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Programas de Prevenção

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso Tecnologia em Segurança do Trabalho (SEG0465) – 
Prática do Módulo V - 10/07/2020 
PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS 
AMBIENTAIS 
 
 
Andressa Nogueira Cortes¹ 
Jerson Rosa² 
 
 
RESUMO 
Este trabalho remete à pesquisa sobre o programa de riscos ambientais no ambiente laboral, 
conforme a Portaria 3.214/78 NR 09. Tem o objeto de analisar sob o olhar do meio ambiente 
do trabalho sob a perspectiva dos riscos através da antecipação e reconhecimento dos riscos 
estabelecendo metas e avaliações qualitativas e quantitativas para controlar e monitorar os 
riscos existente registrando e divulgando os dados. Serão abordadas as etapas para a 
elaboração do programa de prevenção de riscos ambientais – PPRA assim como as diretrizes 
quanto a elaboração e implementação do programa. 
Palavras-chave: Prevenção. Norma. Risco 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho refere sobre o atendimento a NR-9 da Portaria n. 3.214 de 8/6/78, em 
consonância com a Portaria SSST n. 25 de 29/12/1994 do Ministério do Trabalho e Emprego que 
estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e 
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais – PPRA visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais 
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Conforme Nascimento (2013, p.33) referente ao PPRA: 
 Um dos principais programas de prevenção da área de Saúde e Segurança do Trabalho – 
SST é o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Aqui entendendo como 
ambiente, o local de trabalho do trabalhador, dentro da empresa ou no local onde está 
prestando o serviço. Em algumas atividades o trabalhador executa a sua atividade em outras 
empresas como terceirizado ou fora da área física da empresa e o PPRA deve contemplar 
estes riscos. 
O objetivo do PPRA é preservar a saúde dos trabalhadores e consequente controle da 
ocorrência de riscos ambientais que venham a existir no ambiente laboral. O PPRA é parte 
2 
 
 
 
integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da prevenção de acidentes e 
doenças do trabalho, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, membros da CIPA, 
PCMSO e demais programas de segurança, portanto é necessária uma integração de todos, para que 
as ações propostas sejam desenvolvidas. 
De acordo com Nascimento (2013, p.34): 
 O objetivo do PPRA é avaliar o ambiente e constatar a quais riscos os trabalhadores estão 
expostos de forma a preservação da saúde e da integridade, antecipando, reconhecendo, 
avaliando e controlando a ocorrência dos riscos ambientais para efeito de prevenção. 
 
A implantação do programa traz diversos benefícios para os trabalhadores e para a empresa. 
No ponto de vista do trabalhador, o principal benefício é evitar que acidentes ocorram, mantendo 
sua saúde e bem-estar. Para o empregador, ele traz vantagens, pois reduz afastamentos do trabalho 
por acidentes (que acabam atrapalhando a produtividade e atrasando o processo da empresa), além 
de evitar multas pelo descumprimento e normas e impede também processos trabalhistas, já que não 
terá motivos para que os empregados peçam indenização, por exemplo. 
De acordo com a Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 9.1.2 : 
 As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da 
empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, 
sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das 
necessidades de controle. 
Normalmente o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de segurança e em Medicina 
do Trabalho) é responsável pela elaboração do PPRA, embora a NR 9 no item 9.3.1.1 mostre que 
qualquer pessoa indicada pelo empregador poderá fazer o PPRA. 
O empregador é responsável pelo PPRA da empresa, ele precisa agir com responsabilidade 
indicando uma pessoa que realmente tenha capacidade para elaborar o programa, caso a empresa 
não tiver SESMT o empregador poderá optar pela contratação de uma empresa ou um profissional 
qualificado para elaborar, implantar e avaliar, o cumprimento das ações do PPRA. A empresa deve 
avaliar se as medidas propostas são coerentes com a realidade da empresa e garantir que sejam 
cumpridas. 
Scaldelai (2011) trata o risco de acidentes depende da sua natureza e intensidade, quanto à 
suscetibilidade do individuo e a atividade profissional como a duração do processo e o tempo de 
exposição. 
“Tais fatores devem sempre ser considerados em conjunto para uma analise real do risco que 
3 
 
 
 
os agentes ambientais oferecem a saúde dos trabalhadores” (Scaldelai; et al, 2011, p. 158). 
 Todo processo produtivo oferece riscos ao trabalhador mesmo que mínimos, cabendo ao 
gestor realizar medidas corretivas e necessárias a proteção dos trabalhadores, desde a etapa 
de planejamentos das instalações e dos processos, promovendo assim um ambiente seguro e 
saudável de trabalho. (Nascimento; Sestrem, 2013, p.34 apud Barbosa Filho, 2011). 
Conforme a Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 9.1.5: 
 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, 
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. 
FIGURA 1: RISCOS AMBIENTAIS 
 
FONTE: https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-ppra/ 
“Os riscos físicos, químicos e biológicos estão descritos na NR 15 e podem ser identificados 
como agentes ambientais. Já os riscos ergonômicos e de acidentes devem ser avaliados de forma 
qualitativa” ( Nascimento; Sestrem, p. 36). 
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-ppra/
4 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
A estrutura do PPRA deve possuir uma estrutura padrão de acordo com a Portaria n. 3.214 
de 8/6/78 - NR 9 deve conter no mínimo a seguinte estrutura: 
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; 
b) estratégia e metodologia de ação; 
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; 
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
FIGURA 2: FLUXOGRAMA DA ESTRUTURA 
 
FONTE: http://segtrabcampo.blogspot.com/2016/07/ppra-estrutura-de-elaboracao.html 
Sendo o PPRA, parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa para 
preservação da integridade física e saúde do trabalhador e estando articulado com as demais 
Normas Regulamentadoras deve estabelecer suas metas priorizando os riscos de maior para menor 
gravidade. 
De acordo com a Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 09: 
 9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma 
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes 
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 
 9.2.2 O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos 
 estruturais constantes do item 9.2.1. 
Quanto ao desenvolvido do PPRA e conforme a Portaria n. 3.214 de 08/06/1978, NR 09: 
 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:http://segtrabcampo.blogspot.com/2016/07/ppra-estrutura-de-elaboracao.html
5 
 
 
 
 a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; 
 b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 
 c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 
 d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 
 e) monitoramento da exposição aos riscos; 
 f) registro e divulgação dos dados. 
Nascimento (2013) afirma que a antecipação trata-se reconhecer os riscos e priorizar ações 
para elimina-los ou minimiza-los envolvendo projetos, métodos e processos do trabalho existentes 
ou que venham a existir. Esse reconhecimento pode ser elaborado através de um levantamento de 
perigos e riscos envolvendo não somente os membros do SESMT mas todos trabalhadores. 
O reconhecimento do risco pode ser realizado de maneira qualitativa e quantitativa. 
 A análise qualitativa de riscos avalia a prioridade dos riscos identificados usando a 
probabilidade de eles ocorrerem, o impacto correspondente nos objetivos do projeto se os 
riscos realmente ocorrerem, além de outros fatores, como prazo e tolerância a risco das 
restrições de custo, cronograma, escopo e qualidade do projeto. (Scaldelai; et al, 2011, 
p.279). 
Segundo a Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 09, a avaliação quantitativa deverá ser realizada 
sempre que necessário para: 
 a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de 
reconhecimento; 
 b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; 
 c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 
Conforme Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 9.3.5.1 “Deverão ser adotadas as medidas 
necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais...” 
Após identificar e quantificar os riscos presentes no ambiente laboral de acordo com a 
probabilidade e gravidade de ocorrência deve –se iniciar o controle e monitoramento desses riscos. 
A utilização do EPI deve ser o ultimo recurso, primeiramente deve-se verificar medidas de 
engenharia como mudança de lay out, depois medidas administrativas como treinamento e 
procedimentos somente após essas medidas não sendo possível eliminar o risco é recomendado o 
uso de EPI – Equipamento de proteção individual, de forma a minimizar o risco. 
Sobre o monitoramento e controle do risco Scandelai (2011): “Acompanhamento dos riscos 
identificados, monitoramento dos riscos residuais, identificação dos novos riscos, execução de 
planos de respostas a riscos e avaliação da sua eficácia”. 
Conforme Portaria n. 3.214 de 8/6/78 - NR 9.3.8.1 “Deverá ser mantido pelo empregador 
ou instituição um registro de dados, estruturadode forma a constituir um histórico técnico e 
administrativo do desenvolvimento do PPRA”. 
9.3.8.2 “Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos”. 
Como o PPRA deve estar disponível a todos trabalhadores, seus representantes (sindicatos, 
6 
 
 
 
CIPA, etc.) e autoridades (fiscais, etc.) deve ser garantida sua divulgação, uma boa prática é a 
divulgação do programa na reunião da CIPA. (Portaria n. 3.214 de 8/6/78 – NR09) 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Com presente trabalho fica evidente a necessidade de avaliações periódicas das atividades 
para identificar novos riscos, importante salientar que a empresa deve assegurar o cumprimento do 
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) continuamente para a melhoria das 
condições de trabalho e produtividade. Devemos ter empenho e dedicação entre os trabalhadores 
para que a implantação de medidas preventivas seja um sucesso. 
Conforme as condições encontradas expostas no no ambiente laboral, conclui-se que os 
riscos expostos devem ser controlados e minimizados primeiramente por programas de engenharia, 
administrativo (procedimentos) e posteriormente por EPI’s, minimizando os riscos aos quais estão 
expostos os trabalhadores da empresa. Muito trabalho ainda precisa ser realizado pois não é fácil 
atuar com uma cultura que ainda enxerga a produção como prioridade, mas com administração da 
organização disposta a mudanças é possível priorizarmos o lado humano com a prevenção para que 
todos trabalhadores possam retornar para suas casas no final de seu turno com saúde e segurança. 
 
5. CONCLUSÃO 
A segurança e a saúde no trabalho, cada dia mais se torna um fator preocupante para as 
empresas, a falta de segurança provoca consequências negativas para os trabalhadores como um 
todo, é fundamental as empresas se conscientizarem, em relação ao custo benefício da utilização de 
programas que proporcionam uma diminuição ou até mesmo eliminação dos riscos existentes nas 
atividades laborais. 
 O PPRA, regulamentado pela NR-09, que estabelece a prevenção da saúde e da integridade 
de seus trabalhadores, identificando precocemente os riscos ambientais que cada função existente. 
Os principais benefícios do PPRA para as empresas é prevenir a saúde e integridade física de seus 
trabalhadores, auxiliando-as em causas trabalhistas por estarem sempre proporcionando condições 
adequadas de trabalho, e consequentemente evitando constantes afastamentos de empregados por 
conta de acidentes de trabalho. 
Concluindo, como profissional da área da Saúde e Segurança do Trabalho acredito que é 
importante as empresas implantarem os programas mantendo o programa vivo, para então estar 
garantindo maior seguridade ao seu capital mais importante, o capital humano, evitando constantes 
problemas por conta de afastamento devido a acidentes ou doenças ocupacionais e, evitando 
também causas trabalhistas por não proporcionarem saúde e segurança a seus trabalhadores. 
7 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
SCALDELAI, AparecidanValdinéia, et al. Manual Prático de Saúde e Segurança do trabalho. 
São Paulo. Editora Yendis, 2009. 
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-ppra< Acesso em: 20 jun. 2020. 
http://segtrabcampo.blogspot.com/2016/07/ppra-estrutura-de-elaboracao.html< Acesso em: 20 jun. 
2020. 
BRASIL. Ministério da Economia. NR 09: - Programa de prevenção de riscos ambientais. Brasília, 
DF, 1978. 
NASCIMENTO. Marilice; SESTREM. Mauricio Saturnino. Programa de Prevenção. Indaial. 
Editora UNIASSELVI, 2013. 
 
https://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-ppra%3c

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