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DIDÁTICA PERÍODO 2 aulas 1,2

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DIDÁTICA PERÍODO 2
AULA 1 MÓDULOS 1,2,3,4
Mas é necessário lembrar que o foco da construção da Didática remete à Pedagogia (do grego, alguém que “cuida” das crianças). A partir dos tempos modernos, a criança passou a ser vista como um ser singular e não um “adulto em miniatura”. A Didática então, passou a ser pensada para essa nova concepção. Atualmente, trabalhamos com a Didática para qualquer momento da vida em que o ensino e aprendizagem estejam envolvidos.
Ela é, de maneira geral, um conjunto de conteúdos, métodos e técnicas para a instrução do ensino. Esse conjunto é fundamentalmente alinhado à aplicação do Processo de Ensino e Aprendizagem (falaremos mais sobre esse processo a seguir).
A Didática é um elemento pedagógico imprescindível para a docência, seja ela em qualquer nível (ensino básico ou superior) ou modalidade (presencial ou a distancia).
Didática também pode ser entendida tanto como ciência quanto como arte do ensino (HAIDT, 2011).
...] a didática, em uma perspectiva instrumental, é concebida como um conjunto de conhecimentos técnicos sobre o “como fazer” pedagógico, conhecimentos estes apresentados de forma universal e, consequentemente, desvinculados dos problemas relativos ao sentido e aos fins da educação, dos conteúdos específicos, assim como do contexto sociocultural concreto em que foram gerados.”
(CANDAU, 1997)
Concluímos até aqui que existe um processo de ensino e aprendizagem em questão, e a Didática entra nesse processo como ferramenta para auxiliar a escolha de estratégias adequadas. Esse processo pode ser dividido em dois grandes momentos distintos, que estão continuamente interligados:
Participar do processo de ensino e aprendizagem não é uma tarefa fácil e exige um olhar atento aos processos pedagógicos e às discussões contemporâneas sobre Educação. É preciso pensar novas imagens sobre esse processo e levar experiências interessantes para o educando.
Estudamos que a Didática é a articulação de conteúdos, métodos e técnicas. Esses elementos têm participação fundamental na construção de estratégias facilitadoras para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça de forma eficaz.
Papel do pedagogo
Atualmente, há um discurso, às vezes mal-entendido, que o profissional de ensino precisa ser o mediador do conhecimento ou não será mais necessário no futuro (LIBÂNEO, 2010).
Não apenas mediador: o professor, para atuar em sala de aula precisa, além de fazer a diferença na vida de seus alunos, utilizar fundamentos didáticos clássicos. E alinhar às estratégias uma prática didático-pedagógica que considere os novos tempos e as tecnologias disponíveis.
José Carlos Libâneo é educador e escritor paulista. Obteve destaque ao publicar o livro Democratização da Escola Pública – A Revisão Crítico-Social dos Conteúdos.
As principais discussões no campo da Didática apontam que o professor continuará atuando e orientando o processo de aprendizagem em qualquer nível ou modalidade.
O primeiro passo para a sua atuação, como vimos, é definir estratégias pensando em conteúdos, métodos e técnicas.
O passo seguinte, é adaptar essas estratégias à realidade do aluno – e isso é um desafio que inclui considerar:
· Bases Filosóficas
É preciso estudar as novas tendências pedagógicas. Por exemplo, como o professor pode se posicionar diante das discussões sobre ensino militarizado e escolas que desejam abolir a sala de aula.
· Bases histórico-sociais
É necessário que o profissional esteja atento às mudanças da sociedade. Por exemplo, pensando na evolução tecnológica, é necessário considerar os atributos específicos das gerações mais novas: os nativos digitais (pessoas que nasceram em meio às últimas tecnologias e não tiveram que passar pela mesma adaptação que gerações anteriores).
· Bases políticas
É de extrema importância que se esteja atento às mudanças legislativas que envolvam a política da educação. Por exemplo, como implementar a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) em ambientes diversos de educação.
· Realidade do aluno
É importante observar o meio em que o aluno vive. Por exemplo, o mesmo professor pode atuar tanto em escolas de periferia quanto em escolas particulares
 localizadas em bairros nobres. É preciso formular estratégias personalizadas com base nas variáveis demográficas e geográficas.
Falando em tecnologia, é importante dizer que, com o avanço dela e com as variadas mudanças nas normas educacionais no Brasil, a atualização constante se faz necessária na vida de qualquer profissional. É preciso não só desenvolver competências adequadas e coerentes ao ensino, como prestar atenção nesses pontos – estudando, pesquisando e adaptando seus métodos à realidade na qual os educandos vivem.
Ou seja, é essencial saber aprender para ensinar.
Aplicação da Didática
Para aplicar as estratégias é preciso que estejam alinhados: informações pertinentes ao ensino e a inteligência emocional do docente.
Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina, e não perguntar o que se ignora.”
Comenius é considerado um grande inovador em relação aos processos de ensino e aprendizagem, porque já naquela época, ele defendia a universalidade da educação, com o lema:
“ENSINAR TUDO A TODOS”.
Assim, iniciou um método mais ativo e efetivo que partia dos conhecimentos mais simples aos mais complexos.
Os principais fundamentos do pensamento pedagógico de Comenius baseiam-se em 4 pilares:
1-Aquilo que o aluno deve construir como um saber.
2- O que nós, professores, temos que ensinar.
3- O conhecimento tem que ter aplicação prática e sólida.
4- O processo de ensinar deve ser claro e objetivo, e se pautar pelas necessidades do indivíduo.
Trecho do livro Didática Magna
Processo seguro e excelente de instituir, em todas as comunidades de qualquer reino cristão, cidades e aldeias, escolas tais que toda a juventude de um e de outro sexo, sem excetuar ninguém para que possa ser formada nos estudos, educada nos bons costumes, impregnada de piedade, e, desta maneira, possa ser, nos anos da puberdade, instruída em tudo o que diz respeito à vida presente e à futura, com economia de tempo e de fadiga, com agrado e com solidez.
Onde os fundamentos de todas as coisas que se aconselham são tirados da própria natureza das coisas; a sua verdade é demonstrada com exemplos paralelos das artes mecânicas; o curso dos estudos é distribuído por anos, meses, dias e horas; e, enfim, é indicado um caminho fácil e seguro de pôr estas coisas em prática com bom resultado.
A proa e a popa da nossa Didática será investigar e descobrir o método segundo o qual os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais; nas escolas, haja menos barulho, menos enfado, menos trabalho inútil, e, ao contrário, haja mais recolhimento, mais atrativo e mais sólido progresso; na Cristandade, haja menos trevas, menos confusão, menos dissídios, e mais luz, mais ordem, mais paz e mais tranquilidade.
Que Deus tenha piedade de nós e nos abençoe! Faça brilhar sobre nós a luz da sua face e tenha piedade de nós! Para que sobre esta terra possamos conhecer o teu caminho, ó Senhor, e a tua ajuda salutar a todas as gentes (Salmo 66, 1-2).”
(COMENIUS, 2001)
Ou seja, um documento orientado para professores e alunos do século XXI (Educação: um tesouro a descobrir, de Jacques Delors) tem semelhanças com as ideias de Comenius, que viveu lá no século XVII. Com isso, vemos o quão inovador ele foi.
A seguir, sintetizamos as principais ideias publicadas em Didática Magna:
Realidade do aluno
Comenius entendia que a Educação precisa utilizar a experiência pessoal do aprendente como parte do processo. Para isso, o aluno precisava observar sua realidade para depois agir sobre ela. Ele também instituiu o diálogo como forma de aproximação e afeição do aluno com o conteúdo estudado.
Universalização da Educação
Outro ponto muito importante é sobre a ideia de universalização da Educação, porque ele determina que a educação deve ser para todos. É importante salientar que essa visão representava uma quebra de paradigma, pois até o século XVIIpoucos grupos sociais tinham acesso à educação formal.
Éticas e Valores
Para Comenius, o processo da educação não é apenas o conteúdo a ser estudado, mas a aprendizagem de valores e de atitudes que ajudarão a pessoa a ser melhor no presente e no futuro. Os propósitos educativos precisam estar baseados no raciocínio lógico, na investigação científica e na formação do conceito de ser humano enquanto um sujeito moral, social, político, racional e afetivo. Um objetivo fundamental da educação de Comenius era formar um sujeito bom e virtuoso, dotado de fé, a ponto de praticar boas ações mediante às capacidades subjetivas do aluno.
Construção do Saber
A construção do saber não é um processo isolado, mas possui relação com outras ciências, conteúdos e significados. Afinal, aprender é estabelecer inter-relações entre os conteúdos e temas estudados.
Conceitos atuais como educação interdisciplinar, afetiva, colaborativa e baseada em pesquisas e projetos foram levantados por Comenius em seu tempo. Ele entendia que a escola não poderia ser um local de intranquilidade e desgosto para as crianças, mas um lugar que despertasse a curiosidade e a capacidade de pensar e imaginar.
AULA 2 MÓDULOS 1,2,3,
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
O que é Tendência?
 “A ação ou força pela qual um corpo tende a mover-se para alguma parte.”
Nesse sentido, as tendências correspondem aos princípios que orientam as ações de cada indivíduo. No campo educacional não é diferente: o professor, a escola, o aluno e o ensino estão marcados por pensamentos que exercem forte influência sobre as práticas educativas. Dessa forma, é importante compreender as características de cada tendência pedagógica, pois esse conhecimento lhe ajudará a decidir os caminhos que deseja seguir no processo de ensino-aprendizagem.
PEDAGOGIA LIBERAL × PEDAGOGIA PROGRESSISTA
O contexto escolar é permeado por diferentes concepções de homem e de sociedade, ou seja, há diferentes formas de enxergar o papel do homem no âmbito social e essas visões influenciam a prática escolar. É nesse ponto que as tendências liberal e progressista se diferenciam: ambas possuem visões particulares sobre a relação Homem × Sociedade. Essa distinção acontece porque as tendências pedagógicas estão situadas historicamente e se desenvolveram como resposta ao contexto social no qual surgiram.
Vejamos, com base em Libâneo (1989), como essas tendências descrevem a relação Homem × Sociedade e qual foi o contexto histórico em que elas se desenvolveram.
Séculos XVIII / XIX
Tendência Liberal
Na concepção liberal, os papéis que os indivíduos devem desempenhar são voltados para a sociedade. Nesse sentido, cabe à escola preparar o indivíduo, de acordo com as suas aptidões, para atender às demandas sociais.
MARCO DO PERÍODO
Industrialização / Iluminismo / Revolução científica
As ideias liberais são influenciadas por Jonh Locke e Adam Smith. No período entre os séculos XVIII e XIX a sociedade vive uma série de transformações: crescimento urbano, processo de industrialização e aumento das relações de troca (pessoas, tecnologias e econômicas). Foi nesse período, também, que notamos o desenvolvimento de uma Revolução Científica.
Século XX
Tendência Progressista
Na concepção progressista, o homem é pensado como um protagonista. A escola, nesse sentido, deve fornecer os instrumentos necessários para que o indivíduo possa discutir a sua atuação em sociedade.
MARCO DO PERÍODO
Guerra Fria / Desenvolvimento tecnológico
Após a Segunda Guerra Mundial o mundo se dividiu em um conflito conhecido como Guerra Fria. As tensões provocadas pela disputa entre Estados Unidos e União Soviética geraram críticas e movimentos, que contestavam a ordem social estabelecida. A disseminação do rádio e da televisão associada à velocidade da tecnologia e dos transportes transformaram as relações sociais.
Como vimos, as tendências liberal e progressista surgiram em diferentes momentos históricos. No entanto, não podemos entendê-las como se uma fosse sucessora da outra. Cada tendência trouxe contribuições significativas para a Educação, que são aplicadas no contexto escolar até os dias de hoje. Vejamos alguns exemplos:
Tendência Liberal
Uma das técnicas de aprendizagem utilizadas por essa tendência é a memorização, bastante comum no ensino de tarefas operacionais ou de Matemática nas séries iniciais, para decorar tabuada, por exemplo.
Tendência Progressista
Uma das técnicas utilizadas nessa tendência é a discussão em grupo, muito empregada em diferentes áreas de conhecimento. Podemos citar, como exemplo, uma atividade em sala de aula em que um grupo de alunos de Publicidade se reúne para elaborar uma estratégia de marketing.
Perceba que a implementação dessas tendências no processo de ensino-aprendizagem está condicionado ao tipo de conhecimento que será aprendido e ao contexto no qual essa aprendizagem será construída. Nos próximos módulos, vamos conhecer as principais características das tendências liberal e progressista e entenderemos como elas se subdividem.
A Didática auxilia a interpretação dessas tendências pedagógicas para explorar os modos de fazer e de pensar na Educação.
A Tendência Pedagógica Liberal dá ênfase ao ensino e ao conteúdo que o aluno deve aprender a fim de responder plenamente às expectativas da sociedade em que está inserido. Assim, o professor é responsável pelo processo de ensino-aprendizagem, enquanto o aluno deve aproveitar ao máximo o conhecimento transmitido.
A Pedagogia Progressista faz uma análise crítica da realidade social e do papel da Educação, propondo que o aluno seja responsável pela sua aprendizagem e construtor de seu papel social.
PEDAGOGIA LIBERAL
Muitos conhecem o liberalismo somente como uma tendência econômica, mas esse movimento deve ser compreendido, também, em seu caráter filosófico. Algumas demandas sociais e acontecimentos históricos marcaram o momento de ascensão do liberalismo:´
 Diversas revoluções foram influenciadas pelo pensamento liberal, como as revoluções inglesa e francesa e a Primavera dos Povos. O liberalismo também ganhou força especial com a nova dinâmica social experimentada no século XIX, que trouxe o modelo econômico baseado na liberdade de produção e na propriedade privada, chamado de capitalismo.
A pintura A liberdade guiando o povo, de Eugène Delacroix, retrata bem o espírito da população nesse período e a motivação para a mudança.
Em 1889, o Brasil se tornou uma República, tendo como principal influência intelectual o positivismo. Essa filosofia era defendida por Benjamin Constant, um dos ícones brasileiros que tinha um sonho revolucionário para aquele período: alfabetizar 20% dos brasileiros até 1920, índice que foi considerado impossível de ser alcançado. O desafio dele nos mostra a situação em que a educação brasileira se encontrava à época.
A influência do liberalismo na República também pode ser observada na composição da nossa bandeira, obra geométrica formada por quadriláteros e medianizes, que leva os dizeres “Ordem e Progresso” e que marca a tentativa de se organizar a educação brasileira.
Perceba que, em meio às transformações, a Educação não fica imune, ela assume a função de preparar o indivíduo para esse novo mundo, criando possibilidades para que ele desenvolva o seu potencial. A escola, nesse sentido, aperfeiçoa o homem, fornecendo instrumentos para que ele cumpra o seu papel no progresso social.
Nesse contexto de mudanças, a Pedagogia Liberal se ramifica em três linhas de pensamento:
TENDÊNCIA TRADICIONAL
O que se percebe durante o século XVIII, com o avanço do liberalismo, é a multiplicação desse pensamento com a motivação para a mudança social. Novas funções passaram a existir. A sociedade precisava crescer e a preparação do indivíduo tornou-se fundamental para a construção de uma sociedade melhor.
Como já entendemos, a preparação do indivíduo para exercer o seu papel social é função da Educação. Vejamos as principais características da Tendência Tradicional que mostram como ela organiza o Sistema Educacional para atender à demanda que lhe é atribuída.Escola
Prepara o aluno intelectualmente e desenha o caminho que todos devem percorrer para chegar ao conhecimento.
Relação professor-aluno
O professor é a autoridade em sala de aula, pois é ele quem domina o conhecimento científico. Ele deve valorizar a disciplina e estabelecer uma relação de respeito perante os alunos.
Conteúdos
São os conhecimentos enciclopédicos, aqueles acumulados pela sociedade, que possuem valor intelectual.
Métodos
São expositivos, focam na comunicação oral do conteúdo e na demonstração feitas pelo professor. Os exercícios de repetição são valorizados, pois permitem que o aluno memorize os conceitos e as fórmulas.
Aprendizagem
É receptiva e mecânica, o aluno deve seguir todos os passos estabelecidos pelo professor para assimilar o conteúdo. Por isso, são usados exercícios de repetição para garantir que o aluno aprendeu a matéria.
Avaliação
É feita por meio de provas orais e escritas, testes e exercícios para casa, com o objetivo de metrificar o conhecimento.
Observe que, nessa tendência, o professor possui uma atuação primordial, pois ele é quem define qual conteúdo será estudado e elabora o planejamento do processo de ensino-aprendizagem. Por ter um papel central, cabe ao professor não só repassar os conhecimentos, mas também observar os alunos, aconselhar e corrigir possíveis erros.
Como a Tendência Tradicional se reflete nos âmbitos individual e social?
Consequências no âmbito individual
· Atividades individuais;
· Foco no conhecimento científico;
· Valorização de uma única cultura ensinada pela escola, podendo gerar inadaptação cultural;
· Aceitação passiva das divisões sociais
Consequências no âmbito coletivo
· Conservação dos padrões sociais;
· Defesa da organização social;
· Preferência pela especulação teórica e pela prática como repetição.
Ao longo do tempo, a Tendência Tradicional sofreu várias críticas. Dentre elas, podemos destacar a falta de relação dos conteúdos estudados com a vida dos alunos. No entanto, essa tendência trouxe significativas contribuições para a Educação, pois os seus métodos de ensino são utilizados até hoje em diferentes áreas de conhecimento.
‘Acredito que diferentes metodologias permitem que os objetivos de aprendizagem sejam alcançados. A aula expositiva, por exemplo, deve fazer parte da apresentação de conteúdos sequenciais. Podemos, então, no ensino de múltiplos e divisores nas operações com frações, primeiro apresentar os conteúdos em uma aula expositiva e, posteriormente, trazer exercícios práticos para que o aluno possa memorizar o conteúdo.’
TENDÊNCIA RENOVADORA
O período entre os anos de 1910 e 1940 foram marcantes para a história da humanidade. As grandes potências econômicas europeias (Alemanha, Itália, Inglaterra e França) lutavam para dominar o mundo, seja pelo monopólio de mercados, de matéria-prima, de território ou pelo poder militar. Nesse mesmo período, os Estados Unidos se consolidam como uma potência econômica, acentuando essa luta por supremacia. Foi esse cenário de tensão que motivou as duas Grandes Guerras Mundiais, que transformaram a humanidade nos campos da política, economia e social.
Nesse contexto, a Educação também começa a mudar e a Tendência Renovadora traz a reflexão de que a Educação deveria ser ampliada para todos os indivíduos, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e equilibrada.
A ideia era dar melhores condições de formação educacional aos homens para que eles pudessem atuar de forma mais efetiva na sociedade.
Como essa tendência chegou ao Brasil?
No Brasil, a Tendência Renovadora começou a surgir entre as décadas de 1920 e 1930, quando o pensamento liberal chega com mais força e encontra as discussões em torno da ideia da Escola Nova. Há uma disputa pelo reconhecimento dos diferentes saberes, mas ainda fazendo distinção entre o que é conhecimento geral e experiência cotidiana.
Vejamos as principais características da Tendência Renovadora:
Escola
Procura adequar os alunos, considerando suas individualidades, às necessidades da sociedade. Essa adaptação integra, na medida do possível, as exigências do meio social aos interesses e às experiências dos alunos.
Relação professor-aluno
O professor deve estabelecer uma relação harmônica com os alunos, pois isso contribuirá para que lidere as experiências de aprendizagem.
Conteúdos
São definidos a partir das experiências que os alunos vivenciam na construção da aprendizagem. Valoriza-se mais o processo de apreensão do conhecimento do que o saber acumulado.
Métodos
Estimulam o aprender-fazendo, com atividades de pesquisa e experimentação. As atividades também são elaboradas considerando a etapa de desenvolvimento do aluno.
Aprendizagem
É uma atividade de descoberta. O aluno é estimulado a experimentar o conhecimento.
Avaliação
É contínua e busca identificar os êxitos dos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.
Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma autoaprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget.
Perceba que essa tendência começa a valorizar os interesses do aluno, permitindo que ele manifeste a sua curiosidade e criatividade, cabendo ao professor estimular e facilitar o processo de construção do conhecimento. No entanto, assim como a Tendência Tradicional, a Renovadora sofreu algumas críticas, principalmente na condução da experiência de aprendizagem, pois, por ser uma tendência que valoriza a ação do aluno, os educadores poderiam pensar que não haveria a necessidade de se planejar as situações-problema que o aluno deveria vivenciar, gerando um não-direcionamento das atividades.
‘Enquanto falava sobre a Segunda Guerra Mundial em uma de minhas aulas, percebi que os alunos começaram a dormir, e um deles me falou: "— Professor, não consigo entender por que devo estudar a Segunda Guerra, isso não vai me servir pra nada". Então, notei que eu não estava relacionando o assunto da aula à vida dos alunos. Diante disso, pedi a eles que refletissem sobre como as guerras afetam a vida das pessoas. Em seguida, um aluno descendente de imigrantes relatou como sua família fugiu da guerra. Com isso, os alunos compreenderam como as guerras podem movimentar e mudar a vida de uma sociedade.’
Como você pode perceber, nas situações de aprendizagem, é essencial que o aluno consiga perceber a relação do conhecimento a ser aprendido com a sua vida prática. Esse é um desafio, não é mesmo? No entanto, assim como o professor Rainha fez, o primeiro passo para realizar essa contextualização é ouvir o que os alunos têm a dizer.
Se olharmos para a história, seremos levados a entender que a educação liberal começou com a Tendência Tradicional e depois evoluiu para a Pedagogia Renovadora. Porém, esse não foi um processo de substituição de uma pela outra, pois ambas possuem a mesma concepção: formam o sujeito para a sociedade.
Se olharmos para a história, seremos levados a entender que a educação liberal começou com a Tendência Tradicional e depois evoluiu para a Pedagogia Renovadora. Porém, esse não foi um processo de substituição de uma pela outra, pois ambas possuem a mesma concepção: formam o sujeito para a sociedade.
TENDÊNCIA TECNICISTA
O tecnicismo é fruto da melhoria dos processos industriais e de uma sociedade urbana. Nesse sentido, a sistematização passa a ser central para melhorar os produtos e aumentar a produtividade. Essas concepções, ao chegarem à Educação, trouxeram inegáveis avanços, como a implementação do planejamento para organizar o trabalho docente. Foram concebidas, pela primeira vez, visões de que a Educação deveria ser observada como um sistema dinâmico, uma fábrica, e, para que fosse eficiente, todos os processos envolvidos precisavam ser controlados.
Para entender essa ideia de controle na Educação, observe o peso que a gestão escolarexerce na gestão do ensino:
Vamos conhecer as principais características da Tendência Tecnicista:
Escola
Organiza o ensino, articulando-o ao sistema produtivo. Dessa forma, a escola pode formar os alunos, tornando-os competentes para o mercado de trabalho.
Relação professor-aluno
O professor é um técnico responsável por executar o programa educacional e ao aluno cabe reproduzir aquilo que foi instruído a fazer.
Conteúdos
São baseados em leis científicas e organizados de maneira lógica e sequencial. Tudo o que é ensinado precisa ser mensurado.
Métodos
Utilizam técnicas de repetição, cópia, treino e correção para que o aluno possa executar as experiências de aprendizagem de maneira eficiente.
Aprendizagem
O aprendizado se dá quando o aluno é capaz de executar eficientemente aquilo que foi direcionado a fazer. Nesse sentido, a aprendizagem ocorre quando o aluno apresenta comportamentos diferentes daqueles que manifestava quando iniciou o processo de ensino-aprendizagem.
Avaliação
Usa recursos para medir a aprendizagem dos alunos, como provas e testes.
Para a tendência tecnicista, o aluno é o recebedor e é parte da esteira de execução do processo de ensino-aprendizagem.
É claro que essa ênfase na execução do processo de aprendizagem pode gerar um conhecimento fragmentado, pois o aluno foca excessivamente na técnica e deixa de compreender os motivos pelos quais ele executa aquela ação.
O curta, ao mesmo tempo em que mostra o professor determinando o padrão de escrita que o menino deve seguir, exibe o pai em seu ambiente de trabalho digitando documentos, de acordo com o padrão determinado pela empresa. Essa cena se alinha à característica da tendência tecnicista, que forma o aluno para o mercado de trabalho, para atender aos padrões exigidos pela sociedade.
A Pedagogia Liberal se ramifica em outras três:
· Tradicional: aprendemos que ela forma o aluno intelectualmente. 
· Renovadora: valoriza as experiências de vida dos alunos. 
· Tecnicista: prepara o aluno para o mercado de trabalho. 
PEDAGOGIA PROGRESSISTA
Estamos diante de um novo contexto mundial:
A Guerra Fria está no auge de suas críticas e efeitos.
Na França, estudantes se levantam por uma nova educação.
Nos Estados Unidos, os movimentos civis exigem mudanças e lutam por direitos.
No Brasil, após a empolgação com o governo de Juscelino, passamos para um quadro de crise que leva à ascensão da ditadura civil-militar.
Nesse cenário, grupos que não eram ouvidos até então começaram a se manifestar e lutar por seus direitos, como o direito à Educação. Assim, mulheres, negros e emergentes passaram a anunciar que se sentiam inadequados diante das práticas que eles reconheceram como Velha Pedagogia. A escola, mais uma vez, precisou repensar o fazer docente e reavaliar suas práticas para criar uma nova dinâmica educacional. A Pedagogia Progressista, então, passou a fazer uma análise crítica sobre a Educação, buscando identificar os fatores que interferem diretamente no campo educacional e explicam o sucesso e o fracasso do aluno.
Vista por muitos estudiosos como uma concepção resultante da tendência renovadora, a Pedagogia Progressista defende uma Educação mais integradora, que contemple a realidade social do aluno no processo de ensino-aprendizagem. O seu principal representante é Carl Rogers (1902-1987), que desenvolveu técnicas aplicadas à Educação que estimulavam o desenvolvimento da autonomia do indivíduo.
Como é estabelecida a relação entre o professor e o aluno?
O aluno é estimulado a ser autônomo em sua aprendizagem, buscando experimentar os conhecimentos.
 O professor cria as condições para que a aprendizagem ocorra, valorizando o trabalho em grupo, para estabelecer um ambiente democrático.
Mantendo sempre o objetivo de valorizar a experiência do aluno e desenvolver a sua autonomia, a Pedagogia Progressista se ramifica em outras três linhas de pensamento:
Tendência Libertadora
Essa é uma das linhas mais famosas no Brasil por sua busca de romper com o autoritarismo. De acordo com essa tendência, o homem deve ser libertado de tudo aquilo que lhe impossibilita de exercer todo o seu potencial. Assim, as mulheres não precisam aceitar o machismo; os trabalhadores do campo não devem se submeter à vontade dos grandes proprietários; e os negros não devem aceitar o racismo como algo natural. Para que isso ocorra, é necessário que o homem tome consciência do seu estado atual e das suas possibilidades de mudar a sua realidade.
É nesse processo de conscientização que a Educação começa a exercer o seu papel, trazendo para o contexto escolar temas sociais e políticos e incluindo no processo ensino-aprendizagem a realidade concreta dos alunos. Assim, autores como Paulo Freire (principal representante dessa tendência) e Dermeval Saviani se empenham em questionar o sistema tradicional de ensino e a função da escola como propagadora das desigualdades sociais.
A principal questão da Educação Libertadora é:
Como construir um projeto de transformação social a partir de uma nova pedagogia?
Um dos caminhos utilizados pela Tendência Libertadora para se alcançar esse objetivo é a problematização da realidade social, na qual o aluno, por meio de discussões, começa a analisar o seu contexto e a identificar necessidades de melhoria da sua realidade.
Vejamos as principais características da Tendência Libertadora:
Escola
Tem o papel de estimular a conscientização da realidade social para transformá-la.
Relação professor-aluno
É construída com base no diálogo, no qual professor e aluno são livres para expressarem as suas contribuições ao processo de ensino-aprendizagem.
Conteúdos
São estabelecidos a partir de temas geradores, que partem da vida prática dos alunos.
Métodos
Possuem como base o diálogo, com o objetivo de garantir a participação do aluno. Para isso, são organizados grupos de discussão
Aprendizagem
É uma atividade de problematização de uma situação, com o objetivo de tornar o aluno mais crítico.
Avaliação
É feita uma avaliação mútua, entre professor e aluno, além de se permitir a autoavaliação.
Relato da Professora Maria Ada Cabanas: crianças com ações depredativas como meio de expressão no espaço escolar.
A partir desse relato, podemos perceber como é possível estabelecer um diálogo entre a realidade do aluno e a educação, permitindo que ele seja ativo em seu processo de construção do conhecimento e de transformação do seu contexto social.
Tendência Libertária
Após a Segunda Guerra e a Queda do Muro de Berlim, o discurso que se ouvia era de que o mundo estava à beira de um colapso. No entanto, nos anos 1980, finalmente parecia que o fantasma da morte por bombas nucleares tinha chegado ao fim, dando lugar a um ambiente de liberdade representado pelos movimentos hippies e pelo movimento punk-rock.
No Brasil, essa tendência se manifesta nos anos de 1980 nos movimentos pós-regime civil-militar, com o retorno dos exilados e a conquista gradual da liberdade de expressão. Os meios de comunicação em massa e os ambientes acadêmicos, políticos e culturais contribuíram de forma significativa para a expansão desse discurso de liberdade.
Nesse clima, a Tendência Libertária traz a ideia de que, para construir uma sociedade mais livre, a Educação precisa rejeitar todo tipo de repressão. Assim, no processo educacional, somente têm relevância os conteúdos que permitem o seu uso prático. Essa tendência enfatiza, também, a aprendizagem informal, via grupo. Um dos seus principais autores é Maurício Tragtenberg (1929-1998), que defendia que devemos superar os limites da burocracia e criar processos mais livres de construção do conhecimento e de uma sociedade mais horizontal.
Vejamos as principais características da Tendência Libertária:
Escola
Busca construir indivíduos livres e autogestores.
Relação professor-aluno
O professor está a serviço do aluno, atuando com um conselheiro.
Conteúdos
Resultam das necessidades do aluno e não são impostos.
Métodos
Contemplam a liberdade de expressão e valorizam a vivência em grupo.
Aprendizagem
Enfatiza a aprendizagem informale coletiva.
Avaliação
Não é punitiva e o aluno é estimulado a se autoavaliar.
No vídeo a seguir, a professora Flávia Miguel conta como podemos utilizar a Tendência Libertária para trabalhar a representação de uma obra de arte. A Monalisa.
Esse exemplo nos mostra uma forma de se trabalhar em sala de aula a liberdade de expressão e a ideia de que não existe certo ou errado, permitindo que alunos se tornem autogestores de sua aprendizagem.
Tendência Crítico-Social dos Conteúdos
Essa relação é a base da Tendência Crítico-social dos Conteúdos, pois ela prioriza os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. Nesse sentido, a Educação deve assegurar que todos tenham acesso aos conhecimentos científicos para que possam desenvolver a sua consciência crítica frente à sociedade.
E COMO É A ATUAÇÃO DA ESCOLA?
A escola deve dar ao aluno todos os instrumentos necessários para que ele seja capaz de transformar a sua realidade a partir da reflexão de sua prática social.
Para que o processo de construção da aprendizagem seja eficaz, a Tendência Crítico-social dos Conteúdos faz uso do princípio da aprendizagem significativa, que considera o que o aluno já sabe como ponto de partida para a aquisição do conhecimento. Nesse sentido, a aprendizagem só ocorre quando o aluno é capaz de sintetizar o novo conhecimento, relacionando-o com o que ele já sabe. Esse processo permite que o aluno tenha uma visão mais ampla daquilo que está sendo aprendido.
A seguir, veremos as principais características da Tendência Crítico-social dos Conteúdos:
Escola
É valorizada como local de aquisição dos saberes.
Relação professor-aluno
Professor e aluno são colaboradores e trocam conhecimentos.
Conteúdos
São os conhecimentos universais, acumulados pela sociedade, que são constantemente reavaliados frente às realidades sociais.
Métodos
Devem favorecer a relação dos conteúdos com os interesses dos alunos.
Aprendizagem
Compreende a capacidade do aluno de processar as informações, ligando os conceitos específicos aos mais gerais.
Avaliação
Não é um julgamento, mas busca evidenciar o progresso do aluno e a sua aquisição de conhecimentos mais sistematizados.
O professor Fábio José Paz da Rosa compartilha conosco, a seguir, uma de suas experiências em sala de aula em que desenvolve as bases da Tendência Crítico-social dos Conteúdos.
Sou professor de Sociologia e, na escola, preciso trabalhar com os alunos temas como o racismo. Para isso, uso o cinema negro, pois considero que é uma excelente forma de permitir que os alunos tenham contato com novas estéticas, produzidas e pensadas por negros. Essa estratégia também permite que os alunos negros se reconheçam nas imagens apresentadas. Com essa abordagem, a partir do conteúdo visto, convido os alunos a refletirem sobre o racismo e suas implicações na sociedade em que vivem.
A experiência do professor nos mostra uma estratégia de relação dos conteúdos com a realidade social. Nessa estratégia, os alunos são estimulados a interpretar a sua realidade com base nos conteúdos aprendidos e a criar possibilidades de intervir em seu meio para transformá-lo. Essa é a ideia central da Tendência Crítico-social dos Conteúdos: desenvolver sujeitos que se tornem cada vez mais ativos na sociedade a partir da aquisição de conhecimentos e da reflexão sobre os contextos sociais.
Pedagogia Liberal
A Pedagogia Liberal se ramifica em outras três:
· Tradicional: aprendemos que ela forma o aluno intelectualmente. 
· Renovadora: valoriza as experiências de vida dos alunos. 
· Tecnicista: prepara o aluno para o mercado de trabalho. 
Pedagogia Progressista
Também se ramifica em outras três linhas:
· Libertadora: problematiza a realidade social 
· Libertária: rejeita toda forma de opressão. 
· Crítico-social dos Conteúdos: reavalia os conteúdos universais frente à realidade dos alunos. 
Paulo Freire-Tendência Libertadora
As ideias de Paulo Freire se voltam para a compreensão da Educação como ferramenta de mudança do mundo, pois, ao oferecer autoria ao aluno no processo de sua aprendizagem, permite que perceba as desigualdades sociais e possa confrontar esta realidade se assim o desejar. As relações interpessoais ganham destaque à medida que favorecem o reconhecimento do outro como sujeito, também participante da mesma realidade social. 
Relacione as Tendências Progressistas com as práticas educativas.
1. Tendência Libertadora
2. Tendência Libertária
3. Tendência Critico-social dos Conteúdos
(    ) Propõe como método a dialogicidade: trabalho em grupo de discussão e conscientização.
(    ) Propõe o método participativo e fundamentado no saber universal: vínculo entre teoria e prática.
(    ) Há interação diretiva: troca entre professores e alunos. O professor é mediador.
(    ) O conteúdo emerge dos interesses dos alunos e não é pré-determinado.
Resposta: 1 3 3 2 1
A Tendência Progressista vê o aluno como sujeito do processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, o objetivo da Educação é construir alunos críticos, capazes de refletir sobre sua realidade social e transformá-la. A diferenciação entre Libertadora, Libertária e Crítico-social dos Conteúdos está, a partir do pensamento dos autores que as defendem, especificamente ligada ao papel do ensino, ao método adotado e à relação professor-aluno.
Abordagens Didáticas na Prática do Docente
DEFINIÇÃO
A abordagem do professor precisa se adaptar às exigências e às dinâmicas dos ambientes em que ele atua. Neste tema, ele será convidado a pensar sua prática em sala de aula e suas influências sobre o trabalho como docente.
PROPÓSITO
Este tema tem como propósito instrumentalizar os futuros docentes para que eles percebam o papel do professor, o modo como as instituições de ensino escolhem determinadas abordagens didáticas e como eles podem se adaptar a essas realidades.
Vídeo Rubem Alves – A Escola da Ponte
A Escola da Ponte é um bom exemplo de instituição com uma nova visão de ensino e metodologia. Sua característica é levar em consideração a promoção da autonomia e da liberdade dos estudantes, pensando-os como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.
Como podemos perceber, a visão de ensino semelhante a uma linha de montagem – na qual professor e aluno desempenham apenas um papel, tendo o mesmo tempo e a mesma forma de aprender – está sendo repensada; por conta disso, novas abordagens didáticas na área têm sido estudadas.
Com as mudanças nesses paradigmas da educação, o estudo das abordagens didáticas passa a analisar como a prática docente – compreendida pela dinâmica de ensino-aprendizagem – pode ser executada de maneira mais eficiente.
Para obter essa eficiência, no entanto, não existe uma única linha de abordagem. A maneira como os educandos aprendem é um assunto amplamente debatido, influenciando tais abordagens. Para compreendermos essas linhas, seguiremos os passos de um professor que se depara com o desafio de escolher um caminho para tornar a sua atuação mais eficiente.
Desse modo, como primeiro passo, serão apresentadas as principais teorias da aprendizagem: elas são muito utilizadas e conhecidas no campo da Educação, pois este espaço mostra-se necessariamente complexo, com um conjunto de teorias que sustenta o processo de ensino e de aprendizagem. Podemos, assim, dizer que o professor precisa conhecer as teorias que vão subsidiar sua abordagem didática.
Conhecer as principais teorias da aprendizagem deve representar um constante exercício de estudos, possibilitando que os professores se aprofundem e escolham aquelas com as quais mais se identifiquem. Portanto, estamos falando de escolhas.
Essas escolhas têm se tornado cada vez mais difíceis quando levamos em consideração o mundo contemporâneo com os inúmeros desafios à vida cotidiana e ao exercício da docência. Afinal, tais mudanças têm impactado fortemente a prática do professor em sala de aula nos dias de hoje.
Neste momento, você deve estar se perguntando:
Como construir uma prática pedagógica competente para atuar na docência?
Como ajustar a prática pedagógica para alinhá-la a essasmudanças?
Essas (e outras) questões fazem parte da profissão docente, embora seu raio de influência dependa da prática desenvolvida por cada professor. Tais perguntas sempre lhe acompanharão em sua atividade profissional.
O foco sobre as teorias da aprendizagem se concentra em sua perspectiva de desenvolvimento, considerada por muitos como uma das mais emblemáticas do século passado por meio da intensa relação com a Psicologia da Educação. Vamos ver a seguir alguns de seus conceitos.
ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA OU BEHAVIORISMO
Nossos estudos sobre as teorias da aprendizagem começam com o destaque a uma das correntes teóricas mais importantes da área: o behaviorismo. Originada em estudos feitos no campo da Psicologia, esta corrente de pensamento compreende e define o comportamento humano como o resultado de influências sociais. Segundo a teoria behavorista, o sujeito pode ser moldado de acordo com estímulos e respostas.
Podemos destacar John B. Watson como o principal criador dessa teoria e, logo em seguida, outros estudiosos também se juntaram ao behaviorismo, como Ivan Pavlov e B.F. Skinner .
Assim, podemos entender que o behaviorismo é parte de um sistema educacional tradicional, pois está amparado em estímulos, respostas e reforços. Talvez você ainda esteja se perguntando:
Mas ainda resta uma dúvida: quando uma criança recebe uma nota “baixa” na escola, o que é reforçado com isso?
Se já recebeu nota baixa alguma vez na vida, isso certamente reforçou alguma ideia em você. É isso que o behaviorismo analisa.
À medida que somos elogiados, o nosso comportamento muda.
Nesta abordagem, o principal instrumento da modelagem é o reforço. Este pode ser entendido como qualquer ocorrência que aumente a intensidade de um determinado comportamento. Pode ser positivo (recompensa) ou negativo (remoção de algo adverso).
Vamos entender como isso ocorre por intermédio do experimento de Watson no vídeo O "Pequeno Albert" de Watson
Nessa perspectiva, a educação está fortemente ligada à transmissão cultural, devendo imprimir no sujeito conhecimentos e padrões de comportamentos éticos e sociais, além de competências consideradas fundamentais para o controle do ambiente e da realidade. O processo de ensino-aprendizagem é uma mudança comportamental do sujeito resultante das práticas vividas e reforçadas pelo professor. Por isso:
· O ambiente de aprendizagem deve ser previamente planejado pelo professor.
· A metodologia do ensino precisa aplicar o processo do reforço na relação professor-aluno.
· O docente estabelece a proposta de aprendizagem a partir da estruturação dos elementos.
· Tais elementos proporcionam experiências curriculares para a consecução dos objetivos previamente propostos.
Você conhece o teste dos macacos?
Em um experimento, foram colocados eletrodos na cabeça de dez macacos e um cacho de bananas no alto de uma estante. Cada vez que um deles tentava subir e pegar uma fruta, os outros tomavam um choque. Após um tempo – primeiramente, em ações individuais; depois, coletivamente –, os demais passaram a punir aquele que subia. A partir daí, uma patrulha foi estabelecida: mesmo com fome, os macacos não subiam mais para pegar a banana.
Em determinado momento, todos os eletrodos foram tirados, mas o comportamento deles não mudou. Qualquer macaco que tentasse subir para comer uma banana era evitado e apanhava dos outros. Em seguida, pouco a pouco, os animais foram sendo substituídos; ainda assim, mesmo com todos eles trocados, a regra ainda valia.
LER
Para Piaget, as interações sociais são muito importantes, pois elas transmitem as informações características do meio e contribuem, de uma maneira ativa, para a assimilação do conhecimento pelo sujeito. Se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria, leia esta obra que aborda o trabalho de Jean Piaget.
ABORDAGEM COGNITIVISTA
Nesta abordagem, o conhecimento é considerado uma construção contínua do sujeito no meio em que transita. O cognitivismo realça aquilo que é ignorado pela abordagem comportamentalista: o ato de conhecer. O interesse da teoria cognitivista é saber como o ser humano conhece o mundo, investigando a percepção, o processamento de informação e a compreensão dele.
Vamos entender como a teoria cognitivista funciona:
1- Ela ajuda o sujeito a compreender e atribuir significado para sua realidade.
2- Dessa forma, esta teoria tem como foco específico a compreensão de como o sujeito guarda e organiza os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso escolar.
3- Sua ênfase está no papel humano frente ao processo de construção do conhecimento, pois ela se concentra no desenvolvimento da personalidade do sujeito e na sua capacidade de atuar de forma integrada.
4- A figura do professor não é a de um transmissor do conhecimento, mas o de um facilitador da aprendizagem.
5- O conteúdo, por sua vez, é proveniente de experiências próprias realizadas pelo estudante na sala de aula. Elas são orientadas pelo professor, que atua como um articulador entre o conhecimento e o aluno. O docente, portanto, possibilita a criação de condições para que os discentes aprendam.
O cognitivismo não concebe modelos prontos de mundo, aluno ou sala de aula. Tudo está em um contínuo processo de vir a ser, pois seu objetivo didático é a autorrealização e o uso pleno das potencialidades do sujeito. Desse modo, de acordo com a abordagem cognitivista, o mundo e o homem não estão prontos e acabados (como ocorre no behaviorismo).
A educação centra-se no aluno. Devem emanar dele os motivos para a aprendizagem, pois a sua finalidade é a criação de condições que facilitem o aprendizado integral do sujeito. Por isso, a autodescoberta e a autodeterminação constituem atributos da abordagem cognitivista.
A educação centra-se no aluno. Devem emanar dele os motivos para a aprendizagem, pois a sua finalidade é a criação de condições que facilitem o aprendizado integral do sujeito. Por isso, a autodescoberta e a autodeterminação constituem atributos da abordagem cognitivista.
Veja o vídeo “Um rio que passou em minha vida” e descubra como o cotidiano dos alunos pode ser utilizado como prática pedagógica.
O processo de ensino cognitivista ocorre a partir de uma metodologia criada pelo professor na qual a aprendizagem do aluno se desenvolve em um contexto que privilegia a liberdade para aprender. Notemos que várias correntes e diversos representantes desta teoria podem ser agrupados da seguinte maneira: 
Cognitivista
Construtivista
Investiga como são construídas pelo sujeito as estruturas cognitivas para a elaboração do conhecimento. Também se ocupa dos processos do pensamento humano desde a infância.
Sociointeracionista
Preocupa-se com a importância da experiência e da cultura do meio para o processo de construção de conhecimento e de constituição do indivíduo.
Significativa
Realça a importância do significado na aprendizagem e investiga o processo cognitivo a partir do entendimento de que a nova informação se relaciona com várias outras já conhecidas pelo sujeito e presentes na estrutura cognitiva.
Segundo as teorias cognitivistas, o processo do conhecimento é construído pela relação entre sujeito e sujeito ou sujeito e objeto, ou seja, cada sujeito constrói o seu conhecimento a partir do contato com o meio e da relação que ele faz.
O sujeito constrói o seu conhecimento não a partir de uma estrutura fixa, mas sempre em uma relação de troca. Por isso, tais teorias designam a existência de uma variedade de elementos responsável por possibilitar o aprendizado.
Teoria cognitivista construtivista
O Construtivismo é uma linha de pensamento que gerou um grande impacto na Pedagogia, principalmente pelas ideias de Jean Piaget.
Sua principal indagação diz respeito à forma como o sujeito conhece o mundo. Uma das principais preocupações de Piaget era compreender como e quais são os mecanismos utilizados pelo homem para o conhecer e se adaptar a ele.
Cada informação do meio social é processada na mente do sujeito a partir dos elementos que lhe são oferecidos. Assim,cada um reestrutura de maneira única esse conhecimento e o integra ao corpo de um saber já construído. Dessa maneira, Piaget avalia o contato social como o principal meio de aprendizado.
Para Jean Piaget, a interação social não está relacionada apenas a uma transferência verbal, e sim ao uso do pensamento e da cooperação.
Interação
Ao interagir com pessoas e objetos, há o progresso do pensamento do sujeito e, consequentemente, de sua ação.
Cooperação
Neste processo interacional, o sujeito entende que sua ação deve contribuir para a cooperação do grupo, desenvolvendo, com isso, uma vida afetiva.
Essa afirmação propicia a compreensão de que a abordagem construtivista estabelece diferenças entre ensino e aprendizagem. Afinal, o que cada estudante aprende não constitui exatamente aquilo que o docente explica em sala de aula, tampouco o que era planejado previamente por ele. A aprendizagem, portanto, depende diretamente de conhecimentos anteriores àqueles evocados por nossas experiências.
Então, talvez apareça a seguinte questão:
Se cada um deles aprende e percebe o mundo de uma maneira diferente, como alcançar todos os alunos?
O professor precisa estabelecer situações que desestabilizem os conhecimentos anteriores de seus alunos. No entanto, é fundamental haver a compreensão de que isso, concomitantemente, requer a presença de:
Situações-problema
O professor deve propor situações-problema que os instiguem a investigar, discutir, refletir, levantar questões e formular hipóteses.
Motivação
É necessário estar motivado para fazer um esforço cognitivo a fim de alcançar um novo conhecimento; por isso, é importante motivar constantemente os alunos a prosseguirem, não desistindo dele.
Postura ativa
O professor deve instigar o aluno a adotar uma postura ativa em seu processo de construção do conhecimento.
Planejamento
O planejamento didático tem de ser abrangente para atingir todos os alunos em suas diversidades, integrando-os.
Teoria cognitivista sociointeracionista
Lev Vygotsky é seu maior representante. Para este autor, a mediação é um fato fundamental para o processo cognitivo do sujeito, sendo realizada por meio da relação interpessoal e dos sistemas de signos(linguagem, escrita, símbolos e objetos).
A linguagem é um instrumento de mediação da aprendizagem para criar situações concretas de produção, reflexão, colaboração e construção de conhecimento. Ela abandona, dessa forma, o esquema linear de reprodução ou consumo.
Podemos reconhecer a interação entre os alunos como uma estratégia pedagógica. Para que haja um conhecimento, o sujeito deve ser entendido como um ser social que constrói sua individualidade a partir das interações mediadas pela cultura. Dessa maneira, a relação que a pessoa estabelece com o meio social é condição fundamental para ela se constituir como indivíduo.
LER
A teoria sociointeracionista impeliu os docentes a uma reflexão sobre a prática pedagógica devido aos apontamentos feitos por Vygotsky sobre as relações existentes entre a aprendizagem, o desenvolvimento e a interação nos processos educativos. Se você quiser aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria, acesse este artigo: Lev Semionovich Vygotsky.
Teoria cognitivista significativa
Os estudos sobre esta teoria têm como base o autor David Paul Ausubel, responsável pela elaboração do conceito de aprendizagem significativa. Na abordagem cognitiva, ele observa o que ocorre dentro da mente humana durante a construção do conhecimento.
Para Ausubel, a estrutura cognitiva refere-se ao conteúdo total das informações, aos fatos, aos conceitos e aos princípios organizados pela pessoa. A aprendizagem é vista como o processo em que o novo conteúdo se organiza e se integra à estrutura cognitiva já existente. Dessa maneira, o professor precisa fazer a relação significativa entre o conteúdo acadêmico e o social para que o aluno perceba o significado do que aprende.
LER
As ideias de Ausubel também se caracterizam por uma reflexão específica sobre a aprendizagem escolar e o ensino em vez de tentar somente generalizar e transferir-lhes conceitos ou princípios explicativos extraídos de outras situações ou contextos de aprendizagem. Aprofunde ainda mais os seus conhecimentos sobre este autor e sua teoria com a leitura do artigo Teorias de ensino: a contribuição de David Ausubel.
Para haver aprendizagem significativa, são necessárias duas condições:
1- O aluno precisa ter uma disposição para aprender. Se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, a aprendizagem será mecânica.
2- O conteúdo escolar a ser aprendido deve ser potencialmente significativo, ou seja, ele precisa se mostrar lógica e psicologicamente significativo. O significado lógico depende somente da natureza do conteúdo; o psicológico, por sua vez, significa a experiência de cada indivíduo. Todo aprendiz faz uma filtragem própria do significado dos conteúdos.
Com esse duplo marco de referência, as proposições de Ausubel partem da consideração de que os indivíduos apresentam uma organização cognitiva interna baseada em conhecimentos de caráter conceitual, sendo que a sua complexidade depende muito mais das relações que eles estabelecem entre si que do número de conceitos presentes.
Essas relações têm um caráter hierárquico; dessa forma, a estrutura cognitiva é compreendida fundamentalmente como uma rede de conceitos organizados hierarquicamente de acordo com o grau de abstração e de generalização.
A abordagem cognitivista se baseia nas teorias de Piaget, Vygotsky e Ausebel, cujos elementos comuns acerca da aprendizagem podem contribuir efetivamente para uma prática docente mais eficiente.
RESPONDA:
Das opções abaixo, pode ser identificada como um elemento comum:
a) A aprendizagem se dá a partir de experiências próprias realizadas pelo estudante na sala de aula e orientadas pelo professor, que atua como articulador entre o conhecimento e o aluno.
b) Preocupa-se com a aprendizagem do indivíduo desde a infância: dando especial ênfase a este período, investiga como são construídas as estruturas cognitivas do sujeito para a elaboração do seu conhecimento.
c) O conhecimento se dá na relação do indivíduo com a cultura e a sociedade de forma independente: o processo de aprendizagem só é possível na troca entre o sujeitos e seus pares.
d) Para que haja aprendizagem significativa, o professor precisa fazer a relação significativa entre o conteúdo acadêmico e o social de modo que o aluno perceba o significado do que aprende.
Comentário: Parabéns! A opção A apresenta uma visão geral da abordagem cognitivista, enquanto as demais apresentam características específicas dos autores que a defendem: Piaget com sua valorização na infância (opção B), Vygotsky com seu destaque à interação entre os sujeitos (opção C) e Ausebel com a preocupação com a aprendizagem significativa (opção D).
A importância das abordagens didáticas está no fato de elas oferecerem à prática docente uma possibilidade mais eficiente de ação no processo de ensino e aprendizagem. Por não haver uma única linha de abordagem, é fundamental compreender as características que marcam cada uma a fim de identificar quais se adequam mais à realidade em que se dá a educação.
Sobre as características dessas abordagens, podemos afirmar:
I – O conhecimento é compreendido como um processo de: percepção, processamento de informação e compreensão.
II – O docente é gerador de condições para que os alunos aprendam.
III – O aluno, como qualquer sujeito, é constituído como resultado das influências sociais do meio em que vive.
IV – A aprendizagem é o conjunto de comportamentos padronizados e objetivos anteriormente fixados.
Das características acima:
a) Somente a I pertence à abordagem cognitivista.
b) I e II fazem parte da abordagem cognitivista.
c) III e IV pertencem à abordagem comportamental.
d) Somente a III compõe a abordagem comportamental.
Comentário:
Parabéns! A alternativa C está correta.
A abordagem comportamental/behaviorista compreende o comportamento humano como o resultado deinfluências sociais, podendo, portanto, ser modificado se tais influências forem alteradas. Por isso, as afirmativas III e IV a identificam. Na abordagem cognitivista, o conhecimento é definido como uma construção contínua do sujeito no meio em que ele se encontra. Por isso, ela tem interesse em investigar os processos internos em que se dá o conhecimento, valorizando a características de cada aluno. Dessa forma, as afirmativas I e II a identificam.

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