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1 AULA 5 SUBSTANCIA PSICOATIVAS

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DEPENDENCIA DE 
SUBSTÂNCIA PSICOATIVAS
Graças Martins
Estácio de Macapá
Conceitos
O que é dependência a uma droga?
➢O uso e a necessidade, tanto física quanto 
psicológica, de uma substância psicoativa, apesar 
do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à 
saúde.
➢Existência de um padrão de auto-administração 
que, geralmente, resulta em tolerância, 
abstinência e comportamento compulsivo 
para consumir a droga”. 
✓ Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria
Conceitos
➢Dalgalarrondo (2008, p. 342), os quadros de
intoxicação, abuso e de dependência de álcool e
outras substâncias psicoativas caracterizam-se
por uma forma particular de relação entre os seres
humanos por apresentarem uma ação específica
sobre o sistema nervoso central (SNC) e,
consequentemente, sobre o psiquismo.
➢
➢ Intoxicação – é uma síndrome reversível que provoca 
alterações comportamentais ou mentais, com prejuízos 
do nível de consciência e outras alterações
cognitivas, beligerância, agressividade e humor 
instável, causada por substância
psicoativa recentemente ingerida.
Abuso – uso recorrente ou contínuo de uma substancia 
psicoativa. Uso lesivo
ou mal adaptativo. Causa prejuízos ou sofrimento 
clinicamente significativo.
. 
Classificação das drogas
Conceitos
➢ Uso nocivo – de substâncias psicoativas é mais restrito que o 
abuso. É um
padrão de uso que causa danos à saúde física (esofagite ou 
hepatite alcoólica, bronquite por tabagismo) ou mental 
(depressão associada a pesado consumo de álcool).
Dependência – a substância psicoativa é definida como um 
padrão mal adaptativo de uso. A pessoa gasta muito tempo 
(interesse afetivo) em atividades que
implicam em obtenção ou consumo da substância. O sujeito 
abandona outras
atividades sociais, pessoais e ocupacionais que não envolvam o 
consumo. A dependência pode ser:
. 
Dependência
➢ a) Física – o corpo apresenta distúrbios físicos quando o 
uso é interrompido.
b) Dependência comportamental ou psíquica – é a 
compulsão ao uso de substância. O sujeito busca a 
obtenção do prazer ou a diminuição do desconforto.
Quando o sujeito não consegue obter a substância, 
experimenta ansiedade, desconforto geral, raiva, insônia.
c) Síndrome de abstinência – é o conjunto de sinais e 
sintomas que ocorrem
horas ou dias após o sujeito cessar ou reduzir o uso de 
substâncias que vinham
sendo consumidas de forma pesada e contínua. 
Dependência a uma Droga
➢Classificado e abordado como agravo;
➢Grupo de transtornos mentais e de 
comportamento decorrentes do uso de 
substância psicoativa da CID
10ª revisão, OMS 1997.
Conceitos
O que são drogas psicoativas ?
➢ São substâncias naturais ou sintetizadas que ao 
serem ingeridas produzem alterações no SNC, 
modificando, assim, estado emocional e 
comportamental;
➢ Por serem psicoativas produzem prazer, o que 
pode induzir ao abuso e dependência.
Conceitos
Substância psicoativas
➢As substâncias psicoativas – qualquer substância
química ingerida que modifique uma ou várias
funções do Sistema Nervoso Central (SNC), como
álcool, maconha, cocaína, café, chá, diazepam,
nicotina, heroína – produzem uma sensação de
prazer ou excitação, pois estão vinculadas às áreas
de recompensa do cérebro. (Dalgallarondo,
2008;Costa, 2017)
➢
.
Diagnóstico de Dependência
➢ Presença de 3 ou mais sintomas no último ano.
1. Forte desejo para consumir (compulsão);
2. Dificuldade de controlar o uso em termos de início, 
término ou nível de consumo(falta de controle);
3. Reações físicas com a retirada como: ansiedade, 
distúrbio do sono, depressão e convulsões 
(abstinência);
4. Necessidade de doses maiores (tolerância);
5. Abandono progressivo de outros prazeres e interesses 
e aumento de tempo para uso e/ou se recuperar dos 
efeitos (relevância);
6. Persistência no uso apesar das conseqüências (perda da 
crítica).
Ação das Drogas
no S.N.C.
➢ DROGAS DEPRESSORAS - diminuem a atividade mental. 
Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais 
lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a 
tensão emocional e a capacidade intelectual. Ex. 
tranqüilizantes, álcool, cola, morfina, heroína.
➢ DROGAS ESTIMULANTES - aumentam a atividade mental. 
Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais 
acelerada. Ex. nicotina, cafeína, anfetamina, cocaína, crack
➢ DROGAS ALUCINÓGENAS - alteram a percepção, 
provocando distúrbios no funcionamento do cérebro, 
fazendo com que ele passe a trabalhar de forma 
desordenada, numa espécie de delírio. Ex. LSD, ecstasy, 
maconha.
Promoção da Saúde
➢Contrabalançar Autonomia x Proteção;
➢ Risco Coletivo x Direito Individual;
➢Intersetorialidade e os múltiplos saberes;
➢Hábitos de Vida, a cultura local e seus 
valores;
➢A interferência da propaganda;
➢A questão lúdica da droga.
Prevenção
➢Conceito de risco, fatores de risco e população de 
risco;
➢Dimensionamento do problema na área de atuação 
e as prioridades para intervenção, planejamento;
➢Atividades nos domicílios, na comunidade e seus 
aparelhos, nas escolas, nos ambientes de trabalho e 
nas unidades de saúde;
➢A questão legal e os limites de uso;
➢Uso / Abuso / Dependência.
Diagnóstico e Tratamento
➢ Utilização de protocolos testados e/ou 
roteiros adaptados, pela alta prevalência, 
sempre pesquisar;
➢ Estratégias para os principais problemas:
1. Tabagismo;
2. Alcoolismo;
3. Benzodiazepínicos;
4. Drogas Ilícitas.
Tabagismo
A nicotina como droga
➢Propriedades psicoativas;
➢ Padrão de auto administração;
➢ Compulsão; 
➢ Tolerância farmacológica;
➢ Síndrome de abstinência.
Por que as pessoas continuam a 
fumar?
“ Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo, para 
fazer alguma coisa com as mãos. Mas na maioria dos 
casos, as pessoas fumam porque sentem que deixar de 
fumar é muito difícil. ”
Phillip Morris:apresentação interna, 1984
“Nicotina causa dependência. Portanto nosso negócio é 
vender nicotina, uma droga que causa dependência e é 
efetiva no alívio do estresse.”
Addison Yeaman, Brown & Williamson,
17 de julho de 1963
Ciclo da dependência da nicotina
Uso para prazer, melhora 
da performance e 
regulação do humor
Tolerância e dependência
física
Uso para auto-
medicação de sintomas
de abstinência
Abstinência de nicotina
produz sintomas
Benowitz NL. Med Clin North Am. 1992; 76: 423.
Dependência psicológica
“Deixando de fumar privaria o espetáculo de seu 
interesse, a comida de seu sabor, o trabalho 
matinal de sua vivacidade e frescor. A vida se 
tornaria empobrecida.”
“Para deixar de fumar seria necessário reduzir o 
cigarro a não mais do que ele mesmo: uma erva 
que se queima”
Jean Paul Sartre
Tabagismo – Enfoques para o 
Tratamento na ABS
➢Lugar que a droga ocupa na vida do tabagista 
(Crenças);
➢ A dependência do tabaco envolve riscos à vida do 
fumante, o que sugere uma intervenção breve; 
➢ Na dependência do tabaco, o indivíduo não “se 
submete” ao tratamento, participa do processo;
➢ Deixar de fumar é o primeiro passo, o segundo é 
manter, e o que possibilita o alcance dessas metas 
é a mudança de comportamento.
Abordagem Cognitiva 
Comportamental
➢Modelo de intervenção centrado na mudança de 
crenças e comportamentos que levam um 
indivíduo a lidar com uma determinada situação.
➢É o eixo central do tratamento, com ou sem o 
apoio medicamentoso.
Ministério da Saúde - MS
Instituto Nacional de Câncer - INCA
Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev
Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores de 
Risco de Câncer
Por Que Esta Abordagem No 
Tratamento Do Tabagista ?
➢Participação ativa do paciente e do profissional de 
saúde;
➢ Orienta-se em metas que visam resolução do 
problema;
➢ Utilizada com eficácia no tratamento de outras 
dependências químicas;
➢ Visa ter um tempo limitado;
➢ As sessões são estruturadas;
➢ Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar 
os pensamentos;
➢ Não invalida que outros trabalhos sejam realizadosem seguida, após intervenção na “crise”.
Postura na Abordagem do 
Fumante
➢ Empatia
➢ Respeito
➢Acolhimento
Tratar Individualmente ou em 
Grupo?
➢Optar por tratamento em grupo porque o 
Programa usa esta interação para incentivar e 
apoiar as mudanças, sem estimular a 
dependência.
➢Optar por tratamento individual nas seguintes 
situações:
▪ Transtorno Psiquiátrico. 
▪ Características de personalidade. 
▪ Opção do paciente por individual.
Apoio Medicamentoso
➢Objetivos
▪Minimizar os sintomas da síndrome de 
abstinência.
▪Deve ser sempre utilizado com a 
abordagem cognitivo-comportamental.
Teste de Fagerström
1) Quanto tempo após acordar você fuma o 
primeiro cigarro?
Dentro de 5 minutos = 3
Entre 6-30 minutos = 2
Entre 31-60 minutos = 1
Após 60 minutos = 0
2) Você acha difícil não fumar em lugares 
proibidos como igrejas, cinemas, ônibus, etc?
Sim = 1
Não = 0
Teste de Fagerström
3) Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação?
O primeiro da manhã= 1
Outros = 0
4) Quantos cigarros você fuma por dia?
Menos de 10 = 0
De 11 a 20 = 1
De 21 a 30 = 2
Mais de 31 = 3
5) Você fuma mais freqüentemente pela manhã?
Sim = 1
Não = 0
Teste de Fagerström
6) Você fuma mesmo doente, quando precisa ficar 
de cama?
Sim = 1
Não = 0
➢Grau de Dependência:
0 - 2 pontos = muito baixo
3 - 4 pontos = baixo
5 pontos = médio
6 - 7 pontos = elevado
8 - 10 pontos= muito elevado
Situações Potenciais para o Uso
do Apoio Medicamentoso
➢Fumantes de 20 ou mais cigarros por dia;
➢Quem fuma o 1º cigarro até 30 minutos após 
acordar e fuma, no mínimo 10 cigarros por dia;
➢Teste de Fagerström igual ou maior do que 
“score” 5;
➢Quem tentou parar com abordagem cognitivo-
comportamental, e não conseguiu devido aos 
sintomas de abstinência insuportáveis;
Alcoolismo
➢Estatísticas no Brasil e no mundo 
sugerem uma prevalência de 5-10% 
da população adulta;
➢ 9 - 32% dos leitos ocupados em hospitais 
gerais no Brasil apresentam padrão de 
consumo abusivo de álcool;
➢Alta prevalência X Baixo registro 
diagnóstico.
As Bebidas Alcoólicas
➢ O etanol (álcool etílico ) é uma substância psicoativa 
com capacidade de produzir alterações no SNC, 
modificando o comportamento de quem usa e por ter 
efeito prazeroso, induz à repetição;
➢ São obtidas a partir de dois processos : fermentação 
e destilação;
➢ O teor alcoólico é medido em graus Gay-Lussac (GL) 
que equivale ao volume em ml de etanol / 100 ml da 
bebida;
▪ CERVEJA : 4 - 5 graus GL
▪ VINHO : 8 - 14 graus GL
▪ DESTILADAS : 40 - 50 graus GL
Contra-indicação Absoluta ao 
Uso de Álcool
➢ Indivíduos que manejam veículos ou máquinas 
industriais;
➢ Gestantes principalmente no primeiro trimestre;
➢ Mulheres em fase de aleitamento;
➢ Crianças;
➢ Pacientes em uso de determinadas medicações com 
efeito sobre o SNC ou com comprovada reação 
adversa desta associação.
Diagnóstico de Alcoolismo
➢ Deve ser investigado em todos os indivíduos que 
procurem atendimento, em face da alta prevalência;
➢ Investigar quadros clínicos que possam estar 
associados ao alcoolismo;
➢ Utilizar as 4 perguntas abaixo - questionário Cage :
1. Alguma vez sentiu que deveria diminuir ou parar de beber ?
2. As pessoas o/a aborrecem porque criticam o seu modo de 
beber ?
3. Você se sente culpado/a pela maneira com que bebe ?
4. Costuma beber pela manhã para diminuir o “nervosismo” ou 
a ressaca ?
Duas respostas afirmativas - altamente indicativo de alcoolismo.
Tratamento do Alcoolismo
➢ Três fases :
1. Abordagem;
2. Desintoxicação;
3. Manutenção.
➢ Abordagem ao paciente e sua família :
▪ Postura do profissional de saúde abordando a 
questão como um real problema de saúde;
▪ Fazer correlações dos problemas do paciente como 
uso do álcool;
▪ Informação da reversibilidade do quadro.
A Desintoxicação – Onde 
Tratar?
Fatores para tomada de decisão:
➢ Intensidade do quadro;
➢Nível das complicações clínicas e psíquicas;
➢Nível da aceitação do paciente a sua realidade;
➢Nível da retaguarda familiar e assistencial 
existente.
Roteiro para o Tratamento do 
Alcoolismo na ABS
➢ Identificar se existe dependência;
➢ Identificar distúrbios de personalidade e 
“deficit”de inteligência;
➢ Identificar necessidades de tratamento de outros 
diagnósticos psiquiátricos associados;
➢ Avaliar a dinâmica familiar, apoio ou dificuldades;
➢ Identificar possibilidades de adaptação social e 
problemas ocupacionais;
➢ Identificar e tratar complicações clínicas. 
Dependência aos 
Benzodiazepínicos (BZDs)
➢Amplamente prescritos no tratamento dos 
transtornos ansiosos durante todos os anos 70, 
como uma opção segura e de baixa toxicidade.
➢O consumo em larga escala ao final dos anos 70 
permitiu a detecção de potencial risco de 
dependência entre os usuários. 
➢Hoje os BDZs possuem indicações precisas para 
controle da ansiedade e co-adjuvante dos 
principais transtornos psiquiátricos, mas 
continuam sendo prescritos de modo 
indiscriminado.2
Epidemiologia do Uso de BZD
➢ 50 milhões de pessoas fazem uso diário de BZDs,
mais em mulheres > 50 anos, com problemas
médicos e psiquiátricos crônicos.
➢ Os BZDs são responsáveis por cerca de 50% de
toda a prescrição psicotrópicos.
➢ Atualmente 10% dos adultos recebem prescrições
de BZDs, a maioria destas feitas por clínicos e
estima-se que todo clínico tenha clientes
dependentes de BZDs.
➢ 50% gostariam de parar o uso, e 30% pensam que
o uso é estimulado pelos médicos.
Problemas no Uso de BZDs
➢ Sonolência excessiva diurna (“ressaca”)
➢ Piora da coordenação motora fina;
➢ Piora da memória (amnésia);
➢ Tontura, zumbidos;
➢ Quedas e risco de acidentes no trânsito;
➢ Reação Paradoxal, excitação, agressividade e 
desinibição, mais freqüente em crianças, idosos e 
deficientes mentais; 
➢ Anestesia Emocional, indiferença afetiva a eventos 
da vida;
➢ 50% de quem usa por mais de um ano, usam por 5 
a 10 anos.
Custos sócio-econômicos do uso 
por 1 ano ou mais
➢ Risco aumentado de acidentes: no tráfego, em casa,
no trabalho;
➢ Risco aumentado de overdose em combinação com
outras drogas;
➢ Risco aumentado de tentativas de suicídio,
especialmente em depressão;
➢ Risco de atitudes anti-sociais e contribuição para
problemas na interação interpessoal;
➢ Redução da capacidade de trabalho, desemprego;
➢ Custo com internações, consultas, exames.
Sinais Menores da Síndrome de 
Abstinência por BDZ
➢Tremores, Sudorese e Palpitações;
➢Letargia;
➢Anorexia, Náuseas e Vômitos;
➢ Sintomas gripais;
➢Cefaléia e Dores musculares;
➢ Insônia, Irritabilidade e Dificuldade de 
concentração;
➢ Inquietação, Agitação e Pesadelos;
➢Prejuízo da memória;
➢Despersonalização/desrealização.
Sinais Maiores da Síndrome de 
Abstinência por BDZ
➢Convulsões
➢Alucinações
➢Delirium
Tratamento da Dependência a 
BZD
➢A melhor técnica é a retirada gradual da 
medicação; 
➢Reduzir um quarto da dose por semana até a 
retirada, em torno de 6 a 8 semanas; 
➢Retirar 50% da dose nas primeiras 2 semanas; 
➢ Substituir por BZDs de meia-vida longa como o 
Diazepam ou Clonazepam; 
➢Medidas não-farmacológicas, suporte 
psicológico 
Dependência de Drogas Ilícitas 
- Cocaína
➢ Ingerida ou aspirada, a cocaína age sobre o 
sistema nervoso periférico, inibindo a reabsorção, 
pelos nervos, da norepinefrina
➢Assim, ela potencializa os efeitos da estimulação 
dos nervos. 
➢A cocaína é também um estimulante do sistema 
nervoso central, agindo sobre ele com efeito 
similar ao das anfetaminas. 
➢O efeito da cocaína pode levar a um aumento de 
excitabilidade, ansiedade, elevação da pressão 
sangüínea, náusea e até mesmo alucinações. 
Por que a cocaína vicia?
➢A dependência à cocaína está relacionada as suas 
propriedades psicoestimulantes e ação anestésica 
local. 
➢A dopamina e outros neurotransmissores “são as 
recompensas” do cérebro e o aumento gerado 
pelo bloqueio de recaptação feito pela cocaína, 
pode ser responsável pelo grande potencial de 
dependênciada droga. 
➢A cocaína causa um excesso de neurotransmissor, 
fato biológico cuja correlação psicológica é uma 
sensação de magnificência, euforia, prazer, 
excitação sexual, a "Sindrome de Popeye. 
Evolução para a Dependência
➢ Emagrecimento, insônia, sangramento do nariz e 
corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos 
nasais, podendo inclusive causar perfuração do 
septo podem surgir em alguns meses ou mesmo 
semanas. 
➢ Doses elevadas consumidas regularmente causam 
palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada 
respiratória. 
➢ Afeta especialmente as áreas motoras, produzindo 
agitação intensa.
➢ A ação no corpo é breve, durando cerca de meia 
hora, e a droga é rapidamente metabolizada pelo 
organismo. 
Síndrome de Abstinência à 
Cocaína
➢O uso prolongado da cocaína pode fazer com que 
o cérebro se adapte a ela, de forma que ele começa 
a depender da droga para funcionar normalmente 
diminuindo os níveis de dopamina no neurônio. 
➢ Se o indivíduo parar de usar cocaína, já não existe 
dopamina suficiente nas sinapses e então ele 
experimenta o oposto do prazer - fadiga, depressão 
e humor alterado.
Tratamento da Síndrome de 
Abstinência à Cocaína
➢Ao contrário da gravidade do quadro, os sintomas 
de abstinência subseqüentes à interrupção do uso 
de cocaína em pacientes com dependência de 
cocaína não complicada, são relativamente leves e 
progressivamente reduzidos no primeiro mês, sem 
tratamento medicamentoso.
➢Medidas não-farmacológicas, suporte psicológico. 
Tratamento da Intoxicação 
Aguda
➢Os pacientes com intoxicação aguda por cocaína 
devem ser observados e monitorados em um 
serviço de emergência até a remissão dos 
sintomas.
➢Os principais objetivos do tratamento são a 
redução da irritabilidade do sistema nervoso 
simpático e dos sintomas psicóticos, enquanto 
acelera-se a excreção da droga.
➢Diazepam ou haloperidol são preferíveis para o 
tratamento da agitação, mas pode haver 
necessidade de contenção física.
Dependência de Drogas Ilícitas 
- Maconha
➢Os usuários de doses elevadas de canábis podem 
desenvolver uma dependência física caracterizada 
por sintomas de abstinência leve e tolerância. 
➢Entretanto, na prática clínica é mais fácil 
evidenciar o padrão de uso compulsivo entre os 
usuários “pesados” de canábis. 
➢Aliás, o padrão de uso compulsivo é mais comum 
nos usuários das preparações com maior 
concentração de delta-9-THC (por ex. “haxixe”).
Evidências para a dependência 
de maconha
➢ A crença a respeito de que a maconha não levava à 
tolerância e que não havia sintomas de abstinência foi 
mudado com um estudo em 1976.
➢ Doses de THC foram ministradas a voluntários por 4 
semanas, ao fim destas relatavam que "a maconha era 
muito mais fraca." 
➢ A síndrome de abstinência tem se apresentado com 
inquietude, ansiedade, disforia, irritabilidade, insônia, 
anorexia, tremores musculares, aumento dos reflexos, 
alterações de batimentos cardíacos, pressão sanguínea, 
suores e diarréia. 
➢ A síndrome pode aparecer em torno de 10 horas de 
abstinência e atingir seu pico por volta das 48 horas e só 
diminuem após 3 semanas.
Tratamento do abuso de 
maconha
➢O abuso da maconha deve ser tratado como 
o das outras drogas, com o suporte 
psicológico daqueles que os cercam 
(amigos, família, etc.) e de profissionais da 
área de saúde.
➢Programas de prevenção auxiliam as 
pessoas a se tornarem mais seguras e não 
usarem as drogas como forma de escapar de 
seus problemas.
Ecstasy
➢O metileno-dioxi-metanfetamina (MDMA), 
conhecido como ecstasy, é um tipo de anfetamina 
que, diferentemente das outras, pode produzir 
efeitos parecidos aos provocados pelos 
alucinógenos (tem dois componentes, um com 
efeito estimulante e outro alucinógeno).
➢O comprimido pode conter efedrina, ketamina (um 
anestésico de uso veterinário), cafeína e cocaína, 
além do MDMA.
Efeitos do Ecstasy
➢Os efeitos podem começar em até uma hora e 
durar até seis e alguns podem continuar por 32 
horas.
➢Em dose baixa, 1 comprimido, causa: 
▪ Bem-estar e afetuosidade com outras pessoas; 
▪ Ansiedade e paranóia (medo de ser machucada);
▪ Aumento na pressão sanguínea e da temperatura 
corporal; 
▪ Sudorese intensa e desidratação; 
▪ Náuseas;
▪ Ranger de dentes ou aperto da mandíbula. 
Efeitos do Ecstasy em Altas 
Doses – mais de 2 comprimidos
➢ Alucinações (visual, olfativa, tátil ou auditiva); 
➢ Sensação de que está flutuando; 
➢ Falar ou fazer coisas inadequadas ao contexto; 
➢ Vômitos; 
➢ Perda do apetite; 
➢ Depressão após cessar a intoxicação (pode ocorrer 
mesmo em pequenas quantidades); 
➢ Sensação de dores musculares;
➢ Dificuldade de concentração, principalmente após 
cessar a intoxicação
Ecstasy e Dependência
➢Não existe evidência científica de dependência por 
ecstasy.
➢Os dois únicos casos descritos na literatura foram 
de usuários de múltiplas drogas.
➢Algumas combinações podem ser perigosas, como 
consumir outras anfetaminas, ou cocaína, que 
potencializam os efeitos sobre o coração e também 
podem aumentar a ansiedade e a paranóia.
➢Misturar com outros alucinógenos pode causar 
psicose.
Para refletirmos
“A gente não se liberta de um hábito 
atirando-o pela janela: é preciso fazê-
lo descer a escada, degrau por 
degrau” 
Mark Twain
REFERENCIAS
DALGALLARONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos Transtornos 
Mentais.Artmed, 2008.
BRASIL. Política nacional de redução de danos. Brasília: Ministério de Saúde, 
2017. Disponível em:
<https://goo.gl/kyEcez>.
COSTA, Roseane de Albuquerque. Psicopatologia II. 2017-livro didático Estácio
OMS. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM 5/American 
Psychiatric
Association. Tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento. Revisão Técnica: 
Aristides Volpato Cordioli. 5. ed.
Porto Alegre: Artmed. 2014

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