15 pág.

Pré-visualização | Página 8 de 8
antigênicas que suscitaram a sua formação. Mais interessante ainda é que, mesmo tendo sido eliminados os agentes portadores dos antígenos considerados estranhos, uma memória imunológica permanece e, durante anos, anticorpos específicos estarão circulando pelo nosso sistema vascular e nos protegendo contra novos ataques daqueles mesmos agentes que, num primeiro contato, teriam sido detectados. Os linfócitos não são formados exclusivamente na medula, como os demais leucócitos presentes no sangue, nem são derivados dos mieloblastos, como aqueles. Sua formação ocorre durante todo o tempo, em diversos órgãos ou estruturas de nosso corpo que apresentam os denominado tecido linfóide: gânglios linfáticos, amídalas, adenóides, timo, baço, placas de Peyer, etc. Existem, na verdade, 2 tipos de linfócitos: - Linfócitos T: Responsáveis por uma modalidade de defesa chamada Linfócito T Humano Macrófagos e a formação de Anticorpos: através da fagocitose. - precipitação: os anticorpos, aderidos aos seres estranhos, algumas vezes, formam complexos insolúveis aos líquidos corporais e se precipitam. Assim também serão mais facilmente destruídos pelos macrófagos e demais leucócitos. - neutralização: os anticorpos podem se aderir justamente aos pontos de ação tóxica de uma toxina ou de um vírus, por exemplo, neutralizando, assim, a sua toxicidade ou seu poder invasivo. - lise: os anticorpos, aderidos às estruturas antigênicas dos seres estranhos, destroem a membrana ou estrutura dos mesmos. Ação Indireta Outros fenômenos teciduais podem ocorrer, simultaneamente à ação das imunoglobulinas com seus antígenos e, de certa forma, contribuir, paralelamente, com a destruição e eliminação dos agentes então considerados estranhos. A forma de atuação indireta mais interessante se dá através da ativação do sistema complemento. Através deste sistema, diversas enzimas, quando ativadas, produzem no tecido uma série de fenômenos que visam complementar a ação dos anticorpos na destruição dos agentes estranhos e facilitar a destruição dos mesmos tanto pelos anticorpos como pelos demais sistemas de defesa. 106 Imunidade Celular As enzimas, quando ativadas, podem provocar nos tecidos: - aglutinação - precipitação - neutralização - lise - quimiotaxia para neutrófilos e macrófagos - opsonização - inflamação Fontes de textos e figuras: 1. Online Biology Book © The Online Biology Book is hosted by Estrella Mountain Community College, in sunny Avondale, Arizona. Text ©1992, 1994, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, M.J. Farabee, all rights reserved. Use for educational purposes is encouraged. 2. O Corpo Humano © 2000 jPauloN.RochaJr Corporation, All rights reserved (www.corpohumano.hpg.ig.com.br) 3. Anatomia e Fisiologia Humanas © Ana Luisa Miranda Vilela (www.biologia.cjb.net) 4. Fisiologia on-line © Prof. Malaghini (PUC-Paraná) (www.geocities.com/~malaghini) 107