Parâmetros Fundamentais de Antenas Prof Daniel D. Silveira Introdução � Objetivos � Apresentar os parâmetros que descrevem o desempenho de uma antena � Baseado na norma IEEE Definições Padronizadas de Termos para Antenas (IEEE Standard Definitions of Terms for Antennas – IEEE Std 145-1983), uma revisão da norma IEEE-145-1973 Introdução � Tópicos � Diagrama de Radiação � Densidade de Potência Radiada � Intensidade de Radiação � Largura de Feixe � Diretividade � Eficiência � Ganho Introdução � Tópicos � Largura de Faixa � Impedância de Entrada � Eficiência de Radiação � Áreas Equivalentes de Antenas Diagrama de Radiação � Função matemática ou representação gráfica das propriedades de radiação da antena em função das coordenadas espaciais � Determinado na região de campo distante (na maioria das vezes) � Representa a densidade de fluxo de potência, intensidade de radiação, intensidade de campo, diretividade, fase ou polarização Diagrama de Radiação Sistema de coordenadas Diagrama de Radiação � Diagrama de amplitude de campo – representação do campo elétrico (magnético) recebido a um raio constante � Similarmente há o diagrama da variação espacial da densidade de potência � São normalizados em relação ao seu valor máximo, e normalmente são mostrados em dB � Pontos notáveis: onde o diagrama atinge a metade do seu valor máximo Diagrama de Radiação Campo (linear) Potência (linear) Potência (dB) Diagrama de Radiação � A separação angular entre os pontos de meia potência é referida como Half Power BeamWidth (HPBW) – Largura de feixe de meia potência � Na prática, o diagrama tridimensional é medido e gravado com uma série de diagramas bidimensionais � Porém, alguns poucos gráficos do diagrama em função de θ, para certos valores de φ ou vice-versa fornecem a maior parte das informações Diagrama de Radiação � As diversas partes de um diagrama de radiação são referidas como lóbulos (ou lobos) � Principal, secundário, lateral, superior Diagrama de Radiação � Principal: máxima radiação (em antenas bifurcadas, pode haver mais de um) � Secundário: outros lóbulos � Lateral: lóbulo em qualquer direção que não seja a principal � Posterior: lóbulo de radiação cujo eixo faz um ângulo de 180º com o feixe da antena � Lobos secundários representam radiação em direções indesejadas e devem ser minimizados Diagrama de Radiação � Classificação de diagramas – é dado pelo tipo de antena � Antena Isotrópica: mesma radiação em todas as direções � Antena Direcional: tem a propriedade de radiar ou receber ondas mais eficientemente em algumas direções � Omnidirecional: diagrama essencialmente não direcional em um dado plano e direcional em um plano ortogonal Diagrama de Radiação � Regiões de campo: são os espaços que envolvem a antena � Região de campo reativo: � Região de campo próximo radiante (região de Fresnel) � Região de campo distante (região de Fraunhofer) � impedância de onda real � Campos E e H em fase � Potência predominantemente real, propagando energia Diagrama de Radiação � Região de campo distante (Fraunhofer, far-field) – região onde a distribuição angular dos campos independe da distância à antena (adotada como 2D2/λ) Diagrama de Radiação � Diagrama de radiação de uma antena parabolóide calculado em diferentes distâncias da antena Diagrama de Radiação � Radianos e Esterradianos � Esterradiano é a medida de um ângulo sólido * Há 4π sr em uma esfera fechada Diagrama de Radiação � Densidade de Potência Radiada � Seja a densidade média de potência para valores de pico de E e H � Para valores RMS, retirar o ½! � A potência média radiada por uma antena é definida por Densidade de Potência Radiada � Densidade de Potência Radiada � Radiador isotrópico – fonte ideal que radia igualmente em todas as direções � Não existe na prática, fornece uma referência de comparação para outras antenas � A potência total radiada � E a densidade de potência � Intensidade de Radiação Intensidade de Radiação � Fonte isotrópica: U independente dos ângulos θ e φ, da mesma forma que Wrad Largura de Feixe � Separação angular entre dois pontos idênticos e em lados opostos do máximo do diagrama � Largura de Feixe de Meia Potência (LFMP) � Largura de Feixe Entre Nulos (LFEN) Largura de Feixe � Exemplo 2.4 – A intensidade de radiação normalizada de uma antena é representada por Determine: a) Largura de feixe de meia potência LFMP em rad e em graus b) Largura de feixe entre nulos LFEN em rad e em graus Diretividade � Razão entre a intensidade de radiação de uma fonte em uma dada direção e a intensidade de radiação de uma fonte isotrópica � Caso a direção não seja especificada, fica implícita a direção de máxima intensidade de radiação Diretividade � Diretividade Diagramas dos exercícios anteriores Diretividade Diagrama de diretividade de um dipolo de λ/2 (meia-onda) e de uma antena isotrópica Diretividade Dipolo de λ/2 (meia-onda) e uma antena isotrópica (2D) Diretividade Dipolo de λ/2 (meia-onda) e uma antena isotrópica (3D) Diretividade � Expressões gerais para a diretividade Diretividade � No caso de antenas com lóbulo principal estreito e lóbulos secundários desprezíveis, pode-se usar a aproximação de Krauss Diretividade � Exemplo 2.7 – A intensidade de radiação do lóbulo principal de diversas antenas pode ser adequadamente representada por U=B0cosθ, onde B0 é o valor máximo que existe somente no hemisfério superior. Determine: a) o ângulo sólido de feixe; exato e aproximado. b) máxima diretividade; exata, e aproximada. Eficiência de Antenas � Leva em consideração as perdas nos terminais de entrada e no interior da estrutura da antena e0 – eficiência total er – eficiência de reflexão ecd – eficiência de radiação Ganho � Relação entre a intensidade máxima de irradiação da antena analisada e de outra antena tomada como referência � Leva em consideração tanto a eficiência quanto as propriedades direcionais de uma antena � Pode também ser definido como ganho relativo (antena de referência – fonte isotrópica (dBi), dipolo ½ onda (dBd) etc) Ganho � A relação entre potência radiada e potência total: � O Ganho se relaciona à diretividade por: Ganho Absoluto � Leva em consideração as perdas por reflexão (descasamento) e0 – eficiência total er – eficiência de reflexão ecd – eficiência de radiação Ganho � Exemplo 2.10 – Uma antena dipolo de meio comprimento de onda, sem perdas e ressonante, com impedância de entrada de 73 ohms, é conectada a uma linha de transmissão cuja impedância característica é de 50 ohms. Admitindo que o diagrama da antena seja dado, aproximadamente, por Determine o ganho absoluto máximo desta antena. Largura de Faixa � Faixa de frequências que a antena pode operar sem modificar significativamente suas características � Especificam-se os limites de frequências dentro dos quais o valor de SWR é menor que o máximo tolerável � Pode ser apresentado por: <= > ?@AB C ?@DE <=FGHAIDJK > 2 ?@AB C ?@DE ?@AB L ?@DE (B100%) Impedância de Entrada � Impedância apresentada pela antena em seus terminais Impedância de Entrada � Impedância apresentada pela antena em seus terminais Rr = resistência de radiação RL= resistência de perda Zg = impedância do gerador Impedância de Entrada � A potência entregue à antena para radiação é � A potência dissipada pela antena � A potência dissipada pelo gerador é Impedância de Entrada � A máxima potência será entregue à antena quando houver casamento conjugado da carga com o gerador � Desta forma, E metade da potência Ps é dissipada na forma de calor por Rg Impedância de Entrada � A outra metade de Ps é entregue para antena, para dissipação e radiação � Segue-se o cálculo desta potência: Impedância de Entrada � No modo de recepção e sob casamento conjugado, as potências entregues são análogas � Metade da potência