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CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS https://bancaeducativa.com/ CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ DÚVIDAS : WHATSAPP (85) 9 8844-7823 https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 1 LÍNGUA PORTUGUESA Teoria e questões de provas organizadas assunto. Prof. Wezeck Nogueira CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Elementos de construção do texto e seu sentido: tipos de texto (literário e não literário, narrativo, descritivo e argumentativo). Interpretação e organização interna. 4 Semântica: sentido e emprego dos vocábulos. Campos semânticos. .............................................................. 40 Emprego de tempos e modos dos verbos em português.22 Morfologia: reconhecimento, emprego e sentido das classes gramaticais. .................................................. 15 Processos de formação de palavras. ............................. 17 Mecanismos de flexão dos nomes e verbos. ................. 24 Sintaxe: frase, oração e período. ................................... 19 Termos da oração. ......................................................... 19 Processos de coordenação e subordinação. .................. 21 Concordância nominal e verbal. ..................................... 27 Transitividade e regência de nomes e verbos. ............... 30 Padrões gerais de colocação pronominal no português. 24 Mecanismos de coesão textual. ..................................... 12 Ortografia. Acentuação gráfica. ....................................... 10 Emprego do sinal indicativo de crase. ............................. 34 Pontuação. ..................................................................... 37 Estilística: figuras de linguagem. Reescrita de frases: substituição, deslocamento, paralelismo. ................. 42 Variação linguística: norma culta. ................................... 45 QUESTÕES DE PROVAS CONSULPAM ADMINISTRATIVO FINANCEIRO – SERCOMTEL - CONSULPAM/2015 Texto 1 Homossexualidade e homofobia na escola: como lidar? A pesquisa “Juventudes e Sexualidade no Brasil”, publicada pela UNESCO em 2004, mostra que 39,6% dos meninos não gostariam de ter um colega de classe homossexual. É hora de falar do assunto nas salas de aula. “Homossexualidade é o mais difícil tema relacionado à sexualidade”, diz Mônica Marques Ribeiro, professora de Biologia da Escola Estadual Ary Corrêa (de Ourinhos, São Paulo), que há dez anos aborda a sexualidade nas salas de aula. A abordagem do assunto nas escolas pode até deixar alguns pais receosos, mas é necessário entender que é importante que o respeito às diferenças esteja presente no currículo. Informar é o primeiro passo para a quebra do preconceito. Muitas pessoas, por exemplo, partem do pressuposto de que a bissexualidade e a homossexualidade são desvios de caráter, uma doença ou ainda algo contagioso. “A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas são heterossexuais, bissexuais ou homossexuais. Há fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas é impossível determinar uma única causa”, explica Lula Ramires, mestre em Educação pela USP. “Em uma sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma heterossexual é imediatamente tratado com descaso, desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o que chamamos de homofobia”, explica Ramires, que também é coordenador do Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor de defesa dos direitos LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) Para evitar o constrangimento, assédio ou bullying por parte dos estudantes, a família e a escola podem – e devem – falar aos jovens sobre a necessidade de respeitar as diferenças e de refletir sobre como quem não tem o “comportamento padrão” imposto pela sociedade sofre muito. Falar dos diferentes tipos de orientação sexual (atração afetiva pelo mesmo sexo ou identificação física e psicológica com o sexo oposto) no ambiente escolar faz parte disso, embora não seja fácil. Recentemente, o Ministério da Educação envolveu-se em uma polêmica ao anunciar a distribuição de um kit anti-homofobia nas escolas. Contendo vídeos e material de apoio aos professores, o material foi amplamente criticado pela bancada evangélica da Câmara dos Deputados. A ideia agora é reformular o kit, para que ele combata também outros preconceitos. A homossexualidade, portanto, é uma questão que deve ser debatida na escola. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/import ante-falarsexo-escolas-629611.shtml Acesso em 13 de julho de 2015 (com adaptações). 01. Conforme o texto: a) O kit anti-homofobia foi amplamente debatido pelos evangélicos na Câmara dos Deputados. b) A discussão acerca da homossexualidade deve ser restrita ao ambiente familiar. c) Por ter uma causa biológica, a homossexualidade é fenômeno natural. d) Evitam-se o constrangimento, o assédio ou o bullying com o respeito às diferenças. 02. Assinale a alternativa em que a informação está de acordo com as ideias do texto. a) A informação é fundamental na luta contra o preconceito. b) A homossexualidade tem causas específicas e identificáveis. c) É tarefa da escola definir a sexualidade de seus alunos. d) É tarefa do Estado coibir a homossexualidade. 03. As expressões A pesquisa “Juventudes e Sexualidade no Brasil”, diz Mônica Marques Ribeiro e A psicologia já demonstrou (...): a) Destacam a inutilidade do tema diante das necessidades básicas do ser humano. b) Marcam no texto argumentos de autoridade para fortalecer a tese defendida. CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ 2 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA c) Representam exemplos elucidativos daquilo que está sendo discutido no texto. d) Apontam as instâncias competentes para a reflexão sobre homossexualidade. (...) 10. Dadas a situação de comunicação, as estruturas linguísticas e a temática abordada, classifica-se mais adequadamente o texto 1 como: a) Editorial b) Artigo de opinião c) Notícia d) Crônica Gabarito: 01/D; 02/A; 03/B; 04/C; 05/D; 06/A; 07/B; 08/A; 09/C; 10/B AGENTE ADMINISTRATIVO - PREF. NOVA OLINDA/CE – CONSULPAM/2015 1. Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias do texto: a) A corrupção tomou o lugar de problemas mais sérios nas pesquisas com os cidadãos, deixando para trás a educação, a saúde e a segurança. b) A corrupção é um problema que nasce desde a formação dos partidos políticos e vem se alastrando. Assim, as pessoas estão com menos ânimo diante dos problemas nacionais. c) Está começando a percepção dos brasileiros de que primeiramente é preciso combater a corrupção para, posteriormente, atacar problemas das prioridades nacionais, como da saúde e da educação. d) É preciso democracia para exercer a representação popular e tentar combater problemas políticos no país. 2. Segundo o autor do texto, existem medidas de combate à corrupção. Entre elas, encontrase: a) Faxina política através de instaurações de inquéritos policiais. b) Atuação somente daqueles órgãos de controle que têm funcionado no combate atualmente. c) Não livrar os agentes da corrupção da responsabilização penal e civil. d) Exercício do poder do povo através do voto. (..) 10. Em relação às classes gramaticais, assinale a alternativa INCORRETA: a) Os substantivos são palavras que dão nome aos seres. Podemos classificar nessa classe gramatical a palavra “representantes” (linha 21). b) Um adjetivo gentílico pode referir-se à nacionalidade de alguém ou de alguma coisa. Como exemplo, temos a palavra “brasileiros” (linha 1). c) Os pronomes indefinidos são palavras que se referem a substantivos de forma genérica ou vaga. Um exemplo é a palavra “nenhuma”(linha 8). d) O verbo exprime uma ação ou um estado do sujeito da oração. Podemos citar como exemplo a palavra “conta” (linha 7). Gabarito: 01/C; 02/D; 03/B; 04/A; 05/D; 06/B; 07/B; 08/D; 09/A; 10/D INTERPRETAÇÃO DE TEXTO; ARGUMENTAÇÃO; PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS E NÍVEIS DE LINGUAGEM Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado. Para ler e entender bem um texto basicamente deve-se alcançar os dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações a banca considerou como pertinentes. No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 3 A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida do candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter a ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura. Temos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 1 - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 2 - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 3 - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais; 4 - Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 5 - Voltar ao texto quantas vezes precisar; 6 - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 7 - Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 8 - Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, partes) do texto correspondente; 9 - Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10 - Cuidado com os vocábulos: destoa (= diferente de...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11 - Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12 - Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13 - Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14 - Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15 - Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16 - Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definido o tema e a mensagem; 17 - O autor defende ideias e você deve percebê- las; 18 - Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato ( = morte de "ele" ). Ex.: ele morreu faminto faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu. O QUE É COBRADO NAS PROVAS Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Esse tipo de texto, que é aplicado nas redações de concursos públicos e até mesmo o Enem, inclui diferentes gêneros, tais quais, dissertação, artigo de opinião, carta argumentativa, editorial, resenha argumentativa, dentre outros. (..) NÍVEIS DE LINGUAGEM A fala e a escrita, em uma determinada situação de comunicação, apresentam os ditos “níveis de linguagem”. Esses dizem respeito à concordância em que o emissor e o receptor estão para que possam ser compreendidos, e para tanto, existem linguagens diferentes para ocasiões distintas. A Gramática Normativa dita as regras de coerência, porém, na fala e escrita, especialmente informal, podemos usar elementos que não estão gramaticalmente corretos, mas que são de entendimento para o receptor. Um grande exemplo é a linguagem regional, que usa de elementos selecionados para determinadas situações. Veja o exemplo da fala caipira abaixo: “Aos 18 anos, pai Norato deu uma facada num rapaz, num adjutório, e abriu o pé no mundo. Nunca mais ninguém botou os olhos em riba dele, afora o afilhado. — Padrinho, eu vim cá chamá o sinhô pra mode i morá mais eu. — Quá, flo, esse caco de gente num sai daqui mais não. — Bamo. Buli gente num bole, mais bicho… O sinhô anda perrengado…” (Bernardo Élis, Pai Norato) Conseguiu compreender bem de que se tratam os níveis de linguagem? A ideia principal não é ter a gramática correta, mas ter um contexto compreensível entre os falantes. Vamos conhecer os tipos a seguir: Linguagem regional Refere-se aos falares locais, variações na fala que ocorrem de acordo com o local geográfico onde os falantes estão ou são naturais. O Brasil é um país com extensa faixa territorial e com muitos falares regionais distintos. Algumas das falas características mais conhecidas são a nordestina, a fluminense, a mineira, a sulista e a baiana. Linguagem popular É também chamada de linguagem coloquial. Trata- se daquela que é usada de forma espontânea e fluente pelas pessoas. Raramente segue as regras da gramática normativa e é carregada de vícios de linguagem, tais CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ 4 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA como pleonasmo, cacofonia, barbarismo e solecismo. Gírias e expressões vulgares costumam aparecer com frequência neste tipo de linguagem. Ela está presente nas conversas entre amigos, familiares e também em programas de televisão. Gíria A gíria é um estilo linguístico que estáintegrado à linguagem popular. Ela está relacionada ao cotidiano de certos grupos sociais, em especial os estudantes, os esportistas e também os ladrões, por exemplo. Utilizada como meio de expressão cotidiana, a gíria existe dentro de grupos para diferenciá-los, pois só os inseridos naquele determinado contexto sabem o seu significado. Bem, pelo menos foi assim que ela começou e ainda é usada em alguns grupos atualmente. Entretanto, a fala se encarrega de espalhar a gíria e seus significados e, muitos grupos, ainda que não tenham ligação entre si, podem falar a mesma gíria. Linguagem vulgar Indo de encontro com a linguagem culta, a vulgar é extremamente fora do padrão gramatical e faz parte da fala dos analfabetos ou semianalfabetos. As estruturas gramaticais são “bagunçadas” e barbarismos são frequentes. A exemplo temos os vícios “Nóis vai”, “vamo ir”, “pra mim comer”. Linguagem culta O total oposto da linguagem tratada anteriormente. A língua padrão é aquela ensinada nas escolas, usada em livros didáticos e, muitas vezes, é a usada nos telejornais. É mais comum usar esse tipo de linguagem na escrita. Ela reflete prestígio social e cultural, mas não é só isso que deve definir um indivíduo. GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS A comunicação é o processo que envolve troca de informações entre interlocutores usando signos e regras semióticas para se completar. A ação básica de transmitir e receber outra mensagem de volta configura um processo social primário possibilitado pela linguagem. Por meio da linguagem, é possível interagir com outros indivíduos, bem como alterar o discurso conforme o contexto. Observe que, ao longo do dia, é possível que estejamos envolvidos em diferentes tipos de situações, cada uma exigindo um comportamento linguístico adequado. O resultado é o surgimento dos tipos e gêneros textuais. São situações nas quais o falante ou escritor baseia a construção de determinado discurso visando atender, de forma efetiva, o contexto no qual está inserido. Vejamos, a seguir, o que são tipos e gêneros textuais, suas diferenças e relações, além de como isso pode cair na sua prova. DIFERENÇA ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS (...) QUESTÕES DE CONCURSOS A indiferença da natureza Eu me lembro do choque e da irritação que sentia, quando criança, ao assistir a documentários sobre a violência do mundo animal; batalhas mortais entre escorpiões e aranhas, centenas de formigas devorando um lagarto ainda vivo, baleias assassinas atacando focas e pingüins, leões atacando antílopes etc. Para finalizar, apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre animal. Como a Natureza pode ser assim tão cruel e insensível, indiferente a tanta dor e sofrimento? (Vou me abster de falar da dor e do sofrimento que a espécie dominante do planeta, supostamente a de maior sofisticação, cria não só para os animais, mas também para si própria.) Certos exemplos são particularmente horríveis: existe uma espécie de vespa cuja fêmea deposita seus ovos dentro de lagartas. Ela paralisa a lagarta com seu veneno, e, quando os ovos chocam, as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, que assiste viva ao martírio de ser devorada de dentro para fora, sem poder fazer nada a respeito. A resposta é que a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento. Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples: a preservação de uma determinada espécie por meio da sobrevivência e da transmissão de seu material genético para as gerações futuras. Portanto, para entendermos as intenções da vespa ou do leão, temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos. Aliás, não é à toa que a palavra humano, quando usada como adjetivo, expressa o que chamaríamos de comportamento decente. Parece que isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento, embora não faltem exemplos que mostram o quanto é fácil nos juntarmos ao resto dos animais em nossas ações “desumanas”. A ideia de compaixão é puramente humana. Predadores não sentem a menor culpa quando matam as suas presas, pois sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. E dentro da mesma espécie? Para propagar seu DNA, machos podem batalhar até a morte por uma fêmea ou pela liderança do grupo. Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana, não? (Marcelo Gleiser, Retalhos cósmicos. S.Paulo: Companhia das Letras, 1999, pp. 75-77) 1. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – Julho/2005) Conforme demonstram as afirmações entre parênteses, o autor confere em seu texto estas duas acepções distintas ao termo indiferença, relacionado à Natureza: (A) crueldade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e generosidade (o que chamaríamos de comportamento decente). (B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se esconde um motivo simples) e inflexibilidade (predadores não sentem a menor culpa). (C) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento). (D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto (para propagar seu DNA). (E) insensibilidade (sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade) e determinação (indiferente a tanta dor e sofrimento). 2. TRE-RN – Analista Judiciário – Análise de Sistemas /2005) Considere as afirmações abaixo. CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 5 I. Os atributos relacionados às hienas, no primeiro parágrafo, traduzem nossa visão “humana” do mundo natural. II. A pergunta que abre o segundo parágrafo é respondida com os exemplos arrolados nesse mesmo parágrafo. III. A frase A ideia de compaixão é puramente humana é utilizada como comprovação da tese de que a natureza é cruel e insensível. Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em: (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. (...) GABARITO: 1. C; 2. A; 3. D; 4. B; 5. E; 6. B; 7. A; 8. C; 9. ORTOGRAFIA E ACENTUAÇÃO As regras ortográficas referem-se à normatização da escrita de palavras a partir de fatos observados na língua. A ortografia é, pois, uma convenção que tem de ser obedecida. O estudo das regras ortográficas no ambiente escolar, em geral, acontece quando os aprendizes já demonstram ter compreendido que as unidades menores da fala são representadas por letras, ou seja, já perceberam o princípio alfabético do sistema de escrita da língua portuguesa. Nessa fase do processo de alfabetização, recomenda-se um trabalho mais sistemático das relações entre fonemas e grafemas, visando a chegar ao domínio da ortografia do português. O ensino e a aprendizagem dessas regras (leia-se, implicitamente, da ortografia) não são fáceis, tendo em vista que o nosso sistema linguístico não é um sistema fechado, ou seja, não é um sistema transparente de correlações biunívocas (termo a termo) entre letras e sons. Por exemplo, há regras absolutas, das quais não se apresentam exceções, como a obrigatoriedade de se acentuarem todas as proparoxítonas, ou de empregar “m” antes de “p” e “b”, e “n” antes de outras letras consoantes, para indicar a nasalidade da vogal que as antecede. Mas a acentuação de paroxítonas tem uma variedade de regras bem maior do que a acentuação das proparoxítonas e o emprego da letra “m” pode variar conforme a situação: no início de sílaba, ela tem um som próprio, como em “mato” ou “cometa”, e não mais indica o som nasal da vogal; isso mostra também que a posição dessa, e também de outras letras, pode mudar o seu valor fonético, o que terá implicações para o processo de leitura. Além disso, há sons com um leque maior de registros, dificultando a formulação de uma só regra. Por exemplo, o fonema /s/ tem váriasmaneiras de ser representado: russo, caroço, conserto, concerto, excerto, calça, falsa, havendo diversas justificativas para a escolha do grafema. Do mesmo modo, há letras que representam sons diferentes, como o “x”: táxi, exato, vexame. O professor deve estar atento às idiossincrasias do sistema, considerando os erros mais recorrentes entre os alunos e buscando exemplos que possam ser discutidos, a fim de conseguirem concluir e fazer alguma generalização, ressaltando-se que certos registros podem ser garantidos por regras, outros têm de ser aprendidos, praticamente, um a um. Isso significa dizer que em alguns casos será possível apelar para o raciocínio amparado nas regras que favorecem as generalizações e, em outros casos, será necessário desenvolver estratégias para a memorização. Ressalta-se também que as regras para leitura nem sempre coincidem com as de escrita. Por exemplo: a letra “s”, posicionada entre vogais terá sempre o som de “z”, na leitura; porém, na escrita não se pode usar só a letra “s” nesse contexto. Vejam-se as palavras “pezinho” e “exagero”. Do mesmo modo, pode-se ler “tumati”, mas é preciso escrever “tomate”. Pode-se dizer, então, que a língua escrita – na sua dimensão ortográfica – não é exatamente a língua oral, sendo esse um aspecto a ser lembrado no ensino de regras ortográficas, e no ensino da língua de um modo geral. As regras ortográficas podem ser uma ferramenta útil para os aprendizes, desde que não sejam apenas memorizadas, mas resultado de uso, observação, análise, e novamente uso, do fato em questão, bem orientados pelo trabalho docente. EMPREGO DAS LETRAS K, W E Y Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio). Antropônimos (e respetivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo. Topônimos (e respetivas palavras derivadas) originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano. Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback, hardware, hobby. USO DO X/CH O x é utilizado nas seguintes situações: Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe. Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano. Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar. Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame. Exceções: A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch. O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que dele derivem: enchente, encharcar, enchido. USO DO H CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ 6 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS Teoria e Questões Prof. Nilo CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Raciocínio Lógico. .......................................................... 38 Conjuntos Numéricos: Números Naturais, Inteiros e Racionais. ...................................................................... 1 Operações Fundamentais: adição, subtração, multiplicação e divisão. Resolução de Problemas. ........ 1 Regra de três simples e porcentagem. ............................ 7 Geometria básica. .......................................................... 14 Sistema Monetário Brasileiro. ......................................... 27 Noções de Lógica. ......................................................... 37 Sistema de Medidas: comprimento, superfície, volume, massa, capacidade e tempo. ....................................... 29 Fundamentos de Estatísticas. ......................................... 31 CONJUNTOS NUMÉRICOS: NÚMEROS NATURAIS, INTEIROS E RACIONAIS. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS: ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. CONJUNTOS NUMÉRICOS 1. Números naturais (N) N = {0, 1, 2, 3, 4, ...} N* = {1, 2, 3, 4, ...} 2. Números inteiros (Z) },3,2,1,0,1,2,3,{Z },4,3,2,1,0{Z }0,1,2,3,4,{Z Relação de divisibilidade Se a, b, c são números inteiros e ac = b então dizemos que, “a divide b” ou “a é fator de b” ou “a é divisor de b” ou “b é múltiplo de a” ou “b é divisível por a”. Algoritmo da divisão a b então a = bq + R e 0 R < |b| R q Números primos e compostos • O inteiro “p” é chamado número primo se, se somente se, p 1, p –1 e os divisores de p = {–p, –1, 1, p}. • O inteiro “a” é chamado número composto se admite mais de quatro divisores inteiros. • Números de divisores do inteiro n. Dado o inteiro n, |n| > 1, tal que: n = wzyx dcba , onde: a, b, c, d são fatores primos de n e x, y, z e w são números naturais não-nulos, Então o número de divisores positivos de n é: )1w)(1z)(1y)(1x( Máximo Divisor Comum (MDC) Dados os inteiros a e b, dizemos que o inteiro c é divisor comum de “a” e “b” se, e somente se, c divide a, c divide b, ou seja, c )b(D)a(D • DEFINIÇÃO DE MDC: d = mdc (a, b) se somente se )}b(D)a(D{maxd então0bou0a 0)0,0(mdc Mínimo Múltiplo Comum (MMC) Dados os inteiros a e b, dizemos que c é múltiplo de a e b se, somente se, a divide c e b divide c. • DEFINIÇÃO DE MMC m = mmc (a, b) então: 0mcom)),b(m)a(mmin(mentão0be0a 0)b,a(mmcentão0bou0a Para qualquer a, b inteiros temos: |ab|)b,a(mmc)b,a(mdc 3. Número Racional (Q) São todos aqueles que podem ser colocados na forma de fração (com o numerador e denominador Z). Ou seja, o conjunto dos números racionais é a união do conjunto dos números inteiros com as frações positivas e negativas. (...) 24. (TRT) Um setor de uma repartição recebeu um lote de processos. Desse lote, cada funcionário arquivou 15 processos, restando 5 processos. Se cada funcionário tivesse arquivado 8 processos, restariam 33. O número de funcionários desse setor é: A) 4 B) 6 C) 7 D) 8 E) 10 25. (TRE) Dividindo-se um número natural X por 5, obtém quociente 33 e o resto é o maior possível. Esse número X é: A) menor que 1 centena B) maior que 2 centenas C) igual a 3 centenas D) quadrado perfeito E) cubo perfeito 26. (TTN) Duas estações, A e B, de uma linha férrea, distam 180 Km. Um trem parte da estação A para B com a velocidade de 10 m/s; no mesmo instante, parte de B para A, um segundo trem, com velocidade de 5 m/s. A que distância de A se encontrarão. A) 100 Km B) 110 Km C) 115 Km CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 7 D) 120 Km E) 125 Km 27. (BB) Retirei, inicialmente, uma quinta parte de minha conta bancária. Depois saquei uma quarta parte do resto e ainda sobraram $ 7.500,00. Qual era o saldo. A) 12.750,00 B) 12.500,00 C) 12.250,00 D) 10.200,00 E) 9.600,00 28. (BB) Gastei 5/12 do que tinha com gasolina; 3/8 com compras de mercadorias; 1/9 com despesas de hotel; com o restante saldei uma dívida de $35.000,00. Quantos quilômetros percorri sabendo-se que o litro de gasolina estava a $75,00 e meu carro fazia 10 Km/litro. A) 200 B) 2.000 C) 2.200 D) 20.000 E) 22.000 29. (BB) Num escritório, 3 funcionários receberam 400 fichas cada um, para datilografar. Na hora do lanche o primeiro já havia cumprido 5/8 de sua tarefa, o segundo 3/5 e o terceiro 6/10. Quantas fichas restavam para ser datilografadas. A) 470 B) 500 C) 610 D) 730 E) 950 GABARITO: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 D B E E C B D A C A 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B C E C E E B A D D 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C C A A D D B D A E (...) REGRA DE TRÊS SIMPLES E PORCENTAGEM. É uma regra prática que nos permite comparar duas grandezas proporcionais, A e B, relacionando dois valores de A e dois valores de B. Nos problemas, haverá um desses quatro valores que será desconhecido e deverá ser calculado com base nos três valores dados. Daí o nome regra de três.Dependendo das grandezas A e B, podemos ter: Regra de três direta A e B são grandezas diretamente proporcionais. 2 1 2 1 B B A A . Regra de três inversa A e B são grandezas inversamente proporcionais. 1 2 2 1 B B A A EXEMPLO Se uma dúzia de ovos custa R$1,40, então quanto deve custar uma bandeja com 30 ovos? SOLUÇÃO: Faça uma tabela relacionando a quantidade de ovos ao preço, e por meio de setas verifique se estas grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais. As setas têm o mesmo sentido porque as grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, quanto mais ovos se quer comprar, mais dinheiro se tem que gastar. Logo: 50,3 12 40,1.3040,1 30 12 xx x Resposta: Uma bandeja com 30 ovos deve custar R$3,50. REGRA DE TRÊS COMPOSTA É uma regra prática utilizada na resolução de problemas que envolvem várias grandezas proporcionais. A regra de três composta é realizada da seguinte maneira. 1º Passo: Montamos uma tabela colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores de cada grandeza. 2º Passo: Escolhemos uma grandeza para servir de referência. 3º Passo: Comparamos esta grandeza de referência a cada uma das outras grandezas, isoladamente, identificando se há proporcionalidade direta (seta de mesmo sentido) ou inversa (setas invertidas). 4º Passo: Colocamos a razão da grandeza de referência isolada no 1º membro e, no 2º membro, colocamos o produto das razões das outras grandezas, lembrando que se há proporcionalidade inversa em relação a uma grandeza, devemos inverter os elementos da respectiva coluna e escrever a razão inversa no produto. EXEMPLO: Dezoito operários, trabalhando 7 horas por dia durante 12 dias, conseguem realizar um determinado serviço. Trabalhando 9 horas por dia, 12 operários farão o mesmo serviço em quantos dias? 1ª SOLUÇÃO: CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ 8 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA DIREITO ADMINISTRATIVO Teoria, dicas, macetes e exercícios CESPE organizados por assunto. Prof. Walber Siqueira Vieira E-mail: drwalber@yahoo.com.br FACEBOOK: WALBER SIQUEIRA VIEIRA 2020 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A Administração Pública: Princípios Básicos da Administração Pública. ............................................... 1 Poderes Administrativos. .................................................. 4 Atos Administrativos. ........................................................ 9 Licitações e Contratos administrativos. .......................... 20 Serviços públicos. .......................................................... 56 Servidores Públicos: Regime Especial, Regime Trabalhista, Expediente Funcional e Organizacional. Cargo, Emprego e Função pública. .......................... 63 Órgãos Públicos. ............................................................. 19 Improbidade Administrativa. ............................................ 74 Processo Administrativo. ................................................ 80 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Do latim principium, a palavra princípio significa começo, origem de qualquer coisa. Segundo De Plácido e Silva, notadamente no plural, os princípios significam “as normas elementares ou os requisitos primordiais instituídos como base, como alicerce de qualquer coisa”. É por isso que ferir um princípio é mais grave do que ferir a própria lei, pois, os princípios são à base de qualquer ramo do Direito. Pois Bem! Estabelece o “caput” do art. 37 da Constituição Federal de 1988: “A Administração Pública Direta e Indireta de quaisquer Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. (Observe que a nova redação dada pela Emenda Constitucional n° 19/98 ao art. 37 da CF, trouxe ao universo jurídico o PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.) Estes sãos os chamados Princípios Explícitos (ou Expressos) da Administração Pública. L egalidade I mpessoalidade M oralidade P ublicidade E ficiência. NOTE BEM! Não existe hierarquia entre estes princípios. Todos estão no mesmo nível. 1) LEGALIDADE (JURISDICIDADE). O princípio da legalidade é a base de todo ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, ou seja, em todo o Estado onde vigora o chamado império da lei (Fonte primária do Direito Administrativo). O princípio da legalidade traduz a ideia de que o Administrador Público, ao contrário do particular, só poderá fazer aquilo que a lei o autorizar ou permitir. No direito Privado, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe. (teoria da autonomia da vontade), consoante o que dispõe a Constituição Federal de 1988 - CF/88: Art. 5°, II (Direitos e Garantias Individuais.). II – “Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Por sua vez, o controle do princípio da legalidade é feito tanto pela Administração Pública (de ofício, ou seja, de iniciativa própria), quanto pelo Poder Judiciário (uma vez provocado, ou seja, quando alguém ingressa com uma ação, por exemplo.). Qualquer ato administrativo executado sem o amparo da lei é injurídico e expõe-se à anulação. NOTE BEM1! O servidor público não poderá atuar praeter legem (fora da lei) ou contra legem (contra a lei). NOTE BEM2! A vontade da Administração Pública é a que decorre da lei. NOTE BEM3! A administração pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações (proibições) aos administrados (particulares). NOTE BEM4! Exceções a aplicação do princípio da legalidade: a) Medidas Provisórias: são atos com força de lei, mas o administrado só se submeterá ao previsto nas medidas provisórias se elas forem editadas dentro dos parâmetros constitucionais, ou seja, se nelas constarem os requisitos da relevância e da urgência. b) Estado de Sítio e Estado de Defesa: são situações de anormalidade institucional. Representam restrições ao princípio da legalidade porque são instituídos por um DECRETO PRESIDENCIAL, que pode ampliar os poderes da Administração, autorizando ou determinando a prática de atos sem respaldo legal. ATENÇÃO! Você sabia que o administrador pode extinguir cargos públicos (quando vagos) sem a necessidade de uma lei? Veremos este aspecto quando estudarmos decretos autônomos! Por fim ressalte-se que, no âmbito do Direito Administrativo, o conceito de legalidade abrange, além da lei, o interesse público e a moralidade. 2) IMPESSOALIDADE OU FINALIDADE. O princípio da impessoal idade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade.1 1 Concurso de Promotor de Justiça, MPE-RS/2009. CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ mailto:drwalber@yahoo.com.br https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 9 Como caiu! O princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. (V/F) (CESPE/UnB – TJ/RR/2012/Administrador) Verdadeiro O PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE visa impedir que um determinado agente público aja com simpatia ou antipatia, vingança, ou favorecimento, além do tão famigerado NEPOTISMO (contratação de parentes até o 3º grau) para cargos em comissão). Por esse Princípio da Impessoalidade, não pode o agente público ter por finalidade (INTERESSE PÚBLICO PRIMARIO), na realização de um determinado ato administrativo, motivos ou razões pessoais, portanto, contrários ao interesse público. Quando nãoexiste a impessoalidade o agente público acaba praticando o chamado DESVIO DE FINALIDADE, que é uma espécie de ABUSO DE PODER OU DE AUTORIDADE. Exemplos de DESVIOS DE FINALIDADE (DESVIO DE PODER): a) Nepotismo; NOTE BEM! Sobre esta prática nefasta do nepotismo a mais alta corte de nosso país, editou a Súmula Vinculante Nº 13 que trata especificamente sobre o tema da seguinte forma: “A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.” NOTE BEM! O STF admite exceção a esta regra: AgRg MCRCL 6.650-7 Relatora Ellen Gracie - EXCLUSAO DOS AGENTES POLITICOS. NÃO É NEPOTISMO a nomeacão do irmão de um prefeito para o cargo de secretario. b) Remoção de servidor público com caráter punitivo (REMOÇÃO É O DESLOCAMNETO DO SERVIDOR TENDO EM VISTA O INTERESSE PÚBLICO); c) Desapropriação de imóvel de inimigo político (A DESAPROPRIAÇÃO É UMA FORMA DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE) ; e d) Utilização da identidade funcional com o objetivo de adentrar gratuitamente a um determinado show, sem estar em OBJETO DE SERVIÇO (“carteirada”). PERGUNTA-SE: A TREDESTINAÇÃO É DESVIO DE FINALIDADE? A tredestinação ocorre quando o administrador altera a finalidade especificada no ato de desapropriação. só será considerada desvio se a nova finalidade não for voltada ao interesse público. portanto, configurando uma tredestinação ilícita. Outra situação em que vislumbramos a aplicação do princípio da impessoalidade está especificada no §1° do art. 37 da CF/88: “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços, e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. Conclui-se, portanto, que nunca uma obra realizada, por exemplo, em um determinado Estado- membro, poderá ser anunciada como realização pessoal do Presidente da República, do Governador de Estado ou do Prefeito Municipal, pois o dinheiro que financia o serviço ou a obra vem dos cofres públicos. CUIDADO! Este parágrafo que estudamos diz respeito a publicidade oficial. Esta situação não fere a PUBLICIDADE. Colocar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades em publicidade oficial fere a IMPESSOALIDADE! Agir com impessoalidade é agir tendo como base as regras da boa moral, honestidade e boa fé! Duas consequências lógicas deste princípio é justamente a LICITAÇÃO PÚBLICA e o CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS OU PROVAS E TÍTULOS. Portanto este princípio decorre do próprio PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA, que estabelece a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a todos os administrados sem discriminações nem favoritismos. NOTE BEM! A ISOTIMIA nada mais é do que a igualdade na disputa pelo acesso a cargos públicos. A Constituição Federal prevê, por exemplo, percentual de vagas para deficientes em concursos públicos. Por fim, merece destaque os ensinamentos do Prof. José Afonso da Silva, que, segundo ele, ressalta que “o princípio ou regra da impessoalidade significa que os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário”. É por isso que a vítima, que sofreu um dano por parte de um agente público, não processa o agente, mas o Estado. DICA DE CONCURSO: (CESPE – HEMOBRÁS/2008) O princípio da impessoalidade prevê que o administrador público deve buscar, por suas ações, sempre o interesse público, evitando deste modo a subjetividade. VERDADEIRO 3) MORALIDADE. O princípio da moralidade exige dos agentes públicos uma conduta ética (a moralidade administrativa está ligada ao conceito do bom administrador.). Hely Lopes Meirelles ensina em sua doutrina: “A moralidade administrativa constitui hoje em dia, pressuposto da validade de todo ato da Administração Pública.” Não se trata da moral comum, mas sim de uma moral jurídica, entendida como o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração Pública. A moral comum é imposta ao homem para sua conduta externa; a moral administrativa é imposta ao CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ 10 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA agente público para a sua conduta interna, segundo as exigências da instituição a que serve, e a finalidade de sua ação: o bem comum. O próprio Código de Ética do Servidor Público Federal (Decreto n° 1.171/94) impõem, entre outros aspectos, que o servidor deve decidir não somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas, e principalmente, entre o HONESTO e o DESONESTO. Senão vejamos: Seção II Dos Principais Deveres do Servidor Público XIV– São deveres fundamentais do servidor público: (...) c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;” PROBO = HONESTO A própria Constituição Federal de 1988 (art. 5°, LXXIII) estabelece instrumentos jurídicos para sancionar esta conduta imoral. A AÇÃO POPULAR poderá ser proposta por qualquer cidadão (detentor de seus direitos políticos) visando anular o ato lesivo à moralidade administrativa. Como caiu! A ação popular pode ser acionada por cidadãos que pretendam questionar violações ao princípio da moralidade administrativa perante o Poder Judiciário. (UnB/CESPE – SEPLAG/SEAPA/DF/2009) (V/F) Verdadeiro (...) QUESTÕES DE CONCURSOS – PRINCÍPIOS 01. (Anal.Leg.Prev.MPS/CESPE/2010) A respeito dos princípios fundamentais da administração pública, julgue os itens seguintes. 1 O princípio da impessoalidade proíbe a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que propaganda oficial seja utilizada para promoção pessoal. 2 A CF confere aos particulares o poder de controlar o respeito ao princípio da moralidade por meio da ação popular. 02. (Aud.Estado/SECONT/ES/CESPE/2009) Quanto aos princípios constitucionais do direito administrativo brasileiro, julgue os itens a seguir. 1 Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. 2 Tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público, na hipótese de rescisão do contrato administrativo, a administração pública detém a prerrogativa de, nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato. 03. (ESAF - 2010 - MPOG - Analista de Planejamento e Orçamento) A observância da adequação e da exigibilidade, por parte do agente público, constitui fundamento do seguinte princípio da Administração Pública: a) Publicidade. b) Moralidade. c) Legalidade. d) Proporcionalidade. e) Impessoalidade. 04. (Agente da Fazenda/ESAF/SMF/2010) Em relação aos princípios constitucionais da administração pública, é correto afirmar que: I. o princípio da publicidade visa a dar transparência aos atos da administração pública e contribuir para a concretização do princípio da moralidade administrativa;II. a exigência de concurso público para ingresso nos cargos públicos reflete uma aplicação constitucional do princípio da impessoalidade; III. o princípio da impessoalidade é violado quando se utiliza na publicidade oficial de obras e de serviços públicos o nome ou a imagem do governante, de modo a caracterizar promoção pessoal do mesmo; IV. o princípio da moralidade administrativa não comporta juízos de valor elásticos, porque o conceito de "moral administrativa" está definido de forma rígida na Constituição Federal; V. o nepotismo é uma das formas de ofensa ao princípio da impessoalidade. Estão corretas: a) apenas as afirmativas I, II, III e V. b) apenas as afirmativas I, III, IV e V. c) as afirmativas I, II, III, IV e V. d) apenas as afirmativas I, III e V. e) apenas as afirmativas I e III. (..) PODERES ADMINISTRATIVOS. 1. INTRODUÇÃO Para que a Administração Pública possa programar as chamadas políticas públicas, esta é dotada de determinados poderes instrumentais. Na verdade, o exercício destes poderes é um dever da Administração Pública por isso considerados como PODER–DEVER. E é bom ressaltar que não é lícito ao Administrador Público omitir-se no dever de praticar o ato. Estes poderes podem ser exercidos isolada ou cumulativamente para a realização de um mesmo ato administrativo. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS PODERES Lembra-nos Almir Morgado (pág 171), que a classificação abaixo assinalada deriva da clássica lição do já saudoso Hely Lopes Meirelles, ou seja, os poderes administrativos utilizados pela organização administrativa do Estado são o Hierárquico, o Disciplinar, o Vinculado, o Discricionário, o Regulamentar e o de Polícia. Começaremos na ordem abaixo escolhida. 2.1) PODER VINCULADO OU REGRADO. CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 11 INFORMÁTICA Prof. Augusto César E-mail: accinformatica@yahoo.com.br Site: accinformatica1.xpg.com.br CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows). ............................................................. 01/12 2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffice) ........................................ 24 3 Redes de computadores. ............................................. 85 3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet. ................. 85 3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares).............................................................. 87 3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird e similares). 3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. ............... 94 3.5 Grupos de discussão. ......................................... 91 3.6 Redes sociais. ..................................................... 92 3.7 Computação na nuvem (cloud computing) .......... 92 4 Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas. ............. 05 5 Segurança da informação. ....................................... 100 5.1 Procedimentos de segurança. .......................... 102 5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais ....... . 104 5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, antispyware etc.). .................................................... 5.4 Procedimentos de backup. ............................... 105 5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage). ............................................................. 105 Questões CESPE/UnB ................................................ 106 O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS XP O Windows possui algumas características que devemos levar em conta para o concurso, pois é quase certo que se toque neste assunto: O Windows é Gráfico: Significa que ele é baseado em imagens, e não em textos, os comandos não são dados pelo teclado, decorando-se palavras chaves e linguagens de comando, como era feito na época do DOS, utilizamos o mouse para “clicar” nos locais que desejamos. O Windows é multitarefa preemptiva: Ser Multitarefa significa que ele possui a capacidade de executar várias tarefas ao mesmo tempo, graças a uma utilização inteligente dos recursos do Microprocessador. Por exemplo, é possível mandar um documento imprimir enquanto se altera um outro, o que não era possível no MS -DOS. A característica “preemptiva” significa que as operações não acontecem exatamente ao mesmo tempo, mas cada programa requisita seu direito de executar uma tarefa, cabendo ao Windows decidir se autoriza ou não. Ou seja, o windows gerencia o tempo de utilização do processador, dividindo-o, inteligentemente, entre os programas O Windows é Plug n’ Play: Este termo em inglês significa Conecte e Use, e designa uma “filosofia” criada há alguns anos por várias empresas da área de informática (tanto hardware como software). TELA DE LOGON Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos é a Tela de Logon (figura 1). Nela, selecionamos o usuário que irá utilizar o computador. Ao entrarmos com o nome e a senha do usuário (caso haja), o Windows efetuará o Logon e nos apresentará o ambiente do Windows XP (Área de Trabalho ou Desktop) (Figura 2). Para fazer logon, clique no ícone da conta de usuário na tela de boas-vindas. FIGURA 1 FIGURA 2 FAZER LOGOFF Logoff = inglês (to) log off que quer dizer: encerrar uma sessão de trabalho com o computador, usando um sistema próprio para tal. Á R E A D E T R A B A L H O CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ 12 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA Ao fazer logoff no computador, você fecha a sua conta de usuário, mas o computador permanece ligado para que seja facilmente acessado quando for necessário fazer logon novamente. (...) I. Fazer logoff do Windows Trocar Usuário – Clicando nesta opção, os programas que o usuário atual está usando não serão fechados e uma janela com os nomes dos usuários do computador será exibida para que a troca de usuário seja feita. Use esta opção na seguinte situação: Outro usuário vai usar o computador, mas depois você irá continuar a usá-lo. Então o Windows não fechará seus arquivos e programas e quando você voltar ao seu usuário a área de trabalho estará exatamente como você deixou. Fazer Logoff – Este caso é também para a troca de usuário. A diferença é que, ao efetuar o logoff, todos os programas do usuário atual serão fechados e só depois aparece a janela para escolha do usuário. II. Para fazer logoff no computador, siga os passos 1. Clique em Iniciar, 2. Clique em Fazer logoff e, em seguida, 3. Clique em Fazer logoff na lista suspensa. Ao fazer logoff no computador, você fecha a sua conta de usuário, mas o computador permanece ligado para que seja facilmente acessado quando for necessário fazer logon novamente. DESLIGAR O COMPUTADOR Para desligar o computador Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível escolher entre três opções: Em Espera – O modo de espera é um estado em que o monitor e o disco rígido são desligados para que o computador use menos energia. Quando você quiser utilizar o computador novamente, ele sairá rapidamente do modo de espera e a sua área de trabalho será restaurada ao estado exato em que você a deixou. Use o modo de espera para economizar energia quando pretender ficar pouco tempo longe do computador enquanto está trabalhando. Como o modo de espera não salva em disco o estado em que se encontra a sua área de trabalho, uma falha de energia pode resultar na perda de informações que não tenham sido salvas. Desativar – Desliga o Windows, fechando todos os programasabertos para que você possa desligar o computador com segurança. Reiniciar – Encerra e reinicia o Windows simultaneamente. Passos para desligar o computador 1. Clique em Iniciar, 2. Clique em Desligar e, em seguida, 3. Clique em Desativar na lista suspensa. Esse procedimento desliga o Windows para que você possa desligar o computador com segurança. Alguns computadores são desligados automaticamente. Conhecendo a Área de Trabalho A Área de Trabalho ou Desktop (figura abaixo) é a tela do computador na qual são exibidos janelas, ícones, menus e caixas de dialogo – esses são os elementos básicos para se iniciar toda e qualquer atividade dentro do Windows XP. São elementos padrões da Área de trabalho: 1. Ícones 2. Barra de Tarefas; 3. Botão Iniciar. ÍCONES Em informática, ÍCONES ou Botões são figuras que representam recursos do computador, um ícone pode representar um texto, música, programa, fotos, etc.; sendo geralmente acionável por um clique de mouse. O Windows XP, em sua configuração padrão, exibe na Área de Trabalho somente os ícones da Lixeira e do Meu Computador. CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 13 DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria, comentários, dicas, esquemas e questões de concursos. Prof. Valdeci Cunha e-mail: profvaldecicunha@hotmail.com facebook: Valdeci Cunha Conforme Emenda Constitucional 105, de 4.12.2019 2020 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Dos Princípios Fundamentais (Art. 1º ao 4º) ................ 1 Questões de provas .............................................. 3 Dos Direitos e Garantias Fundamentais (Art. 5º ao 11) 3 Questões de provas ............................................ 20 Da Organização do Estado (Art. 18 a 31) ................... 21 Questões de provas ............................................ 30 Da Administração Pública (Art. 37 a 41) ..................... 31 Questões de provas ............................................ 37 Da Segurança Pública (Art. 144). .............................. 38 Questões de provas ............................................ 40 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS – ARTS. 1º A 4º Os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito no Brasil estão localizados no Título I, artigos 1º a 4º da Constituição Federal. Inicialmente, temos que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Os Poderes da União serão três, ou seja, o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. São eles independentes e harmônicos entre si. Em sede de objetivos fundamentais do Estado brasileiro, tem-se que a República Federativa do Brasil buscará a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, trabalhará para garantir o desenvolvimento nacional, erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais além de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. O termo princípio, traduz-se na ideia de início, origem, começo, ponto de partida, e ainda numa outra acepção em mandamento, norma nuclear de um sistema. Nesse contexto, os princípios fundamentais nada mais são que as diretrizes básicas que produzem decisões políticas imprescindíveis à configuração do Estado. São o alicerce, a base, as linhas mestras sociais e políticas que norteiam e inspiram os conteúdos positivados pelo legislador constituinte originário. Princípio x Regra Princípio Mais genérico, mais abrangente, mais impreciso. Destina-se principalmente a ser elemento de interpretação e de estruturação da Constituição. Como é mais impreciso, aplica-se a vários dispositivos. Regra Mais específica, menos abrangente, mais precisa. Destina-se a reger a situação a que se refere. TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS O título I da Constituição Federal apresenta os princípios fundamentais em quatro artigos. No primeiro artigo constitucional apresenta-se os FUNDAMENTOS da República Federativa do Brasil (RFB) como segue: Art. 1º – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, (TERRITÓRIOS NÃO SE ENCAIXA AQUI) constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos (por meio do voto) ou diretamente, nos termos desta Constituição. Juntamente com o art. 18, o art. 1º da CF preceitua a forma federativa de Estado. Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, TODOS AUTÔNOMOS, nos termos desta Constituição. Perceba que o art. 1º, caput, informa que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal. A mencionada expressão “união”, grafada em minúsculo, denota justamente a indissolubilidade do pacto federativo, vedando que os Estados- membros, o Distrito Federal e os Municípios rompam o vínculo federativo. VEDA, portanto, o chamado direito de secessão em face da federação brasileira. Fundamentos: DICAS DA PROVA: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos estados, municípios e Distrito Federal (DF), adota a federação como forma de Estado. (DPF – CESPE/2018) De acordo com o princípio federativo adotado no Brasil, os estados-membros possuem autonomia CLIQUE AQUI PARA COMPRA ESSA APOSTILAS CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ mailto:profvaldecicunha@hotmail.com https://bancaeducativa.com/ https://bancaeducativa.com/ 14 PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA administrativa e política, sendo vedado a eles o direito de secessão. (MS – CESPE/2010) O estabelecimento pela CF de que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos seus termos, evidencia a adoção da democracia semidireta ou participativa. (DPF - CESPE/2014) A independência entre os poderes é limitada, haja vista que a CF prevê a interferência legítima de um poder sobre o outro, nos limites estabelecidos constitucionalmente. (MC – CESPE/2013) Poderes de Estado Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. O poder geral e abstrato do Estado, decorrente da sua soberania, divide-se em três segmentos funcionais, segundo a clássica tripartição dos poderes concebida por Montesquieu e até hoje adotada nos Estados de Direito. Por essa classificação, os Poderes de Estado são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Um dos fundamentos dessa tripartição é evitar que todo o poder se concentre nas mãos de uma só pessoa ou órgão. Serve também para especializar as funções básicas do Estado. Assim, ao Poder Legislativo foi cometida a função legislativa, ou seja, a elaboração das leis; ao Executivo, a função administrativa, isto é, a execução da lei; e, ao Judiciário, a função jurisdicional (ou judicial), ou seja, a aplicação da lei para solução de conflitos concretos entre litigantes. Emborasejam independentes entre si, todos os Poderes devem atuar em equilíbrio e harmonia para atingir os fins previstos na Constituição. Este é o fundamento do chamado sistema de freios e contrapesos, no qual um Poder limita o outro, de forma a ser evitada a supremacia de qualquer deles sobre os demais. O LEGISLATIVO, por exemplo, cuja função precípua é a normativa, exerce a função jurisdicional quando o Senado processa e julga o Presidente da República ou os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, I e II). Exerce também a função administrativa quando organiza seus serviços internos (CF, art. 51, IV, e 52, XIII) ou quando exerce a gestão de seus bens, pessoal e serviços. O JUDICIÁRIO, por sua vez, cuja função típica é a jurisdicional, exerce a função legislativa ao elaborar os regimentos internos dos Tribunais (CF, art. 96, I, “a”); desempenha, ainda, a função administrativa, quando organiza seus serviços (CF, art. 96, I e II) ou quando exerce a gestão de seus bens, pessoal e serviços. Já o EXECUTIVO, ao qual incumbe precipuamente a função administrativa, desempenha também a função legislativa quando expede decretos e regulamentos para a fiel execução das leis (CF, art. 84, IV) ou quando edita medidas provisórias (CF, art. 62) ou leis delegadas (CF, art. 68). Objetivos fundamentais da RFB: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raç\a, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Perceba que todos os objetivos começam com um verbo no infinitivo: construir, garantir, erradicar e promover. MNEMÔCICO: Se você tiver “garra” vai errar pouco… Daí eu pensei: CON GARRA ERRA PRO… CON – CONstruir uma sociedade… GAR – GARantir… ERRA – ERRAdicar a pobreza… P – PROmover o bem de todos… Princípios que orientam as relações do Brasil com outros estados soberanos Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I – independência nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados; VI – defesa da paz; VII – solução pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X – concessão de asilo político. Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. MNEMÔCICO: -PANICO Prevalência dos direitos humanos Auto-determinação dos povos Não-intervenção Independência nacional e Igualdade entre os Estados COoperação entre o povos -SOCO SOlução pacífica dos conflitos COncessão de asilo político -REDE REpúdio ao terrorismo DEfesa da paz FUNDAMENTOS X OBJETIVOS: Cuidado para não confundir fundamentos com objetivos. Para memorizar melhor lembre-se o “F” vem antes de “O” no alfabeto e art. 1° vem antes do art. 3°, logo F(e fundamentos) para o art. 1º e O (de objetivos) para artigo terceiro. Para facilitar um pouco mais, tem um macete que diz: GRETCHEN tem OBJETIVO com a música CON – GA, assim você lembra que os objetivos começam com CONGA ( CON- GA-E-PRO). CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 15 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS X FUNDAMENTOS: As bancas tentam confundir o candidato com as expressões “princípios fundamentais” e “fundamentos da RFB”. A expressão “Princípios fundamentais” refere-se a todo o título I da constituição, ou seja, do art. 1° ao art. 4°. Assim os fundamentos da RFB, os 3 poderes da união , os objetivos da RFB e as relações internacionais da RFB são os princípios fundamentais do país quanto ao modo de se relacionar com outros estados soberanos. Por outro lado, os fundamentos da RFB explicitados no art.1° são, tão somente, o SO-CI-DI-VA-PLU explicado anteriormente. Concluindo, os fundamentos da RFB são princípios fundamentais, mas os princípios fundamentais não são fundamentos. DICA DA PROVA: Os princípios constitucionais que definem direitos fundamentais ocupam o mesmo patamar hierárquico das normas constitucionais que regem o processo legislativo. (IBGE/2016) QUESTÕES DE CONCURSOS 1. (CESPE/SEJUS-ES/2009) A CF adota o presidencialismo como forma de Estado, já que reconhece a junção das funções de chefe de Estado e chefe de governo na figura do presidente da República. 2. (CESPE/MMA/2009) O modelo de federalismo brasileiro é do tipo segregador. (..) 18. (CESPE/Analista-TJ-RJ/2008) A expressão “Estado Democrático de Direito”, contida no art. 1.º da CF, representa a necessidade de se providenciar mecanismos de apuração e de efetivação da vontade do povo nas decisões políticas fundamentais do Estado, conciliando uma democracia representativa, pluralista e livre, com uma democracia participativa efetiva. (...) DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS – ART. 5º A 11 DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (ART. 5º) DIREITOS FUNDAMENTAIS: “conjunto de normas, princípios declarados que visam a garantir uma vivência pacifica, digna, justa e humana; sendo INTRÍSECO à soberania, sem distinção de credo, cor, raça que residem ou vivem temporariamente em determinada nação, nacional ou não”. Garantias fundamentais: são meios assecuratórios para que tais Direitos sejam alcançados. Costuma-se dize na Doutrina que quanto mais Direitos e Garantias tem determinado ordenamento jurídico, mais limitada é a atuação estatal. Numa orbita internacional, os Direitos e Garantias são chamados de Direitos humanos, mas nem sempre algum Direito fundamental é utilizado em qualquer ordenamento jurídico, baste ver que em determinados países a liberdade religiosa ou de consciência, a igualdade e a liberdade são mitigadas, diferentemente do que preceitua nossa CF. Os direitos fundamentais dividem-se em: - Individuais - coletivos - nacionalidade - direitos e partidos políticos Obs.1: direitos fundamentais não são absolutos. Obs.2: direitos fundamentais não são renunciáveis, podendo seu titular apenas deixar de exercê-lo, mas não renunciar. Geração dos direitos fundamentais: 1ª geração: Busca as liberdades individuais, os direitos políticos, marca o fim do Estado Autoritário e inicia o Estado de Direito. 2ª geração: Busca os Direitos Sociais, busca do bem comum 3ª geração: Fraternidade entre as pessoas, a paz. 4ª geração: Própria dimensão do ser humano, preocupa com a natureza humana. Aplicação dos DF Os Direitos e Garantias Fundamentais têm aplicação imediata. (...) CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: O Direito à Vida é considerado o mais fundamental de todos os direitos, resumindo: é o primeiro entre todos, considera como um pré-requisito para a existência dos demais como: dignidade da pessoa humana, igualdade, propriedade..., sem a vida como haveria outros direitos? O direito á vida deve ser considerado como o primeiro princípio da moral médica, é através da proteção deste direito que o nosso ordenamento CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ https://bancaeducativa.com/ 16 PREFEITURA DEEUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA jurídico pune o aborto, a eutanásia, pena de morte, induzimento e instigação ao suicídio. Ao lado do direito á vida temos também o direito á integridade física da pessoa ao qual proíbe a disposição do próprio corpo, a venda e comercialização de órgãos, porém, o nosso ordenamento permite a doação de sangue, a doação de órgão em vida quando possível e a doação de órgãos post mortem. A Constituição Federal busca proteger a vida desde antes o nascimento até a morte. Em razão do princípio da isonomia, não é permitido ao Legislador criar leis que discriminem raças, sexo, crenças religiosas ou convicções políticas. OLHO NA DICA: Para o STF (HC 94.016/SP) a simples presença de pessoa no território nacional, mesmo que estrangeiro e sem domicílio no Brasil, é elemento habilitador de direitos e garantias fundamentais, tais como o de ser processado por meio do devido processo legal. Art. 5º ... I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; A constituição proíbe que a idade seja utilizada como critério para admissão em emprego sendo este público ou particular. Porém, há ressalvas para casos em que as atribuições do cargo exigem limites de idade como, por exemplo, em editais para carreiras militares como do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Civil e Forças Armadas. Art. 5º ... II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; Princípio da Legalidade: Este princípio evita a existência de desmandos do executivo e do judiciário aos quais somente poderão criar novas obrigações e reconhecer novos direitos se forem segundo os ditames da Lei. Por meio deste princípio o cidadão poderá repelir as injunções que lhe sejam impostas por outra via que não seja a lei, conforme as regras do Processo Legislativo Constitucional. É de se ressaltar a existência de uma nítida diferença entre o princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. DICA DA PROVA: Em caso de perigo à integridade física do preso, admite-se o uso de algemas, desde que essa medida, de caráter excepcional, seja justificada por escrito. (PC/SE – CESPE/20018) SÚMULA VINCULANTE 11: “Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”. Art. 5º ... III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; Da mesma forma o inciso XLIII do artigo 5º prevê: "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crime hediondo." Pelo fato do referido dispositivo ser considerado como norma de eficácia limitada, foi necessário a edição da Lei nº 9455 de 07 de abril de 1997. Ao qual dispõe em seu artigo 1º: "constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental." Ou seja, fica claro que a tortura não se limita apenas ao sofrimento físico como também significa qualquer pressão psicológica sobre o indivíduo a fim de que o mesmo confesse algo que em condições "normais" este não faria. É importante ressaltar que o nosso ordenamento jurídico proíbe qualquer forma de tortura, e respondem os mandantes, os executores e aqueles que na condição de evitá-la permaneceram "omissos" à situação. Art. 5º ... IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; Ao consagrar a livre expressão de pensamentos ficou também estabelecido na Constituição Federal que fosse proibido o anonimato, toda divulgação anônima será proibida no entanto, será permitida a utilização de pseudônimo. Além do anonimato, fica vedado que ocorra abusos, pois, caso ocorra, ficarão os responsáveis sujeitos à apreciação pelo poder judiciário. Art. 5º ... V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; Quando o indivíduo sofre dano relacionado á imagem, sua moral ou prejuízos materiais, a Constituição Federal prevê em seu artigo 5º, V o direito á devida indenização. Tal indenização poderá ser cumulada, ou seja, poderão ser cumulados os danos materiais junto com os materiais ou, materiais junto com os estéticos. Desde que sejam devidamente comprovados. Os danos morais afetam não somente a pessoa física como também a jurídica ou a coletividade. O direito de resposta neste caso abrange também a imprensa sendo ela falada ou escrita, diária ou periódica e o objetivo do direito de resposta é defender o indivíduo vítima do ataque. CLIQUE E CONFIRA > https://bancaeducativa.com/ http://www.editoradince.com.br/ PREFEITURA DE EUSÉBIO – DEMONSTRAÇÃO DO CONTEÚDO DA APOSTILA 17 NOÇÕES DE DIREITO PENAL Comentários, dicas e questões de concursos organizadas por assunto. (Atualizado conforme Lei 13.964, de 24.12.2019, Lei anticrime) VANQUES DE MELO Advogado; Pós-Graduado em Direito Penal e Direito Processual Penal E-mail: drvanques@hotmail.com 2020 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Dos Crimes Contra a Pessoa – Arts. 121 a 154-A ....... 9 Dos Crimes Contra o Patrimônio – Arts. 155 a 183 .... 25 Dos Crimes Contra a Administração Pública - Arts. 312 a 337-A .................................................................. 34 Prezado(a) candidato(a), Embora o edital seja bem claro quanto ao conteúdo possível de ser objeto de avaliação na prova, qual seja, crimes contar a pessoa, crimes contra o patrimônio e crimes contra a administração pública, é necessário que o(a) candidato(a) tenha um mínima noção sobre a teoria geral do crime. Assim, antes de adentrarmos ao conteúdo do edital, traçaremos uma breve noção a respeito da Parte Geral do Direito Penal para melhor uma melhor compreensão e assimilação do que é cobrado pela banca. Boa sorte INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL CONCEITO DIREITO PENAL é um ramo do Direito Público, constituído por normas jurídicas, no qual o Estado ao selecionar os bens mais relevantes para a sociedade proíbe determinadas condutas definindo crimes e cominando as respectivas sanções (penas ou medidas de segurança) CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Direito Público – Regula as relações entre indivíduo e a sociedade, mantendo uma harmonia entre eles. Os bens protegidos pelo Direito Penal não interessam ao indivíduo, EXCLUSIVAMENTE, mas à coletividade como um todo. Ciência Cultural – É uma ciência do DEVER SER e não do SER. Estuda o cumprimento das regras, como sendo uma dogmática jurídica. Normativa – Porque tem como objeto o estudo da norma, do Direito Positivo. Valorativo - Consiste na valoração das normas pelo Direito, em conformidade com o fato e em escala hierárquica. (Fato, valor e norma). Finalista – Consiste na sua atuação e, defesa da sociedade, protegendo bens jurídicos fundamentais. (Vida, integridade física, patrimônio). Sancionador – Protege a ordem jurídica cominando sanções. Através dessa cominação, protegem normas de natureza extrapenal. Dogmático – Pois expõe seu conteúdo através de normas. TIPOS DE DIREITO PENAL Objetivo: É aquele representado pelas leis (Ordenamento jurídico). Subjetivo: É a possibilidade que tem o Estado de criar e fazer suas normas, executando as decisões condenatórias proferidas pelo poder judiciário. É o próprio ius puniendi. Este ius puniendi, no entanto, não se limita à execução da condenação do agente que praticou, por exemplo, o delito. A própria criação da infração penal, atribuída ao legislador, também se
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