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Gabriela Reis Viol 
técnica 
operatória 
técnica 
operatória 
• Período compreendido entre indução anestésica e o término da cirurgia. 
I. Admissão do paciente na sala (somente com montagem completa da sala). 
II. Monitoração e venóclise: cardioscopia, dissecções (punções) arteriais e venosas, 
monitorização da pressão, oximetria. 
III. Indução anestésica. 
IV. Punções e sondagens: canulação traqueal, sondagem gástrica, sondagem vesical. 
V. Posicionamento do paciente: isolamento de partes metálicas, posição confortável, cuidados 
com coxins e apoio em posição imprópria, imobilização. 
VI. Preparo do campo operatório: anti-sepsia, colocação correta dos campos. 
VII.Cirurgia: liberação pela anestesia, reposição hidroeletrolítica a 2 a 10 ml/kg/h, controle das 
perdas sanguíneas e reposição se necessário, diálogo entre anestesista e cirurgião. 
VIII.Curativo. 
IX. Término da anestesia. 
X. Remoção do paciente. 
• Período de tempo compreendido entre o término da cirurgia e a plena recuperação clínica do 
paciente, relativa às alterações determinadas pelo ato cirúrgico em si, independentemente da 
evolução do estado mórbido inicial. 
• IMEDIATO: 1º ao 3º dia. 
• MEDIATO 
I. Precoce: do 4º ao 30º dia. 
II. Tardio: 31º dia em diante. 
• RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA: remoção para sala de recuperação pós-anestésica, até 
ser considerado fora do fator de risco de vida, com estabilidade dos sistemas cardiovascular e 
respiratório. 
• UTI: destinado a pacientes submetidos a cirurgia do tórax, cardíacas, cirurgias com mais de 5 
horas de duração e com insuficiência respiratória, insuficiência renal, insuficiência 
cardiocirculatório, choque, estados comatosos, cardiopatias e arritmias. 
• CONTROLE DO PACIENTE: monitoração da pressão arterial, PVC, ventilação (oximetria), 
temperatura, diurese, drenagens, FC, exames laboratoriais, imobilização inicial, mobilização 
precoce. 
• HIDRATAÇÃO E ELETRÓLITOS: reposição volêmica (necessidade diária e perdas); 
Não se deve administrar K+ nas primeiras 24 horas se grande secção muscular, exceto se 
hiponatreimia. 
Diurese mínima de 0,5 ml/kg/hora. 
Hidratação oral precoce. 
• NUTRIÇÃO: observar peristaltismo; 
Alimentação até o 5º dia PO, com alimentação enteral ou parenteral. 
• ANTIBIÓTICOS: profilático e terapêutico. 
Gabriela Reis Viol 
PER-OPERATÓRIO
pós-OPERATÓRIO
• HIPERTERMIA: hipotermia inicial (atividade muscular ou bloqueio hipotalâmico); 
Aceitável a elevação de 1 a 1ºC em PO pelo hipermetabolismo. Elevações maiores ou 
prolongadas sugerem infecção (lesões pulmonares, urinárias, vasculares, cirúrgicas). 
• CURATIVO: exame diário, retirada de pontos varia de acordo com a região operada, pequenas 
deiscências (2ª intenção). 
Complicações pós-operatório 
I. Infecção: hipertermia > 37,5ºC ou tardias. 
II. Choque: 
• Hipovolêmico. 
• Cardiogênico. 
• Séptico. 
• Vasoplégico. 
III. Aparelho respiratório: 
• Insuficiência respiratória. 
• Hipoxemia. 
• Atelectasia. 
• Pneumonia. 
• Pneumotórax. 
• Tromboembolismo pulmonar. 
• CAUSAS: dor, distensão gastro intestinal, imobilização. 
• FATORES PREDISPONENTES: obesidade, pneumopatias crônicas, estados comatosos, 
caquexia, idade, cirurgia torácica, cirurgia cardíaca, cirurgia abdominal alta, varizes de MMII. 
IV. Aparelho cardiovascular: 
• Arritmias: cardiopatias prévias, hipoxemia, acidose, hiponatremia, hipovolemia. 
• IAM: história de coronariopatia prévia. 
• Choque cardiogênico. 
V. TGI: 
• Hemorragia digestiva. 
• Distensão abdominal (obstrução, íleo paralítico). 
• Deiscência de sutura. 
VI. SNC: 
• Não recuperação da consciência: doses excessivas de anestésicos, hipoxemia cerebral 
(hipovolemia, hipotensão, má perfusão). 
FASES METABÓLICAS 
1. CATABÓLICA: até 4º - 5º dia PO 
• Lesão aguda. 
• Adinamia, diminuição do peristaltismo, agitação, dor, febre. 
• Retenção de sódio. 
• Excreção nitrogenada. 
• Hiperglicemia. 
2. DE EQUILÍBRIO: 5º ao 8º dia PO 
• Melhora das dores, apetência, estado geral. 
• Desaparecimento da febre. 
• Diminuição da FC. 
• Melhora do peristaltismo e da movimentação geral. 
• Início da retenção nitrogenada. 
• Diminuição da retenção do sódio. 
• Eliminação da água. 
Gabriela Reis Viol 
3. ANABOLISMO PROTEICO: 8º dia PO a 3ª semana. 
• Aumento da força muscular. 
• Melhora do estado geral. 
• Melhora das funções orgânicas. 
• Eliminação de água e sódio. 
• Balanço nitrogenado positivo. 
4. ANABOLISMO LIPÍDICO: 3ª semana em diante. 
• Normalização do metabolismo. 
• Peso habitual. 
• Convívio social e atividades normais. 
• Todas as medidas tomadas antes do ato cirúrgico com objetivo de preparar o paciente para a 
cirurgia, diminuir os danos intra-operatórios, previnir a ocorrência de complicações e levar à 
melhores resultados. 
• PRINCÍPIOS: anamnese cuidadosa + exame físico preciso (história clínica, avaliação do estado 
nutricional e hidratação, doenças associadas, estado psicológico, imobilidade no leito, sistema 
imunológico, infecções prévias, idade, uso de medicamentos, tabagista, etilista), avaliação geral 
criteriosa, apoio psicológico, correção das alterações. 
• PREPARO PSICOLÓGICO: orientar o paciente, resultados previstos e possíveis complicações, 
risco da cirurgia, autorização. É o ápice da relação médico - paciente. 
• AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: desnutrição? Avaliar peso atual, peso habitual, IMC, dieta, rotina 
alimentar, funcionamento intestinal, cirurgias prévias, NPT? Dieta enteral? 
• AVALIAÇÃO DE HIDRATAÇÃO: ao exame físico, examinar tutor da pele e mucosas; volemia e 
série vermelha, dosagens laboratoriais (Htc, Hg, K, Na, Ca, Cl, Mg). 
• AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR: PA, FC, pulsos, eletrocardiograma = parâmetros 
hemodinâmicos. Em casos especiais: eletrocardiograma de esforço, holter, ecocardiograma, 
cintilografia miócardica, cateterismo cardíaco. 
CUIDADOS: manter drogas usuais, manter parâmetros hemodinâmicos, melhor estado possível, 
dieta, profilaxia da endocardite (Clindamicina). 
• AVALIAÇÃO PULMONAR: ausculta, antecedentes, DPOC, tabagismo, obesidade, idade, RX 
de tórax (PA e perfil), volumes pulmonares (provas de função pulmonar). 
observação: incisão cirúrgica afeta respiração. 
CUIDADOS: fumantes ou portadores de tosse crônica ou produtiva, suspender fumo por 4 
semanas antes da cirurgia; deve haver um treinamento pré-operatório, fisioterapia respiratória; 
ingesta líquida abundante; drenagem postural, ATB, esteroides e vasodilatadores; profilaxia de 
TVP e tromboembolismo pulmonar; aerossóis e inalações são benéficos na asma brônquica e na 
síndrome do desconforto respiratório. 
• AVALIAÇÃO RENAL: doenças renais (IRA, IRC), EAS, ureia, creatinina, sódio, potássio, 
dificuldade miccional? ITU? 
Gabriela Reis Viol 
pré-OPERATÓRIO
CuidadoS: manter hidratação adequada, treinar micção em decúbito, tratar infecções urinárias, 
tratar lesões obstrutivas das vias urinárias, diálise renal crônica (em pacientes com IRC). 
• SISTEMA VASCULAR E COAGULAÇÃO: história de sangramento e uso de drogas, avaliação 
do estado de coagulação, coagulograma (TTP, TTPA, TAP, RNI, plaquetas), evitar hemorragias 
e tromboses, profilaxia da TVP (heparina, mobilização precoce). 
CuidadoS: distúrbios da coagulação (hemofilias, doenças mieloproliferativas), manter a função da 
coagulação o mais próximo do normal, retorno o mais rápido as medicações, disponibilidade e 
reserva de hemoderivados. 
• AVALIAÇÃO ENDÓCRINA: glicemia de jejum, curva glicêmica, hormônios tireoidianos, uso de 
hormônios ou medicações que afetam o sistema endócrino, ciclo menstrual. 
CUIDADOS DIABÉTICOS: antes da cirurgia manter o esquema usual, não operar o paciente 
hipoglicêmico (no dia da cirurgia suspender hipoglicemiantes oral e insulina NPH); manter 
jejum e hidratação com soro glicosado a 5% (1000ml a cada 6 a 8 horas); manter controle da 
glicemia com medida da glicemia capilar e insulina regular. 
CUIDADOS EM USO DE ESTERÓIDES: se recebeu esteroides por mais de 2 semanas no períodode 6 
a 12 meses antes da cirurgias os resultados são imprevisíveis; insuficiência adrenal; excesso é 
geralmente imprevisível e déficit pode ser fatal. 
CUIDADOS DOENÇAS DA TIREOIDE: operar somente o paciente eutireiodeano, sendo preparado 
por endocrinologista. 
• APARELHO DIGESTIVO 
Cuidados: EPF, hepatopatas (albumina, TP, TTPA, bilirrubinas, TGO, TGP, GGT, FA), proteção da 
mucosa gástrica, cólons (preparo), jejum. 
• SISTEMA IMUNE 
CUIDADOS: infecções, profilaxia com ATB, casos especiais (usuário de drogas, gestantes, câncer, 
idoso). 
CUIDADOS GERAIS 
• Jejum (6 a 8 horas). 
• Banho. 
• Micção prévia. 
• Sedação. 
• Manter medicação usual. 
• Preparo intestinal. 
• Tricotomia (raspagem dos pelos na região a ser operada). 
Cuidados na emergência 
• Dieta zero. 
• Analgesia: após definir o quadro clínico. 
• Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e hemodinâmicos. 
Gabriela Reis Viol

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