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APOSTILA POLÍCIA MUNICIPAL DE EUSÉBIO

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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 1 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Teoria e questões de provas 
organizadas assunto. 
Prof. Wezeck Nogueira 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
Elementos de construção do texto e seu sentido: tipos de 
texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e 
argumentativo). Interpretação e organização interna. 4 
Semântica: sentido e emprego dos vocábulos. Campos 
semânticos. .............................................................. 40 
Emprego de tempos e modos dos verbos em português.22 
Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das 
classes gramaticais. .................................................. 15 
Processos de formação de palavras. ............................. 17 
Mecanismos de flexão dos nomes e verbos. ................. 24 
Sintaxe: frase, oração e período. ................................... 19 
Termos da oração. ......................................................... 19 
Processos de coordenação e subordinação. .................. 21 
Concordância nominal e verbal. ..................................... 27 
Transitividade e regência de nomes e verbos. ............... 30 
Padrões gerais de colocação pronominal no português. 24 
Mecanismos de coesão textual. ..................................... 12 
Ortografia. Acentuação gráfica. ....................................... 10 
Emprego do sinal indicativo de crase. ............................. 34 
Pontuação. ..................................................................... 37 
Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: 
substituição, deslocamento, paralelismo. ................. 42 
Variação linguística: norma culta. ................................... 45 
QUESTÕES DE PROVAS CONSULPAM 
ADMINISTRATIVO FINANCEIRO – SERCOMTEL - 
CONSULPAM/2015 
Texto 1 
Homossexualidade e homofobia na escola: 
como lidar? 
A pesquisa “Juventudes e Sexualidade no Brasil”, 
publicada pela UNESCO em 2004, mostra que 39,6% dos 
meninos não gostariam de ter um colega de classe 
homossexual. É hora de falar do assunto nas salas de 
aula. 
“Homossexualidade é o mais difícil tema 
relacionado à sexualidade”, diz Mônica Marques Ribeiro, 
professora de Biologia da Escola Estadual Ary Corrêa (de 
Ourinhos, São Paulo), que há dez anos aborda a 
sexualidade nas salas de aula. A abordagem do assunto 
nas escolas pode até deixar alguns pais receosos, mas é 
necessário entender que é importante que o respeito às 
diferenças esteja presente no currículo. Informar é o 
primeiro passo para a quebra do preconceito. 
Muitas pessoas, por exemplo, partem do 
pressuposto de que a bissexualidade e a 
homossexualidade são desvios de caráter, uma doença 
ou ainda algo contagioso. “A psicologia já demonstrou que 
ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas 
são heterossexuais, bissexuais ou homossexuais. Há 
fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas é 
impossível determinar uma única causa”, explica Lula 
Ramires, mestre em Educação pela USP. “Em uma 
sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma 
heterossexual é imediatamente tratado com descaso, 
desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o 
que chamamos de homofobia”, explica Ramires, que 
também é coordenador do Corsa (Cidadania, Orgulho, 
Respeito, Solidariedade e Amor de defesa dos direitos 
LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) 
Para evitar o constrangimento, assédio ou bullying 
por parte dos estudantes, a família e a escola podem – e 
devem – falar aos jovens sobre a necessidade de 
respeitar as diferenças e de refletir sobre como quem não 
tem o “comportamento padrão” imposto pela sociedade 
sofre muito. Falar dos diferentes tipos de orientação 
sexual (atração afetiva pelo mesmo sexo ou identificação 
física e psicológica com o sexo oposto) no ambiente 
escolar faz parte disso, embora não seja fácil. 
Recentemente, o Ministério da Educação 
envolveu-se em uma polêmica ao anunciar a distribuição 
de um kit anti-homofobia nas escolas. Contendo vídeos e 
material de apoio aos professores, o material foi 
amplamente criticado pela bancada evangélica da 
Câmara dos Deputados. A ideia agora é reformular o kit, 
para que ele combata também outros preconceitos. 
A homossexualidade, portanto, é uma questão que 
deve ser debatida na escola. 
Disponível em: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/import
ante-falarsexo-escolas-629611.shtml Acesso em 13 de julho 
de 2015 (com adaptações). 
01. Conforme o texto:
a) O kit anti-homofobia foi amplamente debatido pelos
evangélicos na Câmara dos Deputados.
b) A discussão acerca da homossexualidade deve ser
restrita ao ambiente familiar.
c) Por ter uma causa biológica, a homossexualidade é
fenômeno natural.
d) Evitam-se o constrangimento, o assédio ou o bullying
com o respeito às diferenças.
02. Assinale a alternativa em que a informação está de
acordo com as ideias do texto.
a) A informação é fundamental na luta contra o
preconceito.
b) A homossexualidade tem causas específicas e
identificáveis.
c) É tarefa da escola definir a sexualidade de seus alunos.
d) É tarefa do Estado coibir a homossexualidade.
03. As expressões A pesquisa “Juventudes e Sexualidade
no Brasil”, diz Mônica Marques Ribeiro e A psicologia
já demonstrou (...):
a) Destacam a inutilidade do tema diante das
necessidades básicas do ser humano. 
b) Marcam no texto argumentos de autoridade para
fortalecer a tese defendida.
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2 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
c) Representam exemplos elucidativos daquilo que está
sendo discutido no texto.
d) Apontam as instâncias competentes para a reflexão
sobre homossexualidade.
(...) 
10. Dadas a situação de comunicação, as estruturas
linguísticas e a temática abordada, classifica-se mais 
adequadamente o texto 1 como: 
a) Editorial
b) Artigo de opinião
c) Notícia
d) Crônica
Gabarito: 01/D; 02/A; 03/B; 04/C; 05/D; 06/A; 07/B; 08/A; 
09/C; 10/B 
AGENTE ADMINISTRATIVO - PREF. NOVA OLINDA/CE 
– CONSULPAM/2015
1. Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias
do texto: 
a) A corrupção tomou o lugar de problemas mais sérios
nas pesquisas com os cidadãos, deixando para trás a
educação, a saúde e a segurança.
b) A corrupção é um problema que nasce desde a
formação dos partidos políticos e vem se alastrando.
Assim, as pessoas estão com menos ânimo diante dos
problemas nacionais.
c) Está começando a percepção dos brasileiros de que
primeiramente é preciso combater a corrupção para,
posteriormente, atacar problemas das prioridades
nacionais, como da saúde e da educação.
d) É preciso democracia para exercer a representação
popular e tentar combater problemas políticos no país.
2. Segundo o autor do texto, existem medidas de combate
à corrupção. Entre elas, encontrase: 
a) Faxina política através de instaurações de inquéritos
policiais.
b) Atuação somente daqueles órgãos de controle que têm
funcionado no combate atualmente. 
c) Não livrar os agentes da corrupção da 
responsabilização penal e civil. 
d) Exercício do poder do povo através do voto.
(..) 
10. Em relação às classes gramaticais, assinale a
alternativa INCORRETA: 
a) Os substantivos são palavras que dão nome aos seres.
Podemos classificar nessa classe gramatical a palavra 
“representantes” (linha 21). 
b) Um adjetivo gentílico pode referir-se à nacionalidade de
alguém ou de alguma coisa. Como exemplo, temos a 
palavra “brasileiros” (linha 1). 
c) Os pronomes indefinidos são palavras que se referem a
substantivos de forma genérica ou vaga. Um exemplo 
é a palavra “nenhuma”(linha 8). 
d) O verbo exprime uma ação ou um estado do sujeito da
oração. Podemos citar como exemplo a palavra 
“conta” (linha 7). 
Gabarito: 01/C; 02/D; 03/B; 04/A; 05/D; 06/B; 07/B; 08/D; 
09/A; 10/D 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO; 
ARGUMENTAÇÃO; PRESSUPOSTOS E 
SUBENTENDIDOS E NÍVEIS DE LINGUAGEM 
Os concursos apresentam questões interpretativas 
que têm por finalidade a identificação de um leitor 
autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os 
níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de 
necessitar de um bom léxico internalizado. 
Para ler e entender bem um texto basicamente 
deve-se alcançar os dois níveis de leitura: a informativa e 
de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser 
feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com 
o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre
o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de
leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe 
destacar palavras-chave, passagens importantes, bem 
como usar uma palavra para resumir a ideia central de 
cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a 
memória visual, favorecendo o entendimento. 
Não se pode desconsiderar que, embora a 
interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação 
deve ser a captação da essência do texto, a fim de 
responder às interpretações a banca considerou como 
pertinentes. 
No caso de textos literários, é preciso conhecer a 
ligação daquele texto com outras formas de cultura, 
outros Não se pode desconsiderar que, embora a 
interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação 
deve ser a captação da essência do texto, a fim de 
responder às interpretações a banca considerou como 
pertinentes. 
No caso de textos literários, é preciso conhecer a 
ligação daquele texto com outras formas de cultura, 
outros textos e manifestações de arte da época em que o 
autor viveu. Se não houver esta visão global dos 
momentos literários e dos escritores, a interpretação pode 
ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as 
dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e 
na identificação do autor. 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 3 
A última fase da interpretação concentra-se nas 
perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais 
marcações de palavras como não, exceto, errada, 
respectivamente etc que fazem diferença na escolha 
adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se 
com o conceito do "mais adequado", isto é, o que 
responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, 
uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, 
mas não ser a adotada como gabarito pela banca 
examinadora por haver uma outra alternativa mais 
completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões 
apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a 
base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo 
que aparentemente pareça ser perda de tempo. A 
descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, 
são também um recurso para instaurar a dúvida do 
candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter a 
ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira 
a resposta será mais consciente e segura. 
Temos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa 
interpretação de texto. Para isso, devemos observar o 
seguinte: 
1 - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral 
do assunto; 
2 - Se encontrar palavras desconhecidas, não 
interrompa a leitura, vá até o fim, 
ininterruptamente; 
3 - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o 
texto pelo menos umas três vezes ou mais; 
4 - Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas 
entrelinhas; 
5 - Voltar ao texto quantas vezes precisar; 
6 - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre 
as do autor; 
7 - Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) 
para melhor compreensão; 
8 - Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, 
partes) do texto correspondente; 
9 - Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado 
de cada questão; 
10 - Cuidado com os vocábulos: destoa (= 
diferente de...), não, correta, incorreta, certa, 
errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; 
palavras que aparecem nas perguntas e que, 
às vezes, dificultam a entender o que se 
perguntou e o que se pediu; 
11 - Quando duas alternativas lhe parecem 
corretas, procurar a mais exata ou a mais 
completa; 
12 - Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar 
um fundamento de lógica objetiva; 
13 - Cuidado com as questões voltadas para 
dados superficiais; 
14 - Não se deve procurar a verdade exata dentro 
daquela resposta, mas a opção que melhor se 
enquadre no sentido do texto; 
15 - Às vezes a etimologia ou a semelhança das 
palavras denuncia a resposta; 
16 - Procure estabelecer quais foram as opiniões 
expostas pelo autor, definido o tema e a 
mensagem; 
17 - O autor defende ideias e você deve percebê-
las; 
18 - Os adjuntos adverbiais e os predicativos do 
sujeito são importantíssimos na interpretação 
do texto. 
Ex.: Ele morreu de fome. 
de fome: adjunto adverbial de causa, determina a 
causa na realização do fato ( = morte de "ele" ). 
Ex.: ele morreu faminto 
faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que 
"ele" se encontrava quando morreu. 
O QUE É COBRADO NAS PROVAS 
Os concursos apresentam questões interpretativas 
que têm por finalidade a identificação de um leitor 
autônomo. 
Esse tipo de texto, que é aplicado nas redações de 
concursos públicos e até mesmo o Enem, inclui diferentes 
gêneros, tais quais, dissertação, artigo de opinião, carta 
argumentativa, editorial, resenha argumentativa, dentre 
outros. 
(..) 
NÍVEIS DE LINGUAGEM 
A fala e a escrita, em uma determinada situação 
de comunicação, apresentam os ditos “níveis de 
linguagem”. Esses dizem respeito à concordância em que 
o emissor e o receptor estão para que possam ser
compreendidos, e para tanto, existem linguagens 
diferentes para ocasiões distintas. 
A Gramática Normativa dita as regras de 
coerência, porém, na fala e escrita, especialmente 
informal, podemos usar elementos que não estão 
gramaticalmente corretos, mas que são de entendimento 
para o receptor. 
Um grande exemplo é a linguagem regional, que 
usa de elementos selecionados para determinadas 
situações. Veja o exemplo da fala caipira abaixo: 
 “Aos 18 anos, pai Norato deu uma facada num 
rapaz, num adjutório, e abriu o pé no mundo. Nunca mais 
ninguém botou os olhos em riba dele, afora o afilhado. 
— Padrinho, eu vim cá chamá o sinhô pra mode i 
morá mais eu. 
— Quá, flo, esse caco de gente num sai daqui 
mais não. 
— Bamo. Buli gente num bole, mais bicho… O 
sinhô anda perrengado…” 
(Bernardo Élis, Pai Norato) 
Conseguiu compreender bem de que se tratam os 
níveis de linguagem? A ideia principal não é ter a 
gramática correta, mas ter um contexto compreensível 
entre os falantes. Vamos conhecer os tipos a seguir: 
Linguagem regional 
Refere-se aos falares locais, variações na fala que 
ocorrem de acordo com o local geográfico onde os 
falantes estão ou são naturais. O Brasil é um país com 
extensa faixa territorial e com muitos falares regionais 
distintos. Algumas das falas características mais 
conhecidas são a nordestina, a fluminense, a mineira, a 
sulista e a baiana. 
Linguagem popular 
É também chamada de linguagem coloquial. Trata-
se daquela que é usada de forma espontânea e fluente 
pelas pessoas. Raramente segue as regras da gramática 
normativa e é carregada de vícios de linguagem, tais 
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4 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
como pleonasmo, cacofonia, barbarismo e solecismo. 
Gírias e expressões vulgares costumam aparecer com 
frequência neste tipo de linguagem. Ela está presente nas 
conversas entre amigos, familiares e também em 
programas de televisão. 
Gíria 
A gíria é um estilo linguístico que estáintegrado à 
linguagem popular. Ela está relacionada ao cotidiano de 
certos grupos sociais, em especial os estudantes, os 
esportistas e também os ladrões, por exemplo. Utilizada 
como meio de expressão cotidiana, a gíria existe dentro 
de grupos para diferenciá-los, pois só os inseridos 
naquele determinado contexto sabem o seu significado. 
Bem, pelo menos foi assim que ela começou e ainda é 
usada em alguns grupos atualmente. Entretanto, a fala se 
encarrega de espalhar a gíria e seus significados e, 
muitos grupos, ainda que não tenham ligação entre si, 
podem falar a mesma gíria. 
Linguagem vulgar 
Indo de encontro com a linguagem culta, a vulgar é 
extremamente fora do padrão gramatical e faz parte da 
fala dos analfabetos ou semianalfabetos. As estruturas 
gramaticais são “bagunçadas” e barbarismos são 
frequentes. A exemplo temos os vícios “Nóis vai”, “vamo 
ir”, “pra mim comer”. 
Linguagem culta 
O total oposto da linguagem tratada anteriormente. 
A língua padrão é aquela ensinada nas escolas, usada 
em livros didáticos e, muitas vezes, é a usada nos 
telejornais. É mais comum usar esse tipo de linguagem na 
escrita. Ela reflete prestígio social e cultural, mas não é só 
isso que deve definir um indivíduo. 
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS 
A comunicação é o processo que envolve troca de 
informações entre interlocutores usando signos e regras 
semióticas para se completar. A ação básica de transmitir 
e receber outra mensagem de volta configura um 
processo social primário possibilitado pela linguagem. 
Por meio da linguagem, é possível interagir com 
outros indivíduos, bem como alterar o discurso conforme 
o contexto. Observe que, ao longo do dia, é possível que
estejamos envolvidos em diferentes tipos de situações, 
cada uma exigindo um comportamento linguístico 
adequado. 
O resultado é o surgimento dos tipos e gêneros 
textuais. São situações nas quais o falante ou escritor 
baseia a construção de determinado discurso visando 
atender, de forma efetiva, o contexto no qual está 
inserido. Vejamos, a seguir, o que são tipos e gêneros 
textuais, suas diferenças e relações, além de como isso 
pode cair na sua prova. 
DIFERENÇA ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS 
(...) 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
A indiferença da natureza 
Eu me lembro do choque e da irritação que 
sentia, quando criança, ao assistir a documentários 
sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais 
entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas 
devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas 
atacando focas e pingüins, leões atacando antílopes 
etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, 
“rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre 
animal. 
Como a Natureza pode ser assim tão cruel e 
insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou 
me abster de falar da dor e do sofrimento que a 
espécie dominante do planeta, supostamente a de 
maior sofisticação, cria não só para os animais, mas 
também para si própria.) Certos exemplos são 
particularmente horríveis: existe uma espécie de 
vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de 
lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, 
quando os ovos chocam, as larvas podem se 
alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva 
ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem 
poder fazer nada a respeito. A resposta é que a 
Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou 
ética de comportamento. Por trás dessas ações 
assassinas se esconde um motivo simples: a 
preservação de uma determinada espécie por meio da 
sobrevivência e da transmissão de seu material 
genético para as gerações futuras. Portanto, para 
entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos 
que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre 
a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a 
palavra humano, quando usada como adjetivo, 
expressa o que chamaríamos de comportamento 
decente. Parece que isentamos o resto do mundo 
animal desse tipo de comportamento, embora não 
faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos 
juntarmos ao resto dos animais em nossas ações 
“desumanas”. 
A ideia de compaixão é puramente humana. 
Predadores não sentem a menor culpa quando matam 
as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua 
espécie dependem dessa atividade. E dentro da 
mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos 
podem batalhar até a morte por uma fêmea ou pela 
liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também 
estar falando da espécie humana, não? 
(Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: 
Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77) 
1. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas
– Julho/2005) Conforme demonstram as 
afirmações entre parênteses, o autor confere em 
seu texto estas duas acepções distintas ao termo 
indiferença, relacionado à Natureza: 
 (A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e 
generosidade (o que chamaríamos de comportamento 
decente). 
(B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se 
esconde um motivo simples) e inflexibilidade 
(predadores não sentem a menor culpa). 
(C) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e 
alheamento (não tem nada a dizer sobre compaixão 
ou ética de comportamento). 
(D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse 
tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu 
DNA). 
(E) insensibilidade (sua sobrevivência e a da sua espécie 
dependem dessa atividade) e determinação 
(indiferente a tanta dor e sofrimento). 
2. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas
/2005) Considere as afirmações abaixo. 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 5 
I. Os atributos relacionados às hienas, no primeiro 
parágrafo, traduzem nossa visão “humana” do mundo 
natural. 
II. A pergunta que abre o segundo parágrafo é respondida
com os exemplos arrolados nesse mesmo parágrafo. 
III. A frase A ideia de compaixão é puramente humana é
utilizada como comprovação da tese de que a
natureza é cruel e insensível.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se 
afirma em: 
 (A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) I e III. 
(...) 
GABARITO: 1. C; 2. A; 3. D; 4. B; 5. E; 6. B; 7. A; 8. C; 9. 
ORTOGRAFIA E ACENTUAÇÃO 
As regras ortográficas referem-se à normatização 
da escrita de palavras a partir de fatos observados na 
língua. A ortografia é, pois, uma convenção que tem de 
ser obedecida. O estudo das regras ortográficas no 
ambiente escolar, em geral, acontece quando os 
aprendizes já demonstram ter compreendido que as 
unidades menores da fala são representadas por letras, 
ou seja, já perceberam o princípio alfabético do sistema 
de escrita da língua portuguesa. Nessa fase do processo 
de alfabetização, recomenda-se um trabalho mais 
sistemático das relações entre fonemas e grafemas, 
visando a chegar ao domínio da ortografia do português. 
O ensino e a aprendizagem dessas regras (leia-se, 
implicitamente, da ortografia) não são fáceis, tendo em 
vista que o nosso sistema linguístico não é um sistema 
fechado, ou seja, não é um sistema transparente de 
correlações biunívocas (termo a termo) entre letras e 
sons. Por exemplo, há regras absolutas, das quais não se 
apresentam exceções, como a obrigatoriedade de se 
acentuarem todas as proparoxítonas, ou de empregar “m” 
antes de “p” e “b”, e “n” antes de outras letras consoantes, 
para indicar a nasalidade da vogal que as antecede. Mas 
a acentuação de paroxítonas tem uma variedade de 
regras bem maior do que a acentuação das 
proparoxítonas e o emprego da letra “m” pode variar 
conforme a situação: no início de sílaba, ela tem um som 
próprio, como em “mato” ou “cometa”, e não mais indica o 
som nasal da vogal; isso mostra também que a posição 
dessa, e também de outras letras, pode mudar o seu valor 
fonético, o que terá implicações para o processo de 
leitura. 
Além disso, há sons com um leque maior de 
registros, dificultando a formulação de uma só regra. Por 
exemplo, o fonema /s/ tem váriasmaneiras de ser 
representado: russo, caroço, conserto, concerto, excerto, 
calça, falsa, havendo diversas justificativas para a escolha 
do grafema. Do mesmo modo, há letras que representam 
sons diferentes, como o “x”: táxi, exato, vexame. O 
professor deve estar atento às idiossincrasias do sistema, 
considerando os erros mais recorrentes entre os alunos e 
buscando exemplos que possam ser discutidos, a fim de 
conseguirem concluir e fazer alguma generalização, 
ressaltando-se que certos registros podem ser garantidos 
por regras, outros têm de ser aprendidos, praticamente, 
um a um. Isso significa dizer que em alguns casos será 
possível apelar para o raciocínio amparado nas regras 
que favorecem as generalizações e, em outros casos, 
será necessário desenvolver estratégias para a 
memorização. 
Ressalta-se também que as regras para leitura 
nem sempre coincidem com as de escrita. Por exemplo: a 
letra “s”, posicionada entre vogais terá sempre o som de 
“z”, na leitura; porém, na escrita não se pode usar só a 
letra “s” nesse contexto. Vejam-se as palavras “pezinho” e 
“exagero”. Do mesmo modo, pode-se ler “tumati”, mas é 
preciso escrever “tomate”. Pode-se dizer, então, que a 
língua escrita – na sua dimensão ortográfica – não é 
exatamente a língua oral, sendo esse um aspecto a ser 
lembrado no ensino de regras ortográficas, e no ensino da 
língua de um modo geral. 
As regras ortográficas podem ser uma ferramenta 
útil para os aprendizes, desde que não sejam apenas 
memorizadas, mas resultado de uso, observação, análise, 
e novamente uso, do fato em questão, bem orientados 
pelo trabalho docente. 
EMPREGO DAS LETRAS K, W E Y 
Siglas e símbolos: kg (quilograma), km 
(quilômetro), K (potássio). 
Antropônimos (e respetivas palavras derivadas) 
originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, 
darwinismo. 
Topônimos (e respetivas palavras derivadas) 
originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, 
kuwaitiano. 
Palavras estrangeiras não adaptadas para o 
português: feedback, hardware, hobby. 
USO DO X/CH 
O x é utilizado nas seguintes situações: 
Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, 
peixe. 
Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. 
Palavras com origem indígena ou africana: xará, 
xavante, xingar. 
Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, 
enxame. 
Exceções: 
A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se 
com ch. 
O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo 
acontece com as palavras que dele derivem: enchente, 
encharcar, enchido. 
USO DO H 
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6 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS 
Teoria e Questões 
Prof. Nilo 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
Raciocínio Lógico. .......................................................... 38 
Conjuntos Numéricos: Números Naturais, Inteiros e 
Racionais. ...................................................................... 1 
Operações Fundamentais: adição, subtração, 
multiplicação e divisão. Resolução de Problemas. ........ 1 
Regra de três simples e porcentagem. ............................ 7 
Geometria básica. .......................................................... 14 
Sistema Monetário Brasileiro. ......................................... 27 
Noções de Lógica. ......................................................... 37 
Sistema de Medidas: comprimento, superfície, volume, 
massa, capacidade e tempo. ....................................... 29 
Fundamentos de Estatísticas. ......................................... 31 
CONJUNTOS NUMÉRICOS: NÚMEROS 
NATURAIS, INTEIROS E RACIONAIS. 
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS: ADIÇÃO, 
SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO. 
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. 
CONJUNTOS NUMÉRICOS 
1. Números naturais (N)
N = {0, 1, 2, 3, 4, ...} 
N* = {1, 2, 3, 4, ...} 
2. Números inteiros (Z)
},3,2,1,0,1,2,3,{Z  
},4,3,2,1,0{Z 
}0,1,2,3,4,{Z  
Relação de divisibilidade 
Se a, b, c são números inteiros e ac = b então 
dizemos que, “a divide b” ou “a é fator de b” ou “a é divisor 
de b” ou “b é múltiplo de a” ou “b é divisível por a”. 
Algoritmo da divisão 
a b 
então a = bq + R e 0  R < |b| 
R q 
Números primos e compostos 
• O inteiro “p” é chamado número primo se, se
somente se, p  1, p  –1 e os divisores de p = {–p, –1, 1, 
p}. 
• O inteiro “a” é chamado número composto se
admite mais de quatro divisores inteiros. 
• Números de divisores do inteiro n.
Dado o inteiro n, |n| > 1, tal que: 
n = 
wzyx dcba  , onde: 
a, b, c, d são fatores primos de n e 
x, y, z e w são números naturais não-nulos, 
Então o número de divisores positivos de n é: 
)1w)(1z)(1y)(1x(  
Máximo Divisor Comum (MDC) 
Dados os inteiros a e b, dizemos que o inteiro c é 
divisor comum de “a” e “b” se, e somente se, c divide a, c 
divide b, ou seja, c )b(D)a(D  
• DEFINIÇÃO DE MDC:
d = mdc (a, b) se somente se 








)}b(D)a(D{maxd
então0bou0a
0)0,0(mdc
Mínimo Múltiplo Comum (MMC) 
Dados os inteiros a e b, dizemos que c é múltiplo 
de a e b se, somente se, a divide c e b divide c. 
• DEFINIÇÃO DE MMC
m = mmc (a, b) então: 





0mcom)),b(m)a(mmin(mentão0be0a
0)b,a(mmcentão0bou0a
Para qualquer a, b inteiros temos: 
|ab|)b,a(mmc)b,a(mdc 
3. Número Racional (Q)
São todos aqueles que podem ser colocados na 
forma de fração (com o numerador e denominador  Z). 
Ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do 
conjunto dos números inteiros com as frações positivas e 
negativas. 
(...) 
24. (TRT) Um setor de uma repartição recebeu um lote
de processos. Desse lote, cada funcionário arquivou 15 
processos, restando 5 processos. Se cada funcionário 
tivesse arquivado 8 processos, restariam 33. O número de 
funcionários desse setor é: 
A) 4
B) 6
C) 7
D) 8
E) 10
25. (TRE) Dividindo-se um número natural X por 5, obtém
quociente 33 e o resto é o maior possível. Esse número X 
é: 
A) menor que 1 centena
B) maior que 2 centenas
C) igual a 3 centenas
D) quadrado perfeito
E) cubo perfeito
26. (TTN) Duas estações, A e B, de uma linha férrea,
distam 180 Km. Um trem parte da estação A para B com a 
velocidade de 10 m/s; no mesmo instante, parte de B para 
A, um segundo trem, com velocidade de 5 m/s. A que 
distância de A se encontrarão. 
A) 100 Km
B) 110 Km
C) 115 Km
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 7 
D) 120 Km
E) 125 Km
27. (BB) Retirei, inicialmente, uma quinta parte de minha
conta bancária. Depois saquei uma quarta parte do resto 
e ainda sobraram $ 7.500,00. Qual era o saldo. 
A) 12.750,00
B) 12.500,00
C) 12.250,00
D) 10.200,00
E) 9.600,00
28. (BB) Gastei 5/12 do que tinha com gasolina; 3/8 com
compras de mercadorias; 1/9 com despesas de hotel; com 
o restante saldei uma dívida de $35.000,00. Quantos
quilômetros percorri sabendo-se que o litro de gasolina 
estava a $75,00 e meu carro fazia 10 Km/litro. 
A) 200
B) 2.000
C) 2.200
D) 20.000
E) 22.000
29. (BB) Num escritório, 3 funcionários receberam 400
fichas cada um, para datilografar. Na hora do lanche o 
primeiro já havia cumprido 5/8 de sua tarefa, o segundo 
3/5 e o terceiro 6/10. Quantas fichas restavam para ser 
datilografadas. 
A) 470
B) 500
C) 610
D) 730
E) 950
GABARITO: 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D B E E C B D A C A 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B C E C E E B A D D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C C A A D D B D A E 
(...) 
REGRA DE TRÊS SIMPLES E 
PORCENTAGEM. 
É uma regra prática que nos permite comparar 
duas grandezas proporcionais, A e B, relacionando dois 
valores de A e dois valores de B. Nos problemas, haverá 
um desses quatro valores que será desconhecido e 
deverá ser calculado com base nos três valores dados. 
Daí o nome regra de três.Dependendo das grandezas A e B, podemos ter: 
 Regra de três direta  A e B são grandezas
diretamente proporcionais.
2
1
2
1
B
B
A
A
 . 
 Regra de três inversa  A e B são grandezas
inversamente proporcionais.
1
2
2
1
B
B
A
A

EXEMPLO 
Se uma dúzia de ovos custa R$1,40, então quanto 
deve custar uma bandeja com 30 ovos? 
SOLUÇÃO: 
Faça uma tabela relacionando a quantidade de 
ovos ao preço, e por meio de setas verifique se estas 
grandezas são diretamente ou inversamente 
proporcionais. 
As setas têm o mesmo sentido porque as 
grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, quanto 
mais ovos se quer comprar, mais dinheiro se tem que 
gastar. Logo: 
50,3
12
40,1.3040,1
30
12
 xx
x
 
Resposta: Uma bandeja com 30 ovos deve custar 
R$3,50. 
REGRA DE TRÊS COMPOSTA 
É uma regra prática utilizada na resolução de 
problemas que envolvem várias grandezas proporcionais. 
A regra de três composta é realizada da seguinte 
maneira. 
1º Passo: Montamos uma tabela colocando em cada 
coluna, ordenadamente, os valores de cada 
grandeza. 
2º Passo: Escolhemos uma grandeza para servir de 
referência. 
3º Passo: Comparamos esta grandeza de referência a 
cada uma das outras grandezas, isoladamente, 
 identificando se há proporcionalidade direta 
(seta de mesmo sentido) ou inversa (setas 
invertidas). 
4º Passo: Colocamos a razão da grandeza de referência 
isolada no 1º membro e, no 2º membro, 
colocamos o produto das razões das outras 
grandezas, lembrando que se há 
proporcionalidade inversa em relação a uma 
grandeza, devemos inverter os elementos da 
respectiva coluna e escrever a razão inversa no 
produto. 
EXEMPLO: 
Dezoito operários, trabalhando 7 horas por dia 
durante 12 dias, conseguem realizar um determinado 
serviço. Trabalhando 9 horas por dia, 12 operários farão o 
mesmo serviço em quantos dias? 
1ª SOLUÇÃO: 
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8 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Teoria, dicas, macetes e exercícios CESPE 
organizados por assunto. 
Prof. Walber Siqueira Vieira 
E-mail: drwalber@yahoo.com.br 
FACEBOOK: WALBER SIQUEIRA VIEIRA 
2020 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
A Administração Pública: Princípios Básicos da 
Administração Pública. ............................................... 1 
Poderes Administrativos. .................................................. 4 
Atos Administrativos. ........................................................ 9 
Licitações e Contratos administrativos. .......................... 20 
Serviços públicos. .......................................................... 56 
Servidores Públicos: Regime Especial, Regime 
Trabalhista, Expediente Funcional e Organizacional. 
Cargo, Emprego e Função pública. .......................... 63 
Órgãos Públicos. ............................................................. 19 
Improbidade Administrativa. ............................................ 74 
Processo Administrativo. ................................................ 80 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PRINCÍPIOS 
BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Do latim principium, a palavra princípio significa 
começo, origem de qualquer coisa. 
Segundo De Plácido e Silva, notadamente no 
plural, os princípios significam “as normas elementares ou 
os requisitos primordiais instituídos como base, como 
alicerce de qualquer coisa”. 
É por isso que ferir um princípio é mais grave do 
que ferir a própria lei, pois, os princípios são à base de 
qualquer ramo do Direito. 
Pois Bem! 
Estabelece o “caput” do art. 37 da Constituição 
Federal de 1988: 
“A Administração Pública Direta e Indireta de 
quaisquer Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos 
princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência”. 
(Observe que a nova redação dada pela Emenda 
Constitucional n° 19/98 ao art. 37 da CF, trouxe 
ao universo jurídico o PRINCÍPIO DA 
EFICIÊNCIA.) 
Estes sãos os chamados Princípios Explícitos 
(ou Expressos) da Administração Pública. 
L egalidade 
I mpessoalidade 
M oralidade 
P ublicidade 
E ficiência. 
NOTE BEM! 
Não existe hierarquia entre estes princípios. 
Todos estão no mesmo nível. 
1) LEGALIDADE (JURISDICIDADE).
O princípio da legalidade é a base de todo 
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, ou seja, em todo 
o Estado onde vigora o chamado império da lei (Fonte
primária do Direito Administrativo). O princípio da 
legalidade traduz a ideia de que o Administrador Público, 
ao contrário do particular, só poderá fazer aquilo que a 
lei o autorizar ou permitir. No direito Privado, o 
particular pode fazer tudo que a lei não proíbe. (teoria 
da autonomia da vontade), consoante o que dispõe a 
Constituição Federal de 1988 - CF/88: Art. 5°, II (Direitos 
e Garantias Individuais.). 
II – “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Por sua vez, o controle do princípio da legalidade é 
feito tanto pela Administração Pública (de ofício, ou seja, 
de iniciativa própria), quanto pelo Poder Judiciário (uma 
vez provocado, ou seja, quando alguém ingressa com 
uma ação, por exemplo.). Qualquer ato administrativo 
executado sem o amparo da lei é injurídico e expõe-se à 
anulação. 
NOTE BEM1! 
O servidor público não poderá atuar praeter 
legem (fora da lei) ou contra legem (contra a lei). 
NOTE BEM2! 
A vontade da Administração Pública é a que 
decorre da lei. 
NOTE BEM3! 
A administração pública não pode, por 
simples ato administrativo, conceder direitos de 
qualquer espécie, criar obrigações ou impor 
vedações (proibições) aos administrados 
(particulares). 
NOTE BEM4! 
Exceções a aplicação do princípio da 
legalidade: 
a) Medidas Provisórias: são atos com
força de lei, mas o administrado só se submeterá 
ao previsto nas medidas provisórias se elas forem 
editadas dentro dos parâmetros constitucionais, ou 
seja, se nelas constarem os requisitos da 
relevância e da urgência. 
b) Estado de Sítio e Estado de Defesa:
são situações de anormalidade institucional. 
Representam restrições ao princípio da legalidade 
porque são instituídos por um DECRETO 
PRESIDENCIAL, que pode ampliar os poderes da 
Administração, autorizando ou determinando a 
prática de atos sem respaldo legal. 
ATENÇÃO! Você sabia que o administrador 
pode extinguir cargos públicos (quando vagos) 
sem a necessidade de uma lei? Veremos este 
aspecto quando estudarmos decretos autônomos! 
Por fim ressalte-se que, no âmbito do Direito 
Administrativo, o conceito de legalidade abrange, além 
da lei, o interesse público e a moralidade. 
2) IMPESSOALIDADE OU FINALIDADE.
O princípio da impessoal idade nada mais é do que 
o clássico princípio da finalidade.1
1 Concurso de Promotor de Justiça, MPE-RS/2009. 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 9 
Como caiu! 
O princípio da impessoalidade nada mais é 
do que o clássico princípio da finalidade, que 
impõe ao administrador público que só pratique o 
ato para o seu fim legal. (V/F) (CESPE/UnB – 
TJ/RR/2012/Administrador) Verdadeiro 
 O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE visa 
impedir que um determinado agente público aja com 
simpatia ou antipatia, vingança, ou favorecimento, além 
do tão famigerado NEPOTISMO (contratação de parentes 
até o 3º grau) para cargos em comissão). 
Por esse Princípio da Impessoalidade, não pode o 
agente público ter por finalidade (INTERESSE PÚBLICO 
PRIMARIO), na realização de um determinado ato 
administrativo, motivos ou razões pessoais, portanto, 
contrários ao interesse público. Quando nãoexiste a 
impessoalidade o agente público acaba praticando o 
chamado DESVIO DE FINALIDADE, que é uma espécie 
de ABUSO DE PODER OU DE AUTORIDADE. 
Exemplos de DESVIOS DE FINALIDADE 
(DESVIO DE PODER): 
a) Nepotismo;
NOTE BEM! 
Sobre esta prática nefasta do nepotismo a 
mais alta corte de nosso país, editou a Súmula 
Vinculante Nº 13 que trata especificamente sobre 
o tema da seguinte forma:
“A nomeação de cônjuge, companheiro, ou 
parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante 
ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido 
em cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança, ou, ainda, de função gratificada na 
administração pública direta e indireta, em 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o 
ajuste mediante designações recíprocas, viola a 
CF.” 
NOTE BEM! 
O STF admite exceção a esta regra: AgRg 
MCRCL 6.650-7 Relatora Ellen Gracie - 
EXCLUSAO DOS AGENTES POLITICOS. 
 NÃO É NEPOTISMO a nomeacão do irmão de 
um prefeito para o cargo de secretario. 
b) Remoção de servidor público com caráter
punitivo (REMOÇÃO É O DESLOCAMNETO
DO SERVIDOR TENDO EM VISTA O
INTERESSE PÚBLICO);
c) Desapropriação de imóvel de inimigo político (A
DESAPROPRIAÇÃO É UMA FORMA DE 
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA 
PROPRIEDADE) ; e 
d) Utilização da identidade funcional com o objetivo
de adentrar gratuitamente a um determinado 
show, sem estar em OBJETO DE SERVIÇO 
(“carteirada”). 
PERGUNTA-SE: A TREDESTINAÇÃO É DESVIO DE 
FINALIDADE? 
A tredestinação ocorre quando o administrador 
altera a finalidade especificada no ato de desapropriação. 
só será considerada desvio se a nova finalidade não for 
voltada ao interesse público. portanto, configurando uma 
tredestinação ilícita. 
Outra situação em que vislumbramos a aplicação 
do princípio da impessoalidade está especificada no §1° 
do art. 37 da CF/88: 
“A publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços, e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de 
orientação social, dela não podendo constar 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos”. 
 Conclui-se, portanto, que nunca uma obra 
realizada, por exemplo, em um determinado Estado-
membro, poderá ser anunciada como realização pessoal 
do Presidente da República, do Governador de Estado ou 
do Prefeito Municipal, pois o dinheiro que financia o 
serviço ou a obra vem dos cofres públicos. 
CUIDADO! 
 Este parágrafo que estudamos diz respeito a 
publicidade oficial. Esta situação não fere a 
PUBLICIDADE. Colocar nomes, símbolos ou 
imagens que caracterizem promoção pessoal 
de autoridades em publicidade oficial fere a 
IMPESSOALIDADE! 
Agir com impessoalidade é agir tendo como base 
as regras da boa moral, honestidade e boa fé! Duas 
consequências lógicas deste princípio é justamente a 
LICITAÇÃO PÚBLICA e o CONCURSO PÚBLICO DE 
PROVAS OU PROVAS E TÍTULOS. 
Portanto este princípio decorre do próprio 
PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA, que 
estabelece a ideia de que a Administração Pública tem 
que tratar a todos os administrados sem discriminações 
nem favoritismos. 
NOTE BEM! 
A ISOTIMIA nada mais é do que a 
igualdade na disputa pelo acesso a cargos 
públicos. A Constituição Federal prevê, por 
exemplo, percentual de vagas para deficientes em 
concursos públicos. 
Por fim, merece destaque os ensinamentos do 
Prof. José Afonso da Silva, que, segundo ele, ressalta que 
“o princípio ou regra da impessoalidade significa que os 
atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao 
funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade 
administrativa em nome do qual age o funcionário”. 
 É por isso que a vítima, que sofreu um dano por 
parte de um agente público, não processa o agente, mas 
o Estado.
DICA DE CONCURSO: 
(CESPE – HEMOBRÁS/2008) O princípio da 
impessoalidade prevê que o administrador público deve 
buscar, por suas ações, sempre o interesse público, 
evitando deste modo a subjetividade. VERDADEIRO 
3) MORALIDADE.
O princípio da moralidade exige dos agentes 
públicos uma conduta ética (a moralidade administrativa 
está ligada ao conceito do bom administrador.). 
Hely Lopes Meirelles ensina em sua doutrina: 
“A moralidade administrativa constitui hoje 
em dia, pressuposto da validade de todo ato 
da Administração Pública.” 
Não se trata da moral comum, mas sim de uma 
moral jurídica, entendida como o conjunto de regras de 
conduta tiradas da disciplina interior da Administração 
Pública. A moral comum é imposta ao homem para sua 
conduta externa; a moral administrativa é imposta ao 
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10 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
agente público para a sua conduta interna, segundo as 
exigências da instituição a que serve, e a finalidade de 
sua ação: o bem comum. 
 O próprio Código de Ética do Servidor Público 
Federal (Decreto n° 1.171/94) impõem, entre outros 
aspectos, que o servidor deve decidir não somente entre 
o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas, e 
principalmente, entre o HONESTO e o DESONESTO. 
Senão vejamos: 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV– São deveres fundamentais do servidor 
público: 
(...) 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando
toda a integridade do seu caráter, escolhendo 
sempre, quando diante de duas opções, a melhor 
e a mais vantajosa para o bem comum;” 
 PROBO = HONESTO 
A própria Constituição Federal de 1988 (art. 5°, 
LXXIII) estabelece instrumentos jurídicos para sancionar 
esta conduta imoral. A AÇÃO POPULAR poderá ser 
proposta por qualquer cidadão (detentor de seus 
direitos políticos) visando anular o ato lesivo à 
moralidade administrativa. 
Como caiu! 
A ação popular pode ser acionada por 
cidadãos que pretendam questionar violações ao 
princípio da moralidade administrativa perante o 
Poder Judiciário. (UnB/CESPE – 
SEPLAG/SEAPA/DF/2009) (V/F) Verdadeiro 
(...) 
QUESTÕES DE CONCURSOS – PRINCÍPIOS 
01. (Anal.Leg.Prev.MPS/CESPE/2010) A respeito dos
princípios fundamentais da administração pública, 
julgue os itens seguintes. 
1 O princípio da impessoalidade proíbe a vinculação de 
atividades da administração à pessoa dos 
administradores, evitando que propaganda oficial seja 
utilizada para promoção pessoal. 
2 A CF confere aos particulares o poder de controlar o 
respeito ao princípio da moralidade por meio da ação 
popular. 
02. (Aud.Estado/SECONT/ES/CESPE/2009) Quanto aos
princípios constitucionais do direito administrativo 
brasileiro, julgue os itens a seguir. 
1 Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF 
proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos em publicidade de atos, 
programas, obras, serviços e campanhas de órgãos 
públicos. 
2 Tendo em vista o princípio da continuidade do serviço 
público, na hipótese de rescisão do contrato 
administrativo, a administração pública detém a 
prerrogativa de, nos casos de serviços essenciais, 
ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal 
e serviços vinculados ao objeto do contrato. 
03. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e
Orçamento) A observância da adequação e da
exigibilidade, por parte do agente público, constitui
fundamento do seguinte princípio da Administração 
Pública: 
a) Publicidade.
b) Moralidade.
c) Legalidade.
d) Proporcionalidade.
e) Impessoalidade.
04. (Agente da Fazenda/ESAF/SMF/2010) Em relação
aos princípios constitucionais da administração 
pública, é correto afirmar que: 
I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos 
atos da administração pública e contribuir para a 
concretização do princípio da moralidade 
administrativa;II. a exigência de concurso público para ingresso nos
cargos públicos reflete uma aplicação constitucional
do princípio da impessoalidade;
III. o princípio da impessoalidade é violado quando se 
utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços 
públicos o nome ou a imagem do governante, de 
modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo; 
IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta 
juízos de valor elásticos, porque o conceito de "moral 
administrativa" está definido de forma rígida na 
Constituição Federal; 
V. o nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio 
da impessoalidade. 
Estão corretas: 
a) apenas as afirmativas I, II, III e V.
b) apenas as afirmativas I, III, IV e V.
c) as afirmativas I, II, III, IV e V.
d) apenas as afirmativas I, III e V.
e) apenas as afirmativas I e III.
(..) 
PODERES ADMINISTRATIVOS. 
1. INTRODUÇÃO
Para que a Administração Pública possa 
programar as chamadas políticas públicas, esta é dotada 
de determinados poderes instrumentais. 
Na verdade, o exercício destes poderes é um 
dever da Administração Pública por isso considerados 
como PODER–DEVER. E é bom ressaltar que não é lícito 
ao Administrador Público omitir-se no dever de praticar o 
ato. 
Estes poderes podem ser exercidos isolada ou 
cumulativamente para a realização de um mesmo ato 
administrativo. 
2. CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES
Lembra-nos Almir Morgado (pág 171), que a 
classificação abaixo assinalada deriva da clássica lição do 
já saudoso Hely Lopes Meirelles, ou seja, os poderes 
administrativos utilizados pela organização administrativa 
do Estado são o Hierárquico, o Disciplinar, o Vinculado, o 
Discricionário, o Regulamentar e o de Polícia. 
Começaremos na ordem abaixo escolhida. 
2.1) PODER VINCULADO OU REGRADO. 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 11 
INFORMÁTICA 
Prof. Augusto César 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e 
Windows). ............................................................. 01/12 
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) ........................................ 24 
3 Redes de computadores. ............................................. 85 
3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e 
procedimentos de Internet e intranet. ................. 85 
3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet 
Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e 
similares).............................................................. 87 
3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express, 
Mozilla Thunderbird e similares). 
3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. ............... 94 
3.5 Grupos de discussão. ......................................... 91 
3.6 Redes sociais. ..................................................... 92 
3.7 Computação na nuvem (cloud computing) .......... 92 
4 Conceitos de organização e de gerenciamento de 
informações, arquivos, pastas e programas. ............. 05 
5 Segurança da informação. ....................................... 100 
5.1 Procedimentos de segurança. .......................... 102 
5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais ....... . 104 
5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, 
antispyware etc.). .................................................... 
5.4 Procedimentos de backup. ............................... 105 
5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud 
storage). ............................................................. 105 
Questões CESPE/UnB ................................................ 106 
O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS XP 
 O Windows possui algumas características que 
devemos levar em conta para o concurso, pois é quase 
certo que se toque neste assunto: 
O Windows é Gráfico: Significa que ele é baseado 
em imagens, e não em textos, os comandos não são 
dados pelo teclado, decorando-se palavras chaves e 
linguagens de comando, como era feito na época do 
DOS, utilizamos o mouse para “clicar” nos locais que 
desejamos. 
O Windows é multitarefa preemptiva: Ser 
Multitarefa significa que ele possui a capacidade de 
executar várias tarefas ao mesmo tempo, graças a uma 
utilização inteligente dos recursos do Microprocessador. 
Por exemplo, é possível mandar um documento imprimir 
enquanto se altera um outro, o que não era possível no 
MS -DOS. A característica “preemptiva” significa que as 
operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, 
mas cada programa requisita seu direito de executar uma 
tarefa, cabendo ao Windows decidir se autoriza ou não. 
Ou seja, o windows gerencia o tempo de utilização do 
processador, dividindo-o, inteligentemente, entre os 
programas 
O Windows é Plug n’ Play: Este termo em inglês 
significa Conecte e Use, e designa uma “filosofia” criada 
há alguns anos por várias empresas da área de 
informática (tanto hardware como software). 
TELA DE LOGON 
Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos 
é a Tela de Logon (figura 1). Nela, selecionamos o 
usuário que irá utilizar o computador. 
Ao entrarmos com o nome e a senha do usuário 
(caso haja), o Windows efetuará o Logon e nos 
apresentará o ambiente do Windows XP (Área de 
Trabalho ou Desktop) (Figura 2). 
Para fazer logon, clique no ícone da conta de 
usuário na tela de boas-vindas. 
FIGURA 1 
FIGURA 2 
FAZER LOGOFF 
Logoff = inglês (to) log off que quer dizer: encerrar 
uma sessão de trabalho com o computador, usando um 
sistema próprio para tal. 
Á
R
E
A
D
E
T
R
A
B
A
L
H
O
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12 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
Ao fazer logoff no computador, você fecha a sua 
conta de usuário, mas o computador permanece ligado 
para que seja facilmente acessado quando for necessário 
fazer logon novamente. 
(...) 
I. Fazer logoff do Windows 
Trocar Usuário – Clicando nesta opção, os
programas que o usuário atual está usando não serão 
fechados e uma janela com os nomes dos usuários do 
computador será exibida para que a troca de usuário seja 
feita. 
Use esta opção na seguinte situação: Outro 
usuário vai usar o computador, mas depois você irá 
continuar a usá-lo. Então o Windows não fechará seus 
arquivos e programas e quando você voltar ao seu 
usuário a área de trabalho estará exatamente como você 
deixou. 
Fazer Logoff – Este caso é também para a troca
de usuário. A diferença é que, ao efetuar o logoff, todos 
os programas do usuário atual serão fechados e só 
depois aparece a janela para escolha do usuário. 
II. Para fazer logoff no computador, siga os passos
1. Clique em Iniciar,
2. Clique em Fazer logoff e, em seguida,
3. Clique em Fazer logoff na lista suspensa.
Ao fazer logoff no computador, você fecha a sua 
conta de usuário, mas o computador permanece ligado 
para que seja facilmente acessado quando for necessário 
fazer logon novamente. 
DESLIGAR O COMPUTADOR 
Para desligar o computador 
Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma 
janela onde é possível escolher entre três opções: 
Em Espera – O modo de espera é um estado em
que o monitor e o disco rígido são desligados para que o 
computador use menos energia. Quando você quiser 
utilizar o computador novamente, ele sairá rapidamente 
do modo de espera e a sua área de trabalho será 
restaurada ao estado exato em que você a deixou. Use o 
modo de espera para economizar energia quando 
pretender ficar pouco tempo longe do computador 
enquanto está trabalhando. Como o modo de espera não 
salva em disco o estado em que se encontra a sua área 
de trabalho, uma falha de energia pode resultar na perda 
de informações que não tenham sido salvas. 
 Desativar – Desliga o Windows, fechando todos
os programasabertos para que você possa desligar o 
computador com segurança. 
Reiniciar – Encerra e reinicia o Windows
simultaneamente. 
Passos para desligar o computador 
1. Clique em Iniciar,
2. Clique em Desligar e, em seguida,
3. Clique em Desativar na lista suspensa.
Esse procedimento desliga o Windows para que 
você possa desligar o computador com segurança. Alguns 
computadores são desligados automaticamente. 
Conhecendo a Área de Trabalho 
A Área de Trabalho ou Desktop (figura abaixo) é a 
tela do computador na qual são exibidos janelas, ícones, 
menus e caixas de dialogo – esses são os elementos 
básicos para se iniciar toda e qualquer atividade dentro do 
Windows XP. 
São elementos padrões da Área de trabalho: 
1. Ícones
2. Barra de Tarefas;
3. Botão Iniciar.
ÍCONES 
Em informática, ÍCONES ou Botões são figuras 
que representam recursos do computador, um ícone pode 
representar um texto, música, programa, fotos, etc.; sendo 
geralmente acionável por um clique de mouse. 
O Windows XP, em sua configuração padrão, 
exibe na Área de Trabalho somente os ícones da Lixeira e 
do Meu Computador. 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 13 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
Teoria, comentários, dicas, esquemas e 
questões de concursos. 
Prof. Valdeci Cunha 
e-mail: profvaldecicunha@hotmail.com 
facebook: Valdeci Cunha 
Conforme Emenda Constitucional 105, de 4.12.2019 
2020 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
Dos Princípios Fundamentais (Art. 1º ao 4º) ................ 1 
Questões de provas .............................................. 3 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais (Art. 5º ao 11) 3 
Questões de provas ............................................ 20 
Da Organização do Estado (Art. 18 a 31) ................... 21 
Questões de provas ............................................ 30 
Da Administração Pública (Art. 37 a 41) ..................... 31 
Questões de provas ............................................ 37 
Da Segurança Pública (Art. 144). .............................. 38 
Questões de provas ............................................ 40 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS – 
ARTS. 1º A 4º 
Os princípios fundamentais do Estado Democrático 
de Direito no Brasil estão localizados no Título I, artigos 1º a 4º 
da Constituição Federal. 
Inicialmente, temos que a República Federativa do 
Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a 
cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do 
trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio 
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
Os Poderes da União serão três, ou seja, o Poder 
Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. São eles 
independentes e harmônicos entre si. 
Em sede de objetivos fundamentais do Estado 
brasileiro, tem-se que a República Federativa do Brasil buscará 
a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, trabalhará 
para garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e 
a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais 
além de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, 
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. 
O termo princípio, traduz-se na ideia de início, origem, 
começo, ponto de partida, e ainda numa outra acepção em 
mandamento, norma nuclear de um sistema. Nesse contexto, os 
princípios fundamentais nada mais são que as diretrizes básicas 
que produzem decisões políticas imprescindíveis à configuração 
do Estado. São o alicerce, a base, as linhas mestras sociais e 
políticas que norteiam e inspiram os conteúdos positivados pelo 
legislador constituinte originário. 
Princípio x Regra 
Princípio Mais genérico, mais abrangente, mais 
impreciso. Destina-se principalmente a ser 
elemento de interpretação e de estruturação 
da Constituição. Como é mais impreciso, 
aplica-se a vários dispositivos. 
Regra Mais específica, menos abrangente, mais 
precisa. Destina-se a reger a situação a que se 
refere. 
TÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
O título I da Constituição Federal apresenta 
os princípios fundamentais em quatro artigos. No primeiro 
artigo constitucional apresenta-se os FUNDAMENTOS da 
República Federativa do Brasil (RFB) como segue: 
Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada 
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, (TERRITÓRIOS NÃO SE ENCAIXA 
AQUI) constitui-se em Estado Democrático de Direito e 
tem como fundamentos: 
I – a soberania; 
II – a cidadania; 
III – a dignidade da pessoa humana; 
IV – os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; 
V – o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, 
que o exerce por meio de representantes eleitos (por 
meio do voto) ou diretamente, nos termos desta 
Constituição. 
Juntamente com o art. 18, o art. 1º da CF preceitua a 
forma federativa de Estado. 
Art. 18. A organização político-administrativa da 
República Federativa do Brasil compreende a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, TODOS 
AUTÔNOMOS, nos termos desta Constituição. 
Perceba que o art. 1º, caput, informa que a República 
Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal. A mencionada 
expressão “união”, grafada em minúsculo, denota justamente a 
indissolubilidade do pacto federativo, vedando que os Estados-
membros, o Distrito Federal e os Municípios rompam o vínculo 
federativo. VEDA, portanto, o chamado direito de secessão em 
face da federação brasileira. 
Fundamentos: 
DICAS DA PROVA: 
A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos estados, municípios e Distrito 
Federal (DF), adota a federação como forma de 
Estado. (DPF – CESPE/2018) 
De acordo com o princípio federativo adotado no 
Brasil, os estados-membros possuem autonomia 
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14 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
administrativa e política, sendo vedado a eles o direito 
de secessão. (MS – CESPE/2010) 
O estabelecimento pela CF de que todo o poder 
emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos seus termos, evidencia a 
adoção da democracia semidireta ou participativa. 
(DPF - CESPE/2014) 
A independência entre os poderes é limitada, haja 
vista que a CF prevê a interferência legítima de um 
poder sobre o outro, nos limites estabelecidos 
constitucionalmente. (MC – CESPE/2013) 
Poderes de Estado 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e 
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
O poder geral e abstrato do Estado, decorrente da sua 
soberania, divide-se em três segmentos funcionais, segundo a 
clássica tripartição dos poderes concebida por Montesquieu e 
até hoje adotada nos Estados de Direito. Por essa classificação, 
os Poderes de Estado são o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
Um dos fundamentos dessa tripartição é evitar que todo 
o poder se concentre nas mãos de uma só pessoa ou órgão. Serve
também para especializar as funções básicas do Estado. 
Assim, ao Poder Legislativo foi cometida a função 
legislativa, ou seja, a elaboração das leis; ao Executivo, a 
função administrativa, isto é, a execução da lei; e, ao Judiciário, 
a função jurisdicional (ou judicial), ou seja, a aplicação da lei 
para solução de conflitos concretos entre litigantes. 
Emborasejam independentes entre si, todos os Poderes 
devem atuar em equilíbrio e harmonia para atingir os fins 
previstos na Constituição. Este é o fundamento do chamado 
sistema de freios e contrapesos, no qual um Poder limita o 
outro, de forma a ser evitada a supremacia de qualquer deles 
sobre os demais. 
O LEGISLATIVO, por exemplo, cuja função precípua 
é a normativa, exerce a função jurisdicional quando o Senado 
processa e julga o Presidente da República ou os Ministros do 
Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade (CF, 
art. 52, I e II). Exerce também a função administrativa quando 
organiza seus serviços internos (CF, art. 51, IV, e 52, XIII) ou 
quando exerce a gestão de seus bens, pessoal e serviços. 
O JUDICIÁRIO, por sua vez, cuja função típica é a 
jurisdicional, exerce a função legislativa ao elaborar os 
regimentos internos dos Tribunais (CF, art. 96, I, “a”); 
desempenha, ainda, a função administrativa, quando organiza 
seus serviços (CF, art. 96, I e II) ou quando exerce a gestão de 
seus bens, pessoal e serviços. 
Já o EXECUTIVO, ao qual incumbe precipuamente a 
função administrativa, desempenha também a função 
legislativa quando expede decretos e regulamentos para a fiel 
execução das leis (CF, art. 84, IV) ou quando edita medidas 
provisórias (CF, art. 62) ou leis delegadas (CF, art. 68). 
Objetivos fundamentais da RFB: 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da 
República Federativa do Brasil: 
 I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II – garantir o desenvolvimento nacional; 
III – erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos 
de origem, raç\a, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação. 
Perceba que todos os objetivos começam com um verbo 
no infinitivo: construir, garantir, erradicar e promover. 
MNEMÔCICO: 
Se você tiver “garra” vai errar pouco… 
Daí eu pensei: CON GARRA ERRA PRO… 
CON – CONstruir uma sociedade… 
GAR – GARantir… 
ERRA – ERRAdicar a pobreza… 
P – PROmover o bem de todos… 
Princípios que orientam as relações do Brasil com outros 
estados soberanos 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se 
nas suas relações internacionais pelos seguintes 
princípios: 
I – independência nacional; 
II – prevalência dos direitos humanos; 
III – autodeterminação dos povos; 
IV – não-intervenção; 
V – igualdade entre os Estados; 
VI – defesa da paz; 
VII – solução pacífica dos conflitos; 
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX – cooperação entre os povos para o progresso 
da humanidade; 
X – concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil 
buscará a integração econômica, política, social e cultural 
dos povos da América Latina, visando à formação de uma 
comunidade latino-americana de nações. 
MNEMÔCICO: 
-PANICO 
Prevalência dos direitos humanos 
Auto-determinação dos povos 
Não-intervenção 
Independência nacional e Igualdade entre os Estados 
COoperação entre o povos 
-SOCO 
SOlução pacífica dos conflitos 
COncessão de asilo político 
-REDE 
REpúdio ao terrorismo 
DEfesa da paz 
FUNDAMENTOS X OBJETIVOS: 
Cuidado para não confundir fundamentos com 
objetivos. 
Para memorizar melhor lembre-se o “F” vem antes de 
“O” no alfabeto e art. 1° vem antes do art. 3°, logo F(e 
fundamentos) para o art. 1º e O (de objetivos) para artigo 
terceiro. 
Para facilitar um pouco mais, tem um macete que diz: 
GRETCHEN tem OBJETIVO com a música CON – GA, assim 
você lembra que os objetivos começam com CONGA ( CON-
GA-E-PRO). 
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PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 15 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS X FUNDAMENTOS: 
As bancas tentam confundir o candidato com as 
expressões “princípios fundamentais” e “fundamentos da RFB”. 
A expressão “Princípios fundamentais” refere-se a todo o título I 
da constituição, ou seja, do art. 1° ao art. 4°. 
Assim os fundamentos da RFB, os 3 poderes da união , 
os objetivos da RFB e as relações internacionais da RFB são os 
princípios fundamentais do país quanto ao modo de 
se relacionar com outros estados soberanos. Por outro lado, os 
fundamentos da RFB explicitados no art.1° são, tão somente, o 
SO-CI-DI-VA-PLU explicado anteriormente. Concluindo, os 
fundamentos da RFB são princípios fundamentais, mas os 
princípios fundamentais não são fundamentos. 
DICA DA PROVA: Os princípios constitucionais que 
definem direitos fundamentais ocupam o mesmo 
patamar hierárquico das normas constitucionais que 
regem o processo legislativo. (IBGE/2016) 
QUESTÕES DE CONCURSOS 
1. (CESPE/SEJUS-ES/2009) A CF adota o 
presidencialismo como forma de Estado, já que 
reconhece a junção das funções de chefe de Estado e 
chefe de governo na figura do presidente da 
República. 
2. (CESPE/MMA/2009) O modelo de federalismo
brasileiro é do tipo segregador. 
(..) 
18. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) A expressão “Estado
Democrático de Direito”, contida no art. 1.º da CF, 
representa a necessidade de se providenciar 
mecanismos de apuração e de efetivação da vontade 
do povo nas decisões políticas fundamentais do 
Estado, conciliando uma democracia representativa, 
pluralista e livre, com uma democracia participativa 
efetiva. 
(...) 
DOS DIREITOS E GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS – ART. 5º A 11 
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (ART. 
5º) 
DIREITOS FUNDAMENTAIS: “conjunto de 
normas, princípios declarados que visam a garantir uma 
vivência pacifica, digna, justa e humana; sendo 
INTRÍSECO à soberania, sem distinção de credo, cor, 
raça que residem ou vivem temporariamente em 
determinada nação, nacional ou não”. 
Garantias fundamentais: são meios 
assecuratórios para que tais Direitos sejam alcançados. 
Costuma-se dize na Doutrina que quanto mais Direitos e 
Garantias tem determinado ordenamento jurídico, mais 
limitada é a atuação estatal. 
Numa orbita internacional, os Direitos e Garantias 
são chamados de Direitos humanos, mas nem sempre 
algum Direito fundamental é utilizado em qualquer 
ordenamento jurídico, baste ver que em determinados 
países a liberdade religiosa ou de consciência, a 
igualdade e a liberdade são mitigadas, diferentemente do 
que preceitua nossa CF. 
Os direitos fundamentais dividem-se em: 
 - Individuais 
 - coletivos 
- nacionalidade 
 - direitos e partidos políticos 
Obs.1: direitos fundamentais não são absolutos. 
Obs.2: direitos fundamentais não são 
renunciáveis, podendo seu titular apenas deixar de 
exercê-lo, mas não renunciar. 
Geração dos direitos fundamentais: 
1ª geração: Busca as liberdades individuais, os 
direitos políticos, marca o fim do Estado Autoritário e inicia 
o Estado de Direito.
2ª geração: Busca os Direitos Sociais, busca do 
bem comum 
3ª geração: Fraternidade entre as pessoas, a paz. 
4ª geração: Própria dimensão do ser humano, 
preocupa com a natureza humana. 
Aplicação dos DF 
Os Direitos e Garantias Fundamentais têm 
aplicação imediata. 
(...) 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
O Direito à Vida é considerado o mais fundamental de 
todos os direitos, resumindo: é o primeiro entre todos, considera 
como um pré-requisito para a existência dos demais como: 
dignidade da pessoa humana, igualdade, propriedade..., sem a 
vida como haveria outros direitos? O direito á vida deve ser 
considerado como o primeiro princípio da moral médica, é 
através da proteção deste direito que o nosso ordenamento 
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16 PREFEITURA DEEUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 
jurídico pune o aborto, a eutanásia, pena de morte, induzimento 
e instigação ao suicídio. 
Ao lado do direito á vida temos também o direito á 
integridade física da pessoa ao qual proíbe a disposição do 
próprio corpo, a venda e comercialização de órgãos, porém, o 
nosso ordenamento permite a doação de sangue, a doação de 
órgão em vida quando possível e a doação de órgãos post 
mortem. 
A Constituição Federal busca proteger a vida desde 
antes o nascimento até a morte. 
Em razão do princípio da isonomia, não é permitido ao 
Legislador criar leis que discriminem raças, sexo, crenças 
religiosas ou convicções políticas. 
OLHO NA DICA: Para o STF (HC 94.016/SP) a 
simples presença de pessoa no território nacional, 
mesmo que estrangeiro e sem domicílio no Brasil, é 
elemento habilitador de direitos e garantias 
fundamentais, tais como o de ser processado por meio 
do devido processo legal. 
Art. 5º ... 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e 
obrigações, nos termos desta Constituição; 
A constituição proíbe que a idade seja utilizada como 
critério para admissão em emprego sendo este público ou 
particular. Porém, há ressalvas para casos em que as atribuições 
do cargo exigem limites de idade como, por exemplo, em editais 
para carreiras militares como do Corpo de Bombeiros, Polícia 
Militar e Civil e Forças Armadas. 
Art. 5º ... 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
Princípio da Legalidade: Este princípio evita a 
existência de desmandos do executivo e do judiciário aos quais 
somente poderão criar novas obrigações e reconhecer novos 
direitos se forem segundo os ditames da Lei. 
Por meio deste princípio o cidadão poderá repelir as 
injunções que lhe sejam impostas por outra via que não seja a 
lei, conforme as regras do Processo Legislativo Constitucional. 
É de se ressaltar a existência de uma nítida diferença 
entre o princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. 
DICA DA PROVA: Em caso de perigo à integridade 
física do preso, admite-se o uso de algemas, desde que 
essa medida, de caráter excepcional, seja justificada 
por escrito. (PC/SE – CESPE/20018) 
SÚMULA VINCULANTE 11: “Só é lícito o uso de 
algemas em caso de resistência e de fundado receio de 
fuga ou de perigo à integridade física própria ou 
alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a 
excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou 
da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato 
processual a que se refere, sem prejuízo da 
responsabilidade civil do Estado”. 
Art. 5º ... 
III - ninguém será submetido a tortura nem a 
tratamento desumano ou degradante; 
Da mesma forma o inciso XLIII do artigo 5º prevê: "a 
lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou 
anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crime hediondo." 
Pelo fato do referido dispositivo ser considerado como 
norma de eficácia limitada, foi necessário a edição da Lei nº 
9455 de 07 de abril de 1997. Ao qual dispõe em seu artigo 
1º: "constranger alguém com emprego de violência ou grave 
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental." 
Ou seja, fica claro que a tortura não se limita apenas ao 
sofrimento físico como também significa qualquer pressão 
psicológica sobre o indivíduo a fim de que o mesmo confesse 
algo que em condições "normais" este não faria. 
É importante ressaltar que o nosso ordenamento jurídico 
proíbe qualquer forma de tortura, e respondem os mandantes, os 
executores e aqueles que na condição de evitá-la permaneceram 
"omissos" à situação. 
Art. 5º ... 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo 
vedado o anonimato; 
Ao consagrar a livre expressão de pensamentos ficou 
também estabelecido na Constituição Federal que fosse proibido 
o anonimato, toda divulgação anônima será proibida no entanto,
será permitida a utilização de pseudônimo. 
Além do anonimato, fica vedado que ocorra abusos, 
pois, caso ocorra, ficarão os responsáveis sujeitos à apreciação 
pelo poder judiciário. 
Art. 5º ... 
V - é assegurado o direito de resposta, 
proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem; 
Quando o indivíduo sofre dano relacionado á imagem, 
sua moral ou prejuízos materiais, a Constituição Federal prevê 
em seu artigo 5º, V o direito á devida indenização. 
Tal indenização poderá ser cumulada, ou seja, poderão 
ser cumulados os danos materiais junto com os materiais ou, 
materiais junto com os estéticos. Desde que sejam devidamente 
comprovados. 
Os danos morais afetam não somente a pessoa física 
como também a jurídica ou a coletividade. O direito de resposta 
neste caso abrange também a imprensa sendo ela falada ou 
escrita, diária ou periódica e o objetivo do direito de resposta é 
defender o indivíduo vítima do ataque. 
CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/
http://www.editoradince.com.br/
PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 17 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
Comentários, dicas e questões de 
concursos organizadas por assunto. 
(Atualizado conforme Lei 13.964, de 24.12.2019, 
Lei anticrime) 
VANQUES DE MELO 
Advogado; 
Pós-Graduado em Direito Penal e 
Direito Processual Penal 
E-mail: drvanques@hotmail.com 
2020 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
Dos Crimes Contra a Pessoa – Arts. 121 a 154-A ....... 9 
Dos Crimes Contra o Patrimônio – Arts. 155 a 183 .... 25 
Dos Crimes Contra a Administração Pública - Arts. 312 
a 337-A .................................................................. 34 
Prezado(a) candidato(a), 
Embora o edital seja bem claro quanto ao 
conteúdo possível de ser objeto de avaliação na prova, 
qual seja, crimes contar a pessoa, crimes contra o 
patrimônio e crimes contra a administração pública, é 
necessário que o(a) candidato(a) tenha um mínima noção 
sobre a teoria geral do crime. Assim, antes de 
adentrarmos ao conteúdo do edital, traçaremos uma 
breve noção a respeito da Parte Geral do Direito Penal 
para melhor uma melhor compreensão e assimilação do 
que é cobrado pela banca. 
Boa sorte 
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
CONCEITO 
DIREITO PENAL é um ramo do Direito Público, 
constituído por normas jurídicas, no qual o Estado ao 
selecionar os bens mais relevantes para a sociedade 
proíbe determinadas condutas definindo crimes e 
cominando as respectivas sanções (penas ou medidas de 
segurança) 
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL 
Direito Público – Regula as relações entre 
indivíduo e a sociedade, mantendo uma harmonia entre 
eles. Os bens protegidos pelo Direito Penal não 
interessam ao indivíduo, EXCLUSIVAMENTE, mas à 
coletividade como um todo. 
Ciência Cultural – É uma ciência do DEVER SER 
e não do SER. Estuda o cumprimento das regras, como 
sendo uma dogmática jurídica. 
Normativa – Porque tem como objeto o estudo da 
norma, do Direito Positivo. 
Valorativo - Consiste na valoração das normas 
pelo Direito, em conformidade com o fato e em escala 
hierárquica. (Fato, valor e norma). 
Finalista – Consiste na sua atuação e, defesa da 
sociedade, protegendo bens jurídicos fundamentais. 
(Vida, integridade física, patrimônio). 
Sancionador – Protege a ordem jurídica 
cominando sanções. Através dessa cominação, protegem 
normas de natureza extrapenal. 
Dogmático – Pois expõe seu conteúdo através de 
normas. 
TIPOS DE DIREITO PENAL 
Objetivo: 
É aquele representado pelas leis (Ordenamento 
jurídico). 
Subjetivo: 
É a possibilidade que tem o Estado de criar e fazer 
suas normas, executando as decisões condenatórias 
proferidas pelo poder judiciário. É o próprio ius puniendi. 
Este ius puniendi, no entanto, não se limita à execução da 
condenação do agente que praticou, por exemplo, o 
delito. A própria criação da infração penal, atribuída ao 
legislador, também se

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