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RESUMO AV1 - ECONOMIA POLÍTICA

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RESUMO AV1
ECONOMIA POLÍTICA
NEOLIBERALISMO
Mínima intervenção estatal: doutrina político-econômica que representa uma tentativa de
adaptar os princípios do liberalismo econômico as condições do capitalismo moderno; Os
neoliberais acreditam que a vida econômica é regida por uma ordem natural do mercado, formada a
partir das livres decisões individuais (como os liberais); Entretanto, os neoliberais defendem que
alguns pontos da economia sejam disciplinados pelo Estado (como os keynesianos – alta
intervenção estatal).
Atualmente o Neoliberalismo vem sendo aplicado àqueles que defendem: a livre atuação
das forças de mercado; A privatização de empresas estatais; A abertura da economia e sua
integração mais intensa no mercado mundial; O controle da inflação e a austeridade fiscal dos
governos. 
PRIVATIZAÇÃO
É um mecanismo que visa vender as empresas estatais para as empresas privadas.
Geralmente isso ocorre quando a empresa estatal não está gerando o lucro necessário para competir
com o mercado.
Para uma empresa ser cedida à iniciativa privada, é preciso haver órgãos reguladores e
fiscalizadores para cobrar que o serviço seja bem-feito, sem prejuízo às pessoas, e que haja
contrapartidas de desenvolvimento ao país. Por outro lado, se não houvesse tanta corrupção e
interesse político envolvido, as estatais poderiam ser tão eficientes e lucrativas quanto as privadas
Vantagens da privatização:
a) Desburocratização: empresas privadas não precisam abrir editais, que levam tempo e custam
dinheiro, para contratação de funcionários ou serviços. Apenas abrem um processo seletivo e
contratam os melhores candidatos.
b) Independência Política: em empresas públicas, é comum ver cargos de confiança serem usados
como troca de favores, ocupados por pessoas ligadas aos governantes ou a partidos específicos. Em
empresas privadas isso, em tese, não acontece.
c) Eficiência: quando há prejuízo, o governo recorre ao Tesouro Nacional para alavancar a empresa
com dinheiro público. Empresas privadas, apesar de eventuais benefícios oferecidos pelo Estado,
precisam andar sozinhas.
Desvantagens da privatização:
a) Desemprego: uma das primeiras soluções para reequilibrar as contas após a privatização é
oferecer um programa de demissão voluntária. Cortam-se cargos, aumenta-se o lucro. E há ainda
um aumento de funcionários terceirizados, que custam menos aos empregadores.
b) Custo para o consumidor: todo investimento feito por empresas públicas vem de um lugar: da
arrecadação de impostos. Com empresas privadas, os custos dos serviços prestados tendem a
aumentar. E você continua pagando taxas ao governo.
c) MENOS SERVIÇOS PARA A POPULAÇÃO: empresas públicas devem ter o objetivo de
universalizar os serviços. Por exemplo, levar eletricidade a todos os pontos do país para fomentar o
desenvolvimento da região. Empresas privadas tendem a investir apenas onde há certeza de lucro.
GLOBALIZAÇÃO
É um dos termos mais frequentemente usados para descrever a atual conjuntura do
capitalismo e sua consolidação no mundo. 
Sua principal característica é que está em constante evolução e transformação de modo que a
integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
O avanço realizado nos sistemas de comunicação e transporte responsável pelo avanço e
consolidação da globalização atual propiciou uma integração que aconteceu de tal forma que tornou
comum a expressão aldeia global. O termo aldeia faz alusão a algo pequeno onde todas as coisas
estão próximas umas as outras, o que remete a ideia de que a integração mundial no seu meio
técnico informacional tornou o planeta metaforicamente menor.
Outra característica é o fato de ela se manifestar em diversos campos que sustentam e
compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e
principalmente a economia. Dessa forma quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos
Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil temos a
evidência de como as sociedades integram duas culturas influenciando-se mutuamente. 
Existem muitos autores que apontam os problemas da globalização, embora existam muitas
polêmicas e discordâncias. De toda forma, considera-se que o principal aspecto negativo da
globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionado em que o poder e a renda
encontram-se em maior parte concentrada na mão de uma minoria, o que atrela as contradições do
capitalismo.
Ademais, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre
os diferentes territórios em que culturas, valores morais, princípios educacionais e outros são
reproduzidos obedecendo a uma ideologia dominante,
Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os principais
centros de poder exercem um controle ou uma maior influencia sobre as regiões economicamente
menos favorecidas.
Entre os aspectos positivos é comum citar os avanços propiciados pela evolução dos meios
tecnológicos. 
DESIGUALDADE SOCIAL E ECONÔMICA
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na
atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um
fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de
desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de
escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais
conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de
renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos
países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do
mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de
0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.
Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a
persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina
midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado
original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum
“compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a
desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.
É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira
permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem
sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do
efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as
disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o
desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa
escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no
Brasil.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta
têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo
nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer
profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande
parte geradas pelo jogo do mercado e do capital,também é verdade que o sistema político intervém
de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o
funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Observa-se que o combate à desigualdade deixou de ser responsabilidade nacional e sofre a
regulação de instituições multilaterais, como o Banco Mundial. Conforme argumenta a socióloga
Amélia Cohn, a partir dessa ideia “se inventou a teoria do capital humano, pela qual se investe nas
pessoas para que elas possam competir no mercado”. De acordo com a socióloga, a saúde perdeu
seu status de direito, tornando-se um investimento na qualificação do indivíduo.
Ou, como afirma Hélio Jaguaribe em seu artigo No limiar do século 21: “Num país com 190
milhões de habitantes, um terço da população dispõe de condições de educação e vida comparáveis
às de um país europeu. Outro terço, entretanto, se situa num nível extremamente modesto,
comparável aos mais pobres padrões afro-asiáticos. O terço intermediário se aproxima mais do
inferior que do superior”.
A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como
combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.
LEI DA OFERTA E DA DEMANDA
É um modelo de determinação de preços num mercado, num mercado em concorrência
perfeita, o modelo argumenta que os agentes econômicos tomam decisões que variam o preço até
que este seja tal que a quantidade procurada seja igual à quantidade oferecida, resultando daí, um
equilíbrio econômico (equilíbrio de mercado) em que há incentivos para a alteração de quantidades
ou preços.
Nos períodos em que a oferta de um bem ou serviço excede a procura, seu preço tende a
cair, já nos períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do
preço.
A demanda de um determinado bem é dada pela quantidade de bem que os compradores
desejam adquirir num determinado período de tempo.
Na estrutura de mercado, as empresas no mercado de bens e serviços são ofertantes e as
famílias são demandantes, de forma reversa, no mercado de fatores de produção as famílias são
ofertantes e as empresas demandantes por força de trababho. 
A forma direta de intervenção do estado na economia se dá por meio das empresas públicas,
das de economia mista e de suas subsidiarias. 
A política econômica do governo é uma forma indireta da presença do estado na economia e
tem por objetivo assegurar o crescimento sustentável da economia, o elevado nível de emprego, a
estabilidade dos preços e o equilíbrio nas constas externas do país (balança comercial) . 
A comissão de valores mobiliários tem como suas atribuições: regulamentar e fiscalizar o
mercado de bolsa, balcão e dos fundos de investimento, evitar as fraudes no mercado de valores
mobiliários, proteger os títulos mobiliários, aplicar penalidade aos inadimplentes do mercado de
valores mobiliários.
As formas de intervenção do estado na economia é prevista pelo direito econômico.
Setores:
a) Primário: agricultura, extração de minério e vegetal.
b) Secundário: indústria.
c) Terciário: serviços.
Fatores de produção: terra ou recursos naturais, trabalho ou mão de obra, capital (fixo: máquinas,
ferramentas e monetário: dinheiro, remuneração, juros), tecnologia e conhecimento.
Características dos fatores de produção: escassos (tem preço) ou versáteis (pode ser empregado
em diversos processos produtivos).
VARIÁVEIS QUE ESTÃO PRESENTES NAS VARIAÇÕES DA OFERTA E
DEMANDA
Variáveis na demanda: a quantidade demandada depende de variáveis que influenciam a escolha
do consumidor pela compra ou não do bem ou serviço, Ex: seu preço, o preço dos outros bens
substitutos ou complementares, a renda do consumidor e o gosto ou preferência do individuo.
Variáveis na oferta: representa um plano ou intenção de produtores ou vendedores e não a venda
efetiva. As variáveis que afetam a oferta de dado bem ou serviço são: quantidade ofertada do bem,
preço do bem, preços dos fatores de insumo e de produção, preços dos outros bens, substitutos na
produção, objetivo e metas do empresário.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
a) Bem normal: é aquele cujo a demanda aumenta conforme a renda das pessoas aumenta. Ou seja,
há uma relação diretamente proporcional entre a renda e o consumo deste bem. Como o próprio
nome indica, estes bens são a maioria na economia, e seguem a lógica básica de que, quanto maior a
renda, maior será o consumo. Um exemplo de bem normal são os veículos automotores. Ou também
os pacotes de turismo. Conforme a renda das pessoas aumenta, estes dois bens passam a ser mais
demandados, logo, são bens normais.
Bens essenciais são um tipo de bem normal cujo a elasticidade renda da demanda se situa
entre 0 e 1. Isto ocorre pois, embora a quantidade demandada aumenta com o crescimento da renda,
este aumento é proporcionalmente menor do que a evolução da renda. Isto ocorre, justamente, pois
estes bens são tidos como essenciais. Ex.: a demanda por comida. Imagine que a sua renda dobre,
pode ser que você então passe se alimentar em quantidades maiores, porém você muito dificilmente
dobrará a quantidade de alimento ingerido. Isto ocorre pois alimentos são bens essenciais e não bens
supérfluos. 
Bens de luxo ou bens supérfluos são bens que o aumento na quantidade demanda é
proporcionalmente maior do que o aumento na renda. Por exemplo: Se um indivíduo dobrar a sua
renda a demanda por um bem de luxo irá mais que dobrar. Suponha, por exemplo, que uma pessoa
receba R$ 5 mil por mês e goste muito de comer em um determinado restaurante. Porém, como este
restaurante é muito caro, esta pessoa somente o frequenta uma vez ao mês. Se a renda deste
indivíduo dobrar, indo para R$ 10 mil, ele agora resolve então frequentar o restaurante 4 vezes ao
mês. Isto ocorre pois este é um bem de luxo para o indivíduo, e então o aumento na quantidade
demandada será maior, proporcionalmente, do que o aumento em sua renda.
b) Bem inferior: o bem inferior é aquele que a quantidade demandada reduz conforme a renda do
indivíduo aumenta. Estes são mais raros em uma economia do que os bens normais, porém também
estão presente no dia a dia população. Um exemplo de bem inferior são as passagens de ônibus.
Conforme a renda das pessoas aumenta eles podem um comprar um veículo próprio, ou passar a
andar de táxi ou Uber. Logo, a demanda por passagens de ônibus irá se reduzir. Outro exemplo de
bem inferior é a carne de segunda qualidade. Quando a renda dos indivíduos aumenta eles passam a
demandar menos carne de segunda qualidade, direcionado as suas compras para as carnes de
primeira qualidade.
c) Bens de consumo saciado: Os bens de consumo saciado são aqueles cuja procura não é afetada
pela renda dos consumidores, e por isso a procura por esse tipo de produto tem a tendência de
permanecer sem alteração. Alguns bens de consumo saciado são vistos como bens essenciais, como
arroz, farinha, sal etc.). 
PORQUE ESTUDAMOS ECONOMIA POLÍTICA NO DIREITO
 
Economia: ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar
recursos produtivos escassos de bens e serviços a fim de satisfazer as ilimitadas necessidades
humanas. 
A verdade é que direito e economia gravitam em torno de dois problemas de suma
relevância: escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa reduzida quantidade de
bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de necessidades humanas.
Diante deste paradoxo (necessidades infinitas x recursos escassos), os defensores da análise
econômica do direito encontram um campo fértil para desenvolver sua teoria, que defende a
aplicação do raciocínio econômico no direito, com a finalidade de analisar as leis e outros institutos
jurídicos, como a decisão judicial e seus impactos.
PROJETOS – REGIÕES = IMPACTOS

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