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MEDIAÇÃO ESCOLAR

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1.
		Considerando a hipótese sustentada pelo professor José Murilo de Carvalho (2002), no sentido de que podemos ver a mediação em diferentes culturas, sociedades e religiões, trazendo para a realidade brasileira, podemos considerar que na construção do Estado Democrático de Direito no Brasil  e garantia de direitos civis, políticos e sociais  se deu de maneira específica, especialmente a partir da Constituição de 1988. Neste contexto, assinale a opção que não é falsa.
	
	
	
	A Carta Política de 1988 consolidou as bases para um regime militar democrático, conforme se verifica 30 anos após a sua edição.
	
	
	A Carta Política de 1988 consolidou as bases de um Estado liberal, ao instituir como fundamento da República os valores sociais da livre iniciativa. 
	
	
	Com a Carta Política de 1988 observou-se uma mudança de paradigma que caminha cada vez mais para um estado de Bem-Estar Social, isto é: o Estado como partícipe ativo na garantia e prestação de direitos à população.
	
	
	A Carta Política de 1988 consolidou as bases de um Estado comunista, transformado em realidade nos governos do Partido dos Trabalhadores.
	
	
	A Carta Política de 1988 consolidou as bases de um Estado socialista, ao instituir como fundamento da República os valores sociais do trabalho. 
	
Explicação:
Conforme exposto na aula, se podemos ver a mediação em diferentes culturas, sociedades e religiões, o vemos de maneira específica na consolidação do Estado Moderno ¿ e na conseguinte transformação deste ao longo do curso da história. Como destaca o eminente historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, em sua obra Cidadania no Brasil: o longo Caminho, a construção do Estado Democrático de Direito no Brasil ¿ e garantia de direitos civis, políticos e sociais ¿ se deu de maneira específica. Nas décadas pós Constituição de 1988, vemos uma mudança de paradigma que caminha cada vez mais para um estado de Bem-Estar Social, isto é: o Estado como partícipe ativo na garantia e prestação de direitos à população (CARVALHO, 2002).
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A mediação é:
	
	
	
	uma imposição do poder judiciário
	
	
	uma imposição legal.
	
	
	uma ferramenta que somente pode ser utilziado nos casos que a lei determinar de forma expressa.
	
	
	uma prática não aceita pelo nosso ordenamento.
	
	
	uma prática humana
	
Explicação:
uma prática humana.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a opção que não é verdadeira:
	
	
	
	O termo tem sua origem no latim: medio é a forma verbal que designa o ato de estar no meio, entre.  Desta forma verbal, tem origem o termo mediação, que me português pode ser entendido como a prática de mediar: estar no meio de.
	
	
	A mediação é uma prática humana que se manifesta em várias culturas, em múltiplos contextos, de modo que não podemos falar especificamente de uma mediação em geral, mas sim de formas específicas do fenômeno de mediação.
	
	
	Uma das formas comuns de mediação em nossa sociedade é a mediação cultural (LARAIA, 2001), que pode ser definida como a forma de comunicar informações entre público e expressão artística/cultural.
	
	
	Vemos a mediação cultural tanto na forma de objetos ¿ placas, vídeos, letreiros dispostos em museus, galerias, e sítios culturais ¿ como também na figura de pessoas responsáveis pela apresentação, integração e preparação destes espaços e eventos ¿ o mediador cultural.
	
	
	No entanto, é na figura de uma pessoa que exerce o papel de fomentar desavenças, que em geral visualizamos a figura de mediador.
	
Explicação:
A alternativa é falsa porque o papel do mediador não é o de fomentar desavenças. Ao contrário, é na figura de uma pessoa que exerce o papel de cuidar de desavenças, ouvir, atuar em conflitos, que em geral visualizamos a figura de mediador.
		1.
		De acordo com o proposto pelo filósofo Jean-Marie Muller, estudioso das práticas de mediação e não violência:
	
	
	
	O mediador tenta ser um 'terceiro esclarecedor', cuja interposição visa quebrar a não compreensão das partes ¿ evitando uma conversa entre ignorantes que não conseguem se compreender ¿ para esclarecer com sua sabedoria os sentidos possíveis na fala de cada uma das partes.
	
	
	O mediador tenta ser um 'terceiro moralizador' cuja função é estabelecer os critérios de certo e errado na conversa, para ao final dizer qual das partes está correta e qual das partes deve ceder na disputa.
	
	
	O mediador tenta ser um 'terceiro propositivo', que tenta fazer proposições a ambas as partes, a fim de construir um acordo justo com os ideais de justiça, já que o mediador é aquele que possui um saber superior sobre o tema.
	
	
	O mediador tenta ser um 'terceiro conciliador', que tenta propor acordos, dar sugestões de solução ao problema, orientando as partes a ceder em alguns de seus direitos para a criação final de um acordo escrito formal.
	
	
	O mediador tenta ser um 'terceiro pacificador', cuja interposição visa quebrar o relacionamento binário (em que os dois adversários se confrontam às cegas numa conversa de surdos) para construir um relacionamento ternário, em que possível conversar por meio de um intermediário.
	
Explicação:
Muller propõe que o mediador seja um 'terceiro pacificador'. Sua função é quebrar o relacionamento binário, construindo um relacionamento a três, onde o mediador se faz como um intermediário na reconstrução do diálogo pacífico, evitando um confronto às cegas numa conversa de surdos, ou seja, facilitando a compreensão mútua entre as partes. Ele não propõe nem emite suas opiniões, mas sim resgate as condições de diálogo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O objetivo da mediação é:
	
	
	
	levar o conflito para apreciação do Poder Judiciário.
	
	
	impor uma posição as partes.
	
	
	deixar as partes discutirem a exaustão antes de procurar o Poder Judiciário.
	
	
	trazer os protagonistas da adversidade à conversação
	
	
	fomentar o conflito
	
Explicação:
trazer os protagonistas da adversidade à conversação
	
	
	
	 
		
	
		3.
		É possível dizer que a mediação é:
	
	
	
	uma forma de dificultar a solução do conflito
	
	
	uma opção de solução de conflito que não é utilizada.
	
	
	uma via de educação política.
	
	
	um retrocesso.
	
	
	uma arbitrariedade
	
Explicação:
uma via de educação política.
		1.
		Assinale a opção verdadeira:
	
	
	
	A mediação, enquanto saber e prática, é uma atividade própria da administração, notadamente no campo da resolução de conflitos.
	
	
	A mediação, enquanto saber e prática, é uma atividade própria da psicologia. Tal assertiva decorre da ênfase do campo da psicologia para a resolução de conflitos.
	
	
	Todas as alternativas anteriores são falsas.
	
	
	A mediação, enquanto saber e prática, é uma atividade própria do campo do direito, consistindo em fase anterior ao processo judicial.
	
	
	A mediação, enquanto saber e prática, é interdisciplinar: não possui propriamente uma disciplina que a limite, pois agrega conhecimentos de diversos campos do saber, que são úteis reunidos para a resolução de conflitos.
	
Explicação:
Conforme abordado na aula, a mediação, enquanto saber e prática, é interdisciplinar: não possui propriamente uma disciplina que o limite, pois agrega conhecimentos de diversos campos do saber, que são úteis reunidos para a resolução de conflitos. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(CESPE 2018 - IFF) Ao estudar as práticas interdisciplinares em sala de aula, Santomé (1998) afirma que, em qualquer intervenção interdisciplinar, faz-se necessária, inicialmente, a definição de um problema, de um tópico ou uma questão que servirá de ponto de partida para o trabalho. Após essa definição, o próximo passo na efetivação dessa prática é
	
	
	
	flexibilizar o currículo e articulá-lo ao projeto pedagógico da escola.
	
	
	avaliar as intervenções e aprendizagens implementadas no desenvolvimento do trabalho.
	
	
	propor discussões sobre as contribuições e a integração dos dados obtidos.
	
	
	determinar osconhecimentos necessários e as áreas do conhecimento a ser consideradas. 
	
	
	ratificar, ou não, as respostas oferecidas ao problema levantado.
	
Explicação:
determinar os conhecimentos necessários e as áreas do conhecimento a ser consideradas. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(FUNECE - 2017) Conforme o grau de integração das diferentes disciplinas reagrupadas em um determinado momento, podemos estabelecer diferentes níveis de interdisciplinaridade. Segundo Piaget (1979), os níveis de colaboração e integração entre disciplinas, são:
	
	
	
	plurisciplinariedade e interdisciplinariedade.
	
	
	pluridisciplinaridade, disciplinaridade cruzada, multidisciplinaridade.
	
	
	multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade.
	
	
	interdisciplinaridade auxiliar, composta e unificadora.
	
	
	pseudo-interdisciplinaridade, interdisciplinaridade estrutural e restritiva.
	
Explicação:
multidisciplinaridade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Uma negociação fundamentada em princípios, tendo por base o livro Como Chegar ao Sim de Roger Fisher e Willian Ury, apresenta pontos básicos que se interligam, são eles:
	
	
	
	geração de opções, seleções, foco
	
	
	separação, foco, geração de opções, avaliação e seleção.
	
	
	separação, foco e avaliação
	
	
	separação, foco e geração de opções
	
	
	avaliação e seleção
	
Explicação:
separação, foco, geração de opções, avaliação e seleção.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O se entende por interdisciplinariedade?
	
	
	
	Está ligado somente a temas sociais sem compromisso com área de atuação.
	
	
	É a necessidade de o profissional ter multiplos conhecimentos dentro de sua área.
	
	
	É saber de tudo um pouco sem qualquer compromisso com a sua área de atuação.
	
	
	Significa estar atrelado a tudo que esteja relacionada a uma área específica sem qualquer compromisso com qualquer outra área.
	
	
	É a necessidade de o profissiinal ter muitos conhecimentos, não ficando limitado a sua área de atuação.
	
Explicação:
É a necessidade de o profissiinal ter muitos conhecimentos, não ficando limitado a sua área de atuação.
		1.
		Conforme a legislação brasileira, NÃO está entre um dos princípios que regem a mediação no Brasil:
	
	
	
	isonomia entre as partes.
	
	
	busca do consenso.
	
	
	imparcialidade do mediador.
	
	
	publicidade.
	
	
	oralidade.
	
Explicação:
A publicidade não é um princípio da mediação. Pelo contrário, um princípio da mediação é a `confidencialidade'. Os princípios da mediação estão previstos no art. 2º da Lei de Mediação, a saber:
Art. 2o A mediação será orientada pelos seguintes princípios:
I - imparcialidade do mediador;
II - isonomia entre as partes;
III - oralidade;
IV - informalidade;
V - autonomia da vontade das partes;
VI - busca do consenso;
VII - confidencialidade;
VIII - boa-fé.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Existem diferentes técnicas, capacitações e modos de realizar a mediação. No entanto, algo comum especifica a mediação, sendo este conceito o unificador:
	
	
	
	O objetivo de celeridade da mediação, uma vez que a mediação, para ser eficaz, deve ser rápida, de modo que o mediador deve incentivar as partes a chegar num acordo rápido.
	
	
	A não intervenção do mediador na autonomia das pessoas em mediação, ou seja, a autonomia e protagonismo das partes em conflito na construção da solução.
	
	
	A não confidencialidade da mediação, que deve ser pública para garantir a eticidade de todo o processo.
	
	
	O protagonismo moral do mediador, que deve conduzir a mediação de acordo com seus próprios valores éticos para trazer a solução mais adequada ao conflito.
	
	
	A figura central do mediador como propositor de soluções para as partes.
	
Explicação:
O que une todas as correntes de mediação trabalhadas é a ideia de que o mediador não deve intervir na construção de soluções entre as partes, ou seja, a autonomia e protagonismo das partes em conflito na construção da solução;
As demais alternativas consistem em uma oposição a este princípio, pois indicam um protagonismo do mediador no processo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a Confidencialidade enquanto princípio ético da mediação de conflitos, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	A confidencialidade é um princípio da mediação previsto na Lei de Mediação (Lei 13.140/2015).
	
	
	A confidencialidade deve ser requerida pelas partes envolvidas, salvo contrário, a mediação será considerada pública, por questões de segurança jurídica.
	
	
	A confidencialidade impede que o mediador atue como testemunha ou faça outras formas de prova num possível processo judicial que aconteça na questão.
	
	
	A confidencialidade também se estende nos casos de sessões individuais com as pessoas, devendo o mediador evitar relatar a uma o que a outra disse em sua ausência.
	
	
	A confidencialidade abrange todas as falas das pessoas durante a sessão, ressalvados casos específicos de notícia de crime.
	
Explicação:
A confidencialidade é um princípio da mediação, e por isso é pressuposta. As exceções são previstas em lei, como no caso de específico de notícia de crime.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		É vedado ao mediador:
	
	
	
	chegar a conclusão do coflito a partir de tudo foi conversado, negociado e conciliado entre as partes.
	
	
	facilitar a comunicação entre os adversários.
	
	
	propor soluções, indicar caminhos, enunciar veredictos ou conclusões
	
	
	tentar conciliar em partes em todas as oportunidades.
	
	
	ouvir as partes sempre que necssário usando sempre ponderação na resolução do conflito.
	
Explicação:
propor soluções, indicar caminhos, enunciar veredictos ou conclusões
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A confiabilidade consiste:
	
	
	
	no sigilo das informações ao longo do processo.
	
	
	na limitração so sigilo somente durante o processo.
	
	
	em confiar que o processo será resolvido somente com a chancela do Poder Judiciário.
	
	
	no sigilo das informações das partes envolvidas mas os fatos podem ser livremente comentados.
	
	
	em confiar de cegamente na decisão do mediador.
	
Explicação:
no sigilo das informações ao longo do processo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com relação a escuta do mediador diante do caso concreto, podemos dizer que:
	
	
	
	trata-se uma faculdade do mediador escutar ou não as partes envolvidas.
	
	
	trata-se de uma escuta ativa que permite as partes envolvidas possam confidenciar situações e não simplesmente relatar fatos narrados.
	
	
	trata-se de uma etapa pouco relavante da mediação porque o mais importante não é o quie se diz é o que se prova.
	
	
	trata-se de uma etapa necssária mas não pode se considerada primordial.
	
	
	trata-se de uma escuta com parcialidade porque o mediador já possui suas experiências de vida muito bem definidas.
	
Explicação:
trata-se de uma escuta ativa que permite as partes envolvidas possam confidenciar situações e não simplesmente relatar fatos narrados.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A diligência refere-se:
	
	
	
	Cuidar do processo no Poder Judiciário.
	
	
	Cuidado e a prudência para a observância da regularidade, assegurando a qualidade do processo
	
	
	Imposição da vontade do mediador a vontade das partes por ser uma pessoas estranha ao conflito.
	
	
	Deixar prevalecer o ponto de vista mais viável.
	
	
	As partes devem ser diligentes em ouvir o mediador porque devem acatar a sua decisão.
	
Explicação:
cuidado e a prudência para a observância da regularidade, assegurando a qualidade do processo
		1.
		Assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Podemos entender que todas as técnicas voltadas ao auxílio da autocomposição são formas de negociação. 
	
	
	A arbitragem é uma forma heterocompositiva de resolução de conflitos.
	
	
	A conciliação, sendo indicada a pessoas que não possam vínculo anterior antes do fato que deu causa ao conflito, não pode ser feita entre pessoasque possui relacionamento antigo já estabelecido.
	
	
	A mediação e a conciliação são parte de uma política pública judiciária, sendo o Conselho Nacional de Justiça uma das principais entidades engajadas em sua promoção.
	
	
	A arbitragem deve ser instituída por ambas as partes em um conflito, e deve ter como objeto dirimir litígios relativos a bens patrimoniais indisponíveis.
	
Explicação:
Todas as outras trazem informações acertadas quanto aos meios alternativos. O erro da alternativa é que, embora a conciliação seja indicada para solucionar conflitos de pessoas que não possuem vínculo anterior, nada impede que pessoas que possuem já relacionamento antigo entre elas optem por um procedimento de conciliação.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(TRF - 2ª REGIÃO 2016) Assinale a única alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Segundo a Lei n° 9.307/96 que disciplinou por completo a arbitragem no Brasil, dando novo alento à sua utilização, ela é um processo de solução de conflitos jurídicos pelo qual o terceiro, estranho aos interesses das partes, tenta conciliar e, sucessivamente, decide a controvérsia.
	
	
	A arbitragem é uma forma de solução de conflitos entre indivíduos.
	
	
	Tendo-se iniciado a ação judicial podem as partes se socorrer da mediação
	
	
	A mediação como uma técnica de composição dos conflitos é caracterizada pela participação de um terceiro, supra partes, o mediador, cuja função é ouvir as partes e formular propostas. 
	
	
	A utilização da arbitragem está adstrita a direitos passíveis de serem transacionados, ou seja, direitos de índole patrimonial, sendo possível utilizá-la em matéria de Direito de Família, Direito Penal, Falimentar e Previdenciário.
	
Explicação:
A utilização da arbitragem está adstrita a direitos passíveis de serem transacionados, ou seja, direitos de índole patrimonial, sendo possível utilizá-la em matéria de Direito de Família, Direito Penal, Falimentar e Previdenciário.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		 O conciliador atuará:
	
	
	
	preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
	
	
	somente em situações que envolvam aspectos familiares.
	
	
	preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
	
	
	somente em situações que envolvam aspcetos patrimoniais.
	
	
	em todo e qualquer tipo de situação, basta que seja chamando para atuar diante do conflito, podendo atuar, inclusive, nas situações que envolvam interesse público.
	
Explicação:
preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre os Meios Alternativos de Resolução de Conflitos, indique a resposta verdadeira:
	
	
	
	Os Meios Alternativos de Resolução de Conflitos (MARCs) surgiram como alternativa ao conflito, e nunca são praticados dentro do processo judicial.
	
	
	Os Meios Alternativos de Resolução de Conflitos (MARCs) surgiram como alternativas à jurisdição estatal, e têm como principais exemplos a arbitragem, a mediação e a conciliação.
	
	
	Os Meios Alternativos à Resolução de Conflitos (MARCs) existem apenas nos tribunais, tendo como principais exemplos a conciliação e a arbitragem.
	
	
	Os Meios Alternativo de Resolução de Conflitos (MARCs) são sempre extrajudiciais, uma vez que são uma alternativa à jurisdição estatal.
	
	
	Os Meios Alternativos à Resolução de Conflitos (MARCs) surgiram como alternativa à arbitragem, sendo exemplo deles à mediação e a conciliação.
	
Explicação:
Os Meios Alternativos de Resolução de Conflitos (MARCs) surgiram como alternativa à jurisdição estatal, ou seja, à simples decisão judicial emitida por um juiz ou colegiado em um processo, e tem como principais exemplos a arbitragem, a mediação e a conciliação, não se limitando, porém a eles. Pode ser praticada dentro do processo, como a mediação e a conciliação judiciais, ou de maneira extra-judicial.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a interdisciplinaridade, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A transdisciplinaridade fala do uso alternado de disciplinas, conforme a etapa do trabalho.
	
	
	O conceito de interdisciplinaridade já é ultrapassado, sendo pouco discutido e usado academicamente.
	
	
	É chamado de interdisciplinar o saber que se aprofunda intensamente em uma disciplina específica, explorando todos os pontos pertinentes a ela.
	
	
	A mediação é disciplinar, por ser pertinente apenas à área da psicologia social como forma de resolução de conflitos.
	
	
	A interdisciplinaridade pode ser entendida como um espaço que articula diversos saberes, sem poder ser necessário inscrito em somente um deles.
	
Explicação:
A alternativa nos traz uma das definições que trabalhamos de interdisciplinaridade: Como resultado de uma maior aproximação e integração, tanto em nível de seus marcos teóricos como metodológicos, entre disciplinas que compartilham um mesmo objeto de estudo. (SANTOMÉ, 1998, p. 68)¿
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Assinale a alternativa verdadeira:
	
	
	
	A arbitragem é um método de autocomposição direta, onde se entrega o poder de decisão a um árbitro.
	
	
	A mediação é um método de autocomposição indireta, uma vez que há uma terceira pessoa que auxilia a autocomposição.
	
	
	A conciliação é um método de heterocomposição parcial, pois o conciliador parcialmente atua propondo soluções.
	
	
	A arbitragem é um método de autocomposição indireta, uma vez que o árbitro é escolhido pelas partes em comum acordo.
	
	
	A mediação é um método de heterocomposição indireta, uma vez que o mediador auxilia na tomada de decisão pelas partes do conflito.
	
Explicação:
A mediação é um meio de autocomposição indireta. Meios de autocomposição indireta são aqueles onde a tomada de decisão é feita pelas partes envolvidas no conflito, mas há um terceiro auxiliando.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a arbitragem, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A arbitragem em geral é feita em causas comerciais ou técnicas, que tem como objeto bens patrimoniais disponíveis.
	
	
	A arbitragem não é regulada por lei no Brasil.
	
	
	A arbitragem não é um Meio Alternativo de Resolução de Conflitos, uma vez que consiste em uma heterocomposição.
	
	
	A arbitragem geralmente é realizada em conflitos de bens indisponíveis, como direitos relativos à vida e direitos de personalidade.
	
	
	O árbitro deve ser alguém que conduza as partes para a criação de uma solução consensual, não tendo poder de tomar uma decisão sobre o conflito.
	
Explicação:
A arbitragem é um Meio Alternativo de Resolução de Conflitos heterocompositivo, onde se entrega a um árbitro o poder de decisão, como alternativa à jurisdição estatal. Geralmente é realizada em matérias de maior complexidade técnica, sendo o árbitro um especialista na área, também sendo muito utilizada em âmbito internacional. No Brasil, ela é regulada pela Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996.
		1.
		Sobre o conceito de `educação bancária¿, desenvolvido por Paulo Freire é incorreto afirmar:
	
	
	
	Na educação bancaria os educandos são recipientes do conhecimento dado pelo educador. A capacidade do educador é medida pela capacidade de transmissão deste conteúdo.
	
	
	Na visão bancaria de educação o saber é algo compartilhado. O educador é um facilitador deste saber, visto que ele também aprende na relação de ensino/aprendizagem.
	
	
	Na educação bancária o conhecimento é prerrogativa do educador, que por meio da narrativa, transmite esseconhecimento.
	
	
	Na perspectiva da educação bancaria a educação torna-se um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante.
	
	
	Na visão bancaria da educação, o saber é uma doação dos se julgam sábios aos que julgam nada saber.
	
Explicação:
A visão bancária é criticada por Paulo Freire, e é o oposto de um saber como algo compartilhado. Na educação bancária, professor é aquele que possui o saber, que os alunos não possuem, por isso o professor `deposita o conhecimento¿ em alunos passivos. A proposta de Paulo Freire é subverter esta lógica, fazendo com que professores e alunos sejam sujeitos na construção de um saber compartilhado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a função do mediador na mediação, assinale a alternativa que NÃO está correta:
	
	
	
	O mediador é um intermediário que tenta reestabelecer a comunicação entre dois para eventualmente reconciliá-los. O mediador não tem poderes para forçar um acordo nem impor uma solução aos protagonistas.
	
	
	O mediador não é um juiz que escolhe um dos lados, nem é um arbitro que determina o pagamento de perdas e danos de um contra o outro.
	
	
	A posição do mediador (de uma escuta mútua, que se dirige ao reestabelecimento de uma comunicação antes inviável) traduz-se num deslocamento de poder: a ação mediadora equipara as condições de conversa, interrompendo mecanismos de desigualdade de poder.
	
	
	O mediador é um ¿facilitador¿, facilitando a comunicação entre os adversários para que expressem seus próprios pontos de vista, ouçam um ao outro, compreendam um ao outro e cheguem a um entendimento.
	
	
	O mediador deve ouvir ambos os lados, julgar os prós e os contras, avaliar as moralidades, para então orientar a decisão mais correta do ponto de vista ético para a disputa a ser mediada.
	
Explicação:
Esta é a única alternativa onde o mediador assume uma posição de julgamento. Não é papel do mediador julgar ou emitir suas opiniões e julgamentos morais, mas sim recriar as condições de diálogo entre as partes para que elas mesmo tomem decisões.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A educação brasileira, enquanto direito do cidadão, é: 
	
	
	
	uma obrigação dos professores, que em conjunto com a família deverão formar o aluno para o exercício da cidadania.
	
	
	dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.
	
	
	uma obrigação exclusiva da família, que deve zelar pelo ensino de valores aos filhos para a formação de um indivíduo cidadão.
	
	
	uma obrigação exclusiva do Estado, que a exerce através das escolas e universidades públicas.
	
	
	uma obrigação exclusiva da sociedade, que não deve deixar que o Estado e a família interfiram no aprendizado das crianças.
	
Explicação:
A educação é dever do Estado e da família, e será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, conforme artigo 205 da Constituição Federal de 1988.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre o processo histórico na criação da mediação, é ERRADO afirmar:
	
	
	
	Para o processo de mediação e de diálogo, é importante compreender quais condições geraram a situação de conflito, sendo, portanto, essencial entender o processo histórico das pessoas envolvidas.
	
	
	A mediação, enquanto procedimento que preza pela autonomia e liberdade, só pode ser iniciada se as pessoas querem participar, e elas devem estar ciências dos procedimentos propostos.
	
	
	As dinâmicas sociais já presentes nas comunidades escolares são relevantes pra construção de uma política de mediação escolar, pois já apresentam os modos de gerencias conflitos que já existem.
	
	
	A escuta ativa que a mediação requer não deve se interessar sobre o processo histórico ou a realidade anterior ao processo de mediação, uma vez que é necessária a confidencialidade no processo de mediação.
	
	
	É relevante o conhecimento da realidade histórica onde será inserida a política de mediação, pois deste modo aumenta-se a chance se sua adesão pela comunidade.
	
Explicação:
A escuta ativa, e todo o processo de mediação, exige das partes envolvidas e do mediador um interesse na investigação da realidade anterior ao processo, para a retomada das condições de diálogo e para a compreensão do conflito.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O que é educação bancária?
	
	
	
	A educação bancária é aquele que entende a relação professor/aluno como um depósito/transferência de conhecimento, onde o professor está sempre tocando informações com os alunos para o enriquecimento da aprendizagem.
	
	
	A educação bancária é aquele que entende a relação professor/aluno como um depósito/transferência de conhecimento, onde o aluno deve levar tudo o que conhece para que seja debatido com o professor em sala de aula.
	
	
	No âmbito da educação em sala de aula não há que se falar em educação bancária e nem mesmo fazer qualquer tipo de analogia.
	
	
	A educação bancária é aquela voltada para a forma como os alunos aprendem a lidar com os gastos e economina do dinheiro na escola.
	
	
	A educação bancária é aquele que entende a relação professor/aluno como um depósito/transferência de conhecimento, onde o professor é o detentor do saber e o aluno o despossuído. 
	
Explicação:
A educação bancária é aquele que entende a relação professor/aluno como um depósito/transferência de conhecimento, onde o professor é o detentor do saber e o aluno o despossuído. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a noção de diálogo a partir da obra de Paulo Freire, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	O diálogo enquanto prática é pressuposto para o exercício de liberdade com o outro.
	
	
	O diálogo parte de uma premissa de afetação das pessoas, onde os sujeitos se afetam pelo que é dito pelo outro.
	
	
	O diálogo pressupõe uma relação de hierarquia, onde uma das partes conduz a conversa.
	
	
	O diálogo verdadeiro parte de uma premissa de horizontalidade e afetação entre as pessoas.
	
	
	O diálogo se caracteriza por uma comunicação de mão dupla entre os sujeitos comunicantes.
	
Explicação:
O diálogo, na perspectiva de Paulo Freire, só é possível a partir de uma premissa de horizontalidade, igualdade afetação entre as pessoas. Neste sentido a hierarquia e o monopólio de uma das partes impossibilita a criação de um diálogo real entre as pessoas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre o conceito de educação bancária em Paulo Freire, assinale alternativa correta:
	
	
	
	A educação bancária, criticada por Paulo Freire, é aquela onde o educador é o sujeito principal da educação, que 'deposita' os conhecimentos em alunos passivos.
	
	
	A educação bancária, defendida por Paulo Freire, é aquele onde o professor professa seu conhecimento aos alunos, que são aqueles que não possuem conhecimento algum.
	
	
	A educação bancária é defendida por Paulo Freire, por ser uma educação voltada ao mercado de trabalho.
	
	
	A educação bancária é aquela praticada em escolas no interior de instituições bancárias
	
	
	A educação bancária é defendida por Paulo Freire por ser aquela onde melhor se deposita os conteúdos na memória dos alunos.
	
Explicação:
A educação bancária, criticada por Paulo Freire, é descrita como sendo o modelo tradicional de educação, onde o educador `deposita' o conhecimento em alunos passivos, que seriam tratados como meros depositários do conhecimento. Como alternativa, propõe uma educação dialógica, onde educandos são sujeitos ativos na produção do conhecimento. Segundo Paulo Freire:
'A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em 'vasilhas', em recipientes a serem 'enchidos' pelo educador. Quanto mais vá 'enchendo' os recipientes com seus 'depósitos', tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente 'encher', tanto melhores educandos serão.
Desta maneira, a educação se torna um ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o depositante.
Em lugarde comunicar-se, o educador faz 'comunicados' e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção 'bancária' da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los. Margem para serem colecionadores ou fichadores das coisas que arquivam.' (FREIRE, 1987, p. 863)
		1.
		Qual o papel do mediador?
	
	
	
	interpretar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	
	direcionar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	
	facilitar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	
	dificultar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	
	racionalizar diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
Explicação:
facilitar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a percepção construtiva do conflito na mediação escolar, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Deve-se ensinar as crianças a encontrar uma saída pra o conflito significa ensiná-las a não fugir desse conflito e ajudá-las a compreender que é possível passar pelo conflito e lidar com ele de forma construtivo.
	
	
	A concepção construtiva do conflito é aquela onde o conflito resulta na construção de uma disputa acirrada entre as partas envolvidas.
	
	
	Um conflito construtivo é aquele que tem como resultado uma parte vencedora, que poderá construir alternativas a partir do conflito.
	
	
	Pode-se definir a perspectiva construtiva do conflito como aquela em que o conflito é construído por um dos lados da disputa.
	
	
	Deve-se ensinar as crianças que o conflito é natural nas relações sociais, e por isso deve-se evitar o diálogo com pessoas que tenham discordância.
	
Explicação:
Esta alternativa consiste na definição dada por Jean-Marrie Muller, que diz: 'Ensinar as crianças a encontrar uma saída pra o conflito significa ensiná-las a não fugir desse conflito e ajudá-las a compreender que é possível passar pelo conflito e lidar com ele de forma construtiva' (MULLER, 2006, p 91). A partir desta definição, o conflito pode ser encarado de maneira construtiva, e ter uma função pedagógica na educação da criança.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Assinale a alternativa verdadeira:
	
	
	
	A distinção entre conflitos construtivos e destrutivos é uma análise final, pois uma vez que se entenda qual a natureza de um conflito ele não pode mudar ou ser tratado de outra forma.
	
	
	Não há nenhuma opção verdadeira.
	
	
	 A mediação, enquanto prática incorporada ao processo educativo, deve ter adaptações para manter as decisões sobre a autoridade do professor.
	
	
	O conflito nunca deve ser fracionado em múltiplas questões, sob risco de se dificultar a mediação.
	
	
	A condução do mediador enquanto facilitador do diálogo deve caminhar para a transformação das percepções subjetivas do conflito, de modo a encará-lo de maneira construtiva.
	
Explicação:
A condução do mediador enquanto facilitador do diálogo deve caminhar para a transformação das percepções subjetivas do conflito, de modo a encará-lo de maneira construtiva.
		1.
		Na mediação escolar quem poderá exercer tal função:
	
	
	
	Somente o coordenador
	
	
	Professor em sala de aula; coordenador entre as equipes; diretor entre os funcionários da escola.
	
	
	Somente o professor
	
	
	Não há que se falar em mediação dentro da escola.
	
	
	Somente o direitor
	
Explicação:
Professor em sala de aula; coordenador entre as equipes; diretor entre os funcionários da escola.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quanto ao papel do professor como mediador, a partir da obra de Jean-Marrie Muller, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	O professor não deve exercer a função de mediador, uma vez que sua autoridade natural inviabiliza a mediação
	
	
	O professor pode exercer a função de mediador, desde que saiba medir sua autoridade para que exerça uma função de escuta que incentive a comunicação e o diálogo, sem tentar criar uma relação de submissão dos alunos
	
	
	Recomenda-se que o professor utilize de seu poder para fazer cessar a discussão, e assim mediar o conflito em sala de aula
	
	
	O professor é um mediador nato, uma vez que, nos conflitos em sala de aula, é aquele que tem o poder para colocar os alunos para conversar e exigir as devidas desculpas do aluno que esteja errado
	
	
	O professor nunca é recomendado a ser mediador, porque sua posição de autoridade sempre interferirá nos conflitos, sendo o mediador o único profissional adequado para realizar mediações.
	
Explicação:
O professor pode atuar como mediador, e sua prática em sala de aula faz com que ele naturalmente assuma esta posição. Apesar disso, para a prática de mediação, deve o professor resguardar-se de assumir uma posição de superioridade, conforme assinala Jean-Marrie Muller:
'Para que a personalidade se estruture, a criança precisa enfrentar a autoridade, e é responsabilidade da pessoa em autoridade 'exigir obediência'. A educação precisa ensinar a obedecer à lei, mas a obediência não deve ser resultado de um relacionamento de dominação e submissão entre adulto e criança. É mister estabelecer e manter uma distinção entre autoridade e poder. O poder quer dominar, enquanto a autoridade busca consentimento. Se um professor espera apenas subordinação por parte do aluno, então a subordinação torna-se o único meio de auto-expressão deste. A autoridade do adulto deve prevalecer, mas através de um processo de comunicação e diálogo, que permita à criança sentir que o mundo da escola é seu, é um lugar onde ela tem o direito de falar, onde seus pontos de vista são ouvidos e levados em conta' (MULLER, 2006, p. 83).
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Acerca do uso de "dramatizações" como forma de ensinar mediação de conflitos é correto afirmar:
	
	
	
	Dramatizações somente são úteis na área jurídica no que diz respeito aos crimes de competência do Tribunal do Júri.
	
	
	Dramatizações em nada auxiliam na explicação do que vem a ser a mediação.
	
	
	Dramatizações são formas de preparar para ou experimentar como funciona o conflito, podendo usar experiências reais dos participantes como recurso que tem por objetivo não permitir que todos sintam as emoções e sentimentos que teriam.
	
	
	Não há que se falar em dramatização em nenhuma área que tenha relação com o direito, trata-se um tema ligado exclusivamente as artes.
	
	
	Dramatizações são formas de preparar para ou experimentar como funciona uma mediação, podendo se usar experiências reais dos participantes como recurso que tem por objetivo é permitir que todos sintam as emoções e sentimentos que teriam, caso estivessem numa situação parecida na realidade.
	
Explicação:
Dramatizações são formas de preparar para ou experimentar como funciona uma mediação, podendo se usar experiências reais dos participantes como recurso que tem por objetivo é permitir que todos sintam as emoções e sentimentos que teriam, caso estivessem numa situação parecida na realidade.
	
	
		1.
		A Justiça Restaurativa:propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando a pena como reação correta à conduta delitiva;
	
	
	pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório como primordial no controle da conduta do infrator; 
	
	
	concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais.
	
	
	considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o infrator e reintegrá-lo à sociedade; 
	
	
	centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; 
	
Explicação:
concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre a mediação enquanto procedimento cronologicamente distribuído em etapas, conforme visualizamos no curso, assinale a alternativa que não corresponde corretamente a uma etapa deste processo.
	
	
	
	Separação das pessoas do problema, isto é, definir qual é o problema e distingui-lo dos indivíduos que com ele estão envolvidos.
	
	
	Redação de um acordo escrito, onde as partes coloquem os interesses que pretendem abdicar para a feitura do acordo.
	
	
	Foco nos interesses e não nas posições, trazendo os fatores mais importantes do conflito à tona.
	
	
	Avaliar e selecionar alternativas para a solução de problemas, a partir da utilização de critérios objetivos.
	
	
	Geração de opções de ganhos mútuos, em que os interesses e necessidades de ambos possam ser alcançados em equilíbrio.
	
Explicação:
A alternativa indicada está errada. A mediação não necessita de um acordo escrito, e sim pretende recompor as condições de diálogo para a composição do conflito com o protagonismo dos envolvidos. As demais alternativas são aquelas propostas pelo livro Como chegar ao sim, de Roger Fisher e Willian Ury.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A metodologia proposta pela Justiça Restaurativa caracteriza-se, principalmente, _____________, na construção de uma cultura de paz.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do parágrafo acima:
 
	
	
	
	pelo resgate da autoestima do adolescente 
	
	
	pela prevenção de conflitos
	
	
	pela mediação de conflitos  
	
	
	pela substituição da ação judicial  
	
	
	pelo envolvimento da comunidade na solução dos conflitos 
	
		1.
		(PUC PR - 2007/ TJ/PR) Sobre os conceitos gerais de Conciliação, de Mediação de Conflitos e de Justiça Restaurativa, assinale a alternativa CORRETA:
	
	
	
	A Mediação somente pode ser utilizada em processos cíveis e, invariavelmente, deve ocorrer em audiência designada para este fim. 
	
	
	A Conciliação deve ser feita necessariamente pelo juiz responsável pelo processo, o qual tem o dever de alcançar a composição entre os litigantes. 
	
	
	A Justiça Restaurativa visa a obter a punição mais severa ao ofensor porque se baseia justamente na necessidade de restaurar a dignidade do ofendido.  
	
	
	A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema.
	
	
	A Justiça Restaurativa somente pode ser aplicada em delitos considerados leves.  
	
Explicação:
A Mediação é uma forma de solução de conflitos na qual uma terceira pessoa, neutra e imparcial, facilita o diálogo entre as partes, para que elas construam, com autonomia e solidariedade, a melhor solução para o problema.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A prática restaurativa cuida:
	
	
	
	de potencializar danos, esgarçar as relações, desagregar a comunidade impactada pelo conflito.
	
	
	de restaurar o conflito pela arbitragem.
	
	
	de minimizar danos, resgatar relações, agregar a comunidade impactada pelo conflito.
	
	
	de restaurar o conflito pela mediação.
	
	
	de viabilizar o acordo, uma negociação sobre algo. 
	
Explicação:
A diferença entre a mediação, enquanto procedimento, e da Justiça Restaurativa, enquanto prática, é de objetivos: a mediação por vezes permite um acordo, uma negociação sobre algo, uma resolução; a prática restaurativa cuida de minimizar danos, resgatar relações, agregar a comunidade impactada pelo conflito. Enquanto prática, ambas se aproximam.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Numa situação de bullying os profissionais da educação da instituição de ensino devem:
	
	
	
	proceder à expulsão do aluno ofensor. 
	
	
	exclusivamente notificar o Conselho Tutelar.
	
	
	convidar os pais para uma reunião e consultá-los sobre a melhor estratégia para o encaminhamento da situação no âmbito da educação escolar. 
	
	
	notificar o Conselho Tutelar e a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
	
	
	no sentido do cuidado após a constatação de uma situação de bullying, o que pode ser feito é iniciar um processo restaurativo com todos os envolvidos. Num primeiro momento, pode se buscar ouvir todos os envolvidos, separadamente, para entender a questão, a começar pelo acolhimento e cuidado daquele que fora vítima.
	
Explicação:
Conforme visto no material de aula, o bullying constitui uma prática de assédio moral, entre outras possibilidades. A intervenção que busca coibi-lo e preveni-lo pode seguir este modelo restaurativo. No sentido do cuidado após a constatação de uma situação de bullying, o que pode ser feito é iniciar um processo restaurativo com todos os envolvidos. Num primeiro momento, pode se buscar ouvir todos os envolvidos, separadamente, para entender a questão, a começar pelo acolhimento e cuidado daquele que fora vítima. Isto porque, pensando no cuidado com a comunidade, o amparo e a voz do que sofreu a ação violenta são vitais para se vencer a situação de desigualdade de poder instaurada.
 
		9
        Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A Justiça Restaurativa: 
		
	
	pensa o crime pelo viés comutativo na atribuição de pena proporcional ao mal praticado, considerando o processo intimidatório como primordial no controle da conduta do infrator; 
	
	propõe o crime como ato que viola a norma estatal, considerando a pena como reação correta à conduta delitiva;
	
	considera a infração pela lógica distributiva, destinando serviços e benefícios a cada infrator de forma desigual, visando recuperar o infrator e reintegrá-lo à sociedade; 
	 
	concebe o crime como violação à pessoa e às relações interpessoais, valorizando a reparação dos danos causados à vítima, à sociedade, ao ofensor e às relações interpessoais.
	
	centraliza no Estado o papel definidor do tipo penal, cabendo a ele a atribuição da sanção segundo a norma instituída; 
		7
        Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Qual o papel do mediador?
		
	
	interpretar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	 
	facilitar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	dificultar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	racionalizar diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possam encarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo. 
	
	direcionar o diálogo, poder auxiliar as pessoas a desfazer sua percepção do conflito como algo não resolvível, de modo que as pessoas em conflito possamencarar a questão de maneira que promova o cuidado mútuo.

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