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Carboidratos: Caracterização e Identificação

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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS 
ARINELSON DA SILVA SOUSA CARNEIRO
Carboidratos: Caracterização, Identificação e Poder Redutor
TERESINA-PI
2020
1 INTRODUÇÃO
Os carboidratos, genericamente chamados de glicídios ou açúcares, são as macromoléculas que estão presentes em maior quantidade em nosso planeta e destacam-se como a principal fonte de energia do nosso organismo. Os animais são incapazes de produzir essas moléculas, sendo necessária, portanto, a sua ingestão.
Quando falamos em fontes de carboidratos, logo pensamos em pães, massas, arroz e cereais. Entretanto, apesar de serem ricos nessas macromoléculas, não são os únicos que as contêm. Todos os produtos de origem vegetal possuem carboidratos, sendo assim, frutas, verduras e legumes são fontes desse nutriente. Vale destacar também que o mel, apesar de ter origem animal, é um exemplo de carboidrato.
Os carboidratos, também conhecidos como hidratos de carbono, glicídios ou açúcares, são biomoléculas grandes muito abundantes na natureza, formadas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio, e destacam-se como principal fonte de energia do nosso organismo, entre outras funções. Os carboidratos são classificados, conforme sua estrutura molecular, em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. Os monossacarídeos, unidades mais simples de carboidratos, possuem como fórmula geral 𝐶𝑛𝐻2𝑛𝑂𝑛, em que o n varia entre três e oito, mas os mais comuns em alimentos são os de cinco e seis átomos de carbono (pentoses e hexoses, respectivamente).
Os carboidratos desempenham várias funções nos sistemas vivos. Podem ser parte de um sistema estrutural (celulose, hemicelulose, pectinas), 3 de reserva (glicogênio, amido), energético (glucose) ou apresentar atividade biológica em outros processos (heparina). Associações de carboidratos com outras moléculas orgânicas ocorrem naturalmente na forma de glicolipídeos e glicoproteínas e são parte importante do metabolismo de várias formas animais e vegetais.
2 METODOLOGIA
2.1 MATERIAIS
· Tubos de ensaio, Suporte para tubos de ensaio, Pipeta Pasteur de 1Ml, Água destilada, Solução de frutose (0,1 M), Solução de glicose (0,1 M), Solução de sacarose (açúcar de mesa) (0,1 M), Solução de amido (0,1 M), Ácido sulfúrico, Reativo de Molisch (alfa-naftol 5% em etanol).
MÉTODOS
· Preparou a capela para ser utilizada no experimento. Os materiais necessários foram retirados do armário, acionando a luz interna e o exaustor.
· Utilizou um frasco conta-gotas para adicionar três gotas do reagente de Molisch a cada um dos tubos de ensaio e homogeneizando posteriormente as soluções. Os tubos de ensaio, numerados de 1 a 5, contêm água destilada, frutose, glicose, sacarose e amido, respectivamente.
· Adicionou cuidadosamente, 1 ml de ácido sulfúrico em cada uma das amostras, evitando que os dois líquidos se misturassem.
3 DISCUSSÃO 
	Por serem moléculas muito abundantes em grupamentos hidroxila (-OH), os monossacarídeos podem ser facilmente desidratados por meio de ácidos fortes, como por exemplo, o ácido sulfúrico (H2SO4). Quando se trata de um polissacarídeo, primeiro as ligações glicosídicassão quebradas, expondo os monossacarídeos, e só depois eles são desidratados pelo ácido. O produto pode ser o furfural, quando o monossacarídeo desidratado for uma pentose, e o hidroximetilfurfural (HMF), quando o monossacarídeo desidratado for uma hexose. Como ambos são incolores, a reação não pode ser visualizada. Dessa forma, o composto fenólico alfanaftol, também conhecido como reativo de Molisch, é adicionado ao meio para reagir com os produtos incolores e, portanto, provocar o surgimento de um anel de cor violeta.
	Na reação de Molisch, os monossacarídeos presentes em solução são submetidos à ação de um forte agente desidratante (ácido sulfúrico concentrado), originando hidroximetilfurfurais e furfurais a partir de hexoses e pentoses, respectivamente, Foi observada a formação de um anel de cor violeta.
	
4 CONCLUSÃO
O composto fenólico alfanaftol, também conhecido como reativo de Molisch, é adicionado ao meio para reagir com os produtos incolores e, portanto, provocar o surgimento de um anel de cor violeta.
A reação de Molisch é utilizada para pesquisa de carboidratos em geral. Logo, nas amostras em que há presença de carboidratos, a zona de coloração violeta é formada na interface entre o reativo de Molisch e o ácido sulfúrico.
5 REFERÊNCIA
SOUZA, K. A. F. D.; NEVES, V. A. Caracterização de carboidratos: teste de Molisch. Disponível em: http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/molisch.htm

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