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UNIVERSIDADE DE UBERABA IGOR GUILHERME CARVALHO – 1130983 SÍNTESE DA ACETANILIDA ARAXÁ/MG SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................3 OBEJTIVO ..........................................................................................................................................3 MATERIAIS E MÉTODOS: ..................................................................................................................3 RESULTADOS E DISCURSÕES ............................................................................................................1 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................5 MATERIAIS E MÉTODOS: ..................................................................................................................6 1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 12 OBEJTIVO ....................................................................................................................................... 13 CONCLUSÃO: ......................................................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 16 1. INTRODUÇÃO Algumas aminas aromáticas aciladas como acetanilida, fenacetina (p- etoxiacetanilida) e acetaminofen (p-hidroxiacetanilida) encontram-se dentro do grupo de drogas utilizadas para combater a dor de cabeça. Estas substâncias têm ação analgésica suave (aliviam a dor) e antipirética (reduzem a febre). A acetanilida1, uma amida secundária, pode ser sintetizada através de uma reação de acetilação da anilina 2, a partir do ataque nucleofílico do grupo amino sobre o carbono carbonílico do anidrido acético 3, seguido de eliminação de ácido acético 4, formado como um sub-produto da reação. Como esta reação é dependente do pH, é necessário o uso de uma solução tampão (ácido acético/acetato de sódio, pH ~ 4,7). OBEJTIVO Presente trabalho tem como função realizar a síntese da Acetanilida e sua purificação através do processo de recristalização, além de armazená -la para a reação a ser realizada em aula prática posterior. MATERIAIS E MÉTODOS: MATERIAIS: • Béquer de 250 mL de vidro • Acetato de sódio anidro PA • Ácido acético glacial PA • Pera • Bastão de vidro • Anilina PA • Capela de exaustão • Anidrido acético PA • Proveta de 250 mL • Gelo • Estufa aquecida( ou secagem a temperatura ambiente) • Funil de Buchner e bomba à vácuo. 1 MÉTODO: • Em um béquer de 250 mL, na capela, preparou-se uma suspensão de 2,1 g de acetato de sódio anidro em 7,9 mL de ácido acético glacial. • Adicionou-se, agitando constantemente, 7,6 mL de anilina. • Em seguida adicionou-se 8,5 mL de anidrido acético, em pequenas porções onde a reação foi rápida. • Terminada a reação, despejou-se a mistura reacional, com agitação, em 200 mL de H2O. • A acetanilida separou-se em palhetas cristalinas incolores. Deixou resfriar a mistura em banho de gelo, filtrou os cristais usando um funil de Buchner e lave com H2O gelada. • Após secar os cristais em uma estufa pesamos a massa da amostra sintetizada. RESULTADOS E DISCURSÕES Durante a realização da prática foi constatada o aumento da temperatura quando adicionou anidrido acético junto à anilina, constatando-se ser uma reação exotérmica. Verificou-se também que acetanilida é pouco solúvel em água fria, o que favoreceu a sua recristalização. Ainda durante a prática percebem-se mudanças de cor durante a reação, por exemplo: 1- Ao reagir com água quente na formação da Acetanilida, a solução que antes apresentava um tom amarronzado, tornou-se branca leitosa e com partículas suspensas, mostrando ser uma solução heterogênea. 2- Ao resfriar, a heterogeneidade se acentua, observando-se a formação de dois precipitados, a Acetanilida, e ao fundo o ácido acético, como subproduto, também percebido através do odor exalado. Quanto ao processo d e Recristalização, a filtragem da Acetanilida mostra ser uma etapa bastante importante, uma vez que utilizado filtros de menores Mesh passasse-se as impurezas, influenciando no resultado final do seu produto de reação. 2 CONCLUSÃO Acetanilida trata-se d e um solido cristalino, e o meio pela qual produzimos explorou diversas condições reacionais podendo ser visualizadas, nas mudanças de coloração e temperatura. Abordando também variações no processo de resfriamento, para a posterior cristalização, empregando tanto o resfriamento rápido através do choque térmico com água gelada, assim como a forma lenta que foi empregada após a filtragem, e logo observações d e cristais sendo formado. A prática também evidenciou a importância dos materiais utilizados na sintetização da mesma, uma vez que diferença de marcas de um mesmo filtro apresentou resultados visíveis diferenciados no produto final. 3 REFERÊNCIAS Química: A ciência central. T. L. Brown et al. - Pearson Bons estudos. Química Analítica qualitativa e quantitativa - CRUZ, S. F. et al.. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. HTTPS://www.revistasauda.pt>saudeAZ 4 UNIVERSIDADE DE UBERABA IGOR GUILHERME CARVALHO – 1130983 Coeficiente de partição do ácido salicílico. ARAXÁ/MG 5 1. INTRODUÇÃO As primeiras descrições de ação das drogas se resumiam aos efeitos tônicos ou tóxicos destas no organismo. A partir do surgimento do conceito de receptores farmacológicos e de sua comprovação através de experimentos, houve um aumento na importância das propriedades químicas das drogas e a sua relação com a resposta farmacológica. Por exercerem um papel importante na determinação ação biológica dos fármacos, é apropriado referir-se a estas propriedades como propriedades biofarmacêuticas, a exemplo de: solubilidade, coeficiente de partição (P), grau de ionização (pKa), difusão e polimorfismo. Para uma dada droga, as propriedades físico-químicas de determinados grupamentos funcionais são de fundamental importância, uma vez que, podem alterar a ação biológica dos fármacos, afetando sua farmacodinâmica e farmacocinética. Uma das principais propriedades físico-químicas é o coeficiente de partição (P), que expressa a lipofilicidade relativa de uma substância. O coeficiente de partição é definido pela razão entre a concentração da substância na fase orgânica(So) e sua concentração na fase aquosa(Sa) em um sistema de dois compartimentos sob condições de equilíbrio. Quanto maior o coeficiente de partição, maior a afinidade da substância pela fase orgânica e maior facilidade para atravessar as biomembranas. Interior - Apolar Cabeça - Polar Cabeça - Polar Bicamada Lipídica O coeficiente de partição óleo-água (P) é definido como a relação das concentrações da substância em óleo e em água. Para determinar o valor de P realiza-se um experimento no qual se misturam quantidades conhecidas da substancia, um solvente orgânico imiscível comágua (n-octanol; clorofórmio, éter etílico etc.), que mimetiza (imita) a fase oleosa e água. HO O HO HO O HO Fase 1 Fase 2 6 Após a separação das fases orgânicas e aquosa, determina-se a quantidade de substância presente em cada uma das fases. Para calcular P utiliza-se a seguinte expressão: ][ ][ a o S S P = , onde: S0→ Concentração da substância na fase orgânica; e Sa→ Concentração da substância na fase aquosa. MATERIAIS E MÉTODOS: MATERIAIS: • Béqueres de 250mL; • Bequeres de 150ml; • Erlenmeyer 250ml; • Garra e mufla; • Funil de separação; • Bureta de 25ml; • Bastão de vidro; • Pipeta volumetrica 50 ml; • Suporte; • Proveta de 50ml; • Pipeta volumetrica de 5ml 7 MÉTODO: • Com uma pipeta volumétrica, transferiu-se 25,00 mL de octan-1 ol (álcool n-octílico) para um funil de separação. • Com uma outra pipeta volumétrica também de 25,00 mL, transferiu-se para o mesmo funil de separação 25,00 mL de água destilada. • Pesou-se em uma balança semi-analítica, exatamente 0,500 g de ácido acetilsalisílico e transferiu-se quantitativamente para o funil de separação. Agitou- se levemente o sistema por 5 minutos e deixe em repouso até quando houve-se uma separação das duas fases (orgânica e aquosa). • Separou-se a fase aquosa para um erlenmeyer de 125 mL (dágua = 1,0 g/cm3 e doctanol = 0,827 g/cm3). Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína. • Fez um ambiente de uma bureta com NaOH 0,01 mol/L. Compleou-se até a marca com essa solução. • Procedeu-se à titulação da solução até o aparecimento de uma cor levemente rósea. • Volume de solução de NaOH gastos. Vbase = ___________ mL. OH O OH + NaOH OH O ONa H2O+ Ácido Salicílico Salicilato de Sódio 3 – Questões: 1) Calcule a concentração de ácido acetilsalicílico na fase aquosa. R = 0,828 g/L 2) Calcule a concentração de ácido acetilsalicílico na fase orgânica. R= 19,172 g/L 8 3) Calcule o valor de P (coeficiente de partição) para o ácido acetilsalicílico no sistema octanol/água. R= 23,15 Procederam -se os cálculos: VNaOH=1,5 ml MM=138g/mol d H2O= 0,1 g/ml doctanol= 0,827g/ml NaOH = 0,1 mol/L 0,1 mol de NaOH -------------- 1000ml X mols ------------------------------ 1,5 ml X= 1,5 x 10-4 mols NaOH ȠNaOH = Ƞ á. Sal.= 1,5 x10-4 mols Ƞ= m MM 1,5 x 10-4 mol= m 138 𝑔/𝑚𝑜𝑙 m= 0,0207g do ácido salicílico presente na fase aquosa M org → 0,5g – 0,0207g = 0,4793g Ca → 0,0207 g --------------- 25 ml X -------------------------- 1000ml X= 0,828 g/ L Co → 0,4793g --------------- 25 ml x------------------------- 1000ml x= 19,172g/L 𝑃 = 𝑆𝑜 Sa 𝑃 = 19,172𝑔/𝐿 0,828𝑔/𝐿 P=23,15 9 CONCLUSÃO Com as práticas realizadas de extração, pode se obter conhecimento sobre diferentes tipos de extração sendo de líquido-líquido ou extração de só lidos, onde o objetivo é extrair u m analítico de seja do presente em algum composto simples ou complexo, podendo encontrar a partir do coeficiente de partição seu parâmetro relacionado a interação com solventes orgânicos ou em meio aquosos, a partir da concentração de cada solvente. 10 REFERÊNCIAS Química: A ciência central. T. L. Brown et al. - Pearson Bons estudos. Química Analítica qualitativa e quantitativa - CRUZ, S. F. et al.. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. HTTPS://www.revistasauda.pt>saudeAZ 11 UNIVERSIDADE DE UBERABA IGOR GUILHERME CARVALHO – 1130983 Métodos de Separação - Destilação Simples ARAXÁ/MG 12 1. INTRODUÇÃO A destilação é um dos mais importantes métodos de separação de misturas, classificado como “processo físico” e não simplesmente um “processo mecânico” como a filtração e a decantação. Isso porque a destilação envolve fornecimento de energia na forma de calor para promover a vaporização de um dos componentes (o solvente da mistura), deixando o outro componente (soluto) no estado sólido ou líquido. Para que o método seja efetivo, é necessário que os componentes tenham pontos de ebulição suficientemente distantes, para que não sejam vaporizados juntos, comprometendo o procedimento. As misturas homogêneas líquidas podem ser classificadas em dois tipos principais: S-L e L-L. A separação das do tipo S-L é geralmente mais fácil, uma vez que os pontos de ebulição entre líquidos e sólidos costumam ser bem distantes. Em outras palavras, enquanto se promove a ebulição do líquido, dificilmente o sólido dissolvido nele será vaporizado junto com o líquido, tendendo mais para a recristalização ou a fusão. É verdade que alguns sólidos podem sofrer sublimação (passagem do estado sólido para o gasoso), mas isso é mais comum para alguns sólidos apolares, que são solúveis apenas em solventes orgânicos também apolares; o que não é o caso das misturas em meio aquoso que são as mais comuns. A destilação que separa as misturas S-L é do tipo “destilação simples”. Nas misturas L-L, a separação precisa ser bem mais cuidadosa, pois há o sério risco de se fazer a vaporização dos dois componentes, mantendo-os misturados ou separando-os apenas em parte. Nesses casos, a temperatura ou a pressão (ou ambos) precisam ser controladas o mais precisamente possível, para garantir um maior percentual de vaporização de um dos componentes, e, ao mesmo tempo, manter um maior percentual possível do outro no estado líquido. Um processo de destilação bastante conhecido (mas que não se destina à total separação dos componentes) é a produção de bebidas alcoólicas como a cachaça, o uísque, vodka etc. Nesses casos, o que se deseja é um maior percentual de álcool no líquido destilado, e a retirada de outras substâncias que restaram da etapa de fermentação dos carboidratos utilizados. A destilação que separa as misturas L-L, conhecida como “destilação fracionada” é mais complexa que a destilação S-L, exigindo mais equipamentos e maiores cuidados por parte do laboratorista. 13 OBEJTIVO Familiarizar o aluno com os conceitos de mistura e métodos de separação. MÉTODO: 1. Procedimento experimental: Separação de uma mistura homogênea S-L 2.1 Materiais e reagentes • Sulfato de cobre II penta hidratado, CuSO4.5H2O. • Água destilada (de preferência). • Sistema de aquecimento: pode ser a gás (bico de Bunsen, tripé e tela de amianto) ou manta elétrica. • Balão de destilação. • Condensador de cano reto ou de espiral. • Erlenmeyer de 250mL. • Duas mangueiras finas de borracha tipo “garrote” para circulação de água de torneira. • Pia com torneira e ralo para circulação de água, próxima da montagem. • Graxa de silicone ou vaselina. • Suporte universal. • Garras para montagem com suporte universal. • “Pérolas” de vidro. 2.2 Procedimento – montagem • Montou-se o balão de destilação de forma que ficou acima do sistema de aquecimento. • Passou-se um pouco de graxa de silicone no vidro esmerilhado do balão. • Prendeu-se o condensador no suporte universal com o auxílio de garras, de forma a dar altura para que ele possa ser encaixado no balão de destilação. O condensador ficou quase na horizontal, mas com a parte a ser conectada ao balão um pouco mais elevada. • Conectou-se uma ponta da mangueira de borracha na torneira e a outra ponta na entrada inferior do condensador. Conectou-se uma ponta da outra mangueira de borracha na saída superior do condensador e coloque a outra ponta próxima ao raloda pia. • Colocou-se o erlenmeyer abaixo da saída do condensador, onde será recolhida a água destilada. 14 2.3 Procedimento – Separação • A mistura que foi separada é constituída por sulfato de cobre II e dissolvemos ela em água, com concentração de 1 mol por litro. Sendo um sal azul, a sua solução aquosa também se apresentou azul. Coloou-se 100 mLda mistura no balão de destilação e adicionou-se também algumas “pérolas” de vidro. • Realizou-se a conexão do balão com o condensador, conferindo se estão bem encaixados, sem possibilidade de vazamento de vapor. • Ligou-se o aquecimento. • Abriu a torneira com cuidado, dosando a quantidade de água. 15 CONCLUSÃO: Pode-se observar que com o experimento que os principais fatores a serem observado para que se escolha um método de separação são as características especificas de cada substância tais como densidade, solubilidade, polaridade, ponto de ebulição, entre outros . Concluiu-s e que este experimento mostra alguns dos processos de separação de misturas que são utilizados para a obtenção do maior número possível de substâncias puras 16 REFERÊNCIAS Química: A ciência central. T. L. Brown et al. - Pearson Bons estudos. Química Analítica qualitativa e quantitativa - CRUZ, S. F. et al.. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011. HTTPS://www.revistasauda.pt>saudeAZ
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