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GAME – FASE 1 Nome: Carolina Pedroso Alvarenga da Silva PRINCÍPIO DA FORÇA OBRIGATÓRIA DOS CONTRATOS O direito brasileiro possui uma enorme gama de áreas para os eventuais problemas que possam vir a ocorrer da convivência em sociedade. Mas o foco aqui é o Direito Civil, que tem seu próprio aglomerado de normas e regras, para realizar a organização de uma grande quantidade de ramificações, como por exemplo, a da matéria em questão, que é o Direito dos Contratos, e ainda, dentro desta, existem os princípios que a regem, cujo tema principal abordado nesse estudo é o Princípio da Força Obrigatória dos Contratos. Este princípio é muito corriqueiro no ramo dos contratos e escoa do Princípio da Autonomia Privada, contudo o conhecemos com outro nome, que é Pacta Sunt Servanda, que serve como pilar de sustentação para o princípio abordado na presente resenha. Entretanto, este princípio tornou-se secundário, em relação à função social do contrato, que por sua vez, passou a imperar dentro das novas concepções do direito. O princípio da força obrigatória dos contratos provém da vontade das partes em realizar um contrato com força de lei, tornando-o inquebrável, e por sua vez, obriga-os ao cumprimento do que fora anteriormente estipulado na convenção firmada. Podemos dizer que acarreta em uma restrição de liberdade, uma vez que, foi fixado de forma consensual e com vontade, desta forma, a parte descontente deverá seguir o contido lá, mesmo que sua intenção, agora, seja outra. Contudo seu descumprimento poderá acarretar em aplicação de sanções, que advém de ordem pecuniária, desde que provado que tal transgressão foi realizada de forma culposa e, provando assim, a sua má-fé. Excepcionalmente, em caso deste desacato ter ocorrido por força maior, imprevisível ou inerente à vontade do agente, a mesma deverá ser observada em juízo que avaliará o caso e julgará de forma capaz. Após esta análise sucinta, chegamos à conclusão que o princípio nos demonstra que os contratos têm vigorosas características dentre as quais podemos realçar a sua pontualidade, a sua irrevogabilidade e a sua intangibilidade. Por fim, mas não menos importante, devemos considerar que este princípio não é absoluto e encontra limitações. Anteriormente este poderia ser utilizado como escudo para empresas, bancos, entre outros, hoje o princípio da função social dá o aval para a rescisão contratual mediante deveres sociais, por ela sustentada, que foram infringidos.
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