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RESUMO REGULAÇÃO SISTEMA GASTROINTESTINAL

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Regulação Nervosa 
Sistema gastrointestinal 
Os principais mecanismo que são responsáveis pela 
regulação nervosa do sistema gastrointestinal, são: os 
processos fisiológicos que vão regular a sensação de fome 
e saciedade, o controle neural intrínseco, controle neural 
extrínseco e a relação entre a função neural entérica e a 
eletrofisiologia do organismo. 
 Fome e Saciedade: 
Fome: é basicamente a vontade do animal se alimentar e 
ela vai se manifestar por meio de uma sensação de 
vacuidade do estômago, ou seja, quando o estômago 
permanece vazio por um determinado tempo e quando os 
processos digestivos terminam e existem terminações 
nervosas sensitivas que irão enviar mensagens ao SNC 
para a partir daí estimular o centro da fome e 
posteriormente o animal procurar o seu alimento. 
Saciedade: é a sensação que o indivíduo sente quando o 
estômago se encontra cheio e por conta desse estômago 
ser uma musculatura, ele irá se dilatar e a partir deste 
momento, ele também irá estimular terminações nervosas 
presentes nele que irão mandar uma mensagem para o 
SNC para que seja limitada a vontade de se alimentar. 
De acordo com os fisiologistas, há uma diferença 
fundamental entre a fome e o apetite. Fome é a 
necessidade fisiológica de comer, enquanto apetite é o 
desejo de comer um alimento específico. 
 
 Controle da fome e saciedade: 
Os responsáveis por fazer o controle da fome e da 
saciedade são: hipotálamo, amídalas centrais, sistema límbico 
e o controle bioquímico de origem nutricional. 
Hipotálamo 
 
Amídalas Centrais: vão atuar junto com os hormônios na 
hora de regular a fome e a saciedade. 
Sistema límbico: é responsável por regular o 
comportamento alimentar e os instintos de sobrevivência e 
mantém a homeostase e permite que o animal consiga 
distinguir o que será agradável ou desagradável pra ele. 
 
 Controle bioquímico central de origem nutricional: 
Níveis de glicose diminuído, terá também um estímulo para 
o centro da fome; 
Ácidos graxos voláteis (ruminantes) 
Essa regulação é feita principalmente pelo Controle Neural 
Intrínseco no sistema gastrointestinal. 
 
 Controle Neural intrínseco: 
É um tipo de controle realizado pelo Sistema Nervoso 
Autônomo, Sistema Nervoso Entérico e por Células da Gia. 
 
 Sistema Nervoso Autônomo 
- Simpático 
- Parassimpático 
 
 Sistema Nervoso Entérico 
O SNE é encontrado ao longo de todo trato 
gastrointestinal, e se estende do esôfago ao reto, além 
estar presente no pâncreas e na vesícula biliar também. O 
controle neural da função gastrointestinal é basicamente 
controlado pelos neurônios intrínsecos do sistema nervoso 
entérico. Ele é formado, aproximadamente, por 100 
milhões de neurônio entéricos que irão atuar somente no 
sistema gastrointestinal. É dividido em: 
- Plexo mioentérico (Auerbach): está situado entre as 
capas do músculo da túnica muscular e, de forma 
adequada, exerce um controle sobre a motilidade do trato 
digestivo. 
 
- Plexo submucoso (Meissner): assim como o seu nome 
indica, está enterrado na submucosa. A sua função 
principal é detectar o ambiente dentro do lumen, regular o 
fluxo sanguíneo gastrointestinal e controlar a função das 
células epiteliais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em regiões onde estas funções são mínimas, como o 
esófago, o plexo submucoso é escasso e pode faltar em 
secções. 
 
Por exemplo: quando há a diminuição dos níveis de glicose 
no sangue, haverá um estimulo no hipotálamo, na área que 
é o centro da fome para que o animal comece a se 
alimentar. A partir daí o estomago irá se dilatar (se encher) 
e em seguida vão ter novamente mensagens para o 
hipotálamo, para o centro da fome e saciedade, para que 
o animal pare de se alimentar, para que assim se inicie o 
processo de digestão. A partir daí, todo o alimento que é 
recebido pelo estômago, será processado e irá passar por 
todo o intestino (delgado e grosso). E dentro dessas 
estruturas que vão compor o sistema gastrointestinal, nós 
vamos ter células que serão estimuladas tanto pelo sistema 
nervoso simpático e parassimpático, através da captação 
de estímulos via plexo submucoso e plexo mioentérico, para 
que os processos digestivos aconteçam e também a 
absorção de nutrientes. 
 Células da Glia 
São células do SN que estão presentes também no sistema 
nervoso entérico que proporcionam suporte, defesa e 
nutrição aos neurônios. 
Os neurônios entéricos são denominados: sensoriais, 
interneurônios e neurônios motores. 
-Neurônios sensoriais: mecanorreceptores (contração e 
relaxamento de todo o sistema gastrointestinal) e 
quimiorreceptores (detecta substâncias químicas, alterações 
em algumas substâncias, como por exemplo a glicose onde 
ele irá enviar sinais ao SNC). 
- Interneurônios: responsáveis pela comunicação entre o 
sistema nervoso periférico e entre neurônios dos plexos 
submucoso e mioentérico. 
 
Neurônios motores: chamados de funcionais, são 
estimulantes ou inibitórios de atividades orgânicas. 
Quanto ao tipo, os neurônios entéricos podem ser 
classificados de acordo com as seguintes categorias: 
morfologia, eletrofisiologia e função. 
Morfologia: Dogiel tipo I, II e III 
Eletrofisiologia (capacidade de resposta a um estimulo): S 
(rápido) e AH (lento) 
Função: excitatórios, inibitórios, sensoriais e motores. 
 
 Controle Neural Extrínseco 
É realizado pelos nervos externos ao Sistema digestório: 
nervo vago e nervo esplênico. 
Nervo vago: 
- Inervação parassimpática 
- Fibras sensitivas: transportam sinais dos órgãos ao SNC. 
- Fibras Motoras: transportam sinais do SNC aos órgâos. 
- Fazem comunicação com o Sistema Nervoso Entérico. 
- Fornecem informações sobre a condição química e física 
do lúmen intestinal, ou seja, se houverem substâncias a 
serem absorvidas, eles vão estimular para que ocorra essa 
absorção e caso esse intestino esteja repleto ou vazio, ele 
irá estimular ou diminuir o peristaltismo, e assim ele vai 
controlando a atividade gastrointestinal. 
Nervo Esplâncnico: 
- Inervação simpática 
- Fibras sensitivas: transportam sinais dos órgãos ao SNC. 
- Fibras motoras: transportam sinais do SNC aos órgãos 
- Carregam sinais relacionados á presença de patologia 
no trato gastrointestinal. 
O controle nervoso do Sistema Gastrointestinal atua 
também em conjunto com alguns hormônios. Esses 
hormônios são produzidos em células enteroendócrinas 
(que são células epiteliais glandulares que controlam 
funções fisiológicas, secretando várias proteínas e 
peptídeos) e que estão presentes por todo o tecido 
gástrico, intestinal e pancreático. 
- Enterócitos: são células epiteliais da camada superficial 
do intestino delgado e do intestino grosso, responsáveis 
por finalizar digestão e absorção dos nutrientes. 
- Células Enterocromafins (I e G): que se diferenciam para 
produzir diversos hormônios de ação local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Células endócrinas: produzem hormônios que são 
liberados na corrente sanguínea para ação a distância. 
 Controle hormonal intrínseco 
Esse controle é realizado por hormônios produzidos pelo 
próprio sistema digestório e que atuam sobre o mesmo. 
São eles: 
 
- Secretina (duodeno) 
- Hormônio peptídeo intestinal 
- É secretado pelas células S do duodeno e jejuno 
superior 
- Estimula as secreções exócrinas pancreáticas e biliares. 
- Inibe a secreção do ácido clorídrico e a motilidade do 
intestino. 
 
Gastrina (estômago) 
- Hormônio Peptídeo gástrico 
- Secretado pelas células G do piloro, antro gástrico e 
duodeno. 
- Estimula a produção de ácido clorídrico (para que ocorra 
a digestão do alimento dentro do estomago e 
posteriormente no duodeno) 
- Possui duas formas de acordo com a cadeia peptidica: 
G-17 (produzida no estomago) e G-34 (duodeno) 
 
Colecistocinina (intestino delgado, em maior quantidade noiléo) 
- Hormônio Peptídeo 
- Secretado pelas células I e por neurônios entéricos do 
duodeno e jejuno. 
- Estimula a vesícula biliar e enzimas pancreáticas 
- Contração da musculatura lisa e inibição do 
esvaziamento gástrico e ingestão alimentar 
 
Polipeptídio inibidor gástrico (intestino delgado) 
- Hormônio Peptídeo 
- Secretado pelas células K do intestino delgado proximal 
- Inibe a motilidade e a atividade secretora gástrica 
- Aumenta a secreção de insulina na presença de glicose 
intestinal. 
 Controle hormonal extrínseco: 
 
É um controle realizado pela aldosterona, que é um 
hormônio produzido fora do sistema digestório e que exerce 
ação sobre esse sistema. 
 
 
 
 Glândulas anexas 
- Parótidas 
- Submaxilares 
- Sublinguais 
Os bovinos possuem o maior número de glândulas salivares 
na cavidade oral. Essas são denominadas glândulas bucais. 
A saliva possui grande importância no processo digestório 
de ruminantes. Bovinos produzem, em média, entre 100L a 
200L de saliva por dia. 
 
 
 A saliva é uma secreção mista composta por água, 
eletrólitos, enzimas e muco. Sua produção é regulada pelo 
Sistema Nervoso Parassimpático. 
Funções das glândulas salivares e da saliva: 
- Facilitam a mastigação 
- Antibacteriana (lisozimas), ou seja, para diminuir a carga 
microbiana que chega ao estômago, além de terem 
função digestiva, pois existem algumas espécies que tem 
em sua composição a amilase salivar que já inicia o 
processo de digestão dos carboidratos na boca e também 
de resfriamento evaporativo (felino e canino) 
- Bezerros em fase de amamentação: enzima lipase 
lingual 
- Digestiva 
 Pâncreas 
- Pâncreas exócrino: responsável pela produção de 
enzimas e líquidos digestivos que favorecem a digestão de 
gorduras, carboidratos e proteínas que devem ser 
absorvidas pelo organismo. 
- Produção de hormônios (porção endócrina) 
- Ilhotas de Langerhans (tipo celular, que produz por 
exemplo a insulina e glucagon, assim como outros 
hormônios) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fígado 
- Participa do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e 
proteínas 
- Síntese de fatores de coagulação 
- Secreção biliar 
- Fosfolipídios 
- Ácidos biliares 
- Colesterol

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