Buscar

Pcc de Neurociência Cognitiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Estácio de Sá 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 
 
DISCIPLINA: NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
TEMA: PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
ALUNA: IASMIN DA SILVA SANTOS 
PROFESSORA: CAROLINE KERN 
MATRÍCULA: 202004131631 
 
 
 
 
 
MAGÉ - RJ 
28 DE SETEMBRO DE 2020 
NEUROCIÊNCIA COGNITIVA 
 
O interesse do ser humano por explicações sobre o comportamento a possível 
relação com o cérebro desde a antiguidade, acredita-se que os gregos se tornaram 
os pioneiros na localização de lesões cerebrais em feridos de guerra. 
A trajetória da neurociência veio se desenvolvendo ao longo dos séculos, até chegar 
aos dias atuais, em que o avanço do aparato tecnológico e médico-científico 
possibilitam a investigação mais complexa, profunda e abrangente da atividade 
cerebral e sua correlação como comportamento humano, e ainda há muito para se 
descobrir nesse campo científico. 
A neurociência é um campo interdisciplinar que abrange um conjunto de disciplinas 
dentre outras: neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, neuroimagem, 
genética, farmacologia, neurologia, psicologia, psiquiatria. As neurociências 
procuram estudar as várias relações entre o comportamento e a atividade cerebral. 
 
As principais funções cognitivas são: percepção, 
atenção, memória, linguagem e funções 
executivas. É a partir da relação entre todas 
estas funções que entendemos a grande 
maioria dos comportamentos, desde o mais 
simples até as situações de maior 
complexidade, e que exigem atividades 
cerebrais mais elaboradas. 
 
ATENÇÃO 
 
A atenção é uma função cognitiva bem complexa e 
diversos comportamentos resultam de um nível adequado de 
atenção para serem bem sucedidos, por exemplo: assistir um filme e 
compreendê-lo; manter o foco de conversação em um ambiente ruidoso. A atenção 
também é um pré-requisito fundamental para o processo de memorização. 
 
O conceito de atenção é definido pela seleção e manutenção de um foco, seja de 
um estímulo ou informação, entre as inúmeras que obtemos através de nossos 
sentidos, memórias armazenadas e outros processos cognitivos. Em outras 
palavras, dirigimos nossa atenção para o estímulo que julgamos ser importante num 
exato momento. Os outros estímulos que não os principais, passam a fazer parte do 
“fundo” não sendo mais os focos na atenção. 
 MEMÓRIA 
 
A memória é uma das funções cognitivas mais utilizadas pelo ser humano em seu 
cotidiano. Memória é a capacidade de armazenar informações, lembrar-se delas e 
utilizá-las no presente. O bom funcionamento da memória depende inicialmente de 
do nível de atenção. Para que o bom armazenamento aconteça outras atividades 
cognitivas como a capacidade de percepção e associação é importante para que as 
informações possam ser armazenadas com sucesso. 
 Fatores que favorecem a memória, como a motivação e as emoções. Quanto maior 
o interesse em aprender algo, melhor será o armazenamento das informações 
obtidas nesse processo, assim quanto maior o número de emoções (sejam elas 
positivas ou negativas) atribuídas a um evento mais chances dele permanecer na 
memória para uma futura recuperação. 
MEMÓRIA E APRENDIZAGEM 
A aprendizagem é um processo contínuo, que acontece a partir da interação 
sujeito/sujeito ou sujeito/objeto ao longo da existência. As primeiras interações são 
com os pais ou cuidadores. A partir dessas interações, forma-se a base do nosso 
caráter, já carregado de fortes marcas daqueles com quem passamos os primeiros 
anos de vida. 
Aprendemos a partir de duas fontes: educação informal (não sistematizada) e a 
educação formal (sistematizada). Desta última, vem o primeiro contato com o 
conhecimento científico, tão cobrado na sociedade que vivemos. Todo conhecimento 
que temos, advindo da educação formal ou não, necessita permanecer em nossa 
memória para que seja considerado aprendizado, pois se não lembramos, é sinal 
que não aprendemos. 
 Deste modo, aprendizagem tem íntima relação com memória e se não fosse por 
esse mecanismo, passaríamos cada minuto da nossa vida tendo de aprender. 29419 
Entendemos que a consolidação das memórias também é aprendizagem, visto que, 
sem memória, não conseguimos aprender. Ao adentrarmos na questão da formação 
da memória e do aprendizado, alguns pontos são comuns. Rocha (2001, p. s/n) 
afirma que Os diversos neurônios, das diversas áreas cerebrais, se especializam em 
tarefas definidas. 
 Assim, uns são especializados para o processamento de informação visual, outros 
para processamento de estímulos verbais, outros coordenam a motricidade, outros 
definem apetites etc. Os processamentos cerebrais dependem de como esses 
neurônios podem ser associados. Isto é, dependem da eficácia da transmissão 
sináptica entre eles. O aprender, por exemplo, de uma resposta motora a uma 
informação verbal, depende de aumentar a eficácia da transmissão sináptica entre 
neurônios encarregados da análise do som verbal e aqueles encarregados de 
controlar a resposta motora. A memória e a aprendizagem dependem, portanto, do 
relacionamento entre neurônios, relacionamento este que é governado por 
moléculas (2001, p. s/n). 
Conforme Cajal (apud KANDEL, 2009) as ações são motivadas por aquilo que 
chamamos de sinapses, sendo este o modo como uma célula nervosa se comunica 
com outra. A aprendizagem e a memória dependem de milhões de sinapses que 
acontecem conforme o estímulo externo que recebem. Kandel (2009) afirma que 
conforme a estimulação que recebemos, as sinapses são alteradas e quanto mais 
estimulamos, mais conexões são realizadas e mais aprendemos. Isto leva-nos a 
inferir que a aprendizagem depende diretamente do estímulo. Neste sentido, Piaget 
(1964) contribui ao ressaltar que o conhecimento surge num processo de 
organização das interações entre o sujeito e o objeto do conhecimento. 
A aprendizagem corresponde a reorganizações sucessivas, significando que a 
elaboração do conhecimento acontece em etapas e atreladas ao contexto social. 
Apesar de parecer um processo natural, inerente ao ser humano, a aprendizagem, 
como vimos anteriormente, depende do mecanismo neurológico e também da 
influência emocional. Considerando esse mecanismo, Kandel (2009) ressalta que 
para as informações se fixarem na memória de longo prazo é necessário um 
treinamento contínuo, seguido de períodos de descanso. Isto nos instrui sobre o 
aprender e sobre o ensinar. 
LINGUAGEM 
 
A linguagem é uma função que usamos todos os dias, durante a maior parte do 
tempo, seja através da linguagem oral (numa conversa) ou da escrita (ao ler ou 
escrever um texto). 
 
O conceito de linguagem é definido pelo uso de um meio organizado de combinar as 
palavras a fim de se comunicar, embora a comunicação não se constitua 
unicamente num processo verbal. As formas não verbais, como gestos ou desenhos 
também são capazes de transmitir ideias e sentimentos. 
 
Tanto a fala quanto a escrita são processos em que o indivíduo seleciona as 
palavras que conhece e as organiza num determinado contexto, dentro das regras 
gramaticais de seu idioma. 
 
A linguagem é um processo que ocorre apenas se existir uma sequência coerente 
de símbolos (sons ou palavras). Assim, para uma comunicação ser satisfatória, o 
indivíduo precisa compreender uma determinada informação para entender a 
seguinte, e daí por diante até o fim de um texto ou uma conversa. 
 
Mesmo que a pessoa leia um texto com muita atenção e compreensão, dificilmente 
as frases serão armazenadas exatamente iguais como aparecem no texto. Apenas 
as informações mais relevantes, como palavras-chave e as ideais centrais, serão 
necessárias para a compreensão e armazenamento na memória de longo prazo. 
 
A leitura adequada é aquela que o sujeito organiza as palavras em grupos 
coerentes, dos quais será extraído um significado geral e associados ao tema 
principal do texto. 
 
A linguagem também é caracterizada pela sua constate evolução, pois embora as 
pessoasrespeitem os limites de sua estrutura (gramática, ortografia), elas podem 
produzir novas elocuções a qualquer momento. Basta observar as mudanças 
ocorridas na escrita de certas palavras há algumas décadas atrás, por exemplo 
“Pharmacia”. 
 
PERCEPÇÃO 
 
A percepção é uma função cognitiva que se constitui de 
processos pelos quais o sujeito é capaz de reconhecer, 
organizar e dar significado a um estímulo vindo do ambiente 
através dos órgãos sensoriais. 
 
FUNÇÕES EXECUTIVAS 
 
As funções executivas compreendem um conceito neuropsicológico que se aplica às 
atividades cognitivas responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas. Elas 
incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de decisões e a resolução de 
problemas. Todos esses processos cognitivos são produzidos diariamente, pois uma 
série de problemas - dos mais simples aos de maior complexidade - ocorrem na vida 
do ser humano. Assim, independente do grau de complexidade do problema, o 
sujeito precisa estar apto para analisar a situação (problema), lançar mão de 
estratégias, e antever as consequências de sua decisão. 
 
O cotidiano oferece diferentes desafios ou simplesmente situações imprevistas que 
exigem uma boa habilidade para um manejo adequado. Por exemplo, descobrir o 
melhor caminho para se chegar num determinado local, uma nova função no 
emprego, aumentar o orçamento doméstico, ou mesmo durante o desenvolvimento 
da criança, que a cada momento descobre uma nova possibilidade e busca de uma 
nova habilidade. 
 
Existem três tipos de resolução de problemas: 
 
Inferente: utilizada quando o indivíduo está frente a uma situação desconhecida e 
pela qual ainda não existem soluções disponíveis. Sendo assim, é necessário avaliar 
os elementos que compõem o problema e deduzir (inferir) qual a melhor estratégia 
para superar aquele problema, ou no pelo menos minimizar seus efeitos. 
Analógica: é o uso de recursos anteriormente utilizados em situações semelhantes 
. 
Automática: é o tipo que se caracteriza pela espontaneidade. 
Ocorre principalmente se a pessoa que o utiliza tem 
bastante prática no problema, por exemplo, um 
motorista experiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Como pode ser visto todas as funções cognitivas interagem entre si. A separação 
existe apenas para fins educativos, pois o ser humano é caracterizado por sua 
totalidade. As funções executivas reúnem todas as funções anteriores. Para resolver 
um determinado problema, o sujeito precisa utilizar todas as funções cognitivas. Por 
exemplo, ao detectar um cheiro de fumaça (atenção), ele vai reconhecer 
(percepção) de acordo com o que já foi aprendido (memória) que esse pode ser um 
sinal de incêndio; a partir de então ele busca estratégias para solucionar o problema, 
como primeiro se certificar do que se trata, manter a calma, retirar as pessoas do 
local, e chamar por socorro (funções executivas). 
 
 
REFERÊNCIA 
 CAMMAROTA, M.; BEVILAQUA, L. R. M.; IZQUIERDO, I. Aprendizagem e 
memória. In: LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2008. CANTERAS, N.S.; BITTENCOURT, J. C. 
Comportamentos motivados e emoções.In: LENT, R. Neurociência da mente e do 
comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. CARTER, R.; ALDRIGE, 
S.; PAGE, M.; PARKER, S. 
 O livro do cérebro: funções e anatomia. Trad: Peter Frances. São Paulo: Duetto, 
2009a. V 1. CARTER, R.; ALDRIGE, S.; PAGE, M.; PARKER, S. O livro do cérebro: 
memória, pensamento e consciência. Trad: Peter Frances São Paulo: Duetto, 2009b. 
V 3. 
https://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/9302_6965.pdf 
http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=66#:~:text=As%20principais%20fun
%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o,exigem%20atividades%20cere
brais%20mais%20elaboradas. 
https:/www.youtube.com/watch?v=77xlyDoyTgU 
https://educere.bruc.com.br/ANAIS2013/pdf/9302_6965.pdf
http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=66#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o,exigem%20atividades%20cerebrais%20mais%20elaboradas
http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=66#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o,exigem%20atividades%20cerebrais%20mais%20elaboradas
http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=66#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o,exigem%20atividades%20cerebrais%20mais%20elaboradas

Outros materiais