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UMA RESENHA CRÍTICA SOBRE O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL

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Anderson Dias Da Silva
20191104966
UMA RESENHA CRÍTICA SOBRE O CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE SOB A PERSPECTIVA DO DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL
CABO FRIO
2020
1. INTRODUÇÃO
	A principio, é importante trazer a luz que a declaração Universal não é um tratado, ela foi adotada pela assembleia geral da ONU sob forma de resolução e por isso não apresenta força de lei. Assim, o propósito da declaração é promover o reconhecimento universal dos Direitos Humanos, por isso, foi concebida como a interpretação autorizada da expressão, “Direitos Humanos” e liberdades fundamentais, apresentando isso força jurídica obrigatória e vinculante, ela integra de forma substancial o Direito costumeiro Internacional e princípios gerais de Direitos internacionais. A declaração universal ao conjugar o valor da liberdade com o valor da igualdade ela demarca a concepção contemporânea de Direitos Humanos pelo qual esses Direitos passam a ser concebidos como uma unidade interdependente e indivisível.
Desta forma, considera-se que o controle de convencionalidade nasce da necessidade de observância dos instrumentos internacionais de que o Estado é parte, baseado no princípios do direito internacional, como pacta sunt servanda e bonam fidem(a boa-fé objetiva) , compatibilizando o ordenamento jurídico interno não só à Constituição, mas também aos acordos, tratados e convenções de que o Brasil seja signatário.
Considera-se que o controle da convecnionalidade nasce da necessidade de observância das normas internacionais (pactos, tratados, convenções, acordos, dentre outros) de que o Estado seja parte, constituindo-se como um meio de dar-lhes efetividade diante da manifestação de vontade e seu natural comprimento por parte do signatário. Estes princípios, universalmente reconhecidos, são as bases anteriores da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados.
Assim, é importante considerar que a crise conceitual do Estado produzida pelas transformações e declínio da soberania conduz a uma transição paradigmática da teoria jurídica.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Com isso, diversos movimentos podem ser descritos ou desmembrados para classificar o processo da internacionalização do direito ou a juridicização do sistema internacional. São fenômenos que podem ser diferenciados pelo contraste, mas ocorrem concomitantemente, sem uma necessária ordem de causa e efeito, origem e consequências. Entretanto, todos tendem a apresentar a aproximação e os reflexos do sistema internacional sobre o sistema jurídico interno. Entre eles, é possível apontar, sob o ponto de vista do direito interno: 
(a) A internacionalização do direito representa a influência do direito internacional sobre a formação e sobre os conteúdos das normas pertencentes ao sistema jurídico interno dos Estados, tendendo à harmonização dos conceitos de direito constitucional, bem como em relação ao direito infraconstitucional, alguns casos apontando no sentido do desaparecimento das fronteiras entre direito constitucional e internacional. 
 (b) A internacionalização do direito constitucional como parte da internacionalização do direito, fruto da cooperação bilateral e multilateral entre Estados, resultando na harmonização progressiva de conceitos jurídicos e de regulamentações constitucionais.
Além de um controle de constitucionalidade, hoje os juízes nacionais também devem ficar adstritos a um controle de convencionalidade, ou seja, aplicar no plano da jurisdição interna os preceitos normativos existentes em tratados e convenções internacionais ratificadas pelo Estado. Com isso, os juízes já não ficam somente adstritos à aplicação, nos casos concretos da palavra do legislador pátrio, fato que abre lacunas para o uso não só de argumentos provenientes de textos normativos internacionais, como também de jurisprudência estrangeira
3. CONCLUSÃO
Muitos dos direitos fundamentais elencados na Constituição da República já foram satisfeitos, entendida a satisfação como a edição de lei ordinária ou complementar necessária ao exercício do direito. No entanto, esse exercício não prescinde de proteção ou de garantia. Relevantes garantias dos direitos fundamentais ou humanos são as garantias processuais. 
Desta maneira, a efetividade dos direitos fundamentais depende das garantias, destacando-se a processual, que é uma garantia judicial e consiste na realização do direito com a prestação da tutela jurisdicional, que, por sua vez, deve ser efetiva. A efetividade da tutela jurisdicional também é um direito fundamental. Os princípios e garantias constitucionais do processo compreendem o livre e pleno acesso de todos à justiça, mediante o devido processo legal, neste compreendido o contraditório e a ampla defesa, perante um juiz natural, que prestará a jurisdição em decisão fundamentada. A violação dessas garantias, assim como de outras normas constitucionais, pode ser impedida ou combatida com as ações constitucionais – Habeas Corpus, Mandado de Segurança, Habeas data, Mandado de Injunção, Ação Popular e Ação Civil Pública; e com o controle judicial dos atos normativos – Difuso e Concentrado – Ação Direta de Inconstitucionalidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão, Ação Direta de Constitucionalidade e Ação por Descumprimento Preceito Fundamental. 
Não se pode olvidar que a própria organização constitucional do Poder Judiciário, estabelecendo as competências e vedações, também constitui norma a ser observada no processo e, por conseguinte, garantia processual que protege direitos como os fundamentais. Os direitos fundamentais, assim como os demais direitos constitucionais, contam também com remédios protetores que outrossim são garantias judiciais – processuais – e consistem nas ações constitucionais: Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de Injunção e Ação Popular. Constituem outras garantias processuais aos direitos fundamentais a ação civil pública, o contraditório, a ampla defesa, a motivação das decisões, o juiz natural, a publicidade dos atos processuais, a vedação das provas ilícitas, a medida cautelar e a antecipação da tutela, sem exclusão de outras.
4. REFERÊNCIAS
https://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/breve-panorama-do-liberalismo-constitucional/
Internacionalização dos Direitos Humanos e diálogos transjurisdicionais: uma análise da postura do Supremo Tribunal Federal brasileiro. Jânia Maria Lopes Saldanha1 Rafaela da Cruz Mello2
Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD) 4(2):175-184 julho-dezembro 2012

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