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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PEDAGOGIA - EAD _____________________________________________________________________________________________________ Av. Colombo, 5.790 - Câmpus Universitário - CEP 87.020-900 - Maringá - PR Fone: (44) 3011-4880 – e-mail: pedagogia.uab@uem.br Professor: Henrique Manoel da Silva Disciplina: 8332 – Corpo. Gênero e Sexualidade Acadêmico(a):Vanessa Bargas Vieira Pizoni RA:102164 Polo:Ubiratã HOMOFOBIA COMO VENCER ESSE PRECONCEITO O termo homofobia é muito utilizado para dar significado ao ódio, repudio e o preconceito a determinada sexualidade, como os homossexuais, bissexuais, lésbicas e transexuais. Teve origem nos anos 70 nos Estados Unidos, mas só nos anos 90 que esse termo foi expandido por todo o mundo. As vitimas de homofobia são colocadas em situações de inferioridade por não estarem nos padrões da sociedade que ainda possui uma mentalidade primitiva mesmo fazendo parte de uma realidade tão modernizada. A homossexualidade não é só uma orientação sexual ou um gênero sexual que um determinado individuo escolhe, mas sim uma determinação genética do DNA. Mesmo com tantas conquista e vitórias adquiridas ao longo da história, os homossexuais ainda sofrem vários tipos de preconceitos, agressões e por ainda existir essa realidade muitos esconde o fato da sexualidade com medo do que pode vir acontecer e da aceitação da família e sociedade. Porém esses preconceitos e obstáculo mesmo devagar começam a ser vencidos e aos pouco dando lugar a abertura e informações sobre os fatos reais, pois todos nos estamos sujeito a passar por essa situação que o preconceito causa ao corpo mente e alma. Para começar a mudar a visão é preciso que aconteça uma ação contra ignorância e o ódio que a sociedade machista e patriarcal promove. Portanto, precisamos admitir que vivemos em um país de um povo extremante preconceituoso e racista que necessita urgentemente evoluir para que não aconteça mais tragédia como essa do jovem Peterson de Oliveira que foi brutalmente espancado por colegas de escola, por apenas ser filho de pais homossexuais, esta é uma entre muitas que ocorrem em nossa volta e muitas podem ser irreversíveis. As escolas têm um papel fundamental na orientação e conscientização do corpo e no desenvolvimento do individuo e na contribuição das hierarquias das diferenças. Contendo em seu currículo varias disciplinas que podem ser trabalhadas junto com o tema gênero, sexualidade, mas isso não ocorre e alegam que é um assunto complexo. Louro (2001) diz que: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PEDAGOGIA - EAD _____________________________________________________________________________________________________ Av. Colombo, 5.790 - Câmpus Universitário - CEP 87.020-900 - Maringá - PR Fone: (44) 3011-4880 – e-mail: pedagogia.uab@uem.br [...] as escolas – que, supostamente, deveriam ser um local para o conhecimento – são, no tocante à sexualidade, um local de ocultamento. [...] O lugar do conhecimento mantém-se, com relação à sexualidade, como o lugar do desconhecimento e da ignorância (p. 30). O tema educação sexual vem sendo muito debatido nos últimos tempos pela escola, família e outros campos, pois atualmente a homossexualidade é um dos fatores que causam mais bullying entre os alunos por não terem referência social, cultural sobre o tema, passando então a se referir com sarcasmo e preconceito por falta de conhecimento. Os professores ainda não estão capacitados para tratar de forma correta o assunto e terem atitudes louváveis em determinadas situações, por muitos já terem certa idade e fazerem parte de uma educação onde esse tema era visto com repudia devido aos valores morais. Portanto os professore necessitam de uma formação continuada para que possam quebrar esse tabu, que segundo Figueiredo (2006) em seus estudos disse que: [...] a sexualidade é uma das questões que mais tem trazido dificuldades, problemas e desafios aos educadores, no seu trabalho cotidiano de ensinar. A manifestação da sexualidade dos alunos no espaço escolar ou, mais comumente, na sala de aula, está, de modo geral, exacerbada, tendo em vista a forma como a sociedade atual e os meios de comunicação, em especial, abordam-na. Temos observado forte instigação ao sexo, como também um rompimento com os valores morais e sexuais há muito estabelecidos (FIGUEIRÓ, 2006, p. 124). A homofobia é real e exigem estratégicas especificas que permitam garantir os diretos a diversidade e a pluralidade de expressões de gênero. Deste modo o espaço escolar precisa de atitudes e projetos que os auxiliam a confrontar crenças e valores que nutrem os preconceitos e a hostilidade homofóbica. Para que isso aconteça basta que a escola desenvolva estratégias pedagógicas inclusivas que levam a trabalhar o respeito à diversidade e estabelecer algumas ações que ajudaram a diminuir o preconceito, acolher os alunos que se isolam do grupo por algum motivo, promover debates sobre o tema com os alunos e também com os pais para que essa barreira seja quebrada dentro e fora da escola, lavar os alunos a se por no lugar do outro imaginando o que o colega esta passando, sempre enfatizando que a escolha sexual não muda a personalidade de ninguém, e que devemos dar a chance de conhecer uns aos outros com respeito. Assim os poucos mudaremos essa realidade tão cruel, fazendo com que as políticas publicas e a sociedade comecem a enxergar as diferenças como algo normal, pois todos nós somos iguais e merecemos respeito e espaço perante a sociedade independente de qualquer coisa. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PEDAGOGIA - EAD _____________________________________________________________________________________________________ Av. Colombo, 5.790 - Câmpus Universitário - CEP 87.020-900 - Maringá - PR Fone: (44) 3011-4880 – e-mail: pedagogia.uab@uem.br Referências: Corpo, gênero e sexualidade / Ivana Guilherme Simili, organizadora. -- Maringá: Eduem, 2011. 146p. il. 21cm. (Formação de professores EAD; n. 50) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/filho-de-pais-gays-morre-apos-ser- espancado.html http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/filho-de-pais-gays-morre-apos-ser-espancado.html http://www.pragmatismopolitico.com.br/2015/03/filho-de-pais-gays-morre-apos-ser-espancado.html
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