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Fitoterapia no Sistema Digestório e prescrição de enzimas digestivas

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@nutri.natallia 
Fitoterapia 
Atuação no Sistema Digestório 
 
 
Ação farmacológica 
→ PLANTAS QUE DRENAM 
UMIDADE EXCESSIVA 
∘ Diuréticas 
∘ Anti-inflamatórias 
 
→ PLANTAS QUE CORRIGEM A 
SECURA 
∘ Reidratantes 
 
→ PLANTAS QUE ELIMINAM 
CALOR (REFRESCANTES) 
∘ Antiácidas 
∘ Antitérmicas 
∘ Anti-inflamatórias 
 
→ PLANTAS QUE ELIMINAM O 
FRIO (AMORNANTES) 
∘ Energéticas 
∘ Estimulantes do apetite 
∘ Digestivas 
∘ Antiespasmódicas 
→ PLANTAS DESESTAGNANTES 
∘ Anti-inflamatórias 
∘ Antiedematosas 
∘ Antieméticas – evitam vômito 
∘ Vasodilatadoras 
∘ Broncodilatadoras 
∘ Emenagogas – ajudam a eliminar 
o fluxo de menstruação 
∘ Antiagregantes plaquetárias 
∘ Antitrombóticas 
 
→ PLANTAS INDICADAS EM 
QUADROS DE DEFICIÊNCIA 
∘ Antianêmicas 
∘ Energéticas 
∘ Estimulantes do apetite 
∘ Ricas em vitaminas 
 
→ PLANTAS DEPURATIVAS 
(fazem “limpeza”) 
∘ Antimicrobianas 
∘ Diuréticas 
@nutri.natallia 
∘ Laxativas 
∘ Uricosúricas 
 
Sistema digestório 
∘ A digestão é o conjunto de 
transformações mecânicas e 
químicas que os alimentos sofrem 
ao longo do sistema digestório 
∘ Para que a digestão ocorra 
adequadamente, é necessário que a 
função mecânica (motilidade) e a 
produção de fluidos pelo estômago, 
fígado e pâncreas sejam reguladas 
∘ Se a motilidade estiver muito 
aumentada, a passagem rápida de 
nutrientes e água pelo tubo 
digestivo dificultará sua a digestão e 
absorção 
 
→ HIPOCLORIDRIA 
∘ Ocorre a redução ou ausência da 
secreção ácida 
∘ Níveis baixos de ácido clorídrico 
(HCl) afetam a capacidade de defesa 
do estômago contra agentes 
patogênicos, principalmente o H. 
pylori 
↳ E também prejudicam a 
absorção de vitaminas e minerais, 
especialmente a Cobalamina 
(Vitamina B12) 
∘ O HCl é necessário para a 
iniciação da digestão péptica e em 
baixas concentrações, há dificuldade 
para realizar a digestão de proteínas 
– sem HCl não há ativação da 
pepsina 
↳ Desta forma, a suplementação 
com enzimas digestivas parece 
surtir efeitos benéficos nos 
pacientes com Hipocloridria 
 
→ MOTILIDADE 
∘ Toda contração da musculatura 
lisa do TGI depende da quantidade 
de cálcio que entra nas fibras 
musculares e promove o 
peristaltismo que vai propagar a 
massa alimentar através de todo o 
tubo 
∘ As alterações da motilidade são 
frequentes e representadas por 
espasmos esofágicos, lentidão no 
esvaziamento gástrico, constipação 
intestinal e diarreia 
∘ A SII caracteriza-se por distúrbio 
funcional da motilidade intestinal 
acompanhada de dor abdominal 
 
→ DISPEPSIA E GASTRITE 
∘ Manifestações clínicas 
⦁ Epigastralgia tipo queimação 
@nutri.natallia 
⦁ Intolerância a alimentos quentes 
⦁ Má digestão 
⦁ Língua vermelha 
⦁ Pulso rápido – há aumento do 
bombeamento de sangue para 
ajudar na digestão 
∘ Citrus aurantium (fruto) 
∘ Mentha x piperita (erva-folhas) 
∘ Peumus boldus Molina (erva-
folhas) 
 
 
Laranja-da-terra (Citrus 
aurantium L.) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Folium Citri Aurantii 
⦁ Flos Citri Aurantii 
⦁ Fructus Aurantii Imaturus 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Folha, flor e fruto imaturo 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Ácida, amarga e levemente 
refrescante 
 
→ USO ETNOMEDICINAL 
⦁ Aromática, amarga, digestiva, 
expectorante, diurética e 
hipotensor, ansiolítica, indigestão 
flatulenta, diarreia, tosses 
intermitentes e cólicas de bebê 
 
→ PRINCIPAIS COMPONENTES 
QUÍMICOS 
∘ Pectina e carotenóides – 
criptoxantina, luteoxantina, 
zeaxantina 
∘ Substâncias amargas – narigenina 
∘ Alcaloides – sinefrina 
↳ Efeito simpatomimético e agem 
sobre receptores alfa e beta 
adrenérgicos, estimulando a lipólise 
⦁ Aumenta a TMB e a oxidação de 
gordura através do incremento da 
termogênese 
⦁ Diminui motilidade gástrica 
⦁ Aumento da saciedade 
 
→ ÓLEO ESSENCIAL 
∘ Citral, limoneno, linalool, α e β-
pineno, β-mirceno, acetato de 
linalila, nerol, felandreno, αterpineol 
e geraniol 
 
→ FLAVONÓIDES 
∘ Neohesperidina, naringina, 
eriocitrina, tangeretina, nobiletina, 
@nutri.natallia 
sinensetina, auranetina e 5-
hidroxiauranetina 
 
→ MORFOLOGIA E COMPOSTOS 
QUÍMICOS 
 
∘ Epicarpo – estomacal, 
estimulante, usado nas gastralgias, 
dispepsias, flatulências e outros 
distúrbios digestivos, obesidade 
∘ Flor – sedativo, antiespasmódico 
(evita dores, cólicas) 
∘ Folha – estomacal, sudorífero; 
Como estomacal e estimulante tem 
as mesmas indicações do epicarpo; 
como sedativo, é usado nos 
mesmos casos das flores; como 
sudorífero é empregado nos 
estados febris, gripes, resfriados, 
sob a forma de infusão 
 
→ POSOLOGIA INDICADA 
∘ Planta seca (folhas): 4 a 6g/dia 
 
∘ Formas de preparo 
⦁ Infusão: 2g por xícara, 3 vezes/dia 
⦁ Infusão (flor): 1 a 2g em 150mL de 
água 
⦁ Decocção (casca): 1 a 2g da casca 
seca da laranja amarga, em ebulição 
por 10 a 15 minutos em uma xícara 
de água, podendo ser consumido 
até 3 copos por dia 
 
→ PRECAUÇÕES 
⦁ Pode causar fitodermatoses 
(furanocumarinas) 
⦁ Fotossensibilidade em indivíduos 
sensíveis 
⦁ Estudo experimental in vivo 
sugere que a associação com 
ciclosporina e deve ser evitada por 
aumentar a sua absorção 
 
→ CONTRAINDICAÇÕES 
⦁ Gravidez (ação ocitócica) – 
promove contração no útero, pode 
causar aborto 
⦁ Não associar com inibidores da 
MAO (monoamina oxidase), por 
causa das substâncias 
simpaticomiméticas podem 
ocasionar crises hipertensivas 
⦁ Usar com cuidado quando 
associado à ciclosporina (droga 
imunossupressora), pois costuma 
@nutri.natallia 
alterar suas concentrações 
plasmáticas levando à intoxicação, 
sendo necessário monitoramento 
cuidadoso 
 
Alevante (Mentha x 
piperita L.) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Folium Menthae Piperitae 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Folhas 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Refrescante, picante e aromática 
 
→ USO ETNOMEDICINAL 
⦁ Dores espasmódicas, gases ou 
dispepsia geral, SII 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Hortelã, hortelã-pimenta, menta, 
menta inglesa, hortelã-apimentada 
 
→ PRINCIPAIS COMPONENTES 
QUÍMICOS 
∘ Investigações in vivo e in vitro 
demonstraram que tanto o óleo 
essencial como os extratos das 
folhas e os flavonoides são 
responsáveis pelas seguintes 
propriedades: 
⦁ Espasmolíticas 
⦁ Colerética – quando aumenta o 
trabalho/contração da vesícula biliar 
⦁ Colagoga – quando aumenta a 
secreção de bile 
⦁ Carminativo – ajuda na flatulência 
e indigestão 
⦁ Antipruriginosa – prurido* 
⦁ Antihelmínticas – verminoses* 
⦁ Analgésica das mucosas 
 
→ ÓLEO ESSENCIAL 
∘ Mentol, mentona, isomentona, 1,8- 
cineol (eucaliptol) (5 a 13%), acetato 
de mentila (2 a 11%) 
 
→ FLAVONÓIDES* 
∘ Eriocitrina, ácido rosmarínico**, 
luteolina 7- O-rutinosídeo, 
hesperidina 
∘ *Agentes redutores, 
sequestradores de radicais livres, 
quelantes de metais ou 
desativadores do oxigênio 
∘ **Antioxidante, anti-inflamatório 
 
→ POSOLOGIA INDICADA 
@nutri.natallia 
∘ Planta seca (folhas): 4 a 6 g/dia 
 
→ EXTRATOS DISPONÍVEIS NO 
MERCADO BRASILEIRO 
∘ Extrato seco de M. piperita 
 
∘ Formas de preparo 
⦁ Infusão: 1,5 g (folhas secas) em 
150mL de água filtrada 
⦁ Acima de 12 anos: tomar 150mL 
do infuso, 10 minutos após o 
preparo, 2 a 4x/dia 
⦁ O consumo diário de uma ou duas 
xícaras de chá (250-500mL) 
fornece cerca de 200mg a 400mg 
de compostos fenólicos, 
respectivamente 
 
→ CONTRAINDICAÇÕES 
⦁ Pessoas sensíveis ou alérgicas ao 
mentol podem apresentar dor de 
cabeça, prurido, coriza, asma e 
arritmias 
⦁ O óleo essencial não deve ser 
usado em crianças menores de 3 
anos de idade 
⦁ Pacientes com cálculo biliar, 
obstrução nos ductos biliares, danos 
hepáticos e lactação 
 
→ PRECAUÇÕES 
⦁ Os produtos farmacêuticos 
contendo menta que foram 
avaliados clinicamente se mostraram 
seguros, com poucos efeitos 
adversos 
⦁ Os efeitos relatados para a 
ingestão de produtos contendo o 
óleo essencial foram: taquicardia, 
náuseas, vômitos e ardência perianal 
 
→ TOXICIDADE 
⦁ Altas doses de óleo essencial 
costumam causar estimulação do 
SNC 
⦁ Dose de aproximadamente 1g/kg 
de óleo essencial podeser fatal 
⦁ O mentol é fracamente 
metabolizado por recém-nascidos 
com deficiência de G6PD (Glicose-
6-fosfato desidrogenase) 
provocando icterícia; pessoas 
sensíveis ao mentol devem 
redobrar a atenção ao usar a planta 
e seus derivados 
 
Boldo-do-Chile (Peumus 
boldus Molina) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Folium Boldi 
 
@nutri.natallia 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Folhas 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Amarga e aromática 
 
→ INDICAÇÕES E USOS 
PRINCIPAIS 
⦁ Indigestão, náuseas e vômito, 
constipação intestinal 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Boldo-verdadeiro, boldo 
 
→ PRINCIPAIS COMPONENTES 
QUÍMICOS 
→ ALCALOIDES 
∘ Boldina*, isocoridina, isocoridina-
nóxido, norisocoridina, laurolitsina, 
laurotetatina, reticulina, isoboldina, 
glaucina 
∘ *Atividade colerética 
∘ *Antioxidante e hepatoprotetora, 
e que a boldina mostra capacidade 
em sequestrar radicais hidroxila e 
peroxila e de proteger o fígado de 
danos provocados por tetracloreto 
de carbono em camundongos. 
∘ *Constipação intestinal – atividade 
relaxante da musculatura lisa do 
intestino 
 
→ ÓLEO ESSENCIAL 
∘ Ascaridol, 1,8-cineol, linalol, 
terpinen-4- ol, α-terpineol, 
fenchona, limoneno 
 
→ FLAVONÓIDES 
∘ Ramnetina, isorramnetina, 
kaempferol 
 
→ POSOLOGIA INDICADA 
∘ Planta seca: 2 a 5g/dia 
∘ Pó: 2 a 10g/dia 
 
∘ Formas de preparo 
⦁ Infusão: 2 a 5g/dia – usar 1 a 2g 
de folhas secas em 150mL de água 
filtrada 
⦁ Preparar por infusão, sem abafar 
⦁ Acima de 12 anos: tomar 150mL 
do infuso, 10 a 15 minutos após o 
preparo, 2x/dia 
 
→ CONTRAINDICAÇÕES 
⦁ Obstrução das vias biliares 
⦁ Gestação (esparteína – atividade 
ocitócica) 
@nutri.natallia 
⦁ Na infância e lactação há perigo 
de neurotoxicidade pelos alcaloides 
 
→ PRECAUÇÕES 
⦁ O óleo essencial de boldo contém 
ascaridol, que é uma substância 
tóxica e não deve ser utilizado para 
fins medicinais 
⦁ Deve-se evitar o uso de altas 
doses pois pode provocar danos 
renais devido à presença de 
ascaridol 
⦁ Foi descrito um caso de possível 
interação do P. boldus com o 
tacrolimo, medicamento utilizado 
em pacientes transplantados renais, 
nos quais durante o uso 
concomitante do medicamento e 
do extrato de P. boldus, o tacrolimo 
encontrava-se com nível sérico 
subterapêutico, o que foi revertido 
com a suspensão da administração 
do extrato 
 
→ TOXICIDADE 
⦁ A boldina em doses elevadas é 
tóxica e pode causar efeitos 
narcóticos ou convulsivantes 
⦁ Não foi confirmada 
genotoxicidade 
 
Camomila (Matricaria 
chamomilla L.) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Flos Matricariae 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Capítulos florais 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Amornante, aromática e 
levemente amarga 
 
→ INDICAÇÕES E USOS 
PRINCIPAIS 
⦁ Sedativa, anti-inflamatória, 
antiespasmódica, dermatite, 
inflamação cutânea 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Maçanilha, camomila-comum, 
camomilados-alemães, matricária, 
camomila-verdadeira, camomila-
legítima, camomila-vulgar 
⦁ O nome Matricaria faz referência 
à matriz, no sentido de útero, pois 
esta planta era muito utilizada nos 
transtornos menstruais, sendo 
citada para esta finalidade por Plínio 
e Dioscórides, enquanto camomila 
@nutri.natallia 
deriva do grego (herba) 
chamaemelon, que significa maçã 
da terra em virtude do aroma que 
lembra as maçãs 
 
→ PRINCIPAIS COMPONENTES 
QUÍMICOS 
∘ Matricina 
∘ A-Bisabolol 
∘ Apigenina 
↳ Ação antiespasmódica 
⦁ Similar à da papaverina, seu efeito 
é direto sobre a célula muscular lisa 
(musculotrópico) e não envolve a 
inervação 
 
∘ Apigenina + Bisabolol 
↳ Ação anti-inflamatória 
⦁ Inibição de importantes 
mediadores envolvidos nos 
processos inflamatórios, tais como 
as prostaglandinas e leucotrienos 
⦁ Distúrbios inflamatórios do TGI, 
bem como uso tópico em 
inflamações na boca 
⦁ São relatados benefícios no 
tratamento de hemorroidas com 
pomada à base de camomila e 
tinturas usadas em banho de 
assento 
 
→ POSOLOGIA 
⦁ Infusão: 5g em 150mL (xícara), 
3x/dia 
 
→ CONTRAINIDICAÇÕES 
⦁ Sem referências 
 
→ PRECAUÇÕES 
⦁ Pode causar dermatite de 
contato, ou reações alérgicas pela 
inalação da planta seca 
⦁ Pode haver interação com o AAS 
em razão da presença de cumarina 
(nalgésica, antipirética e anti-
inflamatória) 
⦁ Pode interferir com os 
anticoncepcionais e estrógenos 
sintéticos por competição pelos 
receptores de estrogênio 
⦁ Risco de potencializar os efeitos 
de outros medicamentos sedativos 
em uso concomitante 
⦁ É citada possível interferência na 
absorção do ferro pela presença de 
tanino 
⦁ Nesses casos é necessário evitar 
o uso de doses elevadas 
 
→ TOXICIDADE 
⦁ Sem referências 
 
@nutri.natallia 
Anis Estrelado (Illicum 
verum Hooker) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Illicum verum Hooker 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Frutos com suas sementes 
 
→ INDICAÇÕES E USOS 
PRINCIPAIS 
⦁ Possui atividade antiespasmódica, 
eupéptica, carminativa, 
expectorante, antiflatulento, 
diurético e antiinflamatório 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Anis-sibéria, Anis verdadeiro, 
Badiana, Badiana-de-cheiro, funcho-
da-china 
 
→ PRINCIPAIS COMPONENTES 
QUÍMICOS 
∘ Óleo Essencial (2,5-8,5%), sendo 
o componente principal o 
transanetol (80-90%) 
∘ Outros componentes minoritários 
são o cis-anetol, ı-terpineol, 
limoneno (5%), taninos, resina, 
saponina, pentosano 
 
→ POSOLOGIA 
⦁ Infusão (rasura): 0,5 a 2g ao dia 
(duas estrelas por litro de água) 
⦁ Tintura: 2 a 4mL ao dia, dividido 
em 2 a 3 doses 
 
 
→ TOXICIDADE E 
CONTRAINDICAÇÕES 
⦁ Contraindicado na gravidez, 
lactação, patologias estrógeno-
dependentes e em crianças 
⦁ Os efeitos adversos e tóxicos 
estão relacionados com o anetol do 
óleo essencial, no qual altas doses 
podem gerar um efeito narcótico 
sobre o SNC, iniciada por 
hiperexcitabilitade cerebral, choro 
continuo em crianças, seguido por 
tremores, convulsões epiléticas, 
sonolências 
 
Funcho (Foeniculum 
vulgare Mill.) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
@nutri.natallia 
⦁ F 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Frutos 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Doce, picante e amornante 
 
→ INDICAÇÕES E USOS 
PRINCIPAIS 
⦁ Inapetência, nas dispepsias 
hiposecretoras, na flatulência, nos 
espasmos gastrintestinais, nas 
diarreias, na dismenorréia, nas dores 
musculares e reumáticas, na 
bronquite, na asma e para estimular 
lactação 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Funcho, Erva doce brasileira, Erva 
doce de cabeça (português), fennel 
(inglês), hinojo (espanhol) 
 
 
→ COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
∘ Óleo essencial: anetol (90-95%), 
metilchavicol, a-pineno, limoneno, 
fenchona, anisaldeído, linalol e outros 
derivados terpênicos oxigenados 
∘ Óleo fixo, proteínas, carboidratos, 
ácidos málico, cafeico e clorogênico, 
cumarinas, flavonoides, esteroides, 
b-sitosterol e estigmasterol. 
 
∘ O óleo essencial estimula a 
motilidade gastrintestinal, apresenta 
atividade hepatoprotetora e, em 
altas concentrações, atividade 
antiespasmódica 
∘ Os constituintes anetol e 
fenchona estimulam a secreção do 
trato respiratório, bem como 
demonstram atividade 
antimicrobiana 
∘ Além disso, os constituintes 
voláteis apresentam atividade 
carminativa, por isso, preparações 
farmacêuticas contendo funcho são 
utilizadas como carminativo, 
antiespasmódico e expectorante, 
principalmente para crianças 
 
→ POSOLOGIA E MODO DE USAR 
⦁ Infusão: 10 a 30g/L, infundindo por 
10 minutos 
⦁ Uma xícara depois das refeições 
@nutri.natallia 
⦁ Extrato seco solúvel: adultos – 
dissolver 6g (1 colher sobremesa) 
em 200mL de água; crianças – 3g 
(1 colher café) em 100mL de água 
 
→ 
TOXICIDADE/CONTRAINDICAÇÕE
S 
⦁ Em doses elevadas, o anetol 
presente no óleo essencial, é 
neurotóxico, com um possível 
efeito convulsivante, além de 
potencializar o sono em pacientes 
que façam uso de pentobarbital 
⦁ É contraindicado o uso em 
síndromes que promovam o 
hiperestrogenismo 
⦁ Não se recomenda a 
administração por via interna 
durante a gravidez, para crianças 
menores de seis anos de idade, para 
pacientes com gastrite, úlceras 
gastroduodenais, síndrome do cólon 
irritável,colites ulcerosas, doença de 
Crohn, afecções hepáticas, epilepsia, 
doença de Parkinson, ou outras 
enfermidades neurológicas 
⦁ Não utilizar topicamente em 
crianças pequenas e pessoas com 
alergias respiratórias ou 
hipersensibilidade a óleos essenciais 
 
Erva-doce (Pimpinella 
anisum L.) 
→ NOME FARMACÊUTICO 
⦁ Pimpinella anisum L 
 
→ PARTES UTILIZADAS 
⦁ Sementes 
 
→ PROPRIEDADES 
ORGANOLÉPTICAS 
⦁ Doce 
 
→ INDICAÇÕES E USOS 
PRINCIPAIS 
⦁ Ação carminativa, 
antiespasmódico, estomáquico, 
estimulante geral, galactogogo e 
diurético 
⦁ A semente é um carminativo que 
favorece as secreções salivares e 
gástricas e em consequência o 
peristaltismo do tubo digestivo 
 
→ NOMES POPULARES 
⦁ Erva doce, anis, anis verde 
 
→ COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
@nutri.natallia 
⦁ Óleo essencial: anetol, metil-
chavicol, p-metoxifenilacetona, 
gama himachaleno, neafitadieno 
⦁ Cumarinas: umbeliferona, 
bergapteno, escopoletina, 
umbeliprenina. 
⦁ Lipídeos: ácidos graxos, beta-
amirina, estigmasterol 
⦁ Flavonóides: rutina, isorientina e 
isovitexina. 
⦁ Aminoácidos 
⦁ Carboidratos 
⦁ Terpenos 
 
∘ É utilizada em casos de afecções 
digestivas como acidez estomacal, 
estimulante gastrointestinal, 
dispepsia nervosa, espasmos, cólicas 
intestinais, gases, vômitos, halitose 
∘ Também para dores de cabeça, 
espasmos musculares, palpitações, 
tosse crônica, asma, bronquite, 
pediculose, escabiose, psoríase 
∘ Também usado como 
condimento em bebidas alcóolicas, 
laticínios, carnes e doces 
→ POSOLOGIA E MODO DE USAR 
⦁ Infusão: meia colher (café) de 
sementes por xícara de água 
fervente 
⦁ Pó: 0,20 a 2g ao dia, em cápsulas 
⦁ Tintura: 50 a 80 gotas ao dia; 
crianças: 10 a 20 gotas 
 
→ 
TOXICIDADE/CONTRAINDICAÇÕE
S 
⦁ Erva doce está contraindicado em 
pacientes com úlcera duodenal, 
refluxo, colite ulcerosa ou 
diverticulite, devendo também ser 
evitado por pacientes fazendo 
suplementação de ferro 
⦁ O óleo de erva doce está 
contraindicado na gravidez e 
amamentação 
 
Chás 
→ CHÁ DIGESTIVO PARA 
REDUÇÃO DE GASES, DISTENSÃO 
ABDOMINAL E AZIA 
⦁ 3 colheres de chá de funcho 
(4,8g) (Foeniculum vulgare M.) 
(sementes) 
⦁ 2 colheres de sobremesa ou 2 a 
3 centímetros de gengibre (8,8g) 
(Zingiber officinale) (rizoma) 
⦁ 5 colheres de chá de hortelã 
(10,5g) (Mentha piperita L.) (folhas) 
⦁ 1 litro de água 
∘ Modo de preparo: Colocar o 
gengibre em água fria, após levar 
@nutri.natallia 
ao fogo, quando levantar fervura 
(100°C) aguardar de 5 a 10 minutos 
e desligar. Quando a água atingir 
85°C adicionar o funcho e o hortelã. 
Deixar em infusão por 5 minutos. 
⦁ Consumir 1 xícara (200ml) após as 
refeições 
 
→ CHÁ PARA DISTENSÃO 
ABDOMINAL 
⦁ 40g de hortelã (Mentha piperita 
L.) (folhas) 
⦁ 40g de anis estrelado (Illicium 
verum Hook) (fruto seco) 
⦁ 40g de funcho (Foeniculum 
vulgare M.) (sementes) 
⦁ 40g de erva-doce (Pinpinella 
anisum) (semente) 
⦁ 40g de camomila (Matricaria 
chamomilla L.) (flores) 
∘ Modo de preparo: Triturar as 
ervas no mixer ou liquidificador e 
armazenar em uma embalagem de 
vidro, guardar ao abrigo da luz e 
umidade. Ferver 1 litro de água a 
100°C e desligar. Quando a água 
atingir 85°C adicionar 10 colheres de 
café (11g) das ervas, abafar por 5 
minutos 
⦁ Coar e consumir após as 
refeições 
*Quando utilizar mix de ervas, 
sugere-se rasurá-las (triturar ou 
processar) para que as ervas sejam 
misturadas de forma homogênea* 
 
Enzimas digestivas 
→ ALFA-AMILASE 
∘ Hidrolisa ligações alfa-1,4-
glicosídicas de moléculas de amido, 
glicogênio e outros alfa-1,4-glucanos, 
liberando primariamente 
oligossacarídeos de 6-7 unidades de 
glicose e, posteriormente, açúcares 
redutores 
∘ Essa enzima pode ter ação no 
estômago por diversas horas e 
digerir até 40% do amido 
∘ Dose Usual – 40 mg 
∘ Dose Mínima – 40 mg 
∘ Dose Máxima – 100 mg 
 
→ BETAÍNA HCL (BHCL) 
∘ É indicado na hipocloridria induzida 
ou não por fármacos que reduzem 
a cloridria 
∘ A BHCl acidifica o fluido gástrico 
por dissociação em betaína livre e 
ácido clorídrico, diminuindo assim o 
pH gástrico e auxiliando na digestão 
de proteínas e gorduras 
∘ Dose Usual – 300 mg 
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∘ Dose Mínima – 100 mg 
∘ Dose Máxima – 600 mg 
 
→ BROMELINA 
∘ É uma mistura de enzimas 
proteolíticas existentes no abacaxi 
(caule e fruto) de alto peso 
molecular capaz de ser absorvida 
pelo trato gastrointestinal, 
produzindo ações anti-inflamatórias, 
efeitos anticoagulantes, inibição na 
agregação plaquetária e 
propriedades mucolíticas 
∘ Além disso, a bromelina é utilizada 
por sua ação enzimática em 
formulações auxiliares da digestão 
de proteínas, geralmente associada 
a outras enzimas digestivas 
∘ Dose Usual – 50 mg 
∘ Dose Mínima – 50 mg 
∘ Dose Máxima – 1000 mg 
∘ Poderão ocorrer efeitos adversos 
como náuseas, vômitos e diarreia 
∘ Além disso, o uso por pacientes 
com distúrbios de coagulação, 
hepáticos ou renais deverá ser feito 
com cautela 
∘ Seu uso é contraindicado por 
indivíduo com alergia a abacaxi, na 
gestação e lactação 
 
→ LIPASE 
∘ Catalisa a hidrólise e a síntese dos 
TAG no lúmen intestinal 
∘ Ou seja, as enzimas lipases 
possuem como função a digestão 
de gordura 
∘ Seu uso é contraindicado na 
gravidez e lactação 
∘ Dose Usual – 30 mg 
∘ Dose Mínima – 30 mg 
∘ Dose Máxima – 90 mg 
 
→ PANCREATINA 
∘ Contém 3 principais enzimas: a 
protease, amilase e a lipase 
∘ A pancreatina auxilia na digestão 
e nas deficiências pancreáticas, 
hidrolisa gordura em glicerol e AG, 
transforma proteína em protease e 
derivados, além de converter amido 
em dextrina e açúcares 
∘ O uso é contraindicado na 
gravidez e lactação 
∘ Dose Usual – 50 mg 
∘ Dose Mínima – 50 mg 
∘ Dose Máxima – 400 mg 
 
→ PAPAÍNA 
∘ É uma enzima encontrada no 
látex do mamão papaia, hidrolisa 
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diferentes tipos de proteínas de 
origem vegetal ou animal, 
diminuindo o tempo e facilitando a 
digestão 
∘ O uso é contraindicado na 
gravidez e lactação 
∘ Dose Usual – 100 mg 
∘ Dose Mínima – 50 mg 
∘ Dose Máxima – 150 mg 
 
→ PEPSINA 
∘ É a principal enzima digestiva do 
suco gástrico, responsável pela 
maioria das atividades digestivas no 
estômago 
∘ No estômago, a pepsina hidrolisa 
as proteínas ingeridas, atuando em 
ligações peptídicas 
∘ O uso é contraindicado na 
gravidez e lactação 
∘ Dose Usual – 50 mg 
∘ Dose Mínima – 50 mg 
∘ Dose Máxima – 150 mg 
 
→ PROTEASE 
∘ É uma enzima secretada pelo 
pâncreas que participa na 
degradação das proteínas, 
resultantes da ação da pepsina 
gástrica 
∘ A protease é secretada fora de 
pró-enzima e ativada pelo suco 
intestinal 
∘ É administrada junto com outras 
pró-enzimas pancreáticas amilase e 
lipase quando existe diminuição das 
secreções pancreáticas 
∘ As proteases são enzimas que 
quebram ligações peptídicas entre 
os aminoácidos das proteínas 
∘ O processo é chamado de 
clivagem proteolítica, um 
mecanismo comum de ativação ou 
inativação de enzimas envolvidas, 
principalmente, na digestão e na 
coagulação sanguínea 
∘ O uso é contraindicado na 
gravidez e lactação 
∘ Dose Usual – 60 mg 
∘ Dose Mínima – 60 mg 
∘ Dose Máxima – 180 mg 
 
Formulações de enzimas 
digestivas 
→ ENZIMAS DIGESTIVAS 
⦁ Protease – 60mg 
⦁ Alfa-amilase – 40mg 
⦁ Lipase - 30mg 
⦁ Pancreatina – 50mg 
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⦁ Pepsina – 50mg 
⦁ Papaína – 50mg 
⦁ Bromelina – 50mg 
∘ Aviar X doses em cápsulas 
∘ Posologia: Consumir uma dose 
duas vezes ao dia, antes das 
refeições principais 
 
→ HIPOCLORIDRIA 
⦁ Betaína HCL – 300mg 
⦁ Pepsina – 150mg 
∘ Aviar X doses em cápsulas 
∘ Posologia: Consumir uma dose 
duas vezes ao dia, antes das 
refeições principais 
→ HIPOCLORIDRIA E DEFICIÊNCIA 
DE ENZIMAS DIGESTIVAS 
⦁ Betaína HCL – 100mg 
⦁ Protease – 60mg 
⦁ Alfa-amilase – 40mg 
⦁ Lipase – 30mg 
⦁ Pancreatina – 50mg 
⦁ Pepsina – 50mg 
⦁ Papaína – 50mg 
⦁ Bromelina – 50mg 
∘ Aviar X doses em cápsulas 
∘ Posologia: Consumir uma dose 
duas vezes ao dia, antes das 
refeições principal@nutri.natallia

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