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Estudo de caso CAFÉS MONTE BIANCO ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO - Marcelo Lisboa

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Marcelo Moreira Lisboa 
 
 
 
Trabalho da disciplina Contabilidade 
 Tutor: Prof. Claudia Basílio 
 
 
Salvador 
2020 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
CAFÉS MONTE BIANCO: ELABORANDO UM PLANO FINANCEIRO 
 
 
Referências: SIMONS Robert L.; DAVILA Antonio, Cafés Monte Bianco: Elaborando um 
Plano Financeiro Harvard Business School, 114 – p02, novembro de 2000. Disponível em < 
file:///C:/Users/home/Documents/Onedrive/Estudo/P%C3%B3s%20grauda%C3%A7%C3%A3
o/Per%C3%ADodo%201/Contabilidade/114P02-PDF-POR.pdf>. Acesso em: 11/07/2020. 
 
No estudo de caso publicado pela Harvard Business School, o diretor da Cafés Monte Bianco 
Carlos Salvetti, aborda a necessidade de elaboração de um plano financeiro e estratégico 
com os dirigentes da empresa. 
 
Prestes a tomar uma decisão que afetará o rumo da empresa, Giacomo Salvetti, presidente 
da Cafés Monte Bianco, convoca uma reunião para delinear o futuro da empresa, contando 
assim com o apoio de sua equipe através de argumentos objetivos. Toda a direção da 
empresa estava presente, com exceção de Roberto Bianchi, diretor de P&D, que estava na 
Colômbia. 
A empresa Cafés Monte Bianco que há mais de 80 anos pertencia a família Salvetti, foi 
fundada no início do século por Mario Salvetti, avô do atual presidente. Locada em Milão, 
produzia e distribuía cafés premium com reputação de serem os melhores do continente. 
Após várias décadas trabalhando em plantações na América do Sul, Mario Salvetti retornou a 
Itália para pôr em prática o conhecimento adquirido ao combinar os melhores grãos que 
havia encontrado em sua carreira. Mario Salvetti passou seu conhecimento para seu filho 
Ruggero, que passou para Giacomo que anualmente viajava por 2 meses ao redor mundo 
visitando plantações de café adquirindo conhecimento a respeito de grãos. 
 
O futuro da Cafés Monte Bianco 
 
Com intenção de superar seu avô, Giacomo investiu na expansão da empresa, com caras 
instalações, tendo como fator de sucesso a produção de marcas próprias de duas 
importantes cadeias de supermercados na Itália, o que proporcionou uma excelente 
performance durante o ano 2000. A desaceleração do mercado em 1998, o convenceu que 
file:///C:/Users/home/Documents/Onedrive/Estudo/Pós%20graudação/Período%201/Contabilidade/114P02-PDF-POR.pdf
file:///C:/Users/home/Documents/Onedrive/Estudo/Pós%20graudação/Período%201/Contabilidade/114P02-PDF-POR.pdf
 
 
 
3 
marcas próprias eram uma boa alternativa para ocupar a capacidade produtiva e absorver 
custos fixos. 
Com aumento da demanda por parte dos varejistas para marcas próprias, a Monte Bianco 
teria que reduzir a sua presença com cafés premium em 2001 por limitação produtiva. Com 
investimento de 6 bilhões de liras, a capacidade produtiva passou em dezembro de 2000 
para 150.000 quilos/mês. 
Em uma reunião de intensa discussão com o Comitê Executivo e cada um defendendo seu 
ponto de vista, Giacomo discutiu como alocar a capacidade produtiva. Carla Salvetti, prima 
de Giacomo argumentou apoiando marcas próprias como estratégia, destacando os 
relatórios financeiros de 2000, Roberto Bianchi argumentou a favor de cafés premium como a 
essência da Monte Bianco. 
Frustrado e confuso com a ausência de fatos para uma decisão segura quanto a 
lucratividade de marcas próprias, Giacomo estava relutante em mudar a estratégia da 
empresa drasticamente sem o completo entendimento do seu impacto financeiro. 
Na segunda reunião aberta pelo gerente de Marketing Giovanni Calvaro, o mesmo elaborou 
um levantamento de dados, concluindo que o segmento de marcas próprias era muito mais 
estável e o de cafés premium apesar de ser um ponto forte, era muito volátil, abordado que 
para operar neste mercado, uma estratégia de longo prazo deveria ser elaborada, para não 
haver a perda de clientes. 
Os diretores de produção, do financeiro e a diretora de planejamento estratégico apresentam 
seus dados e Giacomo questiona sobre o fluxo de caixa, caso ocorra a mudança completa de 
marcas próprias. Neste momento ocorre um silencio ao redor da mesa e Giacomo pergunta, 
“Alguém analisou o nosso fluxo de caixa?”. 
Dino fala então que conforme os dados de 2000 a redução da demanda no verão pode ser 
um problema, considerando o fluxo de caixa e a condição de pagamento dos varejistas que 
utilizam marcas próprias que é de 90 dias ao passo que a empresa trabalhava com 30 dias. 
Irritado com a situação e ausência de dados precisos, Giacomo diz “Como vocês esperam 
que eu tome esta decisão?”. Novamente a sala fica em silêncio. 
Atirando longe os papéis, Giacomo solicita que Carla (diretora de planejamento estratégico) e 
Dino (diretor financeiro) digam exatamente quais são as implicações de trabalhar no 
segmento de marcas próprias e que ambos elaborem um plano financeiro para 2001, 
considerando a capacidade produtiva adicional de 1.800.000 kg de cafés e a produção 
 
 
 
4 
apenas de marcas próprias, pois o mesmo deseja saber como ficará a saúde financeira após 
este investimento. 
Carla concorda e Giacomo pergunta quando estes dados estariam prontos. 
Dino responde que estará pronto “Depois de amanhã.”. 
 
Podemos perceber no estudo de caso que a empresa Cafés Monte Bianco possui uma longa 
tradição e especificidade quanto a produção e distribuição de cafés premium e marcas 
próprias para atender ao mercado varejista. 
O texto aborda de forma direta e objetiva, o desejo do diretor Giacomo em atender ambos os 
mercados. 
Devido à ausência de dados, o mesmo solicita que os dirigentes da empresa apresentem 
informações relativas ao fluxo de caixa que deem subsidio para avaliar o ocorrido no ano 
2000 e um plano estratégico com avaliação mercadológica e financeira para o período de 
2001. 
Percebe-se no texto, que há uma hesitação por parte dos dirigentes, pela ausência de 
informações que possam definir o rumo que a empresa deve tomar. 
Existe muita paixão por parte dos dirigentes, devido a longa tradição da empresa, porém 
pouca objetividade. 
Verifica-se o quão importante é conhecer o balanço patrimonial da empresa, ativo, passivo e 
conhecimento sobre o mercado para melhor definir quanto e como investir. 
Apesar do alto investimento em unidades produtivas, a certeza de atendimento ao mercado 
ainda é questionada pela ausência de dados que comprove que um ou outro seja mais 
lucrativo. 
Avaliação final é que se faz necessário a elaboração de um plano estratégico e financeiro de 
pequeno, médio e longo prazo e uma análise de mercado melhor embasada.

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