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Psicologia - Teoria Psicanalítica (Módulo 6 - Respostas)

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23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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TEORIA PSICANALÍTICA
 
MÓDULO 6
A psicanálise na clínica
O surgimento da transferência
A descoberta do narcisismo.
 
Bibliografia:
FREUD, S. A dinâmica da transferência (1912). IN FREUD, S. Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro:
Imago Editora Ltda; 1969.
______. Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914). IN FREUD, S. Obras Completas de S. Freud, Rio de
Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
______. Fragmentos da análise de um caso de histeria – O Caso Dora – Epílogo (1905). IN FREUD, S. Obras
Completas de S. Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
______. Recordar, repetir e elaborar - Novas recomendações sobre a técnica da Psicanálise II (1914). IN
FREUD, S. Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora Ltda; 1969.
LAPLANCHE, J. Vocabulário da psicanálise - Laplanche e Pontalis. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
 
 
A Psicanálise na clínica e a transferência
Quando Freud (1915[1914]) diz que só o analista pode tratar a neurose que, do contrário, sem o tratamento
adequado (psicanalítico) está fadada a se repetir em seus sintomas ‘ad infinitum’, afirma que o psicanalista deve
saber fazer algo que nenhum outro profissional ou pessoa terá condições de fazer. Este algo a ser feito depende
de quem o faz, precisa ser feito no enfrentamento da neurose, e para isto é preciso que seja um psicanalista e
refere-se diretamente à sua formação. E este deve estar capacitado a suportar o peso da repetição. E, o faz,
através do manejo da transferência. 
A associação livre abre caminho para a investigação e para o tratamento psicanalíticos e coloca para o analista
um novo horizonte a partir do qual poderá trabalhar e que diz respeito ao manejo da transferência. Para Freud,
em seu texto Recordar, repetir e elaborar (1914), há uma relação estreita entre a compulsão à repetição e a
transferência, afirmando uma estreita proximidade entre as duas: a transferência seria um fragmento da
repetição e esta é uma transferência do passado, seja para o analista seja para diferentes aspectos da vida
atual do paciente. 
Mas o que se repete? Seguindo Freud nos textos citados trata-se justamente de um processo inconsciente no
qual o sujeito se sente compelido a repetir atos, ideias, pensamentos e sonhos que, na sua origem, foram
geradores de sofrimento e ao serem repetidos não perdem esta conotação, mas também não é possível
abandoná-los por força da vontade. E, como analistas, o que nos convoca a pensar, desde Freud, é justamente
o caráter enigmático (ou sinistro) desta necessidade de repetição ao ser confrontada com o princípio de prazer.
23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E é particularmente no texto de 1914, Recordar, repetir e elaborar que podemos ver explicitada uma trama que
liga repetição e transferência, na medida em que coloca que a repetição é a forma de o paciente recordar, ainda
que sob o signo da resistência, daquilo que lhe é mais difícil, dado que está ligado às conotações sexuais que
não passam pelo crivo da censura e, portanto, não podem ser rememoradas. E, assim, será o manejo da
transferência que permitirá que se transforme a compulsão à repetição num motivo para recordar: A
transferência cria, assim, uma região intermediária entre a doença e a vida real, através da qual a transição de
uma para outra é efetuada (Freud, 1914, p.201). 
 
 
EXERCÍCIO
O processo transferencial ocorrido durante a análise pode ser concebido como uma reatualização de
experiências significativas da vida do paciente. Com base nas observações de Freud acerca da transferência,
escolha a alternativa correta, assinalando-a. 
A. A transferência é a forma mais clara em análise da superação da resistência, pois viabiliza uma
transmissão consciente de conteúdos reprimidos de um sujeito para o analista.
B. A resistência transferencial cria a possibilidade de uma manifestação menos crítica do sujeito durante a
análise, especialmente pelo fato de que a relação com o terapeuta tem sempre referência do real.
C. A transferência torna-se recurso fundamental da análise, pois torna manifesto os impulsos eróticos
esquecidos pelo paciente.
D. A transferência é um fenômeno que prejudica o desenvolvimento favorável na análise, pois apresenta
significativa resistência, impedido clareza da dinâmica psíquica por parte do analista.
E. Sentimentos amistosos como confiança e amizade podem caracterizar uma forma de transferência
positiva, que são sempre vistos como muito positivos.
 
Resposta C.
 
No entanto, transferência e repetição não são uma e mesma coisa, ainda que se refiram exatamente àquilo que
está na visada principal do analista, a saber, o inconsciente. A primeira como uma técnica que serve de
contrapeso ao que é próprio das formações inconscientes, a compulsão à repetição. E também está na visada
do analista e da direção da análise trabalhar como isso pode ser “acolhido” na situação analítica de tal forma
que, ao propiciar uma experiência abrandada de seus efeitos, aquilo que era um movimento repetitivo dê lugar a
algo, se não radicalmente novo, pelo menos uma criação própria do sujeito na sua relação com seu
inconsciente.
Transferência não é repetição e esta não aparece de um só jeito. Mas na transferência o lugar ocupado pelo
analista revigora o status ficcional da transferência na medida em que, ao encarnar uma abertura, o analista
remete o sujeito à sua própria errância, à suas infindáveis tentativas de criar algo a partir do nada, ou melhor, da
falta – falta de sentido, falta de norte ou de rumo, que não se cansa de se repetir. A técnica que serve de
contrapeso a esta exigência pulsional de repetição não exclui este movimento, mas permite que algo se
produza, se crie nas movimentações possíveis a cada momento, para cada um e chega-se a um pouco de
verdade.
 
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A descoberta do narcisismo
As primeiras considerações de Freud sobre o narcisismo surgem por volta de 1909, época da segunda edição
dos Três Ensaios..., em cartas (junho de 1913) e no artigo sobreLeonardo da Vinci (1910). Mas é somente com o
texto de 1914 que a discussão sobre as relações entre o eu e os objetos externos culmina numa diferenciação
entre duas formas distintas de investimento libidinal: uma voltada para o próprio eu e outra voltada para os
objetos. São desta mesma época também as indagações de Freud sobre a escolha da neurose e será em 1914
que afirmará o narcisismo como um conceito à parte, capaz de esclarecer uma forma de investimento libidinal
que não diz respeito somente ao que podemos ver nas perversões, estendendo-se à totalidade do curso regular
do desenvolvimento sexual humano, ou seja, passa a ser considerado como um estágio necessário entre o auto-
erotismo e o amor objetal. Então, podemos situar o narcisismo como um conceito que auxilia tanto na
compreensão da etiologia das neuroses, das psicoses e das perversões quanto na reformulação das noções
anteriores sobre o curso dos investimentos libidinais.
 
Os dois narcisismos: primário e secundário
É certo que, num primeiro momento das investigações psicanalíticas, o narcisismo surge associado às
disposições patológicas, porém ao longo do tempo e dos progressos teóricos, o narcisismo encontrado nas
disposições patológicas seria mais adequadamente explicado como um fenômeno posterior a um ‘narcisismo
primário’, este sim etapa necessária no desenvolvimento da vida psíquica. A partir disto pode-se falar numa
relação diferente entre esta nova acepção de narcisismo e a constituição do psiquismo, pois com o texto de
1914, há um primeiro abalo nas construções psicanalíticas no que diz respeito à clássica oposição entre pulsõessexuais e pulsões do eu.
Antes de formular esta sua teoria sobre o narcisismo, acreditava-se que os investimentos no eu eram tão
somente relacionados às necessidades de auto-conservação, ficando reservada a libido para as relações
objetais. Porém as investigações posteriores demonstraram que esta ‘libido do eu’ estava sendo ocultada por
esta pressuposição. A importância destas formulações acerca do narcisismo concentra-se no fato de estar
diretamente vinculado à própria constituição do eu, pois num primeiro momento – anterior ao descobrimento do
narcisismo como etapa necessária na formação da vida psíquica – acreditava-se que as pulsões do eu eram
exclusivamente não-sexuais e que o auto-erotismo, enquanto estágio inicial da sexualidade, não teria nenhuma
finalidade de sobrevivência, assim como seria anterior à formação do eu como uma unidade. Reconhecer que
há um investimento libidinal no eu leva à ideia de que estão presentes na constituição deste diferentes energias
psíquicas e que a passagem do estado do auto-erotismo para o narcisismo se dá quando se acrescenta ao auto-
erotismo o eu, ou seja, quando este último passa a ser o objeto de amor. Assim é que o narcisismo ganha o
estatuto de primário, perde sua conotação patológica e passa a ser um elemento fundamental na constituição da
vida psíquica.
Porém esta libido dirigida ao eu é a mesma energia que se dirige para os objetos, trata-se nos dois casos da
manifestação da mesma pulsão sexual, só que agora compreendida como capaz de investir em diferentes
objetos: o próprio eu e os objetos externos. O eu seria então constituído por esta energia, estaria investido,
desde o princípio da sua constituição, de pulsões de auto-conservação e de pulsões sexuais, o que significa
dizer que é um ‘reservatório’ destas pulsões: dele tanto partem quanto retornam os investimentos sexuais.
 
O retorno e o represamento da libido no eu, num grau mais elevado, são experimentados como desagradáveis
pelo sujeito, impelindo-o a ultrapassar os limites deste narcisismo e ligar-se a outros objetos – é assim que se
processaria a transformação da libido narcísica em libido objetal ou, a passagem do narcisismo primário para a
relação objetal propriamente dita. Portanto, o aparelho psíquico teria como tarefa elaborar as excitações para
que não se tornem aflitivas, o que pode ocorrer tanto na sua relação com objetos reais quanto com imaginários.
Esta libido do eu, ou mais especificamente este narcisismo primário, é um conceito que ajudará na reformulação
das disposições patológicas no tocante ao investimento do eu nele mesmo ou nos objetos, ou em outras
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palavras no modo como as relações do eu com os objetos ficam comprometidas quando há um retorno a um
investimento no próprio eu que substitui o investimento objetal. Falar de narcisismo primário remete
necessariamente à teoria da libido, podendo ser considerado como uma extensão desta última. 
Poderíamos assim considerar a palavra ‘retorno’ como tendo um duplo sentido: primeiro porque a libido desloca-
se dos objetos para o próprio eu - se o seu destino natural e normal deve ser os objetos, a ideia de retorno tanto
estaria ligada à noção de patologia (uma perversão, por exemplo) quanto de um caminhar para trás, retorno
igual a movimento na direção contrária e esta conotação se referiria ao narcisismo secundário. Um segundo
sentido tomaria a palavra retorno focalizando o eu não só como seu ponto de partida, mas como também alvo
inicial (original) deste investimento, este seria o narcisismo primário. A distinção entre narcisismo primário e
secundário está relacionada com a necessidade de se distinguir entre o que seria um investimento no eu com ou
sem conotação patológica, assim como com questões referentes ao próprio estatuto destes conceitos ao longo
da obra freudiana e de alguns de seus seguidores, mais especificamente no que diz respeito à demarcação de
modos de investimentos no eu, anteriores ou posteriores ao estabelecimento de relações de objeto.
 
No que concerne à primeira tópica, Freud adota uma concepção de narcisismo primário comportando uma dose
de relação intersubjetiva, pois na medida em que o narcisismo dos pais é reavivado na relação com ‘sua
majestade, o bebê’, pode-se afirmar que este narcisismo incipiente e contemporâneo da constituição do eu, não
está situado nem no interior da criança, nem no interior dos pais, exclusivamente. Ele seria mais bem definido
neste momento da teoria freudiana como uma identificação (narcísica) com o objeto e, por parte dos pais, uma
projeção de seu próprio narcisismo decaído.
Mas esta concepção não se mantém assim ao longo da obra freudiana - e mesmo os psicanalistas
contemporâneos estão divididos quanto a esta questão – pois com a segunda tópica o narcisismo primário seria
descrito como uma fase anobjetal, referindo-se a total ausência de intercâmbios com o meio e de indiferenciação
entre o eu e o isso. Aqui, as analogias mais pertinentes a este estado da vida psíquica seriam a vida intra-
uterina e o sono. 
A confluência destes dois fatores – a imagem unificada que a criança passa a ter do próprio corpo e a revivência
do narcisismo dos pais incidindo sobre a criança – é que inaugura a constituição do Eu Ideal (Ideal Ich). É a
imagem idealizada do eu, é a experiência de um eu real que tem exatamente os mesmos atributos que são
percebidos pelos objetos de amor, no caso os pais.
Esta imagem unificada do próprio corpo tem o valor de passagem de um estado em que reinavam as pulsões
parciais, para um estado mais organizado, que coincide com a constituição do eu enquanto entidade autônoma,
e isto só se dá com a entrada no estágio do narcisismo, o narcisismo infantil que logo sofre um abalo, sua
duração enquanto modo de ligação com os objetos é limitada e o fator principal de sua ‘queda’ provém do
complexo de castração e também de outras situações que lhe são correlatas. A imagem idealizada de si mesmo
não se mantém nos intercâmbios com o meio, a percepção de si como totalmente adequada ao desejo do outro
e o objeto reconhecido na justa medida da identidade com o eu tem como destino, do ponto de vista psíquico,
um refúgio, que ao mesmo tempo em que perpetua esta representação, desloca-a para o que vem a se
chamar instância ideal.
 
EXERCÍCIO
O narcisismo não é um vilão da história do sujeito, mas um elemento que abre o caminho para a constituição do
sujeito psíquico. Nesta perspectiva identifique a alternativa correta: 
A. O narcisismo primário resguarda em si certo grau de patologia.
B. O narcisismo secundário é produto do investimento libidinal dos pais na criança.
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C. A descoberta do narcisismo como etapa necessária na formação da vida psíquica reforça a ideia de seu
aspecto patológico.
D. No narcisismo primário a criança toma a si mesma como objeto de amor, ao invés de escolher objetos
exteriores.
E. No narcisismo secundário a criança investe sua libido nos objetos exteriores.
 
Resposta D.
 
 
 
 
 
 
Exercício 1:
Leia o que nos alerta Freud no texto “Fragmento da análise de um caso de histeria” de 1905 e responda... 
"(...) o aprofundamento nos problemas do sonho é um pré-requisito indispensável para
a compreensão dos processos psíquicos da histeria e das outras psiconeuroses."
 "(...) este caso clínico pressupõe o conhecimento da interpretação dos sonhos ".
(Freud, 1905: 22).
 
Este artigo nos apresenta novas formulações em relação ao método terapêutico proposto, dentre estas novas
formulações pode-se considerar como CORRETO o que se afirma em:
 
A)
A substituição da importância da análise dos sonhos pela análise da transferência.
B)
A descoberta da transferência que se tornou, neste caso, o principal elemento da eficácia terapêutica.C)
A consolidação da análise dos sonhos como importante recurso terapêutico da psicanálise da época.
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D)
A descoberta da transferência como o único elemento a desvendar os principais traumas em conjunto com sua
paciente.
E)
A descoberta da transferência como fenômeno independente dos sonhos que quando analisada promoveu uma
recuperação imediata na paciente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 2:
A escuta psicanalítica não é uma simples forma de desenvolver a clínica psicanalítica, mas uma intrincada
forma de entendimento da singularidade do sofrimento humano, pois apoia-se em um referencial teórico,
metodológico, concepção de sujeito e em uma ética que pressupõe:
A)
Que o conflito íntimo e intrasubjetivo têm que ser combatidos pela racionalidade presente na existência do
homem.
B)
Que a existência do homem deve buscar a ampliação da supremacia racional em detrimento da recusa ao
inconsciente.
C)
Que os conflitos íntimos e intersubjetivos, bem como da ambivalência nas relações do sujeito consigo e com
outros, devem ser suprimidos na busca de padrões de adaptação à moral e costumes vigentes.
D)
Que o conflito íntimo e intersubjetivo, bem como a irracionalidade persistem ao longo da existência do homem,
pautados por um outro interno e desconhecido do próprio homem.
E)
Que devem persistir os estados de consciência, enquanto os estados de inconsciência devem ser evitados, a
fim de tornar o homem mais previsível e menos influenciado pelo inconsciente. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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D) 
Exercício 3:
Se em um momento da análise o paciente passa a concordar sistematicamente com as interpretações do
analista, este comportamento provavelmente se deve a uma postura de submissão e servidão do paciente em
relação ao analista. Provavelmente, o paciente transfere impulsos e fantasias inconscientes do passado para o
processo analítico, revivendo-os em relação à pessoa do analista. Pode-se afirmar deste momento, no qual se
intensifica a transferência, que:
 
A)
É um momento fundamental da análise, pois o paciente está muito suscetível às sugestões do analista e pode
ser bastante influenciado por ele, por isso cabe ao analista exercer esta influência.
B)
Apesar de a transferência servir como resistência ao trabalho analítico, é um momento fundamental da análise,
pois, se bem interpretada, quando desfeita, a transferência produzirá no paciente a convicção da realidade do
conteúdo reprimido (impulsos e fantasias de submissão). 
C)
Este momento expressa um mau manejo terapêutico do analista, pois, o analista deve alertar o paciente de que
ele é uma pessoa diferente das pessoas com que o paciente conviveu situando-o na realidade e condenar suas
fantasias. 
D)
Como toda resistência, este momento da análise interrompe, ou no mínimo atrapalha, o trabalho analítico. 
E)
Trata-se de mais uma mentira contada pelos neuróticos, por isso o analista deve ignorar este comportamento
para não reforçá-lo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 4:
Imagine uma situação em que um jovem analisando declara o seu amor por sua analista. A ética da Psicanálise,
conjugada aos pressupostos teórico-metodológicos da mesma, recomenda: 
Assinale a alternativa CORRETA:
 
A)
Que a analista lembre ao paciente os padrões de moralidade socialmente aceitos e destaque que a paixão
nutrida por ele é prejudicial à análise.
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B)
Que a analista interprete a demanda do paciente e suas angústias subjacentes, sem desmerecer o seu desejo.
C)
Que a analista acolha e satisfaça a demanda de amor do paciente, pois ele se encontra carente.
D)
Que a analista observe nela mesma se há reciprocidade de sentimentos amorosos em relação ao paciente e,
caso haja esta reciprocidade, comunique isto ao paciente. 
E)
Que a analista exponha ao paciente as causas da transferência e o instrua acerca da teoria psicanalítica do
Complexo de Édipo. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
Que garantias temos, como analistas, de que nossas intervenções estão “corretas”? Será que é possível prever
o efeito de uma intervenção no paciente? Até que ponto as reações do paciente às intervenções do analista
podem ser tomadas como “prova” de que estamos fazendo um bom trabalho de escuta? As questões
levantadas no artigo “Construções em análise”, de 1937, são inúmeras e de primordial importância para o
debate da clínica psicanalítica.
Considere as afirmativas abaixo e diga quais delas estão CORRETAS:
 
I. Freud propõe as construções como intervenções possíveis quando o paciente não pode lembrar
de uma parte de sua história.
II. As construções são hipóteses, inferências, a serem confirmadas ou refutadas ao longo de uma
análise. 
III. As construções são certezas às quais um analista pode chegar através dos fragmentos de
lembranças trazidas pelo paciente. 
IV. As construções fazem parte da tentativa de buscar representação para o que se coloca como
irrepresentável. 
V. As construções podem operar como instrumento importante para tentar elaborar o que antes não
podia ser colocado em palavras.
 
Identifique abaixo qual das alternativas é CORRETA:
A)
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É correto o que se afirma em I, II, IV e V.
B)
É correto o que se afirma em I, II e IV.
C)
É correto o que se afirma em I e II.
D)
É correto o que se afirma em III e V.
E)
É correto o que se afirma em I e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 6:
No artigo “Construções em Análise”, de 1937, Freud fala de um tipo específico de intervenção que o analista pode lançar
mão em uma análise. De acordo com o debate levantado em tal artigo, está correto dizer que:
A)
A psicanálise é uma prática que visa preencher todas as lacunas da memória, uma vez que ao lembrar do que foi recalcado,
os sintomas desaparecem.
B)
Fazer uma construção é o mesmo que fazer uma interpretação.
C)
A reação do paciente à construção feita pelo analista não deve ser levada em conta pelo analista para confirmar ou não se
este está no caminho certo.
D)
O “sim” ou o “não” do paciente em relação a uma construção do analista não servem de confirmação de que tal construção
está certa ou errada. No entanto, há certas reações indiretas do paciente que podem servir como um guia neste sentido.
E)
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Quando o paciente não consegue lembrar-se de nenhum conteúdo recalcado a partir de uma construção feita pelo analista,
isso significa que tal construção está errada e não tem serventia clínica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 7:
No texto Construções em análise (1937), Freud postula uma visão dos delírios, identifique-a nas alternativas
abaixo:
A)
No mecanismo do delírio dois fatores são exercidos: o afastamento do mundo real e suas forças motivadoras,
por um lado, e a influência exercida pela realização de desejo sobre o conteúdo do delírio, de outro.
B)
O impulso ascendente do reprimido força seu conteúdo à consciência, enquanto as resistências despertadas por
esse processo e a inclinação à realização de desejo partilham da responsabilidade pela deformação epelo
deslocamento do que é recordado.
C)
No mecanismo do delírio há um retorno à fantasia, o que leva ao afastamento do mundo real e impede a
realização do desejo.
D)
Os delírios consistem em uma história imaginada para proporcionar o alívio das angústias internas.
E)
A crença compulsiva que se liga aos delírios deriva dos traumas atuais, não passíveis de elaboração psíquica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 8:
No texto “Sobre o Narcisismo: Uma Introdução” Freud (1914) postula que o narcisismo se situa entre o
autoerotismo e o amor objetal, sendo, portanto, decorrente do desenvolvimento psíquico humano, por isso
nunca desaparecerá por completo de nossa personalidade. O conceito de narcisismo redefine aspectos do
desenvolvimento do ego, bem como da constituição do sujeito psíquico, pois:
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A)
O narcisismo primário retira o indivíduo do autoerotismo, por uma determinação biológica. 
B)
Todo ideal ao ser cumprido decorre do enraizamento no narcisismo secundário, produto da identificação
primária com a mãe.
C)
A representação de si tem como base a criança imaginária, amada incondicionalmente pelos pais.
D)
A imagem de si que é construída pelo narcisismo primário corresponde ao Eu ideal numa etapa que
corresponde ao amor objetal.
E)
No processo evolutivo o Eu ideal, pelas exigências da realidade, corresponderá ao Ideal do eu, pois
representam sinônimos de uma mesma condição.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C)

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