Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISIOLOGIA DA DOR Profª Marciene Cavalcante – CREFITO 16/147.532F Fisiologia da Dor • TIPOS: Aguda x crônica • Graus: leve até induportável • Sintoma – Subjetivo (latejante, ardente, perfurante, localizado, generalizada) • Avalição da Dor ✔ Escalas analógicas visuais ✔ Planilhas da dor ✔ Questionários da dor – McGill ✔ Escalas numéricas PERCEPÇÃO • RECEPTORES SENSORIAIS ✔ Mecanorreceptores: Corpúsculos de Meissner, Pacini e Merkel ✔ Proprioreceptores: Córpusculos de Ruffini, fusos musculares e OTG ✔ Termorreceptores: Bulbos terminais de Krause e Corpúsculos de Rufinni ✔ Nociceptores: Terminações nervosas livres Transmissão Neural • Fibras nervosas aferentes = transmitem impulsos dos receptores sensoriais em direção ao cérebro. • Fibras nervosas eferentes = transmitem impulsos do cérebro em direção à periferia. • # FIBRAS AFERENTES DE PRIMEIRA ORDEM • A-alfa e A-beta são de calibre maior – pressão, movimento, textura • A-delta e C são de calibre menor - transmite a informação nociceptiva Modulação da DOR • Fibras A-delta, mielinizadas, velocidade de condução de 5 a 30m/s – dor rápida (pressão mecânica, extremos de T ) • Fibras C, não mielinizadas, velocidade de condução de 0,5 a 2m/s – dor lenta • DOR: iniciada por traumas externos ou internos • Lesão: liberação de substâncias químicas – bradicinina, substância P, prostaglandinas, histamina • Fibras A-beta, diâmetro largo e bem mielinizadas – não conduzem dor; Modulação da DOR • Substâncias sensibilizam os nociceptores ao diminuir o limiar de despolarização # HIPERALGESIA PRIMÁRIA – alteração do limiar # HIPERALGESIA SECUNDÁRIA (produtos químicos nos tecidos adjacentes) • Nociceptores estimulados liberam a substância P que inicia os impulsos ao longo da fibra aferente em direção à medula espinhal. • Fibras A-delta: + rápidas (receptores localizados na pele) • Fibras C: + lentas (receptores superficiais e profundos) Modulação da DOR • Estímulos na medula (raiz dorsal) → entram em sinapse na zona marginal ou na substância gelatinosa (conexões com as células T) → ascendem em direção ao cérebro • Projetam-se para o córtex sensorial e para outros centros no SNC. • Substância gelatinosa: têm influência inibitória nas células de transmissão e monitora a atividade nesses dois tratos, permitindo que o mais ativo passe para a célula T e para os centros superiores. Se o trato que não conduz dor estiver mais ativo, esses impulsos terão a permissão de passar, “fechando a comporta” para a transmissão de dor. Teoria das comportas – Inibição pré-sináptica • O estímulo doloroso é captado pelos nociceptores, que transmitem este impulso através das fibras aferentes mielinizadas A-delta e desmielinizadas C, até o corno posterior da medula, onde fazem sinapse com as células T, que irão projetar os estímulos aos centros superiores. Teoria da Comporta de modulação da dor • Teoria das comportas (Melzack e Wall, 1965) • Fibras A-beta ascendentes bloqueiam os impulsos das fibras A delta e C. • Um rebatedor foi atingido por um arremesso, logo depois que a bola o atingiu, foram induzidos estímulos nociceptivos a partir da força mecânica e dos mediadores inflamatórios associados. Ele esfregou a mão onde a dor foi referida. 1 – Explique porque a dor melhorou após o rebatedor esfregar a área dolorosa? Mecanismo de concorrência • 1 – bloqueio das trajetórias ascendentes • 2 – bloqueio das trajetórias descendentes • 3 – liberação de opiáceos endógenos – betaendorfinas (inibição a percepção da dor), encefalina • Na substância gelatinosa (SG) dá-se a diferença fundamental entre os dois tipos de estímulos. • Liberação de endorfinas bloqueia a liberação da substância P • Ocorre o fechamento da “comporta” SUSTENTAÇÃO EMPÍRICA • Contusão – aplicação de calor úmido ou massagem, manipulação, calor, tração, compressão etc ... • TENS, massagem, manipulação, calor, tração, compressão etc...
Compartilhar