Buscar

resumo Sistema endossomo-lisossomo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA ENDOSSÔMICO-LISOSSÔMICO
Lisossomos
Os lisossomos são as principais organelas de digestão celular, realizando a digestão de partículas tanto extra, quanto intracelulares, mas também pode atuar como organela de secreção e transporte. É uma organela heterogênea, devido ao substrato a ser digerido e a consequente diversidade de enzimas em seu interior, que são hidrolases ácidas, logo atuam em uma faixa de pH baixa. Em sua membra estão contidas bombas de prótons, que são responsáveis pelo abaixamento do pH e sua manutenção em torno de 5, sendo que o fato de suas enzimas atuarem nesse pH funciona como uma proteção para a célula, pois se elas “escaparem”, não tem capacidade de degradação no citosol ou MEC, pois esses locais tem pH em torno de 7. Outra característica da membrana lisossomal é o revestimento interno por carboidratos, para proteger a membrana das hidrolases.
Formação dos lisossomos
O lisossomo propriamente dito é a fusão de vesículas contendo enzimas lisossomais com um endossomo, proveniente de fagocitose, pinocitose ou um autofagossomo. 
As enzimas são sintetizadas no retículo endoplasmático e são reconhecidas no Golgi como proteínas lisossomais por sinais de asparagina, por mecanismos ainda não conhecidos. Na rede cis do CG a acetilglicosamina transferase adiciona à um resíduo de manose da proteína uma acetilglicosamina ligada a um fosfato, no C6 da manose. Posteriormente, uma outra enzima remove a acetilglicosamina, logo a molécula ficará com o sinal de manose-6-fosfato, que é reconhecido por receptores de carga, que recrutarão clatrina e formarão a vesícula, esta irá se fundir com o endossomo, formando o endossomo inicial, que terá iniciará o abaixamento do pH de 7 para 6,5. Após o abaixamento do pH as pré-enzimas se desligam de receptor, e estes são reciclados pela via retrógrada. O endossomo tardio se dá quando há um novo abaixamento de pH para 6, posteriormente, o pH e abaixado novamente, agora atingindo o valor de 5, nesse momento as enzima (hidrolases ácidas) estarão ativas, está formado o endolisossomo , que se fundem formando o lisossomo. 
Algumas enzimas podem escapar desse processor e irem parar na MEC, contudo isso ocorre também com alguns receptores, que ficam inseridos na membrana plasmática, logo eles reconhecem as enzimas e endocitam, recapturando-as - VIA DE RECUPERAÇÃO-. Ainda que essas enzimas fiquem fora da célula não exercerão sua função, pois o pH é neutro, exceto em casos que os lisossomos atuam com organelas de secreção, a exemplo do osteoclasto, que induz a acidificação do pH da matriz óssea e libera o conteúdos lisossomal, para a digestão da matriz. Outros exemplos de lisossomos como organela de secreção são as células cancerígenas, os melanócitos e o acrossomo dos espermatozoides. Eles também podem armazenar produtos da célula, como enzimas do transporte de glicose, que só são liberadas quando há concentração sufiente do produto.
O lisossomo também pode atuar no transporte de moléculas dentro da célula ou entre células- TRANSCITOSE-, a exemplo do transporte das imunoglobulinas ingeridas no leite materno, que são endocitadas e pelo reconhecimento do sinal, são inseridas na membrana, em vez de serem degradadas. 
Endocitose 
Como sabemos a endocitose pode ser denominada fagocitose, quando se trata da ingestão de grandes partículas (>250 nm) ou pinocitos, para ingestão de partículas menores do que 100 nm. 
A endocitose tem grande importância na nutrição da célula (principalmente em organismos unicelulares), na defesa dos organismos (fagócitos) e também na manutenção da homeostase, através da recuperação e reciclagem da membrana.
Nem sempre os endossomos são revestidos por clatrina, muitas vezes, principalmente na pinocitose, podem se formar vesículas sem cobertura, apenas pela movimentação do citoesqueleto. Também podem formar cavéolas, pelos domínios de membrana denominados caveolina, que são ricos em jangadas lipídicas.
Autofagia
A autofagia é a digestão de organelas e material intracelular, podendo esse ser proveniente de patógenos internalizados também (xenofagia). Ela tem importância na manutenção da homeostase da célula, mas também está presente no desenvolvimento, tumorogênese e infecção. 
Recebe o nome de acordo com o que digere, por exemplo, mitofagia (mitocôndrias), pexifagia (peroxissomos), agregofagia (agregados proteicos).
Degradação via proteassomos – via dependente de ATP
Os proteassomos são complexos proteicos, comumente não envoltos por membrana, que reconhecem e degradam proteínas poliubiquitinizadas. 
A ubiquitinização é um sinal para a degradação, adicionado às moléculas por enzimas em cadeia, que reconhecem o sinal para a ubiquitinização, este sinal pode ter relação com a sequência amino-terminal da proteína, esta determina a meia vida da molécula. 
Os proteínas da ubiquitinização também reconhecem proteínas mutadas ou anormais, com mal dobramento e substratos fosforilados (sinal).

Outros materiais