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Analise DO MERCADO DA Cerveja 2014

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Histórico da cerveja 
A cerveja foi descoberta há cerca de 10.000 anos a partir do contato da água 
com o cereal, que ao fermentar geraria Álcool. O primeiro registro vem da 
Suméria aonde os homens teriam percebido que ao molhar a massa de pão, 
com a fermentação, obtinha-se um líquido etílico, que chamavam de “Pão 
Líquido”. Mais pra frente nas regiões de Domínio Romano, os germanos e os 
gauleses já haviam o hábito de consumo da bebida, e foram eles que a 
denominaram “Cervesia”( nome da deusa da agricultura e da fertilidade). 
Foram os próprios gauleses que passaram a fabrica-la com malte, utilizando o 
lúpulo como conservante natural; Era usada como mercadoria de troca e 
pagamento de impostos. 
Em 1516 na Alemanha foi instituída a Lei de Pureza, com o objetivo de 
regulamentar o processo de manufatura da cerveja, estabelece que os únicos 
elementos aceitos na fabricação de cerveja são: ÁGUA, MALTE, LÚPULO e 
LEVEDURA. No Brasil a cerveja chegou em 1808, trazida pela família real 
portuguesa de mudança para o então Brasil colônia, 
Em 1895 nasce uma das maiores empresas brasileira, a Antártica, que 
inaugura sua primeira fábrica no bairro da Água Branca em São Paulo e, 1889 
é publicado o primeiro anúncio de uma marca de cerveja Brasileira, aonde se 
podia ler no Jornal “A província de São Paulo” a seguinte frase: “Cerveja 
Antartiac encontra-se à venda na Rua Boa Vista, 50 A”. Em paralelo à 
Antartica nasce uma das outras maiores empresas brasileiras de cerveja, a 
Brahma, fundada pelo imigrante suíço Joseph Villiger, inaugurou sua fábrica 
com uma produção diária de 12.000 litros e 32 funcionários. O mercado 
cervejeiro no início do século passado encontrava-se em grande 
desenvolvimento, com fundação de diversas indústrias por todo o brasil, sendo 
que cada empresa tratava logo de registrar um número elevado de marcas 
diferentes, para assegurar uma maior fatia do mercado; Configurando assim 
aos poucos, a enorme variedade de cervejas e marcas, e nos dando base para 
entender as empresas que estão compondo nosso mercado como é hoje em 
dia. 
O consumo de cerveja no Brasil apresentou crescimento quase constante 
durante a década 1985-95. Com o Plano Real em 1994 e o aumento 
consequente da capacidade de compra da população, o mercado de cervejas 
recuperou consumidores e incorporou novos - principalmente do tradicional 
mercado da cachaça. 
A produção retomou a trajetória de crescimento correspondente ao aumento de 
renda, alcançando, assim, produçao de 80 milhoes hL e o consumo per capita 
de 50 litros em 1995. Após este período, a década seguinte (1995-2005) não 
apresentou o mesmo bom desempenho. 
Com níveis de consumo praticamente estagnados, a variaçao entre 1995 e 
2004 foi de somente 6%, aumentando a produçao de 80 a 85 milhoes hL e o 
consumo per capita parado ao redor de 48 L. 
 
Após refletirmos sobre os primórdios da fabricação e consumo de cerveja no 
Brasil, o importante é destacar duas marcas importantes nesse processo que, 
não só assumiram a liderança do mercado como também são líderes em 
inovação e tecnologia: A Brahma e a Antártica. Como já comentado, a Brahma 
foi fundada pelo imigrante suíço Joseph Villager e através de varias fusões e 
aquisições ao longo do século XIX, se tornava uma empresa muito bem 
estruturada que visava o futuro apostando em novas tecnologias e 
publicidades, que criaram uma grande afinidade entre Empresa e Consumidor. 
Até que em 1932 a Brama Chopp se tornou a cerveja mais consumida no país, 
superando a produção de 30 milhões de litros de cerveja. 
De fato, a Brahma Chopp era a principal marca da firma, em 1937, ao lado de 
29 tipos de cerveja e 16 tipos de refrigerante. Em 1943 é introduzida a Brahma 
Extra, cerveja com extrato forte e encorpado e que tinha o slogan "Extra no 
Sabor, Extra na Qualidade, Extra nos Ingredientes - Cerveja Brahma Extra, em 
garrafas ou 1/2 garrafas". Para além do lançamento de novos produtos, a 
política de aquisições mantinha-se bastante activa. 
A Antártica fundada em 1895, ao longo de 75 anos, aumentos em 100 vezes 
sua produção de cerveja, e em 1979 inicia suas exportações para Europa, Asia 
e Estados Unidos. 
Essas duas empresas foram tomando conta do mercado nacional e criando um 
grande numero de marcas e cervejas; em 1998 a Brahma Chopp passou a ser 
exportada para a Europa, iniciando seu ingresso no mercado estrangeiro pela 
França. 
O fato mais importante ocorre em 1999. 
 A Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma 
comunicam a criação da Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV), 
resultante da fusão de ambas, e, somente em março de 2000, após nove 
meses de uma longa trajetória, é noticiado o que todos aguardavam: "AMBEV 
nasce como a 5ª maior empresa de bebidas do Mundo". A Companhia de 
Bebidas das Américas - Ambev é a sucessora da Companhia Cervejaria 
Brahma e da Companhia Antarctica Paulista Indústria Brasileira de Bebidas e 
Conexos duas das cervejarias mais antigas do Brasil. A Antarctica foi fundada 
em 1885 e a Brahma em 1888, como Villiger & Cia. A marca Brahma foi 
registrada em 6 de setembro de 1888 e, em 1904, a Villiger & Cia. mudou sua 
denominação para Companhia Cervejaria Brahma. 
 
A Ambev é uma sociedade anônima brasileira, de capital aberto, constituída 
segundo as leis da República Federativa do Brasil. Atualmente a Ambev tem 
operações em 16 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, 
Uruguai, Guatemala, República Dominicana, Equador, Peru, El Salvador, 
Nicarágua, Saint Vincent, Dominica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O MERCADO 
A indústria da cerveja tem forte influência sobre o desenvolvimento econômico 
e social do Brasil, além de favorecer seu crescimento sustentável. Isso ocorre 
por meio da arrecadação significativa de impostos, pela movimentação da 
economia do agronegócio ao pequeno varejo, pelo grande número de 
empregos gerados, pelas práticas sustentáveis e pelo grande investimento no 
país. Aliás, as cervejarias fazem parte deum dos setores que mais investem no 
Brasil. 
 
 O setor cervejeiro corresponde a 2% do PIB nacional e representa 15% da 
indústria do país. O desenvolvimento da grande indústria no brasil e a grande 
variedade de marcas , reflete nossa expressão “ Tomar uma gelada” , que 
remete á momentos de integração, alegria, e outros traços característicos de 
nossa sociedade que vão além do ato de consumir o produto; motivo de ser 
uma bebida social e que representa nossos encontros e comemorações, faz 
com que o setor não seja tão valorizado e projetado em relação á sua 
importância econômica e social, no sentido de geração de empregos e de 
renda. 
 
 Com uma história de 150 anos, a indústria nacional de bebidas da qual faz 
parte o setor de cervejas, foi uma das pioneiras da iniciativa privada no 
processo de contribuição com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. 
Incorporando cada vez mais análises de investimentos relacionados à 
educação de seus 
colaboradores, utilização de matriz energética limpa, redução dos impactos 
ambientais, inovação, inclusão digital e financeira de estabelecimentos 
comerciais e relacionamento colaborativo com as comunidades locais. Como 
consequência, a indústria cervejeira nacional se posiciona não só como ponto 
forte da indústria brasileira, mas também como referência global. 
 
Consumo de Cerveja no Brasil 
Segundo informações do Sindicerv (2007) o mercado brasileiro de cerveja é 
caracterizado por ter um público alvo jovem (61% entre 25 a 44 anos) mas, em 
virtude do baixo poder aquisitivo deste grupo, o consumo per capita (por volta 
de 51,9 litros/habitante em 2006) ainda é considerado relativamente baixo se 
comparado a outros países (por exemplo, o consumo per capita do Reino 
Unido chega a ser de 97 litros/ano15), principalmente levando-se em conta sua 
tropicalidade. As classes C e D são responsáveis por 72% das vendas totais. 
Cerca de 56% do públicoconsumidor de cervejas é do sexo masculino. O 
segmento de cervejas sem álcool responde por 1% do mercado, mas 
apresenta um crescimento de cerca de 5% ao ano, mais que o dobro 
do tradicional (2%), e movimenta mais de R$ 110 milhões por ano. A marca 
líder do segmento é a Kronenbier da AmBev. A Schincariol e a Guitt’s 
(Convenção Refrigerantes e Cervejas) também possuem produtos no mercado, 
o quadro 3, demonstra o consumo de cerveja no Brasil entre os anos de 1985 
até 2006 
 
 
Exportações 
A Brewers Association divulgou hoje os resultados do seu BA Export 
Development Program, com os dados das exportações de cerveja artesanal 
americana em 2014. Foram exportados 383.422 barris de cerveja, com um 
faturamento de 99,7 milhões de dólares, um aumento de 35% em relação à 
2013. 
As exportações para o Brasil cresceram consideravelmente. Em 2014, a 
exportação para o país cresceu 63,9% em relação ao ano anterior, a maior taxa 
de crescimento do ano. No entanto, o maior mercado externo da cerveja 
artesanal americana segue sendo o Canadá, que importa 53% do volume 
exportado, seguido pela Suécia, com 12% e a Inglaterra, com 10,7%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.brewersassociation.com/
Composição do Mercado - 
A indústria cervejeira brasileira passou a apresentar uma série de fusões e 
aquisições que consolidou o elevado nível de concentração registrado nesse 
mercado. A polêmica fusão da Antarctica com a Brahma, em 1999, e a 
resultante criação da AmBev (subsidiaria da AB InBev no Brasil), configura-se 
como o ato de concentração de maior relevância na história da indústria 
cervejeira do país. 
De todo o mercado de cervejas brasileiro, 98,6% é dominado apenas por 
quatro companhias: Ambev (68%), Petrópolis (11,3%), Brasil Kirin (10,7%) e 
Heineken (8,6%). Da mesma forma, tais companhias, no agregado, foram 
responsáveis pela absorção de 30.648 trabalhadores em 2013, de acordo com 
dados do RAIS/MTE, representando 82,5% do total da mão de obra 
empregada. Marcas mais populares em 2005: Skol (32,6%), Brahma (20,4%), 
 
 
 
 
 A estrutura de oferta atual da indústria cervejeira brasileira configura-se como 
altamente concentrada, onde a empresa líder detém cerca de 70% do 
mercado. O restante do mercado é dividido por um grupo de três grandes 
cervejarias – que se digladiam por cada décimo de ponto percentual de 
mercado – e, ainda, por um grupo de pequenas cervejarias regionais e 
microcervejarias que completam uma reduzida franja de mercado. 
Embora o mercado nacional de cervejas seja dominado por um número 
pequeno de cervejarias, sendo que só a AMBEV possui quase 70% da 
produção, a concorrência é intensa na indústria. 
 
As cervejarias estão sempre inovando, na tentativa de aumentar suas 
participações de mercado. Como exemplo de inovação, temos a criação de 
diversos tamanhos de embalagens nos últimos, hoje temos no mercado 
embalagens que vão de 269 ml até 5 litros. Outra forma de inovar é a criação 
de novos produtos, mesmo com a existência de marcas consagradas, as 
empresas criam novas cervejas buscando atender a diferentes nichos de 
mercado, temos como exemplo, a criação recente, pela AMBEV, da Skol 360º 
e da Antarctica Sub-Zero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição Demográfica 
Segundo a lista completa de estabelecimentos e bebidas fornecida pelo 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 25/06/2014, a 
soma de empresas produtoras e fabricantes de cerveja cadastradas pelo 
MAPA foram de 190. 
 
No gráfico abaixo é apresentado o número de cervejarias por estado brasileiro, 
em que é possível notar que o maior número encontra-se no estado de São 
Paulo (50), representando uma fatia de 26% do total de cervejarias avaliadas 
(190). Após o estado de São Paulo, com o maior número estão: Rio Grande do 
Sul (29),Minas Gerais (26) e Santa Catarina (16). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambev 
O ambiente, com inflação de alimentos acima da média, clima desfavorável e 
aumentos de tributos, se mostrou desafiador. Esse quadro impactou o volume 
de vendas da Ambev no país, que caiu 3,7%, totalizando 113,1 milhões de 
hectolitros, dos quais 82,9 milhões de hectolitros de cerveja (73,3% do total) e 
30,1 milhões de hectolitros de refrigerantes, bebidas não alcoólicas e não 
carbonatadas (26,7% do total). 
Desde o início de 2013, porém, a Ambev se preparou para o cenário mais difícil 
que se apresentava. A companhia manteve os investimentos e o foco em suas 
prioridades comerciais – inovações, marcas premium, crescimento no Norte e 
no Nordeste, embalagens de vidro retornáveis e segmento de refrigerantes e 
bebidas não alcoólicas. 
Mesmo em um ambiente de dificuldades, o total de investimentos da Ambev, 
em 2013, foi recorde e atingiu R$ 2,8 bilhões no Brasil. Nos últimos quatro 
anos, a empresa investiu cerca de R$ 10 bilhões em ampliação de capacidade 
de produção, logística, vendas, novas tecnologias, inovações e capacitação de 
pessoas. Líder do setor de bebidas frias, a Ambev movimenta negócios que 
vão desde a agricultura até o pequeno varejo, passando por logística e 
embalagens (vidro, PET e alumínio), e chegando aos eventos esportivos e 
culturais. Segundo o IBGE, a cadeia produtiva do setor de bebidas – que 
representa mais de 3% do PIB brasileiro e emprega, direta e indiretamente, 
mais de 3 milhões de pessoas – é a que gera maior efeito multiplicador na 
economia do Brasil, na proporção de outros R$ 2,50 para cada real investido. 
Assim, os investimentos da Ambev, entre 2010 e 2013, contribuíram para a 
geração de outros R$ 25 bilhões em investimentos na economia. 
Faturamento - 
O volume total de vendas da Ambev, nos 16 países em que opera, em 2013, 
alcançou 165,1 milhões de hectolitros de bebidas – 72% em cervejas e 28% 
em refrigerantes, bebidas não alcoólicas e não carbonatadas –, expressando 
queda de 3,2%, em relação a 2012. A Ambev obteve receita líquida de R$ 34,8 
bilhões, aumento de 6,4% em termos orgânicos sobre o ano anterior. O lucro 
íquido ajustado do exercício somou R$ 11,4 bilhões. 
 
No ano de 2013, o Ebtida ajustado chegou a R$ 17,5 bilhões, refletindo um 
aumento de 10,5%, em comparação com 2012. 
No Brasil, mesmo com a queda de 3,7% nos volumes, a receita líquida cresceu 
5,1%, beneficiada por iniciativas bem-sucedidas de gestão de receita, pelo 
aumento no peso da distribuição direta e pela expansão dos volumes no 
segmento premium. O Ebtida totalizou R$ 12,1 bilhões, expansão de 10,1% 
sobre o exercício anterior, ao mesmo tempo em que a margem Ebtida atingiu 
54,8%. 
 Portfólio de cervejas pode ser visto no quadro abaixo. 
 
 
 
 
Além das cervejas acima, que são produzidas em território nacional, a AMBEV 
importa as seguintes cervejas: Franziskaner Hefe-Weissbier Kristallklar, 
Franziskaner Hefe-Weissbier Dunkel, Franziskaner Hefe-Weissbier Hell, Leffe 
Blonde, Leffe Brown, Hoegaarden, Norteña, Patricia, Quilmes. 
 
 
 
 
 
 
Brasil Kirin 
A história da Brasil Kirin começaem 2011, quando a japonesa Kirin Holdings 
Company adquiriu o controle acionário da Schincariol, fábrica de bebidas 
fundada em 1939 na cidade de Itu (SP), sede atual da empresa. Lançada em 
2012, a nova marca se posiciona hoje como uma das maiores empresas de 
bebidas do País, com uma estratégia direcionada ao consumidor, à inovação e 
a construção de marcas fortes. 
 
Distribuição 
Estrutura de produção da Brasil Kirin abrange 13 unidades fabris, localizadas 
em 11 estados: Manaus (AM), Benevides (PA),Caxias (MA), Horizonte 
(CE),Alagoinhas (BA), Recife e Igarassu (PE), Alexânia (GO), Blumenau (SC), 
Igrejinha (RS), Cachoeiras de 
Macacu (RJ), Campos do Jordão e Itu (SP). A base logística inclui 18 centros 
de distribuição próprios e 195 revendas, responsáveis pelo atendimento a mais 
de 600 
mil pontos de venda em todo o Brasil. 
 
Desempenho Econômico 
 
Em meio a um cenário difícil, o foco da Brasil Kirin em 2013 manteve-se 
alinhado às metasestratégicas de construção de marcas fortes, expansão da 
distribuição e excelência na prestação de serviços. Com isso,. O resultado 
refletiu se em um crescimento de 8,2% na Receita Bruta de Vendas, atingindo 
um valor consolidado de R$ 7,4 bilhões, a maior receita da história da empresa. 
A relevância desse esempenho 
pode ser avaliada diante do volume registrado pelo Sistema de Controle de 
Produção de Bebidas (Sicobe) para toda a indústria, que apontou uma redução 
na produção de 2% em cervejas e 3,6% em refrigerantes. 
 
O crescimento expressa o alto valor agregado do nosso portfólio de marcas e 
produtos, o que permitiu enriquecer o mix de vendas. A empresa encerrou o 
ano com Receita Operacional Líquida (ROL) de R$ 3,9 bilhões, um aumento de 
9%, em relação a 2012, resultado de um volume de vendas estável sobre o ano 
anterior (32,5 milhões de hectolitros). Considera-se que vários fatores 
contribuíram para esse resultado positivo no curto prazo: inovação relevante, 
manutenção de altos níveis de serviço para os clientes, ampliação das 
parcerias estratégicas com os fornecedores, aprimoramento contínuo das 
habilidades técnicas e competências dos funcionários e, como consequência, 
melhoria na qualidade percebida pelos consumidores. 
 
 
 
A despeito do cenário macroeconômico, a Brasil Kirin manteve o processo de 
expansão da atividade industrial, investindo cerca de R$ 500 milhões em 
incremento de capacidade; privilegiou o desenvolvimento de produtos com 
atributos cada vez mais relevantes para os consumidores; manteve a disciplina 
para equilibrar a geração de resultados operacionais e financeiros de curto e 
médio prazos; procurou valorizar os talentos que apoiam as operações em todo 
o território nacional. 
Como consequência desses movimentos, o lucro operacional atingiu R$ 222 
milhões (5,6% da receita líquida) e o Ebitda,R$ 496 milhões (12,5% da receita 
líquida). 
 
 
Heinikein 
 
A Cervejaria HEINEKEN chegou ao Brasil no começo de 2010, quando adquiriu 
a divisão de cervejas do Grupo Femsa. Hoje, tem capacidade de produção de 
20 milhões de hectolitros anuais e tem mais de 2.300 colaboradores no país. 
Atualmente a Heineken Brasil possui oito fábricas, localizadas em Jacareí (SP), 
Araraquara (SP), Gravataí (RS), Ponta Grossa (PR), Cuiabá (MT), Feira de 
Santana (BA), Pacatuba (CE) e Manaus (AM), com uma capacidade total de 
produção de 19 milhões de hectolitros por mês. Abaixo está o portfólio da 
cervejaria. 
 
 
 
 
 
 
As cervejarias brasileiras da HEINEKEN produzem as marcas 
Heineken®, Kaiser, Kaiser Radler, Bavaria, Sol Premium, Bavaria Premium, 
Gold, Bavaria 0,0% e Xingu. 
A companhia importa ainda as cervejas Desperados e Dos Equis, do México; 
Birra Moretti, da Itália; Edelweiss, da Áustria e Murphy’s Irish Stout, da 
Irlanda.·. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.femsa.com/pr/
http://www.heineken.com/br/AgeGateway.aspx
http://www.kaiser.com.br/
http://www.kaiser.com.br/radler
http://www.bavaria.com.br/#/checkage/
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/#home
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/#home
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/
http://www.unitedbeersoftheworld.com.br/
Cervejaria Petrópolis 
Fundado na cidade de Petrópolis, regiao serrana do Rio de Janeiro, o Grupo 
Petrópolis é atualmente a segunda maior cervejaria do Brasil e a única grande 
empresa com capital 100% nacional do setor. Produz cervejas, bebidas 
alcoólicas e não alcoólicas, que primam pela qualidade e identificadas com o 
gosto do consumidor brasileiro 
Segunda maior fabricante de cerveja do Brasil, a Petrópolis deve alcançar 
faturamento de R$ 6,3 bilhões este ano, alta de 29% em relação ao ano 
passado. O crescimento é fruto de elevação de preços com reposicionamento 
de marcas e também de uma modesta expansão nos volumes. A participação 
de mercado da Petrópolis pode alcançar até 14% este ano, dependendo de 
como for o desempenho da recém-inaugurada fábrica na Bahia. Excluindo o 
efeito da nova operação no Nordeste, a Petrópolis, projeta atingir fatia de 
11,6% do mercado de cervejas em 2013. 
.Atualmente o Grupo Petrópolis está presente em mais de 20 estados através 
de 6 fábricas e também de centros de distribuição, estrategicamente instalados 
em pontos-chave do território nacional (Petrópolis/RJ, Teresópolis/RJ, 
Boituva/SP, Rondonópolis/MT, Alagoinhas/BA e Itapissuma/PE). 
 
Das trinta cervejas produzidas pela Petrópolis, 14 são do tipo pilsen, sendo que 
entre essas, 4 são do segmento Premium. A Petrópolis apresenta uma 
diversificação maior de produtos que as outras cervejarias, enquanto as outras 
optam por importar produtos diferenciados, a Petrópolis produz cervejas 
diferenciadas no Brasil. Recentemente a Petrópolis adquiriu o direito da 
cervejaria alemã dona da marca Weltenburger Kloster, que podem ser 
classificadas no segmento Super Premium. 
 
 
Micro - Cervejarias 
Existe uma confusão na denominação e definição quando o assunto é 
PEQUENA CERVEJARIA REGIONAL, MICROCERVEJARIA ou CERVEJARIA 
ARTESANAL. É uma cervejaria que produz menos de 15.000 barris por ano 
(aprox. 145.000 litros por mês), sendo que no mínimo 75% de sua produção é 
vendida fora da fábrica. Utilizam um ou mais dos seguintes métodos para a 
comercialização: o sistema de três camadas (segue o caminho atacadista-
varejista-consumidor), o sistema de duas camadas (segue o caminho varejista-
consumidor, e a empresa atua como atacadista) e, diretamente ao consumidor, 
com a empresa atuando como distribuidora e/ou a venda se dá diretamente na 
fábrica. 
Pode-se dizer que as microcervejarias fabricam e oferecem no mercado 
“cervejas artesanais”, que são cervejas de qualidade superior. Desta forma, as 
microcervejarias atuam em nichos ou segmentos específicos de mercado, e 
atendem consumidores que clamam por diferenciação de produtos. Este 
segmento tem sido chamado de “cervejas premium” ou “cervejas especiais”. 
 
 Por sua vez, as cervejarias regionais são pequenas indústrias, com escala de 
produção, e se igualam às grandes empresas em, praticamente, todos os 
sentidos, registrando como principal diferença apenas o volume de produção e 
o comportamento no mercado. 
 
 
As pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias brasileiras tem apenas 
1,4% do mercado, contudo, são responsáveis por 17,5% dos empregos 
gerados no setor. Cumpre observar que existem cerca de 250 empresas entre 
as pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias. 
http://afrebras.org.br/wp-content/uploads/2013/07/6.png
Tendo em vista o elevado nível de concentração do mercado de cervejas, é 
evidente que os maiores empregadores do setor são as microcervejarias e as 
pequenas cervejarias regionais. De acordo com as estimativas da AFREBRAS, 
a partir dos dados do SICOBE/RFB e da RAIS/MTE, as pequenas cervejarias 
regionais e as microcervejarias empregam 15 vezes mais em relação às 
grandes cervejarias. Enquanto as grandes cervejarias empregam 2 
trabalhadores para cada 1 milhão de litros de cerveja produzidos, as pequenas 
cervejarias regionais e as microcervejarias empregam 30 trabalhadores. 
“As grandes cervejarias são como bancos que esperam apenas o retorno 
financeiro. Para as microcervejarias, o que está em jogo é o trabalho do 
artista. São cervejas com propósitos diferentes”. 
 Samuel Cavalcanti, um dos sócios da cervejaria Bodebrown 
Microcervejarias no Mundo e no Brasil 
O número de cervejarias no mundo vem declinando o que pode ser chamado 
de “movimento microcervejeiro”, em que há um interesse, tanto dos 
consumidores como dos produtores, por cervejas locais com características 
específicas e de elaboração mais artesanal, com padrões elevados de 
qualidade. Estabelece-se, assim, um novo mercado e uma nova forma de 
consumir cerveja no mercado americano. 
Já na Alemanha, o número de cervejarias veio decrescendo até os anos 90, 
quando parece estabilizar-se,conforme mostrado no gráfico 4, embora esse 
número ainda seja alto em relação a outros países. A Alemanha apresenta um 
dos maiores consumo per capita de cerveja no mundo e, tradicionalmente, o 
mercado é abastecido por cervejarias de pequeno porte, o que explica o alto 
número de cervejarias existentes. Além disso, suas cervejas são reconhecidas 
internacionalmente por sua qualidade. 
 Evolução do Número de Cervejarias na Alemanha 
 
De um lado, temos as grandes cervejarias aumentando suas participações de 
mercado através de fusões e aquisições, por outro lado, temos um aumento 
considerável no número de microcervejarias. Segundo Vip (2011) existem 
cerca de 200 cervejarias de pequeno porte no Brasil. Nesse movimento 
destacam-se os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, 
onde já existe um número considerável microcervejarias. Esse movimento pode 
ser caracterizado como o início de uma mudança no padrão de consumo de 
cerveja do brasileiro. Essa mudança é incentivada pelos empreendedores 
dessas novas empresas, buscando influenciar os consumidores de modo a 
experimentarem novos sabores, desconhecidos pela maior parte dos 
brasileiros 
Como já foi visto, o número de microcervejarias vem crescendo nos últimos 
anos. Os principais fatores que motivaram aos empresários a fundar as 
microcervejarias estão expostos no quadro abaixo. 
 
 
 
Produção de Empregos 
A cerveja é parte de um dos setores que possui um dos maiores efeitos 
multiplicadores na economia: O setor de cerveja é um dos que mais empregam 
no país. Atualmente, cerca de 2,7 milhões de postos de trabalho – entre 
empregos diretos, indiretos e induzidos – estão ligados a esse mercado. Só em 
cervejarias, empregos cresceram mais que média geral da indústria do 
país; Para cada novo emprego em uma fábrica de cerveja, outros 52 são 
criados na cadeia produtiva. 
Segundo a FGV, para cada emprego gerado em uma fábrica de cerveja, outros 
52 são criados na cadeia produtiva. O número de postos de trabalho no setor 
de cerveja tem apresentado crescimento muito acima da média da indústria 
brasileira.De 2010 a 2014, o aumento médio de empregos só nas fábricas de 
cerveja, segundo dados do Caged / Rais, foi de 5,4%, enquanto o índice geral 
da indústria cresceu 2,1%. 
Atualmente, mais de 3 milhões de postos de trabalhos estão ligados ao setor 
de bebidas frias, o que corresponde a empregar quase todos os habitantes da 
região metropolitana de Salvador, na Bahia. 
 
Bebidas frias -Responsável por 3% de todo o PIB nacional, o segmento de 
bebidas frias – que compreende a produção de sucos, águas, refrigerantes, 
cervejas, chás e isotônicos – é o setor industrial que mais emprega pessoas no 
Brasil.Além de ser responsável pela operação de uma das maiores frotas de 
veículos do país, a indústria da cerveja corresponde a 1,9% do PIB nacional e 
representa 7,8% do PIB da indústria de transformação do país, segundo dados 
levantados pelo IBGE e Fundação Getúlio Vargas. 
As contribuições do setor cervejeiro para a economia brasileira são muito 
expressivas, principalmente quando analisadas juntamente ao setor de bebidas 
frias – do qual faz parte. A cadeia produtiva do setor de Bebidas frias emprega 
mais de 3,2 milhões de pessoas por ano, e gera R$ 33 bilhões em impostos por 
ano, além de contar com mais de 200 fábricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O número de postos de trabalho no setor de bebidas frias tem apresentado 
crescimento muito acima da média da indústria brasileira. De acordo com 
dados do Caged, de 2009 a 2014, o aumento médio de empregos só em 
fábricas de malte, cerveja e chope foi de 5,4%, enquanto o índice geral da 
indústria cresceu apenas 2,1% nesse período. No ano passado, a diferença foi 
uma das maiores. O emprego nas cervejarias aumentou 7,7% e o índice da 
indústria geral, 1,1%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concentração Industrial no Setor Cervejeiro 
 
No Brasil, a indústria cervejeira possui uma estrutura de oferta que é caracterizada 
porum oligopólio altamente concentrado. Como se pode observar na imagem abaixo, 
Evolução da concentração de Mercado da Indústria Cervejeira: 
 
 
Numa escala entre 0 e 7000 (que representa os níveis de concentração de mercado) é 
possível identificar, entre os anos de 1993 e 1998, uma pequena movimentação de 
desconcentração do mercado, decorrente do aumento da participação de cervejarias de 
menor porte, como a Schincariol e outras marcas de atuação regional. Em 1999, ocorre 
um aumento de concentração decorrente da fusão entre a Brahma e a Antártica, 
originando a Ambev. 
 
Hoje a AmBev é a quarta empresa em valor de vendas do Brasil, de acordo com a 
publicação 500 Maiores & Melhores da Exame (2007). Foi a primeira empresa 
brasileira a atingir o status de “Investment Grade”, classificado pela Standard and 
Poor’s como BBB, três degraus acima do risco soberano, em 
dezembro de 2004. 
 
 
 
 
 
Produção 
A imensa rede que envolve a cadeia produtiva da cerveja envolve desde a pesquisa, o 
cultivo, o processamento e a comercialização de insumos e matérias-primas até a 
entrega do produto ao consumidor, no ponto de venda. Ao longo desse processo, 
participam ainda os setores de construção civil, transporte, energia, veículos, papel e 
celulose, alumínio e vidro, entre outros, envolvendo mais de um milhão de pequenas e 
médias empresas; é um sistema constituído por um grande número de elementos e 
processos interligados e interativos, incluindo sistemas produtivos, fornecedores de 
insumos e serviços, indústrias de processamento e transformação, e agentes de 
distribuição e comercialização, que propiciam a oferta de bens e serviços aos 
consumidores 
finais. 
 
 
 Esse conjunto de processos e de instituições ligadas por objetivos comuns constitui um 
sistema que, por sua vez, engloba outros sistemas menores ou subsistemas. 
 
 
 
 
 
O Brasil ocupa atualmente o 3º lugar no ranking mundial de produção de cerveja. O 
gráfico abaixo mostra os dados de produção de cervejas, de janeiro de 2010 a 
junho de 2014, de acordo com o SICOBE. Em 2013, o SICOBE controlou a 
produção de 13,5 bilhões de litros de cervejas, volume 2% menor que 2012, em 
que o sistema monitorou a produção de 13,7 bilhões de litros da bebida. Em 
2014, foram produzidos 14,1 bilhões de litros de cerveja, representando um 
aumento de 4,92% comparado com o ano de 2013. A Produção brasileira de 
cervejas cresce a uma taxa média anual de 5%. O crescimento médio estimado 
do PIB no período foi 3,6% a.a. nos últimos dez anos 
 Produção de cerveja – em litros
 
 
 Produção de cerveja no brasil de 2010 aos dias de hoje 
 
 
 
 
 CERVEJAS (litros) 
MÊS 2010 2011 2012 2013 2014 2015 
Janeiro 1.117.039.184 1.188.599.896 1.164.256.108 1.326.014.858 1.294.348.457 1.302.563.985 
Fevereiro 996.191.850 1.090.053.114 1.101.319.466 1.072.343.929 1.231.795.174 1.158.032.344 
Março 1.023.291.099 1.068.045.066 1.113.327.213 967.398.213 1.197.182.464 563.091.092 
Abril 938.702.191 962.881.032 987.500.126 912.981.841 1.056.314.238 0 
Maio 963.586.873 997.678.034 1.024.499.098 960.388.087 1.117.099.639 0 
Junho 965.925.629 850.544.129 949.727.117 987.626.986 1.049.587.172 0 
Julho 972.485.806 967.655.587 1.001.804.166 1.026.963.650 1.056.138.444 0 
Agosto 984.483.011 1.060.025.925 1.123.765.927 1.064.620.833 1.039.776.462 0 
Setembro 1.058.253.564 1.138.271.527 1.167.635.043 1.130.607.395 1.058.808.542 0 
Outubro 1.216.705.918 1.244.746.064 1.319.323.584 1.256.796.027 1.230.874.061 0 
Novembro 1.215.625.114 1.277.884.170 1.332.322.941 1.282.599.761 1.309.605.061 0 
Dezembro 1.383.191.980 1.432.332.697 1.457.503.943 1.481.553.970 1.495.518.327 0 
Total 12.835.482.219 13.278.717.241 13.742.984.732 13.469.895.550 14.137.048.041 3.023.687.421 
Processo de produção 
 
Ingredientes 
A cerveja é produzida a partir dequatro ingredientes básicos: água, malte, lúpulo e 
levedura (fermento). 
Água: 
A água é a matéria-prima, mais importante para a fabricação de cerveja, pois a cerveja 
é constituída basicamente de água, assim sendo as suas características físicas e 
químicas serão de fundamental importância para se obter uma cerveja de boa 
qualidade. A água utilizada para fabricar cerveja obrigatoriamente tem de ser potável, 
podendo sofrer correções químicas de acordo com a sua composição. A sua 
importância é tanta que ela é um dos fatores decisivos na escolha do local para a 
instalação de uma cervejaria, pois para uma água que precisa de muitas correções 
requer um tratamento mais minucioso, o que irá resultar em um aumento no custo do 
produto final. Então é necessário que a fábrica esteja instalada próxima a uma fonte 
abundante de água de boa qualidade. 
A indústria cervejeira consome grandes volumes de água, por isto, é importante que a 
fonte utilizada possua água em abundância. Em média, uma indústria cervejeira ocupa 
10L de água, para cada litro de cerveja produzido. Um controle sobre o pH da água é 
fundamental, pois um pH alcalino poderá ocasionar a dissolução de materiais 
existentes no malte e nas cascas, que são indesejáveis no processamento. O ideal é 
que se tenha uma relação ácida facilitando maior atividade enzimática, com um 
conseqüente aumento no rendimento de maltose, e um maior teor alcoólico. Em geral, 
o ph ideal da água para a fabricação de cerveja está em torno de 6.5 a 7.0, mas o tipo 
de cerveja a ser produzido é que vai determinar qual o pH ideal 
 
Lúpulo: 
O lúpulo (Humulus lupulus) é uma planta do tipo trepadeira perene de origem européia, cujas 
flores fêmeas apresentam grande quantidade de resinas amargas e óleos essenciais, é 
responsável pelo aroma acre e sabor amargo característicos da cerveja. É uma planta 
dióica, o que quer dizer que produz flores masculinas e femininas. Ordenadas em 
espigas e glândulas secretoras de resinas e óleos de substâncias amargas, que dá o 
amargor típico e contribuem para o aroma característico da cerveja. Na fabricação de 
cerveja utilizam-se apenas as flores femininas, pois são estas que contém a 
substância amarga “lupulina”. Pode ser comercializado na forma de flores secas, pó e 
em extratos, sendo que em pó esses extratos possuem maior densidade e, portanto, 
ocupam menos volume ao ser transportado. Existem dois tipos de lúpulos 
fundamentais: os assim chamados de amargor e os aromáticos, conforme 
características de amargor ou de aroma. Além das características citadas, dadas a 
cerveja pelo lúpulo, esta planta ainda possui outras funções como evitar 
“espumamento” durante a fervura e agente bacteriostático. 
 
Malte, adjuntos e outros ingredientes: O malte é um produto rico em açúcar, obtido 
com a germinação parcial dos grãos de cereais. A princípio, qualquer cereal pode ser 
maltado, tendo-se malte de milho, trigo, centeio, aveia e cevada, a escolha, entretanto, 
leva-se em consideração, entre outros fatores, o poder diastásico e o valor econômico 
de cada cereal. 
 O produto final da germinação chama-se malte verde, sendo que, através da sua 
secagem e torrefação, se chega ao malte propriamente dito. A qualidade do malte é de 
primordial importância para a excelência de uma cerveja, visto que é a partir da sua 
complexa constituição que a cerveja recebe muitas características físico-químicas e de 
aroma e paladar. O cereal mais usado para a fabricação de cerveja é a cevada, 
apesar de diversos outros cereais poderem ser utilizados também. Esta preferência 
deve-se a uma série de fatores, dentre eles está o fato da cevada ser rica em amido, e 
possuir um alto teor de proteínas em quantidade suficiente para fornecer os 
aminoácidos necessários para o crescimento da levedura e possuir substâncias 
nitrogenadas que desenvolvem um papel importante na formação da espuma 
 
Levedura: As leveduras são microorganismos unicelulares, biologicamente 
classificados como fungos e que têm uma excelente capacidade natural que consiste 
em sobreviverem sem oxigênio. De fato, na presença do ar, os microorganismos 
multiplicam-se, mas na ausência de oxigênio, fermentam os açúcares transformando-
os em álcool, algo que é essencial para se produzir cerveja. 
As leveduras mais utilizadas em cervejaria são de duas espécies do gênero 
Saccharomyces: Saccharomyces cereviasiae (alta fermentação) e Saccharomyces 
uvarum (baixa fermentação). 
Uma levedura de baixa fermentação é considerada de boa qualidade para a produção 
de cerveja, se permanecer em suspensão durante a fase ativa da fermentação e então 
flocular e sedimentar, favorecendo a separação rápida da cerveja clarificada do 
sedimento 
 
 
 
 
Produzir cerveja requer três processos básicos: mostura, fervura e fermentação. Os dois 
primeiros geralmente ocorrem no mesmo dia. Já a fermentação dura de uma a algumas 
semanas. A seguir, uma descrição resumida de cada processo. 
Moagem do Malte 
Constitui um preparo para a mosturação e também tem influência significativa no rendimento 
da brassagem, isto é, a solubilização máxima do conteúdo do grão do malte. No Brasil, as 
indústrias cervejeiras preferem não utilizar malte de uma só procedência, mas sim uma mistura 
de diversos maltes com o objetivo de obter um mosto mais padronizado. Existem duas 
tecnologias básicas de moagem: a seca e a úmida. 
A moagem do malte não deve ser muito fina a ponto de tornar lenta a filtragem do mosto ou, ao 
contrário muito grossa, o que dificulta a hidrólise do amido. Didaticamente, o processo do malte 
pode ser dividido em duas categorias moagem seca em moinhos de rolos, discos ou martelos: 
moagem úmida em moinho de rolos. O tipo de moinho usado depende do tipo de equipamento 
instalado na cervejaria. Quando o mosto é filtrado em tina filtração o moinho de rolos deve ser 
utilizado, ao passo que a filtração do mosto em filtro ou prensa exige moagem em moinho de 
martelo, disco ou rolos modificados. 
 
Mostura 
O processo de transformação das matérias-primas cervejeiras (água, malte, lúpulo e 
adjunto) em mosto denomina-se mosturação ou brassagem. A finalidade é recuperar, 
no mosto, a maior quantidade possível de extrato a partir do malte e adjuntos. 
O processo de preparação do mosto subdivide-se em: desintegração dos cereais ou 
matérias-primas; maceração e extração dos conteúdos dos grãos; separação dos 
materiais sólidos da fase líquida (filtração); aquecimento do mosto com o lúpulo 
(cocção), resfriamento do mosto e eliminação dos materiais que conferem turgidez ao 
produto 
Este processo, que dura de 2 a 5 horas, extrai os açúcares fermentáveis e outros 
componentes importantes do malte. Primeiro o malte é moído, depois misturado à 
água quente, permanecendo a uma temperatura de aproximadamente 65ºC. Depois 
disso, a água rica em açúcares (agora chamada de MOSTO) é retirada e o que restou 
do malte moído é lavado com água quente para extrair o máximo possível dos 
açúcares que restaram. 
 
 
 
FERVURA 
 
A fervura do mosto a 100ºC com o lúpulo estabiliza sua composição, inativando as 
amilases e proteases, por causar coagulação das proteínas, que se precipitam em 
flocos. O processo leva em torno de 2 horas. Outros efeitos da fervura no mosto são a 
aromatização, a concentração e a esterilização, além da caramelização de alguns 
açucares. Também ocorrem diversas reações químicas entre os componentes do 
mosto, como a coagulação do tanino do lúpulo por reação com a proteína. 
Muitas vezes, o lúpulo é acrescentado quando a fervura está no meio ou mesmo no 
final, outras vezes pode ser adicionado em parcelas durante o processamento. A 
razão é que os óleos essenciais responsáveis pelo desenvolvimento do aroma são 
voláteis, podendo perder-se na fervura. Se o açúcar (xarope) é usado como 
complemento do malte, sua adição é feita no final da fervura. 
 
O mosto é fervido na caldeira defervura, normalmente de 1 a 2 horas. Durante a 
fervura, o lúpulo é adicionado em momentos variados, com a finalidade de conferir 
amargor, paladar e aroma que o cervejeiro deseja. No final da fervura, o mosto é 
separado do lúpulo e resfriado, sendo preparado para a fermentação. 
 
FERMENTAÇÃO 
 
É nesta etapa que acontece a biotransformação do mosto doce à bebida que 
conhecemos como cerveja. Sendo uma fase em que se depende da atuação de 
organismos vivos, a fermentação corresponde, em termos de controle, a um ponto 
crucial do processamento de cerveja. 
Na elaboração de uma boa cerveja, vários aspectos podem ser citados na 
fermentação, tais como a seleção de uma cepa de microrganismo, se a cerveja será 
de baixa ou de alta fermentação, concentração celular a ser utilizada para a 
fermentação, dados de crescimento e morte celular do microrganismo, tempo e como 
determinar o término da fermentação. 
 
O fermento é adicionado ao mosto para iniciar a fermentação e transformá-la em 
cerveja. As fermentações “Ale” (de alta fermentação) duram de 5 a 10 dias a 
temperaturas de 16 a 21ºC. As fermentações “Lager” (de baixa fermentação) 
geralmente são mais longas, com uma fermentação inicial de 10 a 13ºC, seguida de 
um período de maturação a 1ºC. No final da fermentação, a cerveja é carbonatada e 
envasada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consumidores Brasileiros 
Como segunda bebida preferida, conforme também pode ser verificado na 
Tabela novamente a cerveja figura como a de maior percentual (31,1%), vindo 
em seguida novamente o uísque (22,5%), o vinho (19,9%), e, por último a 
cachaça (17,2%). 
 
 
 
 
De um modo geral, os resultados deixam evidente uma forte apreciação dos 
respondentes pela cerveja, seja como primeira bebida, seja como segunda. 
Também indicam uma boa simpatia pela bebida uísque e uma simpatia menor 
pelo vinho, sendo a cachaça a preferência de um número menor de 
respondentes. 
Após avaliar as bebidas preferidas os respondentes foram inquiridos a respeito 
de sua preferência de marca de cerveja. Os resultados, indicados na Tabela 3, 
apontam que a marca preferida da maioria dos respondentes é a Antártica, 
com 45,7% das respostas apontadas, estando em segundo lugar a Kaiser, e 
em seguida a marca Skol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pontos de Consumo 
 
Segundo metodologia empregada pela AC Nielsen, os canais de 
comercialização de cervejas podem ser classificados em três grupos: 
 
1. Bar (consumo local): estabelecimentos comerciais aparelhados para a oferta de 
cerveja a ser consumida no próprio local de venda, tais como bares, lanchonetes, 
restaurantes e casas noturnas. Nestes locais a cerveja é refrigerada visando o 
consumo imediato (mercado a frio); 
2. Tradicional - pontos de venda, como padarias, mercearias e armazéns, onde não 
há presença do vendedor para auxiliar na compra e o produto não é consumido 
no local; 
3. Auto-serviço: estabelecimentos que contam com pelo menos uma caixa 
registradora e que permitem que o consumidor se sirva sem a presença do 
vendedor (basicamente supermercados e hipermercados). 
 
Em geral, a estrutura de distribuição de cada um dos principais fabricantes de 
cervejas apresenta semelhança entre si. Cerca de 20% a 25% da cerveja vendida é 
distribuída diretamente pelas empresas produtoras, enquanto que entre 70% a 75% é 
distribuída via rede terceirizada exclusiva. Há um forte vínculo entre a capacidade 
de distribuição e a promoção da marca, já que a venda se concentra no varejo, 
principalmente em bares, conforme demonstra a figura 
 
 
 
 
 
 
Mercado Internacional de Cervejas 
As quatro maiores cervejarias detêm aproximadamente 44% da produção total 
mundial, com as cinco maiores essa parcela passa dos 50%, sendo que a AB 
InBev detém sozinha quase 20% da produção mundial. Esses grandes grupos 
foram sendo formados, ao longo da história, por fusões e aquisições entre 
cervejarias de menor porte. A tendência é que essas fusões e aquisições 
continuem a ocorrer, concentrando ainda mais o mercado. Mesmo com essa 
concentração, a intensidade da concorrência é alta e uma das estratégias para 
crescimento da parcela de mercado é justamente a aquisição de cervejarias 
que normalmente estão atuando dentro de seus países. Atualmente especula-
se a compra da Cervejaria Schincariol por uma grande cervejaria, quem já 
despertou interesse foram as cervejarias Heineken, Carlsberg e SABMiller.57 
 
O quadro apresenta o ranking das 26 maiores cervejarias, no qual estão 
presentes as quatro grandes cervejarias que atuam no Brasil, em que duas 
fazem parte de grandes grupos formando multinacionais, a AMBEV (AB InBev) 
e a mexicana Femsa, que a produção de cerveja no Brasil passou para o 
controle da Heineken em 2010. Já as outras duas são genuinamente 
brasileiras, o Grupo Schincariol, com 0,9% da produção mundial e a Cervejaria 
Petrópolis, com 0,6%. 
 
Outro dado importante para se observar é o consumo per capita, o qual é 
medido em litros por ano. A Europa se destaca como principal consumidor de 
cerveja no mundo, sendo que a República Tcheca é o país com maior consumo 
per capita (155 litros), seguido pela Áustria, Alemanha e Irlanda, com, 
respectivamente, 106, 105 e 101 litros. 
 
 Fora da Europa, temos a Venezuela (100 litros), os Estados Unidos (89 litros), 
a Austrália (85 litros), Canadá (69 litros) e México (61 litros) entre os 20 
maiores consumidores per capita. O Brasil ocupa a vigésima segunda posição 
com 57 litros, sendo o segundo na América do Sul, perdendo para a 
Venezuela. 
 
 
 
 
10 maiores mercados. 
1.China (Concentração de Mercado = 50%) 
Produção Anual: 45 bilhões de hectolitros, 
Consumo Per Capita: 35 litros/ano 
Concentração de Mercado: 50% 
A concentração de mercado na China ainda é moderada, até mesmo pelas dimensões 
do país. Felizmente ainda subsistem diversas cervejarias regionais. Das empresas que 
dominam o mercado duas são chinesas (Tsingtao e Yanjing), e duas transnacionais 
(SAB-Miller (Snow) e AB-Inbev (Zizhulin)). 
 
2.Estados Unidos (CM=80%) 
Produção Anual: 23 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 79 litros/ano 
Concentração de Mercado: 80% 
O bastião do liberalismo, em que pese a revolução das artesanais, é um mercado 
bastante concentrado. Duas empresas, AB-Inbev (Bud Light) e SAB-Miller (Miller) 
dominam 80% do market share. 
 
3.Brasil (CM=98%) 
Produção Anual: 12 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 58 litros/ano 
Concentração de Mercado: 98% 
Amplamente dominado pela AB-Inbev, o mercado brasileiro é um dos mais 
concentrados do mundo. Além da dominação absoluta da empresa belga, três grandes 
cervejarias completam a concentração quase absoluta: a holandesa Heineken 
(Kaiser), a japonesa Kirin (Schincariol) e a nacional Petrópolis (Itaipava). 
4.Russia (CM=76%) 
Produção Anual: 10 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 73 litros/ano 
Concentração de Mercado: 76% 
A Russia também sofreu uma forte concentração em seu mercado nos últimos anos. 
Três empresas apresentam juntas 3/4 de market share: Carlsberg (Baltika), Heineken 
(Efes) e Ab-Inbev. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Alemanha (CM=38%) 
Produção Anual: 9,6 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 107 litros/ano 
Concentração de Mercado: 38% 
Apesar de ter o segundo maior consumo per capita do mundo, a Alemanha é modelo 
de mercado sem concentração. A tradição alemã fala mais alto, impedindo que os 
grandes players mundiais ganhem espaço. A Alemanha é realmente um país especial. 
 
6. México (CM=98%) 
Produção Anual: 8 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 61 litros/ano 
Concentração de Mercado: 98% 
Na mesma situação do Brasil, o México apresenta um índice de concentração 
altíssimo. Duas transnacionais dominam o mercado: AB-Inbev (Modelo) e Heineken 
(Femsa). 
7. Japão (CM=96%) 
Produção Anual: 6 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 49 litros/ano 
Concentração de Mercado: 96%Outro mercado absolutamente concentrado, mas com players nacionais: Kirin, 
Sapporo e Asahi. 
 
8. Reino Unido (CM=75%) 
Produção Anual: 4,5 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 81 litros/ano 
Concentração de Mercado: 75% 
Em que pese o CAMRA e a tradição das ales inglesas, é também hoje um mercado 
relativamente concentrado. Quantro grandes companhias dominam: Heineken 
(Foster´s), Carling, AB-Inbev (Stella Artois) e Carlsberg. 
 
9. Polônia (CM=90%) 
Produção Anual: 3,5 bilhões de hectolitros 
Consumo Per Capita: 85 litros/ano 
Concentração de Mercado: 90% 
Como os países em desenvolvimento, a Polônia apresenta uma forte concentração de 
mercado que é dividido por três companhias transnacionais: SAB-Miller, AB-Inbev 
e Carlsberg. 
 
 
 
 
1. Introdução 
1.1 Origem da cerveja 
1.2 Histórico do consumo da Cerveja no mundo 
1.3 Histórico da Fabricação de Cerveja no Brasil 
 
2. Mercado 
2.1 Dados do Setor 
2.2 Consumo de Cerveja no Brasil 
2.3 Composição do Mercado 
2.4 Distribuição Demográfica 
2.5 Relatório sobre as 4 maiores empresas atualmente no Brasil (Faturamento, 
Distribuição , Desempenho econômico. 
2.5.1 Empresas : 
 
i. Ambev 
ii. Brasil kirin 
iii. Heiniken 
iv. Cervejaria Petrópolis 
 
2.6 Micro Cervejarias 
i. Definição 
ii. Mercado 
iii. Produção e Distribuição 
iv. Micro Cervejarias no Brasil 
v. Micro Cervejarias no Mundo 
vi. Produção de Empregos (Por setor e em relação á Indústria total) 
 
 
2.7 Concentração Industrial no Setor Cervejeiro 
2.8 Produção 
2.8.1 Dados da produção de 2010 a 2014 
2.8.2 Ingredientes : 
1. Água 
2. Lúpolo 
3. Malte 
4. Levedura 
 2.8.3 Processo de Produção 
1. Moagem do malte 
2. Mostura 
3. Fervura 
4. Fermentação 
 
2.9 Imagem Processo de Fabricação 
3. Consumidores 
3.1 Tipos de consumidor 
3.2 Pontos de consumo 
 
 
4. Mercado Internacional 
4.1 Maiores Empresas 
4.2 Maiores Mercados

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