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RESUMO DIREITO CONSTITUCIONAL 3 - 1º BIMESTRE - PROF. PRISCILA CANEPARO

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DIREITO CONSTITUCIONAL 3 
Sistema Constitucional de Crises 
- Não comporta a intervenção federal, apenas o estado de defesa e sítio 
- Está previsto a partir do art. 136 ao 139, CF 
Introdução 
- A Constituição Federal compreendendo a existência de uma situação de anormalidade social, capaz de 
colocá-la em risco, propriamente se defende de restrições arbitrárias e inconstitucionais através de dois 
institutos: estado de defesa e estado de sítio 
- Garante a inexistência de ingerências arbitrárias em relação aos direitos e garantias fundamentais 
Características 
A)Necessidade: vem atrelada a ideia de ocorrência de situações de extrema gravidade¹, que demandam a 
adoção de medidas excepcionais² para a manutenção da estabilidade da ordem constitucional e 
instituições democráticas 
¹. Art. 136 e 137, CF 
². Restrições temporárias aos direitos e garantias previstos na constituição 
+ A supressão, diferentemente das restrições, NÃO é temporária!!! 
- Medidas excepcionais para garantia da ordem constitucional e instituições democráticas não permitem o 
fechamento do Congresso e STF, uma vez que esses influem diretamente sobre os direitos e garantias 
fundamentais 
- As medidas excepcionais devem ser adequadas e proporcionais à crise, dessa maneira, excessos são 
evitados 
B)Temporariedade: imposição de um prazo determinado para a duração do estado de legalidade 
extraordinária 
Estado de Legalidade Extraordinária 
- Conjunto de normas a serem aplicadas em situações excepcionais. Estão constitucionalmente previstas/ 
conformadas até que a situação de normalidade seja reestabelecida 
Estado de Defesa 
- Previsto no art. 136, CF 
- É considerada a medida mais branda do Sistema Constitucional de Crises 
A)Conceito: série de medidas temporárias, destinadas a destinadas preservar ou reestabelecer, em uma 
área restrita e determinada¹, a ordem pública ou a paz social² ameaçadas por fatores políticos, sociais³ e ou 
fenômenos da natureza de grande proporção 
¹. Não necessariamente o estado de defesa será decretado de maneira nacional 
². Pode ser que não tenha ocorrido algo fático em relação à ordem pública e a paz social, mas as 
mesmas podem estar ameaçadas 
³. Respectivamente exemplos de ameaças a fatores políticos e sociais – risco a instituições democráticas 
e formação de motins 
B)Pressupostos Materiais – condições fáticas exigíveis para a instauração do estado de defesa: 
1. Grave e/ou eminente instabilidade institucional – fatores políticos e sociais 
 OU 
2. Calamidade de grandes proporções da natureza 
+ Suas condições não são cumulativas!!! 
C)Pressupostos Formais – observância do cumprimento dos requisitos previstos no texto constitucional 
- Diferente dos pressupostos materiais, os formais precisam NECESSARIAMENTE possuir todos os seus 
requisitos cumpridos – são cumulativos!!! 
Iº Requisito: manifestação prévia do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional 
+ O Presidente deve realizar a oitiva dos órgãos consultivos/ auxiliares, no entanto, as opiniões dos 
mesmos não influem na decretação do estado de defesa 
IIº Requisito: decretação do estado de defesa pelo Presidente da República 
+ A partir dessa ação há, na área designada, o início do estado de defesa 
 PREVISÕES DO DECRETO: 
1) Prazo de duração 
- Art. 136, § 2º, CF. O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser 
prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
+ Para se obter a prorrogação é necessário que o Presidente realize, novamente, a oitiva do Conselho da 
República e do Conselho Nacional 
2) Especificações das áreas abrangidas 
- Deve ser indicado que parcela territorial estará em consonância com a proposta 
+ O estado de defesa não precisa abranger todo o país 
3) Indicações das Medidas Coercitivas 
- Restrições de direitos que podem ser feitas frente ao estado de defesa 
- Art. 136, §1º, I, CF. Restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
b) sigilo de correspondência; 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
+ Questões relacionadas à prisão estão dispostas no parágrafo 3º do Art. 136, CF 
- O Presidente deve escolher as restrições adequadas para a situação 
D) Controle Político 
- Realizado pelo Congresso Nacional 
- Previsto no art. 136, §4º ao 7º, CF 
+ Questões tratadas pelo Poder Executivo e Legislativo são chamadas de políticas 
- O controle político é realizado POSTERIORMETE à decretação do estado de defesa 
- Após declaração, o Presidente deve apresentar o decreto no prazo de 24h para o Congresso 
- O parlamento terá 10 dias, contados a partir do recebimento do documento, para apreciar os termos do 
decreto e aprová-lo ou rejeitá-lo 
- Em caso de rejeição, o Presidente deverá, imediatamente, cessar o estado de defesa – como prevê o art. 
136, §7º, CF 
- Haverá convocação extraordinária do parlamento em 5 dias, caso o Congresso esteja em recesso – art. 
136, §5º, CF 
E) Fiscalização Política Concomitante 
- O parlamento poderá verificar a existência de excessos nas medidas restritivas, durante a vigência do 
decreto, através de uma comissão 
- A comissão de fiscalização será composta por 5 membros da mesa do congresso, escolhidos pelo próprio 
parlamento 
F) Controle Após a fiscalização do Estado de Defesa 
- Encerrado o Estado de Defesa e suas determinações, poderá haver a responsabilização pelos ilícitos 
cometidos por agentes e executores do período 
- O controle é realizado na esfera judiciária 
 
Estado de Sítio 
- Previsto no art. 137, 138 e 139, CF 
- Medida mais drástica em relação ao Sistema Constitucional de Crises 
A) Conceito: corresponde a suspensão temporária e localizada de direitos e garantias constitucionais, 
apresentando maior gravidade se comparada ao estado de defesa 
- Medidas temporárias que NECESSARIAMENTE devem ser aprovadas pelo parlamento brasileiro 
ANTERIORMENTE a decretação 
+ O controle político é anterior ao decreto do estado de sítio 
B) Pressupostos Materiais 
- Condições fáticas que irão ensejar a decretação do estado de sítio 
- Previstos no art. 137, I e II, CF 
- Não são cumulativos, ou seja, na conjuntura social não há necessidade de se verificar todos os 
pressupostos 
1. Comoção grave de repercussão nacional 
- Grave crise, capaz de colocar instituições democráticas ou o governo legitimamente em risco 
2. Ineficácia das medidas adotadas no estado de defesa 
- Exaurida a possibilidade de prorrogação do estado de defesa e continuada a situação de crise, o estado 
de sítio pode ser estabelecido 
- Seu prazo é de 30 dias, mas pode ser prorrogado quantas vezes forem necessárias 
- Previsto no art. 137, I, CF 
3. Declaração de guerra ou resposta à agressão armada de Estado estrangeiro 
- Previsto no art. 137, II, CF 
- Art. 138, § 1º, CF. O estado de sítio, no caso do art. 137 (...) inciso II, poderá ser decretado por todo o 
tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira 
C) Pressupostos Formais 
- observância do cumprimento dos requisitos previstos no texto constitucional – cumulativos 
Iº Requisito: manifestação prévia do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional 
IIº Requisito: aprovação do decreto pelo Parlamento 
- A aprovação do parlamento deve ser por maioria absoluta!!! 
IIIº Requisito: decretação do estado de sítio pelo Presidente da República 
- Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do 
Senado Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro 
de cinco dias, a fim de apreciar o ato – Art. 138, §2º, CF 
 PREVISÕES DO DECRETO: 
1) Prazo de duração do estado de sítio 
2) Indicação das medidas coercitivas e restritivas de direitos 
- Diferentemente do decreto de defesa nacional, não há necessidadede se indicar a área abrangida pela 
proposta, uma vez que trata-se de uma situação nacional 
D) Controles no Estado de Sítio 
1. Prévio: realizado para autorizar a decretação do estado de sítio 
2. Concomitante: realiza a verificação, por meio de comissão parlamentar, de possíveis excessos nas 
medidas excepcionais decretadas – Art. 140, CF 
3. Posterior: Responsabilização de ilícitos praticados por agentes durante o estado de sítio na esfera 
judicial – Art. 141, CF 
E) Restrições constitucionalmente Autorizadas 
- As restrições são dependentes dos pressupostos materiais 
- Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, poderão ser adotadas as 
restrições previstas no art. 139, CF 
- Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, II, TODOS os direitos e garantias 
poderão ser restringidos, desde que haja proporcionalidade à situação e esteja presente no decreto 
aprovado pelo Congresso 
 
Forças Armadas e Segurança Pública Nacional 
1) Principais Diferenças 
Forças Armadas 
- Prevista no art. 142 e 143, CF 
- As forças armadas são responsáveis pela garantia da paz social e do estado de direito 
- Excepcionalmente, as forças armadas realizam as funções atribuídas à segurança nacional 
- É composta por 3 grandes instituições: exército, marinha e aeronáutica. Todas nacionais, permanentes e 
regulares 
- As Forças Armadas são pautadas em 2 princípios: 
1) Hierarquia: vínculo de subordinação escalonada e graduada (de inferior para superior hierárquico) 
2) Disciplina: poder hierárquico que os superiores possuem para impor condutas/ dar ordens aos seus 
subordinados (inferiores) 
Segurança Nacional 
- A segurança pública tem como função assegurar a lei e a ordem 
- Composta pelas polícias 
- Prevista no art. 144, CF 
2) Forças Armadas 
A) Chefia das Forças Armadas 
- O Presidente da República é o comandante máximo das instituições que compõem as forças armadas, 
que para garantir uma boa gestão dessas, atua em consonância com o ministério da defesa 
- A hierarquia das Forças Armadas segue a seguinte ordem: 
1) Presidente 2) Comandante 
3) Postos Oficiais 4) Graduações (praças) 
- Cada grau será regido pela antiguidade 
B) Objetivos das Forças Armadas 
1) Defesa da pátria contra ameaças externas 
+ Contam com o auxílio da ABIN 
2) Garantia dos poderes constitucionais 
+ Executivo, Legislativo e Judiciário 
3) EXECEPCIONALMENTE, por iniciativa de qualquer um dos poderes constitucionais, garantir a lei e a 
ordem 
C) Utilização das Forças Armadas como instrumento de Segurança Pública 
- Para garantir a lei e a ordem, devem ser observados os seguintes requisitos, previstos no Art. 15, CL 
97/99: 
A) Decisão do Presidente (de ofício ou mediante provocação do STF ou Congresso) 
+ A decisão não é vinculada, o Presidente possui discricionariedade 
B) Esgotamento das vias do art. 144 
+ O art. 144 nomeia quais são os instrumentos de Segurança Pública 
C) Declaração do esgotamento das vias do art. 144 pelo Governador e o Presidente 
+ Após a declaração, o chefe de segurança pública será afastado para que as forças armadas assuma o 
controle 
 A utilização das Forças Armadas como instrumento de Segurança Pública será episódica, em área 
determinada e em prazo determinado 
D) Organização Militar 
+ Não são servidores públicos 
1) Remuneração dos militares – Súmula 6, STF 
- Não há garantia de um salário mínimo aos praças, como para outras categorias de trabalhadores. No 
entanto, o Estado tem como obrigação fornecer-lhes as condições materiais para a adequada prestação do 
serviço militar obrigatório nas Forças Armadas 
2) Regime Jurídico – Art. 142, §3º, III, CF 
- Composto pelo art. 7º e art. 37, XI-XV, CF 
3) Perda de posto ou patente – Art. 142, §3º, VI-VII, CF 
- Para um militar perder seu posto é necessário passar por um julgamento autônomo no STM para que 
haja a decisão efetiva da queda hierárquica ou não 
4) Limite de idade para ingresso nas Forças Armadas – Art. 142, §3º, X, CF 
E) Características Aplicáveis aos Militares – Art. 143, CF 
1) Vedações – Art. 142, §3º, IV, CF 
- ao militar são proibidas a sindicalização e a greve, sob pena de prisão 
2) Vedação à filiação partidária 
- Art. 142, §3º, V, CF. O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos 
+ Conflito com o art. 14, §8º, CF 
- Quando o militar, em atividade, possui a intenção de se candidatar a um cargo, dispensa-se a filiação 
partidária! – determinação do STF 
- Deverá haver registro da candidatura assinado pelo partido. Caso o mesmo seja eleito, se filiará e entrará 
em inatividade militar 
3) Não cabimento de Habeas Corpus para punições militares disciplinares – Art. 142, §2º, CF 
- Não caberá habeas corpus para se discutir o mérito do pedido. Mas, para questionar a legalidade da 
punição pode ser impetrado 
F) Serviço Militar Obrigatório 
- Previsto no art. 143, CF. O serviço militar é obrigatório para homens alistados maiores de 18 anos 
- O §1º do mesmo artigo prevê a atribuição de serviço alternativo para aqueles que, após alistados, 
alegarem escusa de consciência, conforme a Lei 8239/91 
+ A escusa de consciência desobriga o sujeito a realizar determinada atividade, imposta a todos, por 
questões filosóficas, morais, políticas, culturais ou religiosas – Art. 5º, VIII, CF 
- Não cumprida a obrigação alternativa, serão suspensos os direitos políticos do sujeito, nos termos do art. 
15, IV, CF) 
- No §2º é previsto a dispensa de mulheres e eclesiásticos do serviço militar obrigatório em tempos de paz 
3) Segurança Pública 
- Prevista no art. 144, CF, tem como função a garantia da lei e da ordem 
- Composta pela: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícia Civil, Polícia 
Militar e Corpo de Bombeiros 
A) Polícia Rodoviária e Ferroviária Federal: 
- Previstas no art. 144, §2º e 3º 
- Organizadas/ administradas pela união, tem como objetivo o patrulhamento ostensivo, respectivamente, 
das rodovias e ferrovias federais 
B) Polícia Federal 
- Prevista no art. 144, §1º, é considerada uma polícia investigativa¹ e judiciária² 
¹. Relacionada à colheita de provas para se atrelar/ comprovar a materialidade e autoria de crimes 
². Desempenha atividades de auxílio ao Poder Judiciário Federal 
C) Atribuições da Polícia Federal – Art. 144, §1º, CF 
1) Investigação e operação de crimes federais¹ 
¹. Praticados contra a União, crimes políticos, à distância, contra/por funcionário público federal, praticado 
em navio ou aeronave, contra o sistema financeiro, crime de reingresso ou permanência de estrangeiro 
expulso, contra a organização do trabalho e contra os direitos humanos 
2) Investigação de outras infrações de repercussão interestadual ou internacional² 
². Tráfico de entorpecente, contrabando e descaminho 
+ Atuam conjuntamente às polícias militares e civis 
3) Polícia aeroportuária, de fronteiras e marítima 
D) Segurança Pública Estadual 
- Composta pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros 
E) Polícia Civil – Art. 144, § 4º, CF 
- Equiparada a Policia Federal, é tida como uma polícia investigativa e judiciária no âmbito estadual 
- É responsável pela apuração de infrações penais do estado 
F) Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – Art. 144, §6º, CF 
- São forças reservas/ auxiliares do exército brasileiro 
- A Polícia Militar é preventiva, ou seja, tem como objetivo impedir a prática de infrações penais 
- O Corpo de Bombeiros possui como característica própria o asseguramento da defesa civil 
EXEMPLO: Realizar partos, soluções elétricas e outros conflitos 
G) Segurança Pública Municipal – Art. 144, §8º, CF 
- Atrelada à guarda municipal, que possui como função a proteção do patrimônio público da cidade 
+ Evita depreciações 
- Sua existência não é obrigatória 
- Pode dar voz de prisão, assim como qualquer outro cidadão, no entanto, não possui poder para efetivá-laH) Força Nacional de Segurança Pública 
- Não possui previsão constitucional 
- Prevista na Lei 11.473/07 
- Órgão relacionado à Segurança Pública, advindo da cooperação/ convênio entre a União e os Estados 
Membros 
- Composta pelos servidores militares e civis 
- São treinados pela União e remunerados (além de seus salários) pelo Fundo Nacional de Segurança 
Pública por diárias de missão 
- Possui como competência o policiamento de grandes eventos, como a copa do mundo, cumprimento de 
mandatos de prisão e alvarás de soltura, além da vigilância de presos e a prestação de serviços técnicos 
 
Finanças Públicas/ Estatuto Constitucional do Orçamento 
- Previsto entre os art. 163 – 169 e normativas infraconstitucionais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal 
101/2000, Decreto 2829/98 e Portaria 42/99 
A) Introdução: 
- Art. 163. Lei complementar disporá sobre: 
 I - finanças públicas; 
 II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades 
controladas pelo poder público; 
 III - concessão de garantias pelas entidades públicas; 
 IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; 
 V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; 
 VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios; 
 VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as 
características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. 
- Leis orçamentárias, além de temporárias, serão dispostas por lei ordinárias 
+ São elas: 
1. PPA (Plano Plurianual) – validade de 4 anos 
2. LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) – validade de 1 ano 
3. LOA (Lei de Orçamentária Anual) 
- Não corresponde a uma legislatura 
B) Conceito de Orçamento: 
- Processo e um conjunto integrado de documentos¹, que visam elaborar, expressar, aprovar, executar e 
avaliar² programas e planos de obras, serviços e encargos governamentais³, que tem uma estimativa de 
receita e fixação de despesa 
+ Todas as ações enumeradas devem estar documentadas para justificar a necessidade dos gastos 
envolvidos e serem aprovadas pelo parlamento. Sem a aprovação do parlamento, as ações tornam-se 
crimes de responsabilidade 
- Em situações de anormalidade podem haver exceções 
- Um exercício fiscal – 01/JAN até 31/DEZ 
- O que o governo irá gastar no próximo exercício deve estar previsto no orçamento, sob pena de crime de 
responsabilidade 
- Previsão de Receita: expectativa do valor que irá ingressar nos cofres públicos 
C) Estrutura do Orçamento Brasileiro 
- No Brasil há o chamado orçamento-programa, que objetiva 2 pontos: desenvolvimento econômico e 
social 
- O orçamento-programa é um sistema integrado, composto pelo orçamento: fiscal, de empresas públicas 
e seguridade social 
+ Essa composição é permanente e contínua, ou seja, não é possível desvincular o campo econômico e 
social 
D) Princípios do Orçamento 
1. Princípio da Exclusividade – Art. 165, §8º, CF: 
- Veda a existência de outras matérias na Lei Orçamentária Anual que não sejam a fixação da despesa e 
previsão da receita 
- O princípio da exclusividade é proveniente da Emenda à Constituição de 1891 em 1926, com a finalidade 
de dar fim às caudas orçamentárias/ orçamentos rabilongos 
2. Princípio da Programação – Art. 165, §4º, CF: 
- TODO orçamento brasileiro deve estar em consonância com o Plano Plurianual 
- Deverão ser formulados objetivos concretos, delimitando as possibilidades de ações futuras 
3. Princípio do Equilíbrio Orçamentário: 
- Não possui previsão constitucional 
- Não é aplicado no Brasil 
- É relativo a um exercício fiscal – equilíbrio anual 
+ Equivalência entre as despesas autorizadas e receita prevista – entra 10 e sai 10 
- O desequilíbrio orçamentário existirá de 2 formas, ambas prejudiciais: 
a) Déficit: o montante das despesas autorizadas é superior a previsão do ingresso a receita – Gasta mais do 
que recebe 
b) Superávit: oposto ao déficit, ou seja, a estimativa da receita supera a despesa autorizada 
- POR QUE O BRASIL NÃO APLICA ESSE PRINCÍPIO? Desde 1929 (grande depressão) o princípio do equilíbrio 
é visto com descrédito, pois a tese do orçamento anualmente equilibrado não se configura possível 
- De acordo com esse princípio, o orçamento deveria depender da economia, o que não é ideal. A 
ECONOMIA DEVE DEPENDER DO ORÇAMENTO 
4. Princípio da Anualidade – Art. 165, §5º, CF: 
- Os planos e projetos, contidos no orçamento-programa, realizados pelo poder público deverão ser 
planejados por intermédio da anualidade 
- Possui importância constitucional no âmbito político¹ e financeiro² 
¹. Concede ao Congresso o poder de aprovar e fiscalizar o orçamento anual do Executivo 
². Através dos ciclos econômicos bem delimitados, haverá o conhecimento de quando serão os gastos e as 
entradas de recursos 
5. Princípio da Unidade – Art. 165, § 1º - 5º, CF: 
- Antes de 1946 o orçamento era unedocumental, ou seja, o orçamento do poder público constava em um 
único documento, composto pelo somatório de despesas e receitas 
- Após 1946 até os dias atuais, o orçamento é multidocumental 
- A unidade se traduz na orientação política, metodologia e objetivos para os entes públicos 
- O orçamento é um sistema integrado, onde todos os documentos se comunicam 
6. Princípio da Universalidade – Art. 165, §5º, CF: 
- Exige que todas as despesas e receitas do poder público sejam incluídas no orçamento geral anual – LOA 
+ Serão atrelados à LOA despesas e receitas de todas as figuras da administração pública direta ou indireta 
7. Princípio da Legalidade – Art. 165, CF: 
- Todo ato da administração pública deve ser autorizado por lei. Sendo assim, só poderá haver a 
arrecadação de receitas ou geração de despesas nos casos previstos no ordenamento jurídico 
> Leis Orçamentárias > Obrigatórias > Iniciativas do Presidente 
8. Princípio da não vinculação – Art. 167, IV, CF: 
- Veta que a receita de impostos seja destinada a um órgão, fundo ou instituição pública 
+ Salvo nos casos dos arts. 158 e 159 (matéria tributária), saúde, ensino e cultura 
9. Princípio da Quantificação dos créditos orçamentários – Art. 167, VII, CF: 
- A quantificação daquilo que o Executivo está autorizado à gastar é de suma importância, de observância 
obrigatória, não podendo conceder créditos ilimitados 
- Deve-se quantificar aquilo que o Executivo irá gastar, pois seus créditos são LIMITADOS! 
- A quantificação dos créditos estará presente no PPA, LDO e LOA 
- REGRAS: 
1) Proibição em realizar despesas/ assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários¹ 
¹. Aquilo que já está nos cofres públicos 
2) Proibição da realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital² 
². Investimentos públicos (obras, máquinas, etc) 
 Processo Legislativo Orçamentário 
A) Regime de Repartição Orçamentária 
- Baseado no Federalismo Cooperativo que visa a repartição de recursos observando a necessidade de cada 
ente federativo 
+ Abrange a esfera social e econômica 
B) Atores envolvidos 
- O processo legislativo é realizado pelo poder executivo, que elabora e sanciona os projetos de leis. E 
poder legislativo, que aprova os projetos e realiza alterações pontuais nos projetos 
> Coadjuvantes – Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública 
- Possuem participação na elaboração da proposta orçamentária enviando seus projetos ao Presidente, 
que os organiza e integra ao projeto geral enviado para o Legislativo 
+ O projeto orçamentário é referente a LDO 
C) Poder Legislativo 
- O projeto é, inicialmente, encaminhado para Câmara dos Deputados. Em seguida, passa pela CCJR, não 
podendo haver emendas nessa fase. Consecutivamente, haverá análise de comissão temática mista 
permanente (CMO – Comissão Mista de planos, Orçamentos públicos eFiscalização). Por fim, o projeto 
chegará ao plenário da Câmara para ser aprovado por maioria simples e ser encaminhado ao Senado 
- A competência para propor emendas e leis orçamentárias pertence a CMO 
+ O plenário também não pode propor emendas 
D) Comissão Mista de planos, Orçamentos públicos e Fiscalização – Art. 166, CF 
 Composição: 
- Comissão mista permanente (30 deputados e 10 senadores) 
 Competências: 
- Examinar e emitir pareceres sobre os projetos de leis orçamentárias provindas do Presidente 
- Possibilidade de apresentar alterações pontuais aos projetos de leis orçamentárias e emendas 
- As emendas podem ser propostas por parlamentares que integram a CMO, assim como por qualquer 
outro que apresente emenda individual impositiva à comissão 
E) Plenário – Art. 166, §3º e 4º, CF 
- Em plenário a aprovação dos projetos orçamentários será por maioria simples 
- No caso do projeto da LOA, deve se verificar se a mesma está em consonância com a LDO em vigência 
+ No caso da LDO, deve se observar se a mesma está de acordo com o PPA vigente 
F) Leis Orçamentárias em Espécie 
1. Plano Plurianual (PPA) 
- Previsto no art. 165, I, §1º e art. 167,§1º 
- Baseado no orçamento programa, base estrutural da ideia de orçamento no Brasil. Objetivos do Poder 
Público devem vislumbrar um amplo prazo 
- Possui prazo de 4 anos. 3 anos para o Poder Executivo que o idealizou e 1 para o consecutivo 
- Seu objetivo é o estabelecimento de metas a longo prazo 
- Tem como conteúdo as despesas de capital¹ e despesa de duração continuada² 
¹. Despesas de investimentos, que irão gerar lucro/ aumento no patrimônio público 
+ Art. 167, §1º: toda despesa de capital deve estar prevista no PPA, sob pena de crime de responsabilidade 
². Duram mais de 2 anos e assim como as despesas de capital, devem estar no PPA 
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
- Prevista no art. 165, II, §2º 
- Possui como objetivo estabelecer metas e prioridades para o próximo exercício fiscal, além de realizar 
parte do PPA, apontando quais serão as despesas de capital para o próximo ano e estabelecer diretrizes 
para elaboração da LOA 
- Prazo de 1 ano – 1 exercício fiscal (01/JAN a 31/DEZ) 
- Tem como conteúdo despesas de investimento para o exercício seguinte mais 2 anexos 
> 1º Anexo - Metas fiscais: estabelece metas anuais futuras, referentes à receitas, despesas e dividas 
> 2º Anexo - Riscos fiscais: traz um demonstrativo da avaliação das metas do ano anterior 
3. Lei Orçamentária Anual (LOA): 
- Lei de Orçamento por excelência (por ser a mais detalhada) 
- Possui como objetivo definir ano a ano e de forma detalhada as despesas e receitas para o próximo 
exercício fiscal 
- Tem como conteúdo a concretização da LDO. Contém os 3 orçamentos¹ previstos na CF, efetivando o 
princípio da unidade 
¹. Orçamento das empresas, seguridade social e fiscal 
G) Responsabilidade Fiscal e Limites Constitucionais de Despesas Públicas 
- Previsão normativa: art. 169, CF e Lei complementar 101/2000 (LRF) 
 Introdução: 
- A Lei de Responsabilidade Fiscal auxilia os governantes a bem gerirem os recursos/orçamentos públicos. 
Possui uma linguagem didática, trazendo regras claras e precisas a serem aplicadas a TODOS os gestores 
públicos 
 Objetivos da LRF: 
- Consagrar a transparência na gestão pública, possibilitando o controle social dos gastos governamentais, 
que serão dispostos em relatórios/ demonstrativos 
- Trazer princípios que irão embasar todo o orçamento público 
 Matérias atreladas ao orçamento público SEMPRE serão veiculadas por intermédio de lei complementar, 
como a LRF. Exceto as leis orçamentárias em espécie (PPA, LDO e LOA) 
H) Principais Normas/ Previsões da LRF 
 Introdução: 
- O Brasil sempre teve em seu histórico um desequilíbrio fiscal, advindo da inflação descontrolada, taxas de 
juros extremamente elevadas, endividamento público e alta carga tributária. A LRF apaziguar todos esses 
fatores 
 Previsões: 
- Estabelecimento de limite de gastos com pessoal (está executando o art. 169, CF). Isso se da através da 
receita corrente líquida¹ do ente federativo 
¹. O que sobrou do pagamento de despesas 
+ Apenas uma porcentagem da receita corrente líquida pode ser destinada aos gastos com pessoal 
- Limites para o endividamento público – determinado por um projeto de iniciativa do Presidente, a ser 
aprovado pelo SENADO Federal 
- Definição de metas fiscais anuais – A LRF impõe a necessidade da existência da LDO (metas mediatas) e 
LOA (metas imediatas) 
- Mecanismos de compensação para despesas de caráter permanente 
+ Despesas que perduram por mais de 2 anos – impõe ao governante, que esse não poderá criar despesas 
de caráter continuado (mais de 2 anos) senão indicar fonte de receita ou redução de despesa continuada 
- Mecanismos para controle de finanças públicas em anos de eleição – A LRF impede que haja contratações 
de operação de créditos por antecipação de receita no último do mandato e o proíbe o aumento de 
despesas com pessoal nos 180 dias que antecedem a finalização do mandanto 
I) Despesas com Pessoal 
- Prevista no art. 169, CF e arts, 19 e 20, LRF 
- Pessoal – relativo aos 3 entes federativos, ou seja, União, Estados e Municípios 
+ Servidores ativos, inativos e pensionistas 
- O limite é a porcentagem sobre a receita corrente líquida do ente federativo 
> União: pode gastar até 50% da receita destinada ao pessoal – 2,5% para o Poder Legislativo, 6% para o 
Poder Judiciário, 0,6% Ministério Público Federal, 3% despesas com o DF e 37,9% para o Poder Executivo 
> Estados: pode gastar até 60% - 3% para o Poder Legislativo, 6% Poder Judiciário, 2% Ministério Público e 
49% Poder Executivo 
> Municípios: 60% - 6% Poder Legislativo e 54% para o Poder Executivo 
 
Ordem Econômica e Financeira 
- Prevista no título VII – Art. 170 ao 192, CF 
- O direito econômico e o ponto da ordem econômica e financeira surgem no contexto constitucional no 
momento em que se percebe a necessidade de se obter, em alguns pontos, a intervenção do Estado na 
economia para garantia de direitos fundamentais de 2º geração (econômicos, sociais e culturais) 
+ Surgem sob influencia da Revolução Russa na constituição de 1934 – ultra progressista 
A) Panorama Histórico: 
- A ordem econômica e financeira está presente na grande maioria dos países em 2 momentos: 
>1º: Durante o séc. XVIII e XIX, não há a interferência do Estado na economia, uma vez que essa era 
pautada na autorregulação. O que determinava a economia era a propriedade privada e a autonomia da 
vontade. 
- Rompe-se essa ideia no séc. XX, em razão das 2 Grandes Guerras, diversas recessões e abuso do poder 
econômico 
>2º: O Estado faz a intervenção na economia, por intermédio da ordem econômica financeira 
- A partir do séc. XX até os dias atuais. Inicia-se a constitucionalização da economia 
B) Brasil: 
- Alguns autores afirmam que possuímos uma economia mista 
- O art. 219 afirma que possuímos uma economia de mercado, ou seja, capitalista, descentralizada e 
atrelada a livre iniciativa. Em contra partida, autoriza-se, perante ditames constitucionais, que o Estado 
realize intervenções na economia não somente em períodos excepcionais, mas também cotidianos 
C) Intervenção Estatal na economia Brasileira: 
- O Estado irá realizar intervenções sendo um agente normativo e regulador através da União 
+ Lei 12.529/2011 – previsão dos órgãos que irão compor o sistema brasileiro de defesa da concorrência 
e outras formas 
> Motivos pelos quais o Estado pode intervir na economia: 
1) Segurança nacional 
2) Interesse nacional 
3) Garantir a justiça social (equidade) 
> Finalidades: 
1) Fiscalização da economia para evitar a existência de abusos 
2) Realizar incentivos 
3) Planejamento indicativo ao setor privado 
+ Informar o setor privado onde será realizado aporte financeiro 
D) Fundamentos e Finalidade da Ordem Econômica brasileira: 
- A partir do fato de que a economiado Brasil é mista, tem-se 2 fundamentos dentro da premissa da 
ordem econômica 
1) Fundamento Social: Valorização do trabalho humano, ou seja, proporcionar uma vida digna ao 
trabalhador 
2) Fundamento Liberal: Livre iniciativa – Art. 170, p.u (restrições) 
- Ambos os fundamentos devem se conciliar – ADI 1950 
E) Finalidade: 
- Unindo o valor social e liberal, a finalidade da ordem econômica brasileira é garantir a todos uma 
existência digna, conforme os ditames da justiça social 
F) Princípios da Ordem Econômica e Financeira: 
1) Soberania Nacional – Art. 1º, I, CF 
- Evita com que se tenha uma influencia descontrolada de outros países em nossa economia, garantindo 
independência nacional 
- Liberdade brasileira para ditar sua própria política econômica, sem interferência de outros países 
2) Propriedade Privada 
+ Se tratara de propriedade privada, havendo a valorização de princípios liberais 
- A propriedade privada, sendo um princípio na ordem econômica e financeira, estabelecerá critérios para 
possibilidade de usar, gozar, fruir e proteger juridicamente essa propriedade 
- A propriedade privada deverá ser conformada com outros princípios que regem a ordem econômica 
3) Função Social da Propriedade 
- Não é uma limitadora do direito de propriedade, é parte do conceito 
- O Estado pode intervir e limitar o direito de propriedade se não haver um bom exercício dessa garantia, 
ou seja, não cumprir a função social 
+ A intervenção realizada pelo Estado é chamada de desapropriação-sanção 
> Propriedade está atrelada a Função Social 
4) Defesa do Meio Ambiente 
- Desenvolvimento sustentável: compatibilização do desenvolvimento econômico e ambiental 
5) Livre Concorrência 
- Desdobramento da livre iniciativa 
- Visa evitar o abuso do poder econômico 
- Configura-se o abuso do poder econômico: 
a) dominação dos mercados 
b) eliminação da concorrência 
c) aumento arbitrário dos lucros 
- Quem observa a consagração da livre concorrência é o CADE (Conselho Administrativo de Defesa 
Econômica) e a Secretaria Econômica da Fazenda 
6) Defesa do Consumidor 
- Atrelada ao princípio da vulnerabilidade nas relações de consumo 
+ A ordem econômica visa proteger a parte mais vulnerável da relação econômica. A partir dessa ideia 
originou-se o CDC 
7) Redução das desigualdades regionais e sociais 
- Princípio da República Brasileira, prevista no art. 3, III 
8) Busca do pleno Emprego 
- Possui os seguintes sentidos: 
a) Amplo: entende que o Estado deve estimular qualquer atividade econômica 
b) Estrito: o Estado deve valorizar o trabalhador e estimular que este busque uma atividade econômica 
9) Tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas 
- Possibilitar a competição no mercado

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