não tem capacidade de 
imobilizar a Pt no sentido horizontal.
Zona de vendamento periférico: a zona posterior deve estar recoberta pela PT, para uma retenção 
melhor mas não se deve esperar que sirva de suporte . Corresponde ao vestíbulo dos maxilares em toda 
sua extensão,região de 2 a 3mm de largura.
Principal função é tampar a saída de ar. ( fatores de retenção)
Zona de selado posterior: impedir a entrada de ar e deslocamento da PT. A base da PT deve estar reta 
e não arqueada. Respeitar a linha Hamular e a região de trígono retro molar. 
Da maxila- POST DAMMING
Da mandíbula- Trígono retro molar ,2/3
Zona de alivio: o alivio que foi referido vai além da moldagem; é também alivio de oclusão. Em PT os
dentes inferiores anteriores ,de canino a canino , não podem tocar os superiores quando as PT estão em 
oclusão cêntrica. O componente de força incide na região do rebordo anterior e superior , incluindo a 
papila incisiva,rugas palatinas influindo também a região do torus palatino. Reduzir a pressão sobre as 
estruturas.
 
Osso mandibular
Principal componente do sistema mastigatório. Osso mandibular é impar,médio,simétrico e com um 
aspecto de ferradura. Possui duas camadas a cortical e a esponjosa.
Forame mentoniano: a medida que progride a reabsorção óssea alveolar, este forame se aproxima da 
crista óssea alveolar, este forame se aproxima da crista do rebordo.
Quando a reabsorção for mais enérgica ,ele se localiza praticamente sobre a crista ósseas do rebordo ,o 
que traz como consequência uma compressão vasculo nervosa,se não propor criar um alivio na base 
protética. A pressão do nervo pode causar o ADORMECIMENTO OU ANESTESIA DO LÁBIO 
INFERIOR.
Reabsorção óssea alveolar: se faz as expensas ósseas da tabua óssea interna externa. O ossomandibular se mantém mais estável em seu formato vestíbulo lingual. ( É EXCÊNTRICA OU 
CENTRIFUGA A NÍVEL DE MOLARES, AS CUSTAS DA TABUA LINGUAL)
( É CONCÊNTRICA OU CENTRÍPETA DE CANINO A CANINO AS CUSTAS DA TABUA ÓSSEA 
VESTIBULAR).
Reabsorção Residual: após o fenômeno citado acima ,a base óssea se reduz e se verticalmente e se 
estreita vestíbulo lingual mente. A crista do rebordo se afila e se estreita. Frequentemente ficam 
espiculas ósseas agudas que produzem DOR quando se aplica PRESSÃO sobre a PT ( a perda óssea 
nessa região continua até situar-se abaixo do nível do processo alveolar. Deve-se evitar reproduzir na 
PT mandibular uma área basal estreita no sentido vestíbulo lingual, que permaneça somente sobre a 
área do rebordo alveolar. A base proteica deve estender-se para recobrir a zona sem interferir com a 
saúde e função dos tecidos, suportados pelo osso que é realmente o suporte para a PT. 
Teto do canal mandibular: se aproxima do rebordo residual
Ramo mandibular linha obliquá externa: situa-se na região de molar na face vestibular do ramo 
mandibular, a PT sobre a linha obliquá, não pode ultrapassar se não ultrapassa o limite muscular.
Linha milo hioidea ou linha obliquá interna: situa-se na região de molar ,localiza-se no mesmo nível
do rebordo residual. 
Prova: Limitar o tamanho da prótese sobre a linha . É difícil visualizar , mas , no modelo é melhor.
Forma dos processos alveolares residuais de acordo com o corte vestíbulo lingual:
U – MELHOR ,base da PT fica mais acomodada .
V – INTERMEDIÁRIO, ocorre desgaste devido ao atrito da PT.
C – PIOR ( ESTRANGULAMENTO do rebordo,depressão faz com que a PT cause trauma na retirada 
e colocação).
Músculos
O osso se relaciona primeiro com a área basal, proporcionando o suporte da PT. Os músculos com sua 
ação integrada no sistema nervoso desempenham a maior ação na retenção função e estética, como 
também na área basal da PT. Além dos músculos da mastigação e da deglutição temos os músculos da 
mimica pela retenção.
Músculos da mastigação:
1-Músculo Masseter ( elevador da mandíbula),exerce pressão sobre os dentes. A contração desse 
músculo pode exercer alguma influencia na borda da PT superior e o ângulo distobucal da PT 
mandibular. Esta inserção estende-se até a ATM na porção anterior do tubérculo do temporal.
2- Músculo Temporal quando esse músculo se contrai a distensão das fibras que constituem o feixe 
profundo que terminam na altura do trígono retro molar,deslocam uma PT que se estende-se nessa área.
3- Pterigoideo medial,a inserção pode afetar a extensão posterior da borda da PT nessa região.
4- Músculo pterigoideo lateral, a contração simultânea determina movimentos de propulsão e a 
contração isolada determina movimentos de lateralidade ou de didução: a mandíbula se dirige para o 
lado oposto músculo de contração.
 Músculos da Mimica:
1- Músculo orbicular da boca estabiliza a PT impedindo que ela saí em uma abertura de boca limitada.
2- Bucinador a função desse músculo é comprimir as bochechas e ajudar na mastigação.
3-Músculos supra- hioideos e infra-hioideos abertura ativa da mandíbula ,tenderá a deprimir a 
mandíbula.
4-Músculo Digástrico auxilia na mastigação
Condição adaptativa muscular : 
Músculo da língua – a ausência de dentes pode fazer com que a língua aumente de tamanho 
( expansão,hipertonia e má postura).
O encurtamento muscular acontece na inserção e origem do músculo fazendo com que ele fique fraco.
Alteração do tônus
Atrofia
Para demonstrar essa importância, como exemplo podemos considerar as ações musculares que 
interferem,sob diferentes aspectos, na confecção;ao de uma dentadura:
a) na moldagem devemos copiar as inserções musculares que vem terminar na área chapeável;
b) na tomada da dimensão vertical, necessitamos obter o equilíbrio dos músculos elevadores e 
abaixadores.
c) na tomada da relação central, levamos em consideração aspecto dinâmico dos músculos retro 
pulsores da mandíbula
d) no ajuste da oclusão e da articulação respeitamos a ação conjunta dos músculos mastigadores.
Requisitos Funcionais 
Uma dentadura quando em função, na mastigação, deglutição, fonação e outros atos,recebe forças que 
em determinados momentos tendem a deslocá-la ou então comprimi-la contra os tecidos que a 
suportam,que se caracterizam como forças extrusivas ou intrusivas, respectivamente.
A Retenção é a capacidade da dentadura de resistir às forças extrusivas como na mastigação,tosse, 
espirro, fala.
Meios de Retenção 
Físicos:Adesão é a atração entre as moléculas de dois corpos de naturezas diferentes, quando estão em 
contato. O exemplo mais característico deste fenômeno acontece quando duas placas de vidro 
molhadas, em contato, permanecem aderidas entre si criando dificuldade para a sua separação. Fica 
evidente que as moléculas da água e das placas de vidro (dois corpos de natureza diferente) atraem-se, 
promovendo a retenção. Ao considerarmos a mucosa de revestimento da área de sustentação,a base 
resinosa da dentadura em contacto e uma substância umectante, que é a saliva, temos todos os 
elementos necessários para promover retenção.
A coesão, por sua vez, é a atração entre as moléculas de um mesmo corpo. No exemplo das placas de 
vidro, enquanto ocorre a atração entre as moléculas de dois corpos de naturezas diferentes,ocorre 
também a atração entre as moléculas da água interposta, favorecendo sobremaneira a retenção. Um 
exemplo é um copo de aguá e um copo de mel. Ao vertermos ambos, observamos que o copo de mel 
demora mais para esvaziar-se devido à alta coesividade ou associação íntima entre suas moléculas. Fica
evidente, dessa forma,que a saliva é um fator coadjuvante imprescindível da retenção, pois age como 
elo molecular entre mucosa e base da dentadura. No entanto, deve ficar claro que uma saliva serosa 
(mais fina)promove melhor retenção que a mucosa (mais grossa) por formar uma película mais fina 
entre as estruturas, evitando deslizamento.
A tensão superficial é considerada, em prótese, como sendo a capacidade da película de saliva de 
resistir à ruptura. Assim, ela possui certa elasticidade,garantida pela sua integridade que permite a 
formação de um menisco que acompanha os movimentos das próteses impedindo a penetração do ar 
entre a mucosa e as bordas das mesmas.
A pressão atmosférica é o acontecimento físico que tem maior influência na retenção das dentaduras. 
Para entendermos a sua ação basta observarmos o que acontece quando de posse de uma seringa, 
vedamos a ponta de saída do líquido e tracionamos o êmbolo. Neste instante cria-se,dentro da seringa, 
uma câmara de pressão reduzida. Pelo fato da pressão externa ser maior, ao soltarmos o êmbolo, o 
mesmo será empurrado pela pressão atmosférica do ambiente (maior) e retornará à sua posição 
original. Este exemplo tem aplicação se considerarmos que a base da dentadura esta em íntimo contacto
com a mucosa e a saliva veda toda a extensão de sua borda. Podemos imaginar que qualquer tração que
tenda a deslocá-la cria-se, no seu interior, uma câmara de pressão reduzida. Pelo fato da pressão externa
ser maior, a prótese será novamente empurrada para a sua posição original, tal qual aconteceu com o
êmbolo da seringa . Por este motivo é que dizemos que a pressão atmosférica somente atua em 
momentos de trabalho. Há necessidade de movimentação da prótese para que se crie a câmara de 
pressão reduzida no seu interior, possibilitando a atuação da pressão externa. Um fato evidenciador que
pode dar credibilidade a este acontecimento é a realização de um pequeno furo na região do palato de 
uma dentadura nova que tenha comprovada retenção. O pequeno furo permitirá que as pressões interna 
e externa se igualem, tornando débil a retenção.
Suporte é a capacidade da dentadura de resistir às forças intrusivas (mastigação, bruxismo, etc). 
Portanto, nunca se deve creditar à fibromucosa e ao tecido ósseo o suporte de uma prótese, mas sim a 
ela mesma para que se justifique a própria definição...”é a capacidade da dentadura”..
Assim, a capacidade de suportede uma dentadura irá depender de alguns fatores como: da condição do 
osso e da fibromucosa, extensão da base da dentadura e resiliência da fibromucosa.
A estabilidade pode ser definida como sendo a capacidade da dentadura de manter-se em equilíbrio, 
uma vez cessadas as forças intrusivas e extrusivas. A retenção é a propriedade das dentaduras de opor-
se às forças verticais, enquanto que a estabilidade se opõe às forças horizontais.
Moldagem anatômica 
Moldagem inicial
Molde,copia negativa
Modelo,copia positiva
Exame clinico
Moldagem anatômica e confecção dos modelos de estudo.
Moldagem funcional e confecção das bases de prova.
Ajuste do plano de orientação superior .
Tomada da Arcada facial
Ajuste do plano de orientação inferior e relacionamento maxilo mandibular.
Moldagem anatômica ( moldagem inicial).
O modelo anatômico é aquele que teve origem na moldagem anatômica da boca totalmente desdentada.
O modelo anatômico nos da informações da extensão da área chapeável, grau de interferência das 
inserções musculares, tamanho, forma, inclinação, espessura e altura do rebordo. É feita com moldeira 
de estoque.
O modelo anatômico serve de matriz na confecção da moldeira individual.
Materiais mais usados dependerá das características do rebordo:
Alginato e Cera Utilidade – Quando o rebordo é retentivo é necessário que o material se deforme. C 
invertido.
Godiva de Alta fusão -Rebordo extremamente reabsorvido precisamos de um material duro que é a 
Godiva.
Silicone denso- Quando o rebordo não é nem tão retentivo e nem tão reabsorvido.
Posição paciente-operador:
•Paciente: sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, ligeiramente
inclinados para trás;
•Operador: comissura labial do paciente na altura do cotovelo do operador
Movimentos da moldagem:
1.Introdução
2.Centralização
3.Aprofundamento
Técnica de moldagem:
•Boca semi-aberta ,introdução com giro da moldeira ,centralização de acordo com a linha 
média ,aprofundamento, afastar a musculatura – maxila: de posterior para anterior sem 
movimentar a moldeira, traciona-se a musculatura em direção à moldeira em caso de 
moldagem de mandíbula, solicitar ao paciente que coloque a língua em direção ao 
palato,aguarda-se a geleificação ,remoção com movimento de posterior para anterior ,lavar 
em água corrente e borrifar solução de hipoclorito de sódio.
 Moldeira individual e moldagem funcional.
1-Confecção da moldeira individual 
2-Ajuste clinico da moldeira
3-Seleção dos materiais de moldagem
4- Confecção do selado periférico
5- Moldagem funcional
6- Confecção do modelo funcional.
Moldagem Funcional (final)- é feita com moldeira individual, o material utilizado irá depender do 
rebordo o paciente.
Pasta Zinco enólica (Lysanda): é o material de eleição sendo contra indicado para rebordos muito 
retentivos.
Elastômeros ( silicone leve) :indicados em casos de rebordos muito retentivos.
Rebordo regular: material rígido ou elástico com alivio da moldeira ( pasta zinco enólica)
Rebordo irregular: irregular ou retentivo ( elastômeros).
Plano de orientação e curvas de compensação
1) Confecção das bases de prova
2) Confecção do plano de orientação superiores
3) Ajustes clínicos do plano de orientação superior
4) Curvas de compensação
No sentido ântero-posterior esta relacionada com a vertente anterior da cavidade glenoide e guia 
anterior,denominada Curva de Spee deve abranger as pontas de cúspides vestibulares dos dentes 
posteriores e as bordas incisais dos incisivos). Já no sentido vestibulo-lingual ,relaciona-se com a 
inclinação da parede interna da mesma cavidade e com os movimentos laterais e latero-protusivos da 
mandíbula,conhecida como curvatura de Wilson.
Fenômeno de christensen- falta das curvaturas ,perda de contato dos arcos na região posterior.
I. Ajustes clínicos: recuperar o contorno do plano de orientação.
II. Suporte de lábio
III. Abertura anterior no sentido vertical do plano Oclusal
IV. Plano Oclusal
V. Correto bucal
VI. Linhas de orientação ( linha media dos dentes,linha alta do sorriso, linhas dos caninos)
Relação Maxilo mandibulares verticais
Apos a perda dos dentes o que acontece? Não tem uma porta de fechamento ,lábios vai para 
dentro( Zona neutra).
Plano Vertical Dimensão vertical de repouso e de oclusão
Refere-se a altura da face entre dois pontos quaisquer,selecionados arbitrariamente e convenientemente 
localizados um acima e outro abaixo da boca,normalmente na linha media.
DVR- Quando a mandíbula encontra-se em posição postural de repouso. Músculos elevadores e 
abaixadores estão em equilíbrio.
EX: QUANDO AGENTE FALA E MASTIGA.
DVO- Refere-se á posição vertical da mandíbula em relação a maxila quando os dentes inferiores e 
superiores estão em contato intercuspido na posição de fechamento máximo. È a dimensão a qual 
registra a relação cêntrica a que será transferida para o articulador. 
Espaço funcional livre : é o espaço existente entre a superfícies oclusais dos dentes superiores e 
inferiores quando o paciente esta em repouso com a mandíbula na posição postura ou de repouso com a
cabeça reta. È um espaço fisiológico.
Espaço na altura de incisivos: 2 a 4 mm
Valor médio: 3,3 mm
Espaço insuficiente : os dentes se tocam durante a conversa prejudicando a pronuncia e cansaço dos 
músculos da mastigação.
Espaço Maior: estética prejudicada e pronuncia sibilante , escapa o ar ( mais em idosos)
Métodos para determinação da DVO : diretos e indiretos
Diretos: determina DVO direto
Métodos:
1) Boos- Potencia máxima de mastigação,utiliza-se um aparelho.
2) Mascara facial- Moldagem no terço inferior da face antes dos traços e confecção de um guia 
transparente em resina.
3) Deglutição ou mastigação- Através da deglutição é possível chegar a DVO. Planos de cera no 
estado plástico vai ser comprimida,registando então o DVO.
Indiretos: determina a DVO por meio da DVR
1) Método de Willis- Distancia da base do nariz ao mento e da comissura labial ao canto do olho.
EX: DVR= 5,1 cm EFL= 0,3 Subtrair 5,1-0,3= DVO =4,8
Utilização do compasso de Willis 
2) Fotográfico ou de Wright- pupila a pupila(A),base do nariz a base do mento ( C), fotografia 
antes de perder os dentes(B).
3) Aparência facial ou de tuner e fox- reconstituição facial 
Pontos de referencia: Conformação dos sulcos nasogenianos,harmonia do terço inferior e a obtenção 
da plenitude facial.
4) Sears- quando os rebordos alveolares superior e inferior na porção posterior estão paralelos a a 
mandíbula estará na posição DV.
5) Método fonético por Silverman-Determinação da DVO através do EFL 
Ex: falar a palavra Mississípi 
Método utilizado na FHO- Determinação da DVO Indireto 
 Método de LYTLE MODIFICADO : O método mais utilizado pela UNIARARAS é o Método de 
Lytle modificada. Dimensão Vertical (DV) é a posição da mandíbula em que os músculos abaixadores e
levantadores estão em equilíbrio (tônus muscular).Uma das etapas fundamentais na confecção de uma 
prótese é sem dúvida a obtenção de uma Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) adequada, satisfazendo 
as funções de fonação, mastigação e deglutição, além do fato de conferir ao paciente uma aparência 
estética agradável. Existem várias técnicas para orientar uma dimensão vertical ideal.
 O método de Lytle modificado é obtido utilizando o mesmo compasso (de Willis) para medir a 
distância que vai do mento à base do nariz, onde o valor numérico é diminuído em 3mm, 
correspondente ao espaço funcional livre. Paciente a vontade para conseguir posição de repouso 
muscular, com o compasso de Willis medimos a distância do mento a base do nariz, com essa medida 
subtraímos 3 mm (que é o EFP - espaço funcional de pronúncia) do valor encontrado, calibramos o 
compasso com esse novo valor que será a DVO do paciente. 
ERROS na DVO (aumentada)
- Trauma tecidual abaixo das bases .
- Apertamento continuo entre os dentes
- Desgaste precoce dosdentes de resina
- Aceleração no processo de reabsorção
- Atrito dos dentes durante a fala ,dificuldade de movimentar os lábios
- DTM
- Sensação de sorriso permanente.
DVO (diminuída)
- Falta de suporte nos ângulos da boca
- Redução da eficiência mastigatória
- Comprometimento estético
- Protusão do queixo , perfil polichinelo 
- Rugas faciais
Tomada do arco facial e montagem do modelo superior
Transferir a posição da maxila em relação ao cranio para o articulador.
Vantagens do Articulador:
-Posicionamento dos modelos e reprodução de movimentos mandibulares
- Melhor visualização do caso
-Sem interferência do sistema neuromuscular e de tecidos moles 
- Instrumento de comunicação ( como o arco se relaciona)
- Diminuição do tempo clinico
Sequencia de tratamento 
- Exame clinico
- Montagem inicial
-Montagem funcional
-Ajuste do plano de orientação superior 
-Tomada do arco facial (montagem do modelo superior no articulador)
 Arco facial individualizado
 Articulador ajustado
 Modelo superior preparado 
Arco facial: montagem do modelo superior e registrar o plano oclusal do paciente em relação as ATMs 
e registrar a distancia intercondilar do paciente.
-Plano ajustado sobre o garfo de mordida
Individualização do arco facial: Olhar para ver se esta paralelo alinha pupilar,distancia condilar,angulo 
de benett 15 graus,ajuste da guia condilar 30 graus.
Relações maxilo mandibulares horizontais em PT 
Constitui a posição básica de referência horizontal para o correto posicionamento da mandíbula em 
relação à maxila. 
Relação Cêntrica ,é uma das posições limites dos movimentos mandibulares; onde pode ser registrada 
e reproduzida de maneira relativamente exata todas as vezes que ela for necessária, quer para a 
observação clínica do paciente, quer para a montagem dos modelos em articulador. 
A relação cêntrica é muito importante porque com a perda de todos os dentes naturais surgem 
alterações no relacionamento entre a mandíbula e a maxila, criando uma situação instável para o 
sistema estomatognático pela tendência da mandíbula adotar posições excêntricas, posições estas 
muitas vezes já iniciada com a perda gradual dos dentes naturais. Então, a Relação Cêntrica deve ser 
utilizada para que se possa posicionar a mandíbula horizontalmente em relação à maxila, em uma 
correta dimensão vertical e constituir-se na chave de todas as posições funcionais e relações 
intermaxilares
Portanto, em prótese total nós usaremos a relação cêntrica para a montagem dos modelos no 
articulador, porém quando os dentes artificiais estiverem em oclusão a Relação Cêntrica deverá ser 
igual à Oclusão Cêntrica; isto é, devemos ter o máximo de contato oclusal
Oclusão Cêntrica -Outra posição assumida pela mandíbula, é a posição de máximo contato oclusal ou
intercuspidação, independente da posição condilar. 
Na FHO registramos a Oclusão Cêntrica pela técnica de House esse for necessário deve fazer ajustes
Métodos de Determinação da Relação Cêntrica Para o registro da RC, são necessários as bases de 
prova estáveis, a dimensão vertical já estabelecida e o paciente precisa estar calmo e com a musculatura
relaxada. 
MÉTODOS Mecânicos:
Extra Oral Intra Oral
- Com uma pua -Com pua central
- Com duas puas -Com puas periféricas
- Pressão equilibrada
 Com uma pua: Este método desenvolvido por GYSI também conhecido como método do Arco Gótico 
de GYSI, baseia-se no seguinte princípio: sabe-se que toda vez que a mandíbula executa um 
movimento de lateralidade, esse movimento tem início na posição de Relação Cêntrica e retornará a 
essa posição. Para se trabalhar com este método é preciso ter estes dispositivos: a placa com a pua 
inscritora, a placa que registra o traçado, o disco de plástico para o encaixe da pua e a agulha fixadora.
Métodos fisiológicos:
-Método de deglutição- a mandíbula se desloca da posição de repouso para posição de RC.
-Contração dos músculos temporais- as contrações dos feixes posteriores simultâneos dos músculos 
temporais levam os côndilos. 
-Levantamento da língua em direção a abobada palatina,combinado com o fechamento da boca ,leva a 
mandíbula para a posição de RC.
Repouso mandibular ( da mordida House)- a mandíbula na posição de DVR ,passa para a de oclusão 
central,segundo o movimento.
Erros na Determinação da Relação Cêntrica 
 Posicionais: decorrentes da modificação da posição dos tecidos sob as bases; falsa posição ântero-
posterior; pressão vertical não equilibrada; força de mordida excessiva provocando deslocamento 
condilar e a própria posição adotada pelo profissional quando da obtenção do registro.
 Técnicos: problemas inerentes a bases de prova; aumento da dimensão vertical e alterações na posição 
relativa dos dentes artificiais. Estes problemas evidenciam-se pela ocorrência de traumas sobre os 
tecidos de suporte, reabsorção nos processos alveolares, perda de retenção, desconforto para o paciente 
e desequilíbrio articular durante a oclusão dos dentes. É importante salientar que a Relação Cêntrica 
prende-se à localização da mandíbula em relação à maxila, nos sentidos ântero-posterior e látero-
lateral, em eixo de abertura e fechamento e numa determinada dimensão vertical
Oclusão em PT
Interação entre as superfícies oclusais
FORMA COMO OS DENTES INTERAGEM ENTRE SI .
A oclusão é atuada por conjunto,morder com força,tecidos interagindo entre si ,tecido ósseo 
neuromuscular e ATM.
Morder o carbono,ficar parado e abrir a boca ( oclusão estática)
Protusão,lateralidade esquerda e direita ( oclusão dinâmica)
- Rebordo favorável- Oclusão mutualmente protegida( paciente desdentado,guia incisivo). Rebordos 
retentivos
Lateralidade – Guia Canino,função em grupo e participação de primeiro pre molar
- Rebordo desfavorável- Oclusão bilateral balanceada (rebordo reabsorvido)
Existência de contatos simultâneos bilateral tanto em relação central quanto nos movimentos 
excêntricos.
3 pontos de contato – 1 anterior e 2 posterior
Trepasse vertical
Curvas de compensação ( spee e wilson)
Protusão e lateralidade
- Rebordo desfavorável- Oclusão lingualizada associada ao comprometimento do paciente Bruxismo.
Mais indicada nos casos de necessidade estética extrema:
Severa Reabsorção do rebordo; Tecidos de suporte deslocáveis; Pacientes com hábitos para funcionais
Cúspides de suporte superior se relacionam com os oclusais mandibulares tanto no lado de balanceio.
Ajuste oclusal é feito com carbono ,tento em oclusão cêntrica como excêntrica. Durante a lateralidade e
a protusão ,a oclusão balanceada somente esta caracterizada quando as próteses bimaxilar mantiverem 
3 pontos de contato entre os arcos. 
Direção dos movimentos ( planos)
Se faz em relação ao plano frontal ,sagital e horizontal.
-Posição de repouso
-Oclusão cêntrica Posição mandibulares estáticas
- Relação Cêntrica
Movimento Mandibulares ( plano sagital)
Rotação e Translação (diagrama de posset)
Plano Frontal ( diagrama de gysi)
Movimento de Benett
-Lado de Trabalho e Balanceio 
Lateralidade ( para frente,para baixo e para dentro)
 O côndilo se desloca
Plano Horizontal ( arco gótico de gysi)
Usado para registrar a RC.
Relação central
Lateralidade esquerda máxima
Lateralidade direita máxima
Protusão máxima
Dentes Artificiais
Porcelana e Resina Acrílica
Contra indicação da porcelana: Rebordo alveolar fino e baixo,quando for necessário desgastar os 
dentes.
Resina: Grande esforço mastigatório (dentes posteriores),fumantes sapateiros e músicos(dentes 
anteriores). Qualquer outro trabalho em que vá o material a boca.
Técnica para seleção: Personalidades, relatos pré extração,modelos antigos,fotografias antigas do 
paciente com dente naturais,Ptimediata.
Forma: Formato do rosto ,personalidade,sexo e idade.
Tamanho: Linha alta só sorriso forçado( determina a altura dos incisivos centrais superiores).
A largura : distancia entre as comissura ,distancia entre as distais de caninos.
Cor: reação com o tom de pele ,cor dos lábios,desejo do paciente,conceito dentogenico.
Mais claro para mais escuro: 61,62,65,66,67,68,69,77,81...
A cor é influenciada pelo sexo,idade,doenças,estresse,naturalidade dental…
Cuidados nas escolhas: luz natural indireta, 50cm distante do paciente, desviar interferências (ex: 
batom vermelho), dentes de escolha umedecidos na saliva,não olhar muito tempo sobre a cor, usar 
escala adequada.

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