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WHAT'S THE POINT OF IR? THE INTERNATIONAL IN THE INVENTION OF HUMANITY KEN BOOTH > Quando as RI nasceram enquanto disciplina academica institucionalizada em 1919, seus fundadores tinham dois objetivos amplos: - Conduzir o ensino e pesquisa nas múltiplas dimensões das relações internacionais - e contemplar um futuro melhor para a humanidade. Esses objetivos, para o autor, permanecem o ponto das RI quase um século depois, ainda que muito tenha mudado. 1. Born intointernationalrelations > Somos filhos das relações internacionais. Antes de sermos pesquisadores e estudantes de RI, o andaime do nosso ser foi construído pela história internacional: as chances de sobreviver ao nascimento, primeira língua, a cultura na qual somos socializados, a nação na qual somos politizados, perspectivas econômicas e gostos musicais, etc. O andaime pode ser rearranjado, mas nunca desmantelado. > As identidades individuais e nosso DNA são produto de guerras, jogos de poder, acordos diplomáticos, migrações e todas as estruturas, processos, eventos, etc., que constituíram a história internacional amplamente definida. Se idiomas declinam e surgem tem estrita relação com o exercício do poder político. Myargument is not deterministic. I am not asserting that humans are merely the ventriloquist’s dummies of international history: but I do claim that what as individuals we were, are, and might become is traceable (...) to the patterns of international history. Even how this chapter is read will in part be shaped by one’s situatedness within the international. > Kenneth Waltz, o teórico mais influente das RI nas recentes décadas, não era um estrutural-determinista, mas ele argumentava que a estrutura do sistema internacional (anarquia, distribuição de poder desigual e unidades procurando sobreviver) tem um impressionante peso causal, e assim ajuda a explicar grandes e importantes coisas, como guerra e paz. Booth concorda com a ideia geral do argumento, mas pensa queWaltz não foi fundo o suficiente. - Sim, a estrutura sistêmica ajuda contar (mas não determinar) grandes e importantes coisas, mas seu peso causal também molda o queBooth chama de pequenas e importantes coisas, como os "filhos do internacional". - Nessa convergência das geralmente de cima para baixo preocupações do realismo estrutural desde o final da década de 1970, e as geralmente de baixo para cima preocupações do assim chamado aproximações alternativas às RI desde final 1980, podemos apreciar melhor o inteiro poder causal do internacional na sociedade humana globalmente. - A resposta da provocação "qual é o ponto das RI?" começa com a casualidade das relações internacionais nas vários mundos de vida da humanidade. 2. The shockoftheold > O verdadeiro choque "oftheold" é a medida em que as relações internacionais praticadas são caracterizadas por negócios, como usual. Waltz corretamente advertiu sobre a necessidade de lembrar a persistência da "textura" histórica das relações internacionais quando tentado por imagens de mudança radical. > Começando no final de 1980, as preocupações e aproximações tradicionais das RI mainstream (realista e liberal) foram atacadas por críticos muito impressionados pelo poder da globalização e as ideias de teóricos sociais recém descobertos. - As RI existentes foram desafiadas em duas direções: Sua agenda estava cada vez mais fora de controle, e o seu cânone era visto como estando em urgente necessidade de renovação (preferencialmente de fora da disciplina estabelecida). "Whatever was touched in the 1990s by these Midases of change turned into beyond, post, new, or end of". > O deslumbramento com a mudança foi tal q seções da disciplina pensaram que os dias das RI estavam contados (...). >Muitos teóricos foram tentados a exagerar a penetração da globalização, mas os fatos demonstram que a sociedade humana global esta longe do pós-internacional. De fato, a forma que a globalização tem inflamado problemas no coração das relações internacionais - soberania, autoridade e identidade, p. ex. - mostram que a globalização está teimosamente embebida numa política mundial na qual "um envolvimento direto das nações ou Estados" permanece uma característica definidora. > Os refugiados fornecem evidências particularmente pungentes do controle contínuo da dinâmica internacional histórica. - As crises de refugiados na Europa desde 2015 anuncia o choque do velho, mesmo num continente que parecia se mover em direção a um pós- soberania e pós-internacional. - Os refugiados são os trágicos canários na mina hoje em dia (?), gravando a saúde do internacional através do impacto nas suas mentes e corpos de guerras, ambições geopolíticas, controle soberania, tiranias locais, Estados falidos, exércitos e marinhas, fronteiras e guardas fronteiriças, etc.: em outras palavras, a textura histórica das relações internacionais. Ainda assim dentro desse retrato está também a evidência de mais potencialidades humanas sob a anarquia: a aspiração para melhor cooperação entre governos, respeito por indivíduos e definição de padrões de direitos humanos, e ofertas de hospitalidade cosmopolitana. Num mundo pré-EUA certamente a crise e o desgaste humanitário teriam sido muito pior nesse estágio da história de refugiados. > O argumento do autor sobre o choque do velho não é que a mudança é impossível nas relações, mas que o presente, como o passado, contém uma boa quantidade de textura histórica. O nível internacional da política mundial continua a ser criadora de manchetes em grandes e importantes coisas, enquanto exercitando profunda influência nas pequenas e importantes coisas. 3. Fields, disciplines, andvirginbirths > Aqueles que menosprezam o impacto causal nos mundos da vida humana de estados e nações e outras variáveis internacionais contribuem para uma impressão de RI como uma disciplina cada vez mais atrasada e marginal. Em cotraste com a época em que RI era o manual acadêmico da Guerra Fria, a visão pegou em algumas escolas de pensamento que a disciplina de RI estava em tempo emprestado. Diferente de mais velhas, publicamente proeminentes e mais autoconfiantes ciências sociais e huamanas, IR tem geralmente sido ignorada pelo mundo externo quando não depreciada por hiper-globalistas. Ao mesmo tempo um excesso de autocriticismo e complicação na sua própria teoria de guerras tem encorajado introspecção excessiva e o cultivo, entre alguns, de complexo de inferioridade intelectual. Se o projeto acadêmico das RI não está para desaparecer seus proponentes devem ser mais claros sobre o que, quem e porque nós somos. Por isso, precisamos voltar ao começo. > Um campo na vida acadêmica é uma área de estudo relativa a uma atividade particular, incluindo pensamento. Nessa visão, RI é um campo focado num complexo de relações através de fronteiras - que por definição requer entrada de múltiplas disciplinas. Um projeto acadêmico é um esforço coletivo intelectual num contexto universitário. Uma disciplina no sentido europeu tradicional é um distinto e sistemático galho do aprendizado, com uma infraestrutura profissional associada. - Um sujeito em uma universidade (um curso) é geralmente sinônimado com uma disciplina. Essas distinções (campo, projeto e disciplina/sujeito) estão logicamente relacionadas temporalmente (...). > Costuma ser difícil delimitar o momento em que um campo acadêmico é inventado, exceto nas ciências naturais (...). No caso das RI, nunca podemos saber quando humanos começaram a discutir o como e porque das relações entre diferentes unidades. O que pode ser datado, contudo, são os registros escritos milenares sobre os problemas surgidos nas interações entre as primeiras civilizações, cidades estados, reinos e impérios. - Ao longo do tempo, um campo foi marcado por autores como MoTzu, Diogenes,Kautilya, IbnKhaldun, etc. O significado deste instantâneo em relação ao meu argumento geral é que uma visão de preocupações "internacionais" relevantes cresceu ao longo dos milênios, que cresceu em diferentes locais e que suas preocupações eram transculturais. > O campo foi cultivado e expandido, e como muito mais no século antes da grande guerra viu uma mudança de passo na produtividade dominada pela Europa. Como sempre, o campo foiescritopelosvencedores. Key writers and concerns included Clausewitz onwar, Mazzini on nationalism, Marx on the proletariat, and Meinecke on raison d’etat. Recent disciplinary history has brought to the fore somewhat neglected nineteenthcentury issues and writers – on empire, liberalism, and race relations, for example. > Apesar desta imagem de um campo antigo, alguns historiadores questionaram o valor de tentar explicar “a história do campo” por referência a “uma tradição contínua” que remonta aos antigos. - Quero ir além de simplesmente afirmar que um "campo" identificável de preocupações internacionais se desenvolveu a partir de locais antigos e múltiplos para propor que a agenda de RI representa um "universal humano", totalmente comparável a outros universais de comportamento e linguagem. A evidência do pensamento de RI como um universal humano é baseada nos engajamentos através do tempo e espaço com questões relacionadas à anarquia, equilíbrio de poder, cosmopolitismo, dominação, natureza humana, interdependência, lei, etc. Trabalhos recentes sobre IR “global” não enfraquecem a idéia dessa agenda “internacional” como um universal humano; Em vez disso, é um lembrete de que um campo produtivo exige "Muitos mapas, muitas janelas", como Mary Midgley reivindicou para o conhecimento em geral. > Até agora, a discussão enfatizou que uma paisagem de especulação sobre as relações através das fronteiras remonta a milênios; que não faz sentido histórico afirmar que pensar sobre o internacional foi "inventado" em um lugar particular em um determinado momento e que um campo um tanto coerente se tornou marcado por causa da importância universal da agenda atraente da interação do grupo humano sob a anarquia. Disciplinas acadêmicas como IR não surgem milagrosamente do nada. Os criadores da RI moderna eram múltiplos, culturalmente diversos, geograficamente distintos e remontavam ao longo dos séculos. Eles forneceram um complexo DNA intelectual, determinando que no momento da institucionalização, quando o IR se tornou um projeto disciplinar, não era um nascimento virginal. 4. "It ain't where you're from, it's where you're at" > Se a primeira conversa sobre relações entre grupos humanos é perdida no tempo, o momento institucional não é. O IR como disciplina nasceu em 1919, embora alguns estudiosos questionem essa “história padrão”, e algumas vezes se ouve a frase “o mito de 1919”. Tal revisionismo sofre de falhas críticas: Primeiro: imprecisão semântica. A nova história intelectual é sempre bem- vinda, mas a necessidade mais urgente é a clareza conceitual. Na seção anterior, argumentei que “campo” e “disciplina” são conceitos diferentes e devem ser cuidadosamente separados: todas as disciplinas acadêmicas têm campos, mas nem todos os campos se tornam disciplinas acadêmicas. Imprecisão sobre este assunto é comum. (...) Segundo, a autocontradição: Long e Schmidt questionaram a ideia de “tradições do pensamento internacional”, No entanto, imediatamente inverteram a engrenagem e alegaram que não desejavam "transmitir a impressão de que o campo é desprovido de quaisquer tradições autênticas", nem desejavam "sugerir que os estudiosos não estudassem os textos clássicos da teoria das relações internacionais". Textos clássicos não podem existir em um vácuo intelectual: eles são parte de um campo com uma história viva e representam o trabalho daqueles escritores com quem ainda se pode ter, na frase feliz de WB Gallie, um “diálogo que transcende o tempo”. Três: história incompleta. Em um livro que procura adicionar uma história refinada às origens da RI e afirmar que, como profissão, não levamos a história disciplinar a sério, Long e Schmidt não reconhecem o(s) indivíduo(s) que foram parteiras de fato no nascimento do IR como disciplina em 1919, nomeadamente David Davies e as suas irmãs Gwendoline e Margaret. > Essa inspiração fundacional pode ser condensada em uma definição contemporânea de RI com a ajuda de uma formulação que ouvi Charles Manning oferecer em meados da década de 1960, quando ele disse que concebia a RI como tendo “um foco, mas não uma periferia” foco como o nível internacional da política mundial. A ideia de um “nível” levanta algumas questões, é claro, mas pode ser entendida como “as interações transfronteiriças (incluindo diplomacia, relações comerciais, guerra, etc.) entre, inter alia, estados, organizações intergovernamentais (IGOs), poderosas atores humanos individuais e atores não-estatais, como ONGs e corporações multinacionais e multinacionais. A política mundial, extrapolando a influente definição de política de Harold Lasswell, é “o estudo de quem ganha o quê, quando [e] como globalmente”. Tal concepção da disciplina tem um ponto focal, alongamento e pode ser a base para programas de ensino e pesquisa. > Uma questão levantada pelos críticos da história padrão é o significado da identidade na história do pensamento sobre RI. (...) Em uma parte posterior, especulei sobre o caráter da RI, em geral, suas origens foram diferentes. Em vez de Davies e suas irmãs e sua geração de construtores de instituições acadêmicas liberalistas internacionais, perguntei o que IR teria se tornado derivado da “vida e obra da admirável negra, feminista, médica chefe das Zulus, DrZungu?”. > Tais questões levantam a noção de localização na teorização, com sua dimensão normativa e empírica na perseguição do conhecimento. Nessa visão, a linha de influência de Robert Cox precisa complemento. Ele escreveu que a teoria é sempre para alguém e para algum propósito, e a isso deveria ser agregado que é por alguém de algum lugar. Mas reconhecer o significado da localização não requer que os acadêmicos sigam as sereias do relativismo cultural ou da apropriação cultural. De onde quer se sejamos,quase toda ideia, boa ou má, veio de alguém mais no mundo. Culturalmente falando, humanos são gloriosamente intermisturados (?). O q importa não é de onde as ideias vem, mas se elas viajam e se elas destacam a humanidade. >As ideias ruim viajam, como as boas, e num campo com tal uma anciã herança intelectual, é inevitável que nós encontremos esqueletos nos nossos armários (...). > Ao se considerar o que pegar do passado, reflexividade é a chave que ajudaria a reconhecer queo passado regressivo da humanidade Reconhecemos que o passado regressivo da humanidade é o Outro final da RI, mas também que produziu gigantes intelectuais em nosso campo com os quais podemos ter um "diálogo que transcende o tempo". Progresso é possível: poucos questionariam que RI hoje é mais rica que 30 anos atrás. Reflexividade trouxe diferentes identidades e possibilidades, incluindo formas de escolher as ideias antigas. This includes critical theory’s guidance on exploring immanent potentials, which makes it rational to theorize IR in relation to a more humane humanity, structured to deepen solidarity, promote equality, universalize human rights, humanize power, and delegitimize political violence. 5. Social engineers of human consciousness > A frase “Nós temos palavras dentro de nós” encobre liricamente o potencial contido, frequentemente preso, na espécie humana. Isto é particularmente pertinente à forma como pensamos sobre a teoria e prática do nível internacional da política mundial. O caráter do internacional na consciência coletiva será crítico às formas que as sociedades humanasvivem juntas num planeta que se reduz, daqui até o futuro da humanidade. > Por humanidade não se compreende simplesmente espécie biológica, mas também condição ou qualidade ligada aos humanos que devem envolver gentileza e simpatia (ser "humano") ou o oposto. As relações internacionais atualmente praticadas estão implicados em toda uma gama de resultados normativos e, portanto, necessariamente é o IR, seu desdobramento acadêmico. Os acadêmicos assim tem o papel de engenheiros sociais. Teoria e prática constituem uma continuação da ética por diferentes meios, e acadêmicos se tornam potenciais criadores de realidades, se um indivíduo aceita ou até reconhece esse papel e qualquer que seja a escola de teoria desse indivíduo. Os conceitos de RI estão abertos a interpretações culturais específicas mas a agenda é universal em relevância e admite apenas um número limitado de posições lógicas. Conceitos básicos de RI, como o “dilema da segurança”, p. ex., podem ser abordados por meio de lógicas “fatalistas”, “mitigadoras” e “transcendentais”: o que for adotado tem potencial para criar realidade, ainda que mínimo, através da adição ao mercado de ideias que procuram reproduzir ou mudar atitudes e comportamentos sobre como os seres humanos interagem. > Será evidente que tenho uma visão positiva sobre o significado da disciplina de RI. Ao mesmo tempo, minhas expectativas são modestas sobre o que os acadêmicos podem praticamente alcançar, especialmente quando a teoria/política se encontram na arena política. As razões para isso não precisam ser desenvolvidas agora, exceto para notar que a formulação e implementação de políticas e o ensino e a pesquisa são dois conjuntos muito diferentes de atividades. Além disso, a nossa é uma disciplina argumentativa em que os teóricos não falam com uma só voz. No entanto, penso que nossa disciplina deveria ter um papel “arquitetônico” (direcionador) nas ciências sociais, em oposição a ser um pouco marginal. O caso repousa em quatro argumentos principais. 5.1 First: IR focusesonissuesofexceptional global significance > O internacional é causal. 5.2 Second: otherdisciplinesdealwiththeinternationalinadequately >Uma vez descrevia-se a RI como uma disciplina “atrasada” por causa do nível geral de insularidade em relação a ideias relevantes em outras disciplinas. Isso não é mais o caso;em contraste, um vê regularmente o trabalho em outro lugar dominado pela metodologia estatista (focalizando uma unidade, mas não no contexto de suas relações com os outros), generalizações baseadas em grande quantidade e mal-cozidas. 5.3 Third: IR scholars are often unduly deferential to other disciplines > Nos impressionamos demais com outras disciplinas, deixando de reconhecer suas fraquezas e esperanças não realizadas. A deferência é particularmente destrutiva, paradoxalmente, na “definição duradoura como subcampo” dos IRs dentro da “prisão da ciência política”. Para muitos de nós, isso significa, acima de tudo, a ciência política americana, com sua obsessão por metodologia e paroquialismo de superpotência. Para desempenhar um papel mais forte na academia, a profissão de RI precisa de uma auto-imagem mais autoconfiante, transcendendo as guerras teóricas no interesse de se envolver com os problemas e com o status quo. Maior autoconfiança certamente viria por passar mais tempo com nossos textos clássicos no original. 5.4 Four: IR has much to celebrate > Ao erguermos os olhos encontramos tempo para redescobrir bom trabalho nas IR: teoria geral sobre anarquia e hierarquia, explicações sofisticadas sobre ética e guerra e modalidades de estratégia, etc. > Como, diante dessa agenda, especialistas em RI operam como “engenheiros sociais da consciência humana”? Em parte, isso envolve os papéis e responsabilidades profissionais identificados anteriormente; mais geralmente, nosso trabalho como “engenheiros sociais” depende da nossa escolha de público. Na minha opinião, o público primário de RI deve ser a sociedade, não o estado. Isso não quer dizer que os estudiosos individuais devam sempre evitar o papel de conselheiro político, embora aqueles que precisam entender que precisam aceitar as prioridades daqueles que estão no poder. Acima de tudo, nossa disciplina argumentativa e pluralista deve praticar a engenharia social através de nossos alunos. Eles são a futura consciência coletiva que melhor podemos buscar para influenciar. Alguns deles se engajarão diretamente em atividades relevantes, em ONGs, na mídia, thinktanks e como políticos e funcionários; outros, a maioria, tornar-se-ão parte da base da consciência da sociedade como cidadãos, membros da família, eleitores e sociedade civil em geral. Nossos alunos, cada vez mais, são globais e interconectados. CONCLUSION >Quando as RI nasceram como projeto acadêmico institucionalizado um século atrás, o ponto era ensinar e pesquisar num nível crítico do mundo político e pensar sobre alternativas futuras. O "nós" (we) no segundo século da disciplina encarará um mundo histórico no qual as ideias q fizeram a humanidade o q ela se tornou posam uma concatenação de tratos existenciais e emancipatórios para a nossa comunidade de destinos. Nessas circunstâncias a humanidade está em necessidade de melhorar sua tomada de decisões coletiva nos interesses globais e não nacionais, dos muitos e não dos poucos. > Nosso trabalho disciplinar enquantofazedores de realidade operando através da sociedade é necessariamente longo termo. Os poucos de nós sortudos o suficiente para ter a oportunidade de pensar e escrever sobre as RI não pode assegurar que as sementes se espalharão por muito tempo, mas está no nosso poder tentar assegurar que nossas palavras estejam acessíveis e acadêmicas, embrulhadas com imanente crítica do presente, falado num aspecto universal, e considerar as condições da possibilidade onde na verdade as relações internacionais praticadas podem contribuir, passo a passo, na invenção de humanidade mais humana.
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