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RESUMO DO CAPITULO 23 DO LIVRO TERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVO COMPORTAMENTAL

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ALUNA : FRANCISCA LEIDIANE NUNES BEZERRA
PROFESSOR: THIAGO SILVA
TURMA: PSM09S1
MATRICULA: 03078685
RESUMO DO CAPITULO 23 DO LIVRO TERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVO COMPORTAMENTAL - PRÁTICAS CLÍNICAS
Introdução:
Nos últimos anos a terapia passou por importantes transformações no que diz respeito as transições históricas e as mudanças no campo das ciências humanas, alterações nas práticas clínicas, levando junto concepções mais antigas que envolviam o conceito de criação de significados (interpretação) e de mudanças psicológicas. Nesse panorama nasce as práticas cognitivas de intervenção clínica.
Na década de 60, alguns pesquisadores, dentre eles Michael Mahoney, Aaron Beck e Albert Ellis, deram os primeiros passos. Mahoney tem seu foco de estudos voltado aos processos cognitivos; O trabalho de Beck estava focado no tratamento da depressão; Já Albert Ellis trabalhava no campo da razão e emoção em terapia. Provando que a frase de Skinner, afirmando que “O cognitivo levou a um ugar pior do que o lugar nenhum”. (Mahoney, 1998, pág. 15) está equivocada.
Com o passar do tempo houve uma expansão das terapias cognitivas em mais de vinte e cinco tipos diferentes de referências epistemológicas. Na qual entende-se que os conceitos que descrevem os estímulos representam a realidade externa, ou seja, desenvolvemos uma inclinação natural para representar internamente os significados da existência exterior. Exemplo: quando nos deparamos com a palavra “mesa”, imediatamente atribuímos significados como: quatro pernas, de madeira, etc. Assim, quanto mais conceitos se puder coletar a respeito da mesa, mais completa será nossa descrição e mais verdadeiro será nosso conhecimento. As terapias cognitivas (também chamadas racionalistas) advoga a lógica como uma poderosa ferramenta para obter o equilíbrio psicológico humano (Abreu,2001), dando origem a máxima . “Viver bem é o resultado de um pensar bem (ou corretamente)” (Mahoney, 1998).
O mundo interno que habitamos é visto como fundamental de uma construção pessoal ímpar, idiossincrática, sentida e não unicamente pensada (Abreu e Roso, 2002).
Terapia Cognitiva (Modelo de Beck)
Seu objetivo principal consiste em produzir mudanças nos pensamentos e nos sistemas de significados (crenças) dos clientes, evocando uma transformação emocional e comportamental duradoura e não apenas um decréscimo momentâneo dos sintomas segundo Beck (1964), não é a situação (ou contexto) que determina o que as pessoas sentem, mas o modo como elas interpretam (pensam) “Penso logo existo” elucida adequadamente a maneira pela qual nosso comportamento opera.
Nos modelos tradicionais de Terapia Cognitiva, atribui-se ao pensamento um caráter determinante e, a sua disfunção, toda uma variedade de psicologias.
Assim, as concepções cognitivas desenvolveram as mais diversificadas propostas e criam ferramentas de ajusta cognitivo, como os registros disfuncionais (J. Beck, 1995), as técnicas de reestruturação cognitiva ( Beck e Freeman, 1993), o processo de identificação de crenças irracionais ( Ellis, 1988) e toda uma variedade de técnicas que sustentaram( e ainda sustentam) a prática da correção ou da substituição dos padrões disfuncionais de pensamento por padrões mais funcionais da análise e de lógica.
Dessa forma cabe ao terapeuta auxiliar o paciente no ajuste, no aperfeiçoamento ou na busca de padrões mais concordantes com a existência socialmente estabelecida. Assim o comportamento (teoricamente) normal dependerá da capacidade da pessoa de compreender a natureza do ambiente social e físico dentro do qual está situada (Beck e Alfred, 2000).
Papel das Emoções
O modelo cognitivo – objetivista parte do princípio de que as emoções se derivam dos padrões de pensamento que, pautamos nas crenças, direcionam a maneira pela qual as pessoas interpretam as situações ás quais são expostas ( Abreu e Sshinohara,1998). Assim, para que uma emoção possa ser contextualizada, o terapeuta cognitivo sempre verifica qual é a avaliação racional da situação corrente sob o ponto de vista do paciente (J. Beck, 1995).
A emoção, portanto, torna-se disfuncional quando decorrente de pensamentos irrealistas ou absolutistas, interferindo na capacidade do paciente pensar de forma clara e objetiva. Tendo em vista esse referencial terapêutico, entende-se que uma reflexão racional e um exame realista de pensamentos (e/ou crenças) disfuncionais oferecem condições de reparar as emoções em desalinho com a vida de cada um.
Disfunção e Psicopatologia
Na concepção cognitivista, a psicopatologia será sempre considerada o resultado de crenças excessivamente disfuncionais ou de pensamentos demasiadamente distorcidos que, em atividade, teriam a faculdade de influenciar o humor e o comportamento do indivíduo, enviesando sua percepção da realidade (Beck e Freeman, 19930). Por isso, sua identificação e posterior modificação são elementos centrais para o tratamento, capaz de promover, segundo essa teoria, a redução dos sintomas. Por exemplo, no modelo de Beck (1976) e de Beck et, al. (1979), essas crenças sã divididas em básicas (ou centrais) e periféricas (ou intermediárias). Entretanto, algumas premissas advindas desses mesmos constructos podem, em função de alguma circunstância específica, torna - se muito repetitivas e, portanto, conservaram-se pouco realizadas- o que induz a uma condição de contraprodução para o indivíduo. Operando, em um estado restrito de atribuição de significados (por serem antigas), passam a atuar como uma camisa de força, gerando avaliações rígidas e absolutistas e criando um sentido distorcido das situações, o que as torna extremamente resistentes á mudança, por isso classificada como disfuncionais. Essas estruturas irracionais se expressam, inicialmente, por meio de pensamentos negativos e, com o passar do tempo, são responsáveis pela ativação de emoções desadaptativas. De caráter invasivo e imediato, os pensamentos negativos automáticos (PNA) têm o poder de transformar a interpretação das experiências de uma pessoa e, constituindo – se de uma poderosa lente explicativa, afetam significativamente seu comportamento, gerando os conhecidos sintomas. Então, se estabelece um verdadeiro efeito dominó.
Um exemplo desse processo é uma pessoa com uma crença central como “Sou incapaz.” Isso gera crenças intermediárias envolvendo condições de valor (incapacidade), como “Se não entender algo de forma completa e perfeita, então, sou burro”.
Concluindo, evidencia – se com qual intensidade a disfunção se instala nos modelos cognitivistas de Beck, a partir e, em decorrência, de algumas crenças centrais (ou periféricas) que, não estando suficientemente flexíveis para esclarecer uma determinada situação, fomentam o aparecimento dos vieses interpretativos. A visão da personalidade de cada pessoa leva em conta a história evolutiva desses padrões do pensar, do sentir e do agir de cada um.
Tem – se aqui um dos campos mais férteis para a criação de transtornos de personalidade, uma vez que as crenças ou esquemas imperativos, dominam o horizonte interpretativo.
Papel do Terapeuta
O terapeuta tem na abordagem cognitiva, um papel ativo, colaborativo e educativo que foi muito bem sistematizado por J. Beck (1995), contemplando as seguintes atribuições:
1. Auxiliar o paciente na identificação dos pensamentos automáticos e das crenças disfuncionais associadas a eles;
2. Propor técnicas de reestruturação cognitiva, visando á modificação desses mesmos pensamentos automáticos;
3. Levantar hipóteses sobre a categoria de crença central (desamparou pouca amabilidade) da qual os pensamentos automáticos específicos parecem ter surgido;
4. Especificar a crença central predominante;
5. Apresentar ao paciente sua hipótese sobre a crença central, solicitando dele uma confirmação (ou não);
6. Educar o paciente sobre crenças centrais em geral e sobre sua crença central específica, orientando- o a monitorar a (s) operação (ões) de sua crença central;
7. Começar a avaliar e modificar a crença central junto com o paciente, auxiliando – o aespecificar uma crença central nova e mais adaptativa.
Sendo assim, nessa concepção, o terapeuta e o paciente trabalham sempre juntos identificando as crenças e planejando estratégias. O terapeuta deve formular hipóteses sobre quais experiências contribuíram para o surgimento das crenças apresentadas pelo paciente, além da história de vida pessoal.
Procedimento Terapêutico
Uma das principais características da Terapia Cognitiva é seu caráter breve e focal. O paciente é informado, logo no início do tratamento, que a terapia tem uma função pedagógica destinada a lhe ensinar a detectar e reduzir os seus sintomas, de modo que possa, gradativamente, se tornar habilitado a conduzir a terapêutica sem ajuda do profissional.
A partir da conceituação do problema, estabelece – se um plano de tratamento com metas e estratégias específicas; Cada atendimento é iniciado com a elaboração de uma agenda na qual o paciente e o terapeuta sugerem os assuntos que gostariam de incluir, definindo propriedades e organizando o tempo que será dedicado a cada tópico. Nesse roteiro também são incluídos um resumo dos acontecimentos desde a última consulta, a revisão da tarefa de casa e a programação das atividades da semana seguinte;
O clinico deve estar atento ao abordar os assuntos incluídos na agenda do dia para que os objetivos de reestruturação cognitiva com o paciente sejam contemplados. No final de cada sessão, deve – se incluir um resumo do que foi discutido, de modo a permitir que o paciente sintetize e registre claramente os aspectos centrais debatidos na sessão;
A terapia cognitiva reforça, assim, a importância do desenvolvimento da autonomia do cliente ao treiná – lo para novas habilidades de manejo e modificação de crenças absolutistas;
Esta ensina o paciente a colocar em foco, a cada sessão, seus pensamentos e crenças disfuncionais, identificando, avaliando e respondendo cada situação funcional. Esse material serve como um guia para o planejamento do tratamento, no qual são anotadas as ocorrências de sintomas, mudanças de humor e os pensamentos que lhe vieram á cabeça em um determinado momento, além da data e do local;
Uma vez que essa terapia se estrutura por meio de um estilo focal, as tarefas escolhidas no início dela sempre corresponderão a um alvo que necessite de uma intervenção imediata, devendo respeitar, sempre que possível, o grau de capacidade do paciente para executa – las, a fim de não gerar frustrações desnecessárias;
O tempo da Terapia Cognitiva é variável. Beck (1976) sugere de quatro a quatorze sessões semanais para vários casos. Toda via, nesse mesmo estudo, afirma que alguns pacientes podem necessitar de 1 a 2 anos para modificar suas crenças e seus comportamentos disfuncionais;
Finalmente, outra característica da Terapia Cognitiva é sua ênfase no presente. O terapeuta procura fazer a avaliação mais realista possível das situações específicas que são as mais aflitivas para o paciente no momento. A atenção somente se volta para o passado quando o trabalho presente resulta em pouca ou nenhuma mudança cognitiva, comportamental ou emocional ou quando o clínico julgar importante como e quando as ideias disfuncionais se originam (e como atualmente afetam o individuo).
Conclusões
Com tudo, a ênfase no processo de mudança recai muito mais sobre as dimensões conceituais da experiência, pois se utiliza, como pressuposto, uma referência epistemológica objetivista (ver tabela 23.1), ao passo que nos modelos cognitivos que não compartilham dessa mesma leitura – os chamados modelos cognitivo – construtivistas (e suas referências epistemológicas – construtivistas) – se endossa a prática e suas intervenções a partir dos aspectos emocionais da experiência.
Tabela 23.1 – 
Caracterização dos modelos cognitivos (racionalistas) de terapia
Teoria Conceito de Papel das Patologia tratamento realidade emoções Cognitiva a realidade é as emoções e a
as emoções a fase está na objetivista
externa e pode interpretação negativas eliminação, no ser objetivamente das situações de resultam dos controle ou na
 observada e vida são padrões substituição dos acessada. 
É singular, produtos distorcidos e padrões negativos estável derivados dos irracionais de do pensamento. universal
pensamentos e pensamento Propõe - se a das imagens (geradores da identificação, seguida mentais patologia)
da alteração dos Padrões irracionais por padrões lógicos e realistas. Vale ressaltar que a Terapia Cognitiva desponta como uma das mais reconhecidas e eficazes intervenções terapêuticas da atualidade.

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