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DETALHE DO TRABALHO ap1 pro cvil execuçoes

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DETALHE DO TRABALHO
AP1
NOME DO ALUNO: VANESSA DE PAULA MELO DE OLIVEIRA: 2011313524 
PROFESSOR: ALEXANDRE BONNA
Descrição do Trabalho
PROVA AP1 
 
10,00 PONTOS, sendo 3,33 para cada questão
 
1) O artigo 139, IV, do CPC/15 dispõe que cabe ao magistrado determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária. Certamente um dos temas mais polêmicos do novo CPC, a previsão de medidas executivas atípicas no conjunto de poderes do juiz tem despertado grande interesse da comunidade jurídica. No plano do cotidiano forense, a criatividade tem sido pródiga. Discorra sobre os limites para o estabelecimento de medidas atípicas, conforme visto em sala:
De acordo com o disposto descrito no art. 139 IV, as MEDIDAS ATÍPICAS são regras de interpretação subjetiva, que autoriza ao juiz determinar medidas atípicas em um processo de execução de quantia monetária, certamente geraria polêmica e grande discussão em nosso ordenamento jurídico, assim como de fato veio a ocorrer. É uma claúsula geral que confere poder ao juízo para criar medidas não previstas em lei que contribuam para o cumprimento de decisão judicial obedencendos os principíos como requisito: direitos fundamentais
Assim, obedecemos esses requisitos como forma de pricípios fundamentais.Direitos fundamentais (integridade física, paz, honra, privacidade), Adequação, Necessidade, e principalmente os da Proporcionalidade em sentido estrito e Proporcionalidade em sentido amplo (Teoria de Robert Alex), Razoabilidade e Efetividade, art 7° e 8° do CPC
 Nesse sentido, é importante registrar que a adoção de medidas executivas coercitivas que recaiam sobre a pessoa do executado não significa que seu corpo passa a responder por suas dívidas, o que, obviamente, seria um atentado civilizatório. São apenas medidas executivas que pressionam psicologicamente o devedor para que esse se convença de que o melhor a fazer é cumprir voluntariamente a obrigação. Mostra-se óbvio que, como em qualquer forma de execução indireta, não são as medidas executivas que geram a satisfação do direito, mas sim a vontade, ainda que não espontânea, do executado em cumprir a sua obrigação. (NEVES, 2017)
Sendo que, a jurisprudência vem apresentando grande divergência sobre o tema, como já era esperado diante da grande discricionariedade conferida ao juiz pelo legislador processualista, conforme podemos observar nos dois julgados abaixo transcritos, ambos oriundos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em uma curta diferença de dias entre eles:
AGRAVO DE INSTRUMENTO Ação Civil Pública por improbidade administrativa. Sentença condenatória em fase de execução. Frustração no cumprimento da obrigação pecuniária. Determinada a suspensão da CNH do executado até o pagamento da dívida, com base na regra trazida pelo art. 139, IV, do CPC. Cabimento da medida. Utilizados os meios típicos de execução, como penhora on-line, pesquisas junto à REDE INFORSEG e CIRETRAN, tendo sido os resultados absolutamente infrutíferos. Ademais, respeitados os princípios norteadores do direito processual, como a razoabilidade, proporcionalidade e menor onerosidade da execução. Necessário observar o princípio da efetividade do processo. Não demonstrada irregularidade ou arbitrariedade na providência determinada pelo D. Juízo de primeiro grau. Decisão mantida. Recurso não provido. (TJSP, 2017, on-line)
2) A fraude à execução é manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor (como na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva. Trata-se de instituto tipicamente processual. É considerada mais grave do que a fraude contra credores, vez que cometida no curso de processo judicial executivo ou apto a ensejar futura execução, frustrando os seus resultados. Imagine agora que o Sr. Francisco Buarque de Holanda, em uma noite de bebedeira atropelou duas pessoas na calçada de Copacabana, Sra. Madalena e Sr. Rodolfo, os quais ajuizaram uma ação de indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 2.500.000,00. Ao ser citado na ação de conhecimento, o Sr. Francisco Buarque de Holanda vendeu seu sítio – avaliado em R$ 1.000.000,00 –  seu carro - avaliado em R$ 200.000,00 e uma obra de arte – avaliada em R$ 300.000,00. Considerando que esses eram os únicos bens que ele possuía, pois mora alugado, responda se houve fraude a execução de forma fundamentada: 
Segundo disposto descrito no artigo 792 do NCPC Segundo o disposto no artigo 792 do Código de Processo Civil, conceitua como fraude à execução a conduta do executado que aliena (vende ou doação) ou onera (garantia) bens, afim de que seja prejudicada a execução. Fredie Didier, doutrina que essa conduta do devedor, causa danos não somente ao credor (como acontece na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva. Sendo este um instituto típico, é mais grave do que a fraude contra credores, levando em consideração que esta conduta compromete o resultado da execução. No entanto, existem as hipóteses que podem ser consideradas fraude à execução. Além de ser tipificado como crime contra a administração da justiça art. 179 do Código Penal. Isso ocorre, porque ela afeta diretamente a autoridade da jurisdição, eis que “havendo ação judicial em andamento, o interesse na manutenção do patrimônio do executado não é mais apenas do credor, mas também da jurisdição, cuja atividade atua sobre este conjunto de bens”.
Fredie Didier, Carneiro da Cunha, Braga e Oliveira (2017, p. 388), conceitua fraude à execução, como:
“A fraude à execução é a manobra do devedor que causa dano não apenas ao credor (como na fraude pauliana), mas também à atividade jurisdicional executiva. Trata-se de instituto tipicamente processual. É considerada mais grave do que a fraude contra credores, vez que cometida no curso de processo judicial, executivo o apto a ensejar futura execução, frustrando os seus resultados. Isso deixa evidente o intuito de lesar o credor, a ponto de ser tratada com mais rigor”.
 
3) Sobre o processo de execução, responda: Explique a diferença entre medida executiva sub-rogatória x coercitiva, dando 2 exemplos de cada. 
A execução trata de um conjunto de meio para efetivar a prestação de vida não cumprida lastreada em título executivo judicial e extra judicial; Art. 139,IV:
Medidas coercitivas : É certo que, em diversas hipóteses, o juiz pode alcançar a satisfação da decisão judicial sem a colaboração ativa do obrigado. Contudo, o ideal é que o próprio obrigado satisfaça sua obrigação, cumprindo fielmente o que se comprometeu a realizar, seja por ato negocial, seja em decorrência de obrigação assumida por ato ilícito ou obrigação. EX: SERASA, MULTA...
Medidas sub-rogatória: Essas são satisfatórias a execução, onde o juiz força o cumprimento, neste caso, o judiciario não precisaa da conduta do executado.
EX: reintegração de posse, despejo, entre outros. 
Data de Entrega
20/04/2020
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