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Ana Néri

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Ana Justina Ferreira nasce no dia 13 de dezembro de 1814, na rua da matriz, situada na vila cachoeira do Paraguaçu no interior da Bahia. Ana se casou aos 23 anos de idade com Isidoro Antônio Neri, capitão da Marinha passando então a se chamar Ana Justina Ferreira Neri.
Seu marido sempre ausente devido trabalho em alto mar, Ana sempre ficou encarregada a todos os encargos da família em sua responsabilidade. Em 3 de maio Isidoro morre a bordo do brigue, no Maranhão, deixando a viúva aos 29 anos com três filhos. Os dois filhos mais velhos se tornam médicos e um militar. Em 1865 o Brasil luta contra Paraguai e os filhos de Ana são convocados pelo exército para lutar nas frentes de batalha, devido a tal fato Ana faz uma solicitação para também ir a guerra a trabalho como enfermeira. Então Ana Neri viaja para o Rio Grande do Sul e lá aprende as primeiras noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São Vicente de Paulo. No dia 13 de agosto de 1865 visando cuidar dos doentes e feridos a Baia parte para o front da guerra tornando assim a primeira mulher enfermeira do país. 
Devido a sua grande coragem, desvelo, amor ao próximo e conhecimentos de fitoterapia e a despeito da falta de condições de trabalho, Ana consegue permanecer a quase cinco anos no front, detalhe com 51 anos de idade chamando atenção, como primeira enfermeira, em todas a regiões onde passa. Porem um de seus filhos e seu sobrinho tem um triste fim na guerra levando a perecer. 
com recursos próprios herdados de sua família, Ana monta uma enfermaria modelo em Asunción Capital do Paraguai, cidade que se encontra sitiada pelo exército Brasileiro. 
Quando a Guerra chega no final, ela retorna ao Brasil com Três pequenos órfãos que que seus paia também pereceram em capo de guerra, passando assim a serem educados por Ana, levando assim Dom Pedro II lhe concede uma medalha e uma pensão vitalícia. Devido aos seus serviços prestado, ela então recebe da população do Rio de Janeiro calorosa manifestação de afeição uma chuva de pétalas de rosas e uma coroa de oura cravejada de diamantes, levando o povo a saldarem ‘’ A heroína da caridade, as baianas agradecidas.’’ A coroa encontra-se hoje no Museu do Estado da Bahia, Vitor Meireles pinta o seu retrato de tamanho real que se encontra exposto na sede da Cruz Vermelha.
Ana Néri chega à Bahia no dia 5 de julho de 1870, é condecorada com as medalhas de Humanitária de vanguarda, o médico e professor Carlos Chagas, diretor do Instituto Osvaldo Cruz, coloca seu nome na primeira escola Brasileira de Enfermagem, de alto padrão. Por outro lado, o presidente Getúlio Vargas constitui o dia 12 de maio como dia do Enfermeiro, através do Decreto no.2,956. E, dentre outras homenagens recebidas, a rua da matriz, local onde a heroína baiana nasceu, passa a se chamar Rua Ana Néri. Em 20 de maio de 1880 aos 66 anos de idade Ana falece no Rio de Janeiro, e é sepultada no cemitério São Francisco Xavier. Como uma justa homenagem, em um dos locais mais visitados pelos turista o Pelourinho, na cidade de Salvador, foi criado o Museu Ana Nei, para divulgar os aspectos mais significativos da vida dessa ilustre baiana, e resgatar a história da enfermagem brasileira, do século XIX até atualidade.

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