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Beneficiamento de sementes TRANSPORTADORES DE SEMENTES Beneficiamento de Sementes RECEPÇÃO E AMOSTRAGEM PRÉ-LIMPEZA E OPERAÇÕES ESPECIAIS LIMPEZA DE SEMENTES CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO DE SEMENTES PLANEJAMENTO DE UBS Etapas do Beneficiamento de Sementes Beneficiamento de Sementes 1. RECEPÇÃO E AMOSTRAGEM É o processo de caracterização e identificação dos lotes de sementes que são recebidos na UBS. São caracterizados quanto aos seguintes itens: 1. Nome do produtor 2. Procedência 3. Número ou letra do lote 4. Quantidade 5. Data 6. Espécie e cultivar 7. Umidade 8. Pureza 9. Viabilidade RECEPÇÃO: PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 1. RECEPÇÃO E AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM: É o processo pelo qual obtém-se uma pequena fração de sementes que irá representar o lote nos testes de qualidade, umidade, pureza e viabilidade. Amostra composta – é a reunião de varias amostras simples. Ex: se um lote tiver até 5 sacos, amostram-se todos; se tiver além desse número, amostram-se 5 + 10% do número de sacos no lote, porém não mais do que 30 amostras. Amostra média - a qual será encaminhada ao laboratório de sementes para as análises. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 2. PRÉ-LIMPEZA E OPERAÇÕES ESPECIAIS A pré-limpeza consiste basicamente na remoção do material bem maior, bem menor e bem mais leve do lote de semente. a) Facilidade de secagem b) Redução de volume a armazenar c) Facilidade de transporte por elevadores d) Facilidade de operação das máquinas subsequentes e) Melhores condições no armazenamento de fluxo PRÉ-LIMPEZA: PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 2. PRÉ-LIMPEZA E OPERAÇÕES ESPECIAIS OPERAÇÕES ESPECIAIS: Algumas sementes necessitam de operações especiais para que possam ser beneficiadas. Desaristador PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 2. PRÉ-LIMPEZA E OPERAÇÕES ESPECIAIS OPERAÇÕES ESPECIAIS: Debulhadora de milho PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 2. PRÉ-LIMPEZA E OPERAÇÕES ESPECIAIS OPERAÇÕES ESPECIAIS: Descascadora - escarificadora PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES A remoção dos materiais indesejáveis do meio do lote de sementes só é possível se houver diferença física entre os componentes. Variáveis físicas: Largura; Espessura; Comprimento; Peso; Forma; Peso específico; Textura superficial; Cor; Condutibilidade elétrica; Afinidade por líquidos. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Variáveis físicas: Largura Utilizam-se peneiras de furos redondos. Espessura Para separação por espessura, usam-se furos oblongos. Por peso, utilizam-se ventiladores que forçam o ar através das sementes, removendo os materiais leves. Peso; PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Peneiras Dimensão das sementes e tipos de peneiras. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Máquina de ar e peneiras (MAP) PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Fluxograma de uma MAP de 4 peneiras. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Peneiras Fluxograma da semente sobre e através das peneiras. Técnicas especiais utilizadas nas peneiras. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES A máquina deve estar devidamente ajustada em relação aos seguintes elementos: a) Alimentação b) Velocidade do ar c) Vibração das peneiras d) Inclinação das peneiras e) Seleção de peneiras f) Limpeza das peneiras Máquina de ar e peneiras (MAP) PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Ventilação Ventilão. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Densidade Um lote apresenta suas sementes com densidades variáveis, devido a ataque de insetos, doenças, maturação e chuva próxima à colheita. A separação pela densidade dá-se em duas etapas: 1ª - estratificação da massa de sementes, onde as leves ficam em cima e as pesadas embaixo, em contato com a mesa; 2ª - é a separação propriamente dita, onde as pesadas movem-se para a parte terminal mais alta da mesa e as leves para a parte baixa. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Densidade Mesa de gravidade. a) Velocidade do ar b) Vibração da mesa c) Inclinação lateral d) Alimentação e) Inclinação longitudinal PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Densidade Ajustes nas separações feitas pela mesa de gravidade. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Densidade Separador de pedras. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Comprimento A máquina que separa por comprimento chama-se cilindro separador ou trieur. Consta basicamente de três partes: 1) a base; 2) o cilindro propriamente dito, também chamado de camisa; 3) a calha. a) Inclinação da calha b) Alimentação c) Rotação do cilindro d) Inclinação do cilindro e) Tamanho do alvéolo PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Forma A diferença de forma é principalmente utilizada no beneficiamento de sementes de soja para separação de sementes partidas, defeituosas e atacadas por insetos. Para a separação por forma é utilizado um separador de espiral que consiste em um tubo central ao qual estão presos dois tipos de espiral: interna e externa PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Forma A espiral interna faz a separação. A espiral externa recolhe os materiais que atingem maior velocidade e não acompanha a espiral interna. Separador de espiral. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Textura superficial Em sementes de leguminosas forrageiras, é comum encontrar-se materiais indesejáveis que se diferenciam das sementes pela textura superficial. Rolo separador. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Condutibilidade elétrica Alguns materiais indesejáveis possuem carga elétrica diferente da semente em intensidade ou forma. Separador eletrostático PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 3. LIMPEZA DE SEMENTES Afinidade por líquidos Sementes de leguminosas forrageiras com tegumento rachado possuem problema de viabilidade, devendo ser removidas do lote. 1ª - Umedecem-se as sementes; 2ª - Adiciona-se limalha de ferro; 3ª - Através de magnetismo, separar as sementes danificadas. Separação pela cor Utilizada para separação de sementes de feijão e na indústria de arroz para consumo. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 4. CLASSIFICAÇÃO Há ocasiões em que as sementes, após terem passado pelo processo de limpeza, são separadas em classes, de acordo com a propriedade física. Ex: Milho que é classificado de acordo com a largura, espessura e/ou comprimento. 1ª etapa: separam-se as sementes redondas das chatas; 2ª etapa: classificam-se de acordo com a largura; 3ª etapa: cada classe de largura (chato) e espessura (redondo) é passada no cilindro separador, obtendo-se uma classe curta e outra comprida. Separador de precisão. Peneira cilíndrica. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 4. CLASSIFICAÇÃO Classificação de sementes de soja 1. Qualidade fisiológica; 2. Plântulas mais vigorosas; 3. Dano mecânico; 4. Operação das semeadoras; 5. Distribuição das sementes; 6. Melhor aspecto ao lote de sementes. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes4. CLASSIFICAÇÃO Classificador de sementes de soja. 1 – Estrutura; 2 – Caixa de alimentação; 3 – Entrada do cereal; 4 – Peneiras; 5 – Caixas das peneiras; 6 – Bicas de descarga; 7 – Base. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 4. CLASSIFICAÇÃO Classificação de sementes de soja PESKE et al (2003) Tabela – Nomenclatura das peneiras e tamanho das sementes de soja classificadas por largura Peso de 1.000 sementes em g Nomenclatura Tamanho (mm) 92 ± 4 50 5,0 a 5,5 115 ± 5 55 5,5 a 6,0 148 ± 6 60 6,0 a 6,5 182 ± 6 65 6,5 a 7,0 216 ± 6 70 7,0 a 7,5 244 ± 6 75 7,5 a 8,0 Fonte: Peske et al. (2003). Tabela 2 – Nomenclatura das peneiras e tamanho das sementes de soja classificadas por largura Beneficiamento de Sementes 5. TRATAMENTO DE SEMENTES O tratamento é realizado para ajudar as sementes em condições adversas de umidade e temperatura do solo na época da semeadura e também contra o ataque de insetos e microorganismos. Requisitos básicos para o tratamento: Produto químico; Tipo de patógeno; Modo de sobrevivência do patógeno na semente; Potencial de inóculo; Variabilidade do patógeno; Sensibilidade ao tratamento químico; Condições de campo; Métodos e equipamentos empregados. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 5. TRATAMENTO DE SEMENTES Equipamentos Tratadora de sementes. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 6. TRANSPORTADORES DE SEMENTES Os lotes de sementes são manuseados muitas vezes durante as diferentes etapas do beneficiamento, sendo necessário que apresente eficiência e continuidade. a) evitar mistura varietal; b) minimizar os danos mecânicos; c) reduzir os custos de operação; d) manter a eficiência da sequencia do beneficiamento. Características dos transportadores: PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 6. TRANSPORTADORES DE SEMENTES Tipos de transportadores: - Elevadores de caçamba; - Correias transportadoras; - Transportadores vibratórios (calha vibratória); - Transportadores de parafuso (rosca sem-fim, caracol); - Empilhadeiras; - Transportador pneumático; - Transportador de corrente. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 6. TRANSPORTADORES DE SEMENTES Elevadores de caçamba PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS No beneficiamento de sementes são levadas em consideração as características físicas diferenciais pelas quais as sementes podem ser separadas de outros componentes indesejáveis presentes no lote; Um técnico envolvido no planejamento de uma UBS deverá ser capaz de selecionar as máquinas a serem utilizadas para uma determinada espécie e arranjá-las de maneira que se tenha um fluxo contínuo de operação numa sequencia eficiente. PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS A instalação de uma UBS requer um alto investimento e, para que se tenha um adequado retorno de capital, deve ser planejada de modo a funcionar com: Eficiência e capacidade Facilidade de limpeza Qualidade desejada PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS Fluxograma na UBS PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS Seleção do equipamento É indispensável que o planejador se familiarize com o equipamento a selecionar, o que pode ser feito através das descrições das máquinas em oferta no mercado e visitas às UBS que as estejam utilizando. Aspectos a serem considerados: Controle da alimentação da máquina, peneira, corrente de ar, vibração das peneiras, limpeza, tipo e tamanho do alvéolo do cilindro, rotação do cilindro, consumo de energia, robustez, tamanho da máquina, danificação mecânica, controle de temperatura, controle de umidade PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS Tipos de UBS As UBSs mais comuns são aquelas em que todas as máquinas utilizadas para limpeza e classificação das sementes estão num mesmo plano. a) uma só pessoa poderá supervisionar toda a UBS; b) transporte de sementes entre máquinas é reduzido; c) máquinas montadas em bases móveis, poderão ser utilizadas; d) as bases para a fixação podem ser menos reforçadas. Vantagens: PESKE et al (2003) Beneficiamento de Sementes 7. PLANEJAMENTO DE UBS Tipos de UBS UBS onde as máquinas são montadas em diversos pavimentos. UBS que utiliza máquinas em vários níveis, mas todas no mesmo pavimento. Aspectos importantes a considerar no planejamento de uma UBS Localização Espaço Semente a ser armazenada Capacidade Regulagem de fluxo das sementes Recepção X Capacidade PESKE et al (2003)
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