Buscar

Av1-Legislação-Social-e-Trabalhista

Prévia do material em texto

Fulano é advogado contratado sob regime celetista da empresa “Concreto e Estrutura”, 
empreendimento do setor de construção civil. Vencendo regularmente alguns processos de 
licitação, a empresa vê-se envolvida em questões jurídicas de grande complexidade, 
abrangendo licitações, contratos trabalhistas, terceirizações, tributação, etc. A Diretoria da 
“Concreto e Estrutura” compreende que, sozinho, Fulano não dará mais conta de seu 
expediente regular acumulado com o novo montante de expediente decorrente das licitações 
vencidas, logo, será necessária a contratação de mais um advogado para tratar 
especificamente das demandas decorrentes das licitações. A Diretoria, porém, não pretende 
contratar permanentemente mais um advogado, entendendo que o novo montante de 
expediente se escoará em alguns meses ou em poucos anos no máximo. Considerando que a 
Empresa “Concreto e Estrutura”, por razões que não vêm ao caso, não pretende contratar 
sociedade de advogados (pessoa jurídica), Fulano é chamado a opinar sobre qual melhor forma 
de contratação de pessoa física como advogado. 
 
Considerando a situação-problema apresentada, assinale a alternativa correta quanto a 
melhor orientação de Fulano no caso em tela. 
 
Alternativas: 
 
a) 
A contratação de um advogado na condição de trabalhador eventual é a melhor sugestão, haja 
vista a necessária autonomia técnico-jurídica do profissional, todavia, dotado de 
profissionalidade e habitualidade, preservando-lhe a ausência de subordinação e 
exclusividade. 
 
b) 
A contratação de um advogado na condição de trabalhador avulso é a melhor sugestão, haja 
vista a necessária autonomia técnico-jurídica do profissional, todavia, dotado de 
profissionalidade e habitualidade, preservando-lhe a ausência de subordinação e 
exclusividade. 
 
c) 
A contratação de advogado na condição de empregado regular é a melhor sugestão, por ser a 
única juridicamente legítima. 
 
d) 
A contratação de um advogado na condição de trabalhador autônomo é a melhor sugestão, 
haja vista a necessária autonomia técnico-jurídica do profissional, todavia, dotado de 
profissionalidade e habitualidade, preservando-lhe a ausência de subordinação e 
exclusividade. 
 
e) 
A contratação de advogado na condição de empregado regular é a melhor sugestão, ainda que 
outras formas sejam juridicamente possíveis, exceto de forma autônoma. 
 
2) 
Fulano é formado em jornalismo e, no início de carreira, escreve ocasionalmente para um 
“blog” de notícias e opinião. Nessa atividade, é exigido de sua parte profissionalidade e 
habitualidade, ainda que não haja exclusividade e seja preservada sua autonomia profissional. 
Passados poucos meses, Fulano é contratado como redator-chefe de um jornal, com registro 
em Carteira de Trabalho e Previdência Social, sendo-lhe impostas a necessidade de 
profissionalidade, habitualidade e subordinação. Passados alguns anos, Fulano é aprovado em 
concurso público e passar a atuar, enquanto estatutário, junto ao Departamento de Relações 
Públicas e Comunicação da Secretaria Estadual de Finanças de um Estado no Nordeste 
brasileiro. Concursado, Fulano escreve, por conta do hábito jornalístico e de maneira gratuita, 
junto a alguns colegas, um “blog” de opinião. 
 
Diante do caso exposto, assinale a alternativa correta quanto à natureza dos diferentes 
regimes jurídicos a que se submeteu Fulano. 
 
Alternativas: 
 
a) 
Num primeiro momento, enquanto autor do “blog”, Fulano era juridicamente um trabalhador 
autônomo, especialmente por conta da ausência de subordinação. Em seguida, quando 
contratado pelo jornal, Fulano passa a ser um trabalhador empregado (celetista), em especial 
por conta da relação de subordinação. Nestas duas situações, Fulano tem suas relações 
regulamentadas pelo Direito do Trabalho. Aprovado no concurso público, Fulano passa a ser 
estatutário, logo, suas relações são regulamentadas pelo Direito Administrativo. Por fim, 
quando retoma gratuitamente sua atividade de blogueiro, não existem relações jurídicas de 
interesse ao Direito do Trabalho ou ao Direito Administrativo. 
 
b) 
Num primeiro momento, enquanto autor do “blog”, Fulano era juridicamente um trabalhador 
avulso, especialmente por conta da ausência de subordinação. Em seguida, quando contratado 
pelo jornal, Fulano passa a ser um trabalhador empregado (celetista), em especial por conta da 
relação de subordinação. Nestas duas situações, Fulano tem suas relações regulamentadas 
pelo Direito do Trabalho. Aprovado no concurso público, Fulano passa a ser estatutário, logo, 
suas relações são regulamentadas pelo Direito Administrativo. Por fim, quando retoma 
gratuitamente sua atividade de blogueiro, não existem relações jurídicas de interesse ao 
Direito do Trabalho ou ao Direito Administrativo. 
 
c) 
Num primeiro momento, enquanto autor do “blog”, Fulano era juridicamente um trabalhador 
autônomo, especialmente por conta da ausência de subordinação. Em seguida, quando 
contratado pelo jornal, Fulano continua sendo um trabalhador autônomo, em especial por 
conta da relação de subordinação. Nestas duas situações, Fulano tem suas relações 
regulamentadas pelo Direito do Trabalho. Aprovado no concurso público, Fulano passa a ser 
estatutário, logo, suas relações são regulamentadas pelo Direito Administrativo. Por fim, 
quando retoma gratuitamente sua atividade de blogueiro, não existem relações jurídicas de 
interesse ao Direito do Trabalho ou ao Direito Administrativo. 
 
d) 
Num primeiro momento, enquanto autor do “blog”, Fulano era juridicamente um trabalhador 
autônomo, especialmente por conta da ausência de subordinação. Em seguida, quando 
contratado pelo jornal, Fulano passa a ser um trabalhador empregado (celetista), em especial 
por conta da relação de subordinação. Nestas duas situações, Fulano tem suas relações 
regulamentadas pelo Direito do Trabalho. Aprovado no concurso público, Fulano passa a ser 
estatutário, logo, suas relações são regulamentadas pelo Direito Administrativo e, 
complementarmente, pelo Direito do Trabalho. Por fim, quando retoma gratuitamente sua 
atividade de blogueiro, não existem relações jurídicas de interesse ao Direito do Trabalho ou 
ao Direito Administrativo. 
 
e) 
Num primeiro momento, enquanto autor do “blog”, Fulano era juridicamente um estagiário, 
especialmente por conta da ausência de subordinação. Em seguida, quando contratado pelo 
jornal, Fulano passa a ser um trabalhador empregado (celetista), em especial por conta da 
relação de subordinação. Nestas duas situações, Fulano tem suas relações regulamentadas 
pelo Direito do Trabalho. Aprovado no concurso público, Fulano passa a ser estatutário, logo, 
suas relações são regulamentadas pelo Direito Administrativo. Por fim, quando retoma 
gratuitamente sua atividade de blogueiro, não existem relações jurídicas de interesse ao 
Direito do Trabalho ou ao Direito Administrativo. 
 
3) 
Numa relação de emprego, é necessário que o empregado, ou seja, o prestador de serviço, 
seja pessoa física ou natural. É uma exigência da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Todavia, sabemos que muitas vezes o empregador, buscando amenizar sua carga tributária e 
previdenciária, propõe o desligamento do empregado e, em ato contínuo, que este crie uma 
pessoa jurídica individual, sendo o antigo empregado o único associado da mesma. E a 
prestação de serviço fica a cargo da pessoa jurídica e não mais da pessoa física. Muitas vezes, o 
empregado, temendo pela sua segurança econômica, acaba se sujeitando a este tipo de fraude 
trabalhista, infelizmente, bastante comum. Assim, há uma polêmica no sentido de, se por um 
lado devemos estimular a iniciativa econômica empreendedora (ou seja, oferecermos apoio ao 
empregador), por outro lado, não podemos onerar a parte economicamente mais frágil da 
relação jurídica (ou seja, o empregado, considerado hipossuficiente). 
 
Nesse contexto, uma forma possívelde contratação de pessoa jurídica individual para 
prestação de serviços sem se caracterizar a fraude trabalhista é 
 
Alternativas: 
 
a) 
permitir-lhe a habitualidade, afastando-se, assim, a eventualidade enquanto elemento 
determinante da relação de emprego nos termos da lei. 
 
b) 
oferecer-lhe o dobro da remuneração corresponde ao salário se empregado (pessoa física) 
fosse contratado. 
 
c) 
permitir-lhe autonomia, afastando-se, assim, a subordinação enquanto elemento 
determinante da relação de emprego nos termos da lei. 
 
d) 
oferecer-lhe gratuidades quanto às atividades-fins da empresa tomadora de bens e serviços. 
 
e) 
permitir-lhe subordinação, afastando-se, assim, a subordinação enquanto elemento 
determinante da relação de emprego nos termos da lei. 
 
4) 
O trabalho voluntário está regulamentado no Brasil pela Lei 9608/98 e, nos termos do artigo 
1º da referida lei, "considera-se serviço voluntário (...) a atividade não remunerada prestada 
por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não 
lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de 
assistência à pessoa." 
 
 
 
Analise a seguinte situação hipotética: 
 
 
 
Fulano e Beltrano são amigos empreendedores sociais e, decididos a melhorar o mundo, criam 
informalmente uma entidade social beneficente. Suas atividades são um sucesso local e os 
dois amigos passam a contar com ajuda espontânea da população por meio de atividades não 
remuneradas e doações de bens e dinheiro. Fulano e Beltrano coordenam, motivam e dirigem 
a atividade de vários populares, assim como gerenciam o pequeno patrimônio que se inicia. Os 
bons resultados atraem o empresariado local, interessados em patrocinar uma causa que 
agregue valor às marcas respectivas. Assim, Fulano e Beltrano, inclusive, passam a oferecer 
ajuda de custo aos populares mais destacados em suas atividades voluntárias. Mas nem tudo 
são flores em suas atividades, pois alguns dos colaboradores voluntários discordam da gestão 
do empreendimento, sugerindo que verdadeiras relações de emprego estão sendo 
configuradas, mas sem prestação devida de salários e outros direitos. Todo empreendimento 
(mesmos os sociais com as melhores intenções) desperta consequências jurídicas de seus atos. 
Assim, Fulano e Beltrano decidem contratar um advogado trabalhista para consulta sobre 
quais as melhores recomendações para garantia do empreendimento. 
 
 
 
Com fulcro no texto base, analise as seguintes afirmativas: 
 
 
 
I. Primordialmente, sobre eventuais questões trabalhistas, é essencial que se formalizem 
regularmente contratos de emprego ou contratos de trabalho voluntário, a depender de cada 
caso e tudo nos termos da lei. 
 
II. Outra recomendação relevante é que se formalize a entidade beneficente, constituindo-lhe 
personalidade jurídica caracterizada pela natureza não-lucrativa de suas atividades. 
 
III. Uma forma de atrair os populares mais destacados, mas que precisam de contraprestação 
remunerada para continuidade de seus serviços, é a oferta de contratos de estágio, 
caracterizando-se uma relação de emprego. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
Alternativas: 
 
a) 
I e III, apenas. 
 
b) 
II e III, apenas. 
 
c) 
I, II e III. 
 
d) 
I e II, apenas. 
 
e) 
III, apenas. 
 
5) 
Fulano é estudante de Tecnologia da Informação e está bastante satisfeito, pois logo em seu 
segundo semestre consegue um estágio num Banco Comercial. Responsável por acompanhar 
todo o processo de funcionalidades digitais de correntistas, investidores e outros usuários, 
Fulano logo se afeiçoa muito bem à atividade e vai desenvolvendo sua rotina de estagiário. 
Como consulta regularmente as ofertas de emprego e estágio, Fulano sabe de uma vaga de 
emprego de teletrabalho em uma empresa de desenvolvimento de aplicativos para celulares. 
Curioso sobre a natureza da atividade e mesmo sem entender bem sobre o que seja o 
teletrabalho, candidata-se à vaga, participa do processo seletivo e é aprovado. Feliz e 
satisfeito, Fulano noticia aos seus pais sobre o resultado do processo seletivo para o pouco 
conhecido teletrabalho. 
 
 
 
Sobre o teletrabalho, analise as afirmativas a seguir: 
 
 
 
I. É importante enfatizar que o trabalho em domicílio, atualmente, no sentido mais moderno 
do termo, tem sido denominado como teletrabalho. 
 
II. O teletrabalho não se distingue do trabalho a domicílio tradicional porque, embora conte 
com tarefas mais complexas, não é necessário o uso de instrumentos de novas tecnologias, 
como informática e telecomunicações. 
 
III. Essa modalidade de trabalho não se confunde com aquelas divulgadas por meio televisivos, 
e se caracteriza pela atividade realizada à distância, no domicílio do trabalhador. 
 
IV. Na modalidade teletrabalho não significa que o trabalhador deixará de ser empregado, já 
que a CLT dispõe, categoricamente, que não há distinção entre o trabalho realizado no 
estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
 
Alternativas: 
 
a) 
I, III e IV. 
 
b) 
II e III. 
 
c) 
I, II e III. 
 
d) 
II e IV. 
 
e) 
I e II.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes